MCTI e INPO celebram contrato de gestão

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Data: 09/10/2023

Ministra Luciana Santos na celebração do contrato de gestão com o INPO

O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) teve o contrato de gestão celebrado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), nesta segunda-feira, 9 de outubro, em solenidade realizada no Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe/UFRJ. O novo instituto terá como diretor-geral o professor Segen Estefen, da Coppe.

O professor do Programa de Engenharia Oceânica (PenO) explicou que o modelo de organização social (OS) dará agilidade ao funcionamento do INPO, guardando vínculo formal com o órgão supervisor, o MCTI.

Professor Segen Estefen e o vice-almirante vice-almirante Carlos André Coronha Macedo

“A instalação do INPO no Parque Tecnológico da UFRJ trouxe o ambiente adequado para a inovação e a interação com a sociedade. A escolha do local da cerimônia, o LabOceano, tem um simbolismo especial, pois se trata de um dos principais laboratórios que compõem a rede de pesquisa e inovação do instituto”, explicou o professor Segen, que pontuou também que a transição energética tem demandado uma série de políticas públicas que possibilitem os investimentos na promissora economia azul

“O oceano é uma pauta prioritária para o MCTI. Cobre 70% da superfície terrestre e captura 25% do dióxido de carbono presente na atmosfera, o oceano está no centro do debate global acerca das mudanças climáticas. Trabalhando lado a lado com cientistas de todo o Brasil, chegamos hoje a uma etapa que é um verdadeiro divisor de águas. A assinatura deste contrato de gestão marca uma nova etapa de avanço do conhecimento científico, do desenvolvimento tecnológico e da inovação na mais importante fronteira do nosso planeta, que é o mar”, afirmou a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

O reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, lembrou que cuidar dos oceanos, para além das questões de sustentabilidade, é também cuidar da saúde das populações, e afirmou que é uma inovação formalizar a organização social, com um contrato de gestão com metas e objetivos a serem alcançados. “Temos um dever de devolver à população o que ela investe em nós. O Brasil é visto como um parceiro estratégico pelas demais nações, desenvolvidas ou do Sul global, para a construção de um mundo mais fraterno, mais solidário, multipolar”, destacou o reitor.

O professor Paulo de Tarso, coordenador do LabOceano, apresenta o tanque oceânico à ministra

O evento contou com a presença da ministra Luciana Santos; do diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, vice-almirante Carlos André Coronha Macedo; do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera; da subsecretária de Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais do MCTI, Isa Assef; e do reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho. Participaram remotamente o vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor Moacyr Araújo, e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), professor Danilo Giroldo.

Muitas autoridades estiveram presentes, incluindo a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn; a diretora de Tecnologia e Inovação, professora Marysilvia Ferreira; o diretor do Parque Tecnológico, Romildo Toledo, também professor do Programa de Engenharia Civil; o presidente da Faperj, professor Jerson Lima; a secretária municipal de Ciência e Tecnologia, professora Tatiana Roque; o ex-reitor da UFRJ, professor Carlos Levi; o chefe de gabinete da Finep, Fernando Peregrino; dentre outros.

Ministra Luciana Santos e a professora Suzana Kahn

O INPO é uma organização social que trabalhará em articulação com o MCTI, sendo responsável por atividades de apoio à gestão da pesquisa oceânica. O novo instituto, que envolverá grupos de pesquisa de mais de 20 instituições públicas e universidades, terá como diretor-geral o professor Segen Estefen, do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) da Coppe.

O Instituto atuará em: oceanografia; interação oceano-atmosfera; pesca e aquicultura marinha; hidráulica fluvial e portuária; engenharia oceânica, costeira e submarina; instrumentação oceanográfica; energia renovável no oceano; biodiversidade; dentre outras áreas. 

A celebração do contrato foi transmitida pelo canal do Grupo de Energias Renováveis no Oceano (GERO) no YouTube.

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