Os Novos Rumos da COPPE são anunciados pela Nova Diretoria
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Data: 23/07/2003
A nova direção da COPPE irá criar um fundo de pesquisa, com recursos próprios, para apoiar jovens pesquisadores, que ganharão bolsa mensal de dois anos para atuarem em áreas consideradas promissoras. Os projetos a serem apoiados e as novas linhas de pesquisa serão definidos por uma câmara de pesquisa a ser composta por alguns pesquisadores seniores da própria Instituição.
A professora Angela diz que sua diretoria irá facilitar a aproximação entre o ensino e a pesquisa, através dos novos cursos multidisciplinares de graduação que a COPPE coordenará, a partir de 2004, em parceria com a Escola de Química e com a Escola de Engenharia. As vagas já poderão ser preenchidas através do vestibular do final deste ano. Os cursos oferecido são: Engenharia de Computação e Informação, Engenharia Ambiental, Engenharia de Petróleo e Engenharia de Controle e Automação.
Outra medida anunciada pela Diretoria é a criação de um Centro Empreendedor do Conhecimento, que irá ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias. Ne verdade, esta unidade já existe hoje na COPPE, como explica a Prof. Angela. O que falta é uma maior organização. Segundo a diretora, uma estrutura bem montada facilitará o investimento em inovação. O Centro será divido em núcleos de Propriedade Intelectual, Comercialização de Tecnologia, Difusão Científica e Gestão do Conhecimento.
Os alunos da COPPE também estão incluídos nas mudanças. A direção da Instituição vai implantar um Fundo de Capital de Risco para apoiar as empresas de base tecnológica desses estudantes. A intenção, como explica Angela Uller, é iniciar investindo R$ 100 mil por ano em duas empresas que ficarão incubadas na COPPE. Para a professora, com essas iniciativas forma-se um ciclo completo. “Protegemos nossos resultados, comercializamos a tecnologia para terceiros ou apoiamos a criação de novas empresas que queiram licenciá-las e, como retorno financeiro, podemos aplicar em novos desenvolvimentos científicos”, explica.
A COPPE, como ressalta Angela Uller, é tida como referência nacional quando o assunto é petróleo e energia. Por isso, estes dois campos merecerão atenção especial da nova diretoria, na organização institucional. “Queremos implantar no parque tecnológico, uma incubadora de empresas voltada para a área de petróleo, e um centro de energias alternativas, reunindo, assim, linhas de pesquisas já consolidadas na COPPE”, diz Angela. A professora dar como exemplo os projetos desenvolvidos com o hidrogênio e outros envolvendo a energia das ondas, a serem mais explorados, aproveitando o potencial do Tanque Oceânico.