Incubadora da COPPE fará repasse de verbas a novos empreendedores
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Data: 09/07/2008
A Incubadora de Empresas da COPPE será uma das âncoras do programa Prime – Empresa Inovadora, uma iniciativa inédita do Ministério da Ciência e Tecnologia, lançado no mês de junho. O programa investirá, através da Finep, um total de R$ 1,3 bilhão em cinco mil empresas brasileiras de alta tecnologia nos próximos quatro anos.
Na primeira etapa do Programa poderão ser contempladas até 1800 empresas, que serão selecionadas por 18 incubadoras âncoras, por meio de edital da Finep. Cada incubadora âncora irá selecionar, em média, 100 empresas, que serão escolhidas por meio de comissões de especialistas, empresários e pesquisadores. O critério principal será a inovação. No primeiro ano, cada empresa recebe R$ 120 mil como subvenção, ou seja, o investimento não será reembolsável. No segundo ano dessa primeira etapa, os 1800 empresários receberão mais R$ 120 mil dentro do programa da Finep Juro Zero e pagarão o empréstimo em 100 vezes sem juros.
O ministro Sergio Rezende explicou o motivo da escolha das incubadoras de empresas para o repasse da verba aos novos empreendedores. “Dentro das universidades temos cada vez mais pesquisadores com idéias inovadoras. Muitas dessas instituições de ensino possuem incubadoras de empresas que dão suporte em todo o processo de transformação das idéias em produtos rentáveis. Mas ainda existe uma grande dificuldade de obter financiamento”.
Incubadoras de empresas como agentes
A Incubadora da COPPE, em conjunto com as incubadoras do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Instituto Militar de Engenharia (IME/Exército) e INMETRO, estará selecionando até o final do ano 26 tecnologias inovadoras por meio do Programa Radar Tecnológico. O objetivo da ação é identificar projetos inovadores com foco na criação de uma nova empresa, por meio de um estudo detalhado do potencial de mercado dessas tecnologias para a geração de novos negócios.
Para Maurício Guedes, coordenador da Incubadora de Empresas da COPPE, o Prime poderá revolucionar o panorama da criação de empresas a partir das universidades brasileiras. “A experiência das Incubadoras de Empresas do Brasil já é reconhecida mundialmente, mas as nossas empresas têm grande dificuldade para a sua capitalização nos primeiros anos de vida”, afirma. Segundo Guedes, o programa poderá representar para a inovação o mesmo que representaram para a ciência e tecnologia os fundos setoriais, criados no país a partir de 1999.