Vice-presidente da Shell sinaliza novo patamar na parceria entre a Coppe e a empresa
Planeta COPPE / Engenharia Civil / Engenharia Oceânica / Notícias
Data: 27/02/2019
O vice-presidente da Shell para Poços, Águas Profundas e Tecnologias para o Xisto, Christian George, visitou a Coppe/UFRJ, dia 19 de fevereiro. Recebido pelo diretor, Edson Watanabe, e o diretor de Tecnologia e Inovação, Fernando Rochinha, George enfatizou a importância crescente que a empresa está conferindo aos projetos de pesquisa em parceria com o meio acadêmico.
“A Shell decidiu colocar um vice-presidente dedicado a aprimorar suas parcerias com as maiores universidades com as quais a empresa se relaciona. “Eu sou o vice-presidente dedicado à Coppe e à UFRJ. A Coppe é muito influente no Brasil, em termos de produção científica e inovação. Acredito que passaremos a um novo patamar nesta parceria”, afirmou Christian George.
Após reunião com os diretores da Coppe, o vice-presidente da Shell visitou dois laboratórios que contam com importante apoio da empresa anglo-holandesa: o Laboratório de Recuperação Avançada de Poços (LRAP) e o Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS). As visitas foram guiadas pelo coordenador do LRAP, professor Paulo Couto (Programa de Engenharia Civil); e pelo gerente de tecnologia do LTS, professor Ilson Paranhos (Programa de Engenharia Oceânica).
O professor Watanabe fez uma breve apresentação sobre a instituição, que incluiu tecnologias premiadas voltadas à exploração offshore, como a Boca de Sino Multifuncional e a Boia de Sustentação de Risers. O diretor da Coppe citou ainda os projetos desenvolvidos em parceria com a Shell, como Sistema de Observação Oceânica; uso de membranas para captura de CO2; extensão da vida útil de plataformas tipo FPSO; e recuperação de carbono.
Os professores Watanabe e Rochinha destacaram que a Coppe tem buscado aliar a tradicional excelência acadêmica da instituição à necessidade do país de alavancar a sua inovação tecnológica. “Nossa proposta é formar alunos que não apenas solucionem problemas que lhes são dados pelos professores, mas que descubram os problemas que ainda nem sabemos que existem”, ressaltou o diretor da Coppe.
“Estamos tentando reunir grupos de pesquisa voltados para uma mesma área de pesquisa, de forma a investigar problemas de modo transversal. Estamos envolvendo muitos alunos por meio dessas ações interdisciplinares, pois nossos alunos têm ótima formação, muita energia e estão ansiosos para receber problemas e resolvê-los”, acrescentou o professor Rochinha.