NIDF celebra os 50 anos do Programa de Engenharia Mecânica

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Data: 21/12/2015

O Núcleo interdisciplinar de dinâmica dos fluidos (NIDF) realizou um seminário, na quinta-feira, 17 de dezembro, em comemoração aos 50 anos do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ.

O evento realizado, no auditório da Coppe, (na sala G-122), contou com a presença do diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, de ex-professores ilustres como Afonso Henriques de Brito e Arthur Palmeira Ripper, além de Alberto Felipe Coimbra, que representou seu pai Alberto Luiz Coimbra, o fundador da Coppe.

Durante a cerimônia foram homenageados professores, funcionários e ex-alunos que prestaram relevantes contribuições ao programa no decorrer de suas cinco décadas.

Na abertura do seminário, a professora Juliana Loureiro, do PEM, apresentou um video institucional, com depoimentos de professores que contribuíram decisivamente para a criação e consolidação do programa, como Coimbra, Ripper, Luiz Bevilacqua e Moyses Zyndeluk. Em seguida, Juliana entregou a Alberto Felipe Coimbra uma placa em agradecimento pelos sonhos visionários e a participação decisiva na fundação do programa.

Após a exibição do video, professor Bevilacqua contou a sua experiência ao assumir a coordenação do Programa de Engenharia Mecânica, após voltar do exterior. “Trouxemos muitos professores estrangeiros, veio muita gente boa. A ideia fundamental do projeto era a dedicação exclusiva, o compromisso com o ensino, com a pesquisa. Os professores contratados tinham que contribuir para o progresso do conhecimento. Dar um passo à frente”, relatou Bevilaqua.

Analisando o progresso da Coppe e da pós-graduação em geral, Bevilacqua enxergou motivos para comemorar. “Na década de 1950, praticamente não havia pós-graduação no Brasil. A pós em Engenharia só surgiu em 1963, com o professor Coimbra, e passados 50 anos o Brasil é o 13º país que mais publica artigos científicos, e o 5º em número de publicações interdisciplinares. A gente pode avançar. O que não pode é continuar esse desgaste, essa desonestidade que o Brasil está vivendo”, avaliou o professor.

“As conquistas da Coppe não podem se perder. O efeito multiplicador de formar professores é muito grande. É importante continuar essa revolução que nos leva adiante. E termos professoras como a Juliana Loureiro e a Carolina Cotta, membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), mostra que o Programa de Engenharia Mecânica ainda terá muitos anos de destaque”, enalteceu Bevilacqua.