Estudo da Coppe revela aumento de emissões de CO² no estado do Rio de Janeiro

Planeta COPPE / Baixo Carbono / Planejamento Enérgico / Notícias

Data: 12/06/2017

O estado do Rio de Janeiro emitiu 92,71 milhões de toneladas de CO² equivalente (CO²e)* em 2015, resultando em um aumento de 40% em relação a 2005, de acordo com estudos do Centro Clima da Coppe/UFRJ, em parceria com o governo estadual. Apresentado, dia 8 de junho, no Museu do Amanhã, o estudo consta do “Terceiro Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa – GEE do Estado do Rio de Janeiro e a Análise da Evolução das Emissões, no período 2005-2015”.

“É como se cada cidadão do estado emitisse 5,6 toneladas de gás carbônico por ano. Um aumento de 30% em relação ao cenário de 2005 (4,3 toneladas de CO²e por habitante). No mesmo período a economia fluminense cresceu 25,5%, ou seja, as emissões superaram o crescimento do PIB”, destacou o professor da Coppe, Emílio La Rovere, coordenador geral do inventário, o terceiro produzido pelos pesquisadores da Coppe/UFRJ, em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA/RJ), a Superintendência de Mudanças Climáticas e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA/RJ).

O inventário foi dividido em quatro grandes setores: Energia, Processos Industriais e Uso de Produtos (IPPU, na sigla em inglês); Agricultura, Florestas e Uso do Solo (Afolu); e Resíduos, seguindo a metodologia proposta pelo Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC). O amplo estudo – que incluiu atualização metodológica e ampliou os gases de efeito estufa contemplados, como hidrofluorcarbonos, perfluorcarbonos e hexafluoreto de enxofre – foi realizado em apenas oito meses, de outubro de 2016 a junho de 2017.

“As emissões totais cresceram tanto no período de 2005 a 2010 (13,6%), quanto de 2010 a 2015 (23,2%)”, lamentou Emílio La Rovere, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe. Segundo o professor, o aumento se deve principalmente ao setor energético. “Houve também aumento de 16,5% nas emissões, por habitante, no setor de esgoto, na contramão do esforço de reduzi-las em 2/3. Apesar disso, identificamos reduções significativas, sobretudo nos setores de Agricultura, Florestas e Outros Usos da Terra e de Resíduos”, explicou.

O professor da Coppe também chama atenção para a contribuição do setor florestal. “A ampliação das áreas de conservação ambiental e das atividades de reflorestamento (retirando carbono da atmosfera) foram fatores decisivos para reduzir o percentual de aumento de emissão de gases, totalizando em 40%, em dez anos. Sem esse fator o aumento na emissão seria de 54%”, destacou La Rovere.

Carolina Dubeux foi a coordenadora técnica do Inventário

Segundo La Rovere, a desagregação do resultado por região revelou que o impacto ambiental foi mais considerável nas regiões Norte- que concentra a geração de energia- e Metropolitana- que concentra a maior parcela da população e das atividades produtivas do estado -, além do Médio Paraíba, por conta da atividade industrial. “Mas existem aspectos conjunturais que devem ser levados em conta na análise, pois 2015 foi ano da crise hídrica, o que levou ao acionamento de usinas termelétricas, consequentemente aumentando as emissões do setor de energia”, ponderou La Rovere.

De acordo com a pesquisadora Carolina Dubeux, coordenadora técnica do inventário, a equipe do Centro Clima seguiu à risca a metodologia do IPCC, mas utilizou também a metodologia do Greenhouse Gas Protocol, que aconselha tratar em escopos diferentes emissões de naturezas distintas. “Separamos transportes para que o setor ficasse em evidência. Separamos as emissões dos processos industriais do consumo das indústrias, e também as emissões dos resíduos industriais, pois assim fica mais fácil para avaliarmos as responsabilidades setoriais do que utilizando apenas a classificação ortodoxa do IPCC”, relatou Carolina.

Reflorestamento e conservação reduziram 395 toneladas de CO²e

Entre 2010 e 2015, o reflorestamento e a conservação de áreas de preservação permitiram “sequestrar” 395 toneladas de CO² equivalente no estado do Rio de Janeiro. Segundo André Corrêa, secretário licenciado de Ambiente, o estado há cinco anos mantém “desmatamento zero”, aferido pela ONG SOS Mata Atlântica. No período, o governo acrescentou 28 mil hectares às áreas de conservação ambiental, criou o primeiro refúgio da vida silvestre do Vale do Paraíba, na divisa com São Paulo, e instituiu um projeto de monitoramento ambiental semanal via satélite, coordenado pela professora Carla Madureira, do Instituto de Geociências (Igeo/UFRJ).

“Um dos males da política brasileira é a descontinuidade da política pública. Nós procuramos dar seguimento ao bom trabalho que foi desenvolvido pelo Carlos Minc. Espero que o inventário possa ser um estímulo. Nós somos passageiros. Gostaria que (o inventário) fosse institucionalizado no planejamento e empoderado por esse corpo técnico maravilhoso do Inea. O Inea foi capaz em elevar em 55% a quantidade de fiscalizações e licenciamentos, mesmo em plena crise. Inea e Sea têm o melhor capital humano do governo estadual, e seu esforço fez superar as adversidades que o estado vem enfrentando”, afirmou o secretário.

A apresentação do Inventário contou com a presença do diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe; de Alfredo Sirkis, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; Olga Wehb, superintendente estadual de Mudanças Climáticas; Ricardo Piquet, diretor do Museu do Amanhã; Alfredo Tomalsquim, diretor de Conteúdo do Museu do Amanhã; e José Magela, diretor presidente da empresa Prumo Logística. Durante o evento, os pesquisadores do Centro Clima, William Wills , Mauro Meirelles, Michele Walter e Saulo Loureiro, fizeram breves apresentações dos quatro setores (Energia, IPPU, Afolu e Resíduos) nos quais se desdobram o inventário.

Emissões de gases tiveram crescimento superior ao PIB : 40% x 25,5%

“É para conhecermos o passado, anteciparmos tendências e planejarmos o futuro”, explicou o professor Emílio La Rovere

O compromisso assumido pelo Brasil no Acordo de Paris foi reduzir em 43%, até 2030, as emissões de GEE (em relação aos níveis de 2005). No caso do estado do Rio de Janeiro, as suas metas setoriais de mitigação foram definidas no Decreto 43.216/2011, que regulamenta a Política Estadual sobre a Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável (Lei 3690/2010).

As metas estaduais de redução previstas até 2030 são: 65% de emissões no esgotamento sanitário; 65% no tratamento de resíduos sólidos; 30% no setor de transportes e também 30% no consumo energético do setor público (em relação aos níveis de emissões de 2005). Em resumo, a meta de mitigação requer que a intensidade de carbono do PIB (emissão de CO²e a cada real produzido pela economia) estadual em 2030 seja inferior a de 2005. No entanto, a intensidade elevou-se 11,5% no período analisado.

Em 2005 o estado emitia 66,22 milhões de toneladas de CO² equivalente (CO²e). Em 2010, passou a emitir 75,56 milhões de toneladas e, em 2015, 92,71, resultando em aumento de 40% (54%, caso seja descontado o reflorestamento muito efetivo neste período). O PIB cresceu 25,5% no período, ou seja, as emissões cresceram mais rapidamente do que a economia, na contramão dos objetivos da política ambiental fluminense.

Segundo o professor Emílio La Rovere, o inventário é um instrumento de planejamento, e não um fim em si mesmo. “É para conhecermos o passado, anteciparmos tendências e planejarmos o futuro, sabendo onde priorizar e focar nossa ação. Os números estão frescos ainda. Precisamos nos debruçar sobre eles, dar um zoom para partirmos para um plano de ação. Se os resultados forem mais lentos, eu não vejo problema em rever as metas. Meta não é algo escrito na pedra, a gente pode ajustar ao ritmo. O importante é não achar que, como um maná, o resultado cai do céu”, enfatizou .

La Rovere defendeu que o planejamento deve ser dinâmico. Por isso, ferramentas, como o inventário, devem ser constantemente atualizadas. “O processo é tão importante quanto o resultado. Além dos números gerados, a capacitação e a formação são importantes para que as entidades estaduais possam implementar propostas para a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa”, concluiu o professor.

* unidade que congrega todos os gases causadores do efeito estufa

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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