Inauguração de espaço físico e de novas ações terapêuticas marca o aniversário de 2 anos do Acolhe Coppe

Planeta COPPE / Notícias

Data: 02/08/2022

O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe reuniu, de 19 a 21 de julho, estudantes e sua força de trabalho para celebração do seu segundo ano de atividades e para a inauguração do espaço físico do projeto. O público teve a oportunidade de experimentar gratuitamente uma série de vivências de arteterapia e terapias integrativas e complementares. As atividades interdisciplinares ampliam as ações já realizadas até o momento voltadas para o acolhimento psicológico.

A expansão para o formato presencial foi possível graças à construção do novo espaço, localizado na sala H-121, do Centro de Tecnologia, Cidade Universitária. O espaço conta com dois ambientes de acolhimento, um individual e outro coletivo, para encontros do grupo de apoio, oficinas de arteterapia e terapias integrativas e complementares. O projeto, desde o seu lançamento, tinha realizado os atendimentos e encontros somente no ambiente online. Com as atividades presenciais contará com as parcerias com o Espaço Zandaka – Márcia Oliveira e com a Escola Leiza Pereira – despertando o ser criativo.

“A inauguração do espaço físico do Acolhe Coppe faz parte das diretrizes da instituição de promover cada vez melhor adaptação do corpo social ao meio e de ampliar os espaços de convivência e de bem-estar. As ações devem ser integradas e terem abrangência. Esperamos que o projeto transborde a Coppe e possa atender às outras

 unidades e centros da UFRJ”, diz Romildo Toledo, diretor da Coppe.

Ao longo desses dois anos, o Acolhe Coppe tem se afirmado nas ações de acolhimento e promovido debates temáticos sobre impactos da saúde mental e questões comportamentais decorridas do teletrabalho. 

“Nesse período temos estado sempre atentos às variações e às necessidades que o público tem demandado para nós. Os números de pessoas interessadas nos atendimentos do Acolhe Coppe são cada vez mais crescentes. Isso não representa um orgulho ou notoriedade do nosso trabalho, mas representa que estamos no caminho certo e necessário”, conta Vanda Borges, diretora-adjunta de Gestão de Pessoas.

A técnica de laboratório, do Programa de Engenharia de Metalurgia e de Materiais da Coppe, Thaís Lima, realça a importância do projeto em sua vida: “Estava passando por um período bem conturbado e as rodas de conversas me ajudaram bastante. Pude conhecer pessoas incríveis nas rodas de conversas. Enquanto funcionária pude sentir a minha importância como parte do lugar”.

Cartilhas de assédio moral

Com o objetivo de não se restringir a receptividade de demandas, o projeto também promove ações de prevenção e, por isso, foram desenvolvidas cartilhas de assédio moral no trabalho e nas relações acadêmicas, que estão disponíveis no site do projeto.

“Alguns aspectos do assédio nas relações acadêmicas ganham alguns contornos diferenciados do mundo do trabalho, escolhemos ter duas cartilhas separadas, uma para o trabalho e outra para as relações acadêmicas”, explica Josiane Barros, coordenadora técnica do Acolhe Coppe. “A informação é fundamental para transformarmos a realidade. Existe muita confusão sobre o que configura e o que não configura o assédio. Iremos promover debates para que essa situação saia do individual e que seja uma responsabilidade coletiva de transformação”, completa.

Vivências e oficinas de arteterapia

Durante os três dias de comemoração, o público pôde experimentar as terapias integrativas e complementares, participar das vivências de arteterapia e de um intenso debate sobre Comunicação Não-Violenta, com a ex-ouvidora da UFRJ, Cristina Riche e com a diretora-geral do Campus UFRJ/ Duque de Caxias, Juliany Figueiredo.

A estudante do curso de mestrado do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, Keli Alexandre, conta sua experiência com o projeto: “Os psicólogos são super bem qualificados em cultivar nos alunos a nossa inteligência emocional, nossa resiliência e autoconfiança em nosso próprio potencial. Nada melhor para a produtividade do que o indivíduo se sentir bem no seu lar. E isso que o Acolhe Coppe nos reforça: que a Coppe é o nosso lar”. 

A partir de setembro, o Acolhe Coppe terá um grupo permanente oferecendo oficinas de arteterapia, da Escola Leiza Pereira – despertando o ser criativo. Antes disso o público poderá ainda desfrutar de seis vivências de arteterapia que serão realizadas todas as quartas-feiras, de 12h30 às 14h, em sua nova sala no bloco H-121, do Centro de Tecnologia.

“É muito satisfatório celebrar esses dois anos de intensas atividades online, receber o espaço físico e firmar parcerias com as terapias integrativas e a arteterapia. O Acolhe Coppe vem se construindo na caminhada, nas escutas e nas perspectivas da saúde e do bem-estar integral”, diz Josiane.

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