Inovação em pavimentação: Coppe e Cenpes testam novo asfalto tecnológico na Cidade Universitária
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Data: 07/05/2025

A Coppe/UFRJ e o Cenpes/Petrobras deram início no dia 5 de maio aos testes de um novo asfalto inovador desenvolvido pela Petrobras, que está sendo aplicado em vias da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Fruto de uma colaboração estratégica entre as duas instituições, a iniciativa alia alta tecnologia, sustentabilidade e valorização da ciência nacional. Os testes contam com o apoio da Prefeitura Universitária da UFRJ.
O estudo é conduzido por pesquisadores do Laboratório de Geotecnia – Setor de Pavimentos, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, em trechos de grande circulação da Cidade Universitária da UFRJ. O objetivo é analisar o desempenho do novo material em condições reais de uso, em um ambiente que reúne alta demanda por infraestrutura e intensa atividade científica.
A pesquisa se insere em um conjunto de projetos colaborativos entre a Coppe e o Cenpes, que buscam soluções tecnológicas sustentáveis para o setor de pavimentação asfáltica. Segundo o professor Thiago Aragão, coordenador do projeto, os estudos envolvem análises do envelhecimento do material ao longo do tempo, da dosagem balanceada para maximizar o desempenho mecânico e das propriedades ambientais do produto.

“O novo asfalto desenvolvido pela Petrobras representa um salto tecnológico. Ele combina eficiência técnica com responsabilidade ambiental e tem potencial para transformar o mercado de pavimentação no Brasil”, afirma Aragão.
Além dos benefícios técnicos, o projeto fortalece o uso de matérias-primas nacionais e impulsiona rotas de produção mais eficientes e mais limpas. “A ideia é desenvolver alternativas que tragam ganhos ambientais e econômicos, agregando mais valor à cadeia produtiva brasileira do asfalto”, explica o pesquisador Ricardo Schroeder.
“O uso desses materiais pode inaugurar uma nova geração de pavimentos asfálticos no país, consolidando a posição da Petrobras no mercado de derivados de petróleo e contribuindo para infraestruturas mais duráveis e com menor impacto ambiental”, conclui Aragão.