Margem Equatorial: Exploração responsável é tema de reflexão na Coppe

Sylvia Anjos (foto: Tomaz Silva -Agencia Brasil)

Com o objetivo de preservar a soberania energética do país e gerar os recursos necessários à transição energética, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, defendeu a exploração de óleo e gás na Margem Equatorial. Tema sensível e importante para a sociedade, a Margem Equatorial foi o mote da Aula Aberta que lotou o auditório da Coppe nesta quinta-feira, 24 de outubro.

Apresentando muitos dados para sustentar o pleito da Petrobras, que já requereu a licença junto ao Ibama para exploração da região, Sylvia destacou que embora o mundo esteja investindo em uma transição energética de modo a frear o aquecimento global, continuará havendo demanda por combustíveis fósseis até 2050. “O mundo consome 100 milhões de barris de petróleo por dia e o Brasil contribui com 3,2% do total. Nossa expectativa é que em 2050, o Brasil contribua com 5,1%. Mesmo se nosso país parar de produzir, o mundo continuará demandando petróleo e nós ficaremos mais pobres”.

O plano estratégico da Petrobras prevê a abertura de 16 poços na Margem Equatorial, com o investimento de 16 bilhões de reais. Sylvia garantiu que a Petrobras está atendendo a todas exigências do Ibama. Uma delas refere-se ao aeroporto de Oiapoque (AP) que, segundo ela, não será sobrecarregado. O Ibama identificou ainda a necessidade de construção de um Centro de Proteção Animal, em Belém, e a Petrobras está pronta para fazer outro no Oiapoque, caso seja requerido.

“A Petrobras já perfurou mais de 5 mil poços offshore, 3 mil em águas profundas, sem causar danos ambientais. Nosso capping, tecnologia de segurança de poços, usa os equipamentos mais avançados do mundo. Além disso, a trajetória de derivadores – um modelo hidrodinâmico das correntes marinhas na região – mostra que mesmo em uma remota hipótese de derramamento de óleo na região produtora, o mesmo não chegaria ao litoral amazônico”, afirmou Sylvia Anjos, lembrando que a região a ser explorada fica a 500 km de distância da foz do rio Amazonas, distância superior a de alguns campos da bacia de Santos e o litoral do Sudeste.

A diretora da Petrobras ponderou ainda que a curva de produção das reservas do pré-sal entrará em declínio nos próximos anos e que o Brasil se tornará importador de petróleo na próxima década, caso não explore novos campos de produção.

Questionada sobre o que a Petrobras faria caso o Ibama não lhe conceda a licença de exploração, Sylvia esclareceu que além da exploração da bacia de Pelotas (RS), a Petrobras já possui blocos na América do Sul e na África. “Mas, para mim seria muito duro produzir fora o que poderíamos produzir aqui. Queremos gerar emprego e renda em nosso país”.

A estatal possui blocos na Argentina, Bolívia, Colômbia, São Tomé e Príncipe e África do Sul. A descoberta de reservas na bacia de Orange (África do Sul e Namíbia) direcionou o olhar da Petrobras também para o litoral sul do Brasil. “Brasil e África são geologicamente muito semelhantes. O próprio recorte de suas costas revela isso”.

Professora Suzana Kahn e Sylvia Anjos

A diretora destacou que o Brasil possui uma matriz energética bastante limpa e que a maior parte de suas emissões não decorre do setor energético, o que coloca o país em posição privilegiada. “O Brasil é referência em política energética. Enquanto a China é responsável por 32% das emissões de CO² do planeta, e os Estados Unidos, 20%, o Brasil responde por apenas 1% do total. Nós somos o sétimo país mais populoso do mundo, mas temos apenas o 94° maior consumo per capita. O setor de energia é responsável por 18% das emissões brasileiras. Mudanças no uso da terra, que no caso brasileiro seriam as queimadas, respondem por quase a metade das emissões, 48%”.

“Isso não quer dizer que não tenhamos que fazer nossa parte, mas o setor de óleo e gás não é o maior vilão. Chegaremos ao net zero (emissões líquidas de carbono nulas) até 2050 e continuaremos gerando a energia que o país precisa. A Petrobras acredita no Brasil de todas as energias. As fontes fósseis vão coexistir com as renováveis e são necessárias para financiar a transição. Até porque, sem recursos não se faz transição energética, muito menos uma que seja justa”.

A diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, indicou que a instituição fará mais aulas abertas, nestes moldes, “abordando temas atuais, por vezes polêmicos, mas sempre importantes para o país, para nossos alunos e a Coppe em particular. Devemos debater em nosso ambiente acadêmico como o desenvolvimento tecnológico tem uma importância enorme no papel do Brasil em todas as grandes discussões atuais”.

A Aula está disponível no canal da Coppe no YouTube. Confira!

Manifesto da Diretoria da Coppe em Defesa do Professor Jerson Lima

A Diretoria da Coppe/UFRJ manifesta seu profundo descontentamento com o anúncio da exoneração do Professor Dr. Jerson Lima da presidência da FAPERJ.

A Coppe/UFRJ – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – é um dos maiores centros de ensino e pesquisa em Engenharia, referência no Brasil e no mundo.  Coppe e Faperj caminham juntas na viabilização de projetos inovadores, transformando pesquisas em soluções tecnológicas aplicáveis, impulsionando a ciência e a inovação no estado do Rio de Janeiro e contribuindo para o avanço sustentável da sociedade.

A importância da FAPERJ, fundada por ícones do pensamento científico, exige um líder que não apenas possua experiência administrativa, mas também sensibilidade e compreensão do Parque Científico e Tecnológico do Estado, reconhecendo o poder transformador do cargo para potencializar a ciência como vetor de progresso econômico e social.

Desde que assumiu a presidência, Jerson Lima tem se empenhado em expandir o apoio à pesquisa científica no estado do Rio de Janeiro, com foco na inovação tecnológica e na internacionalização das pesquisas. Ele defende consistentemente o investimento em ciência e tecnologia, ressaltando a importância de projetos com impacto social direto, seja no desenvolvimento de novas tecnologias, seja na formação de pesquisadores e profissionais altamente qualificados.

Sob a liderança de Jerson Lima, a FAPERJ se destacou pela busca de uma maior integração entre universidades, centros de pesquisa e as demandas do setor produtivo. Ele promoveu parcerias entre o setor público e o privado e incentivou a transferência de tecnologia como mecanismo de inovação, modernizando os processos internos da fundação garantindo agilidade na concessão de bolsas e financiamento.

Graças à sua visão gerencial, a FAPERJ se consolidou como uma das principais agências de fomento do Brasil, promovendo avanços significativos em saúde, meio ambiente e tecnologia. Sua liderança incentivou milhares de jovens pesquisadores e estimulou a participação feminina na ciência, evidenciando a qualidade e a dimensão inclusiva dos Editais da FAPERJ.

Jerson Lima é um cientista de renome, respeitado nacional e internacionalmente por seu trabalho incansável em prol da produção e socialização do conhecimento científico. Seu respeito e credibilidade junto à comunidade científica, aliado a um relacionamento sólido com outras agências de fomento, conferiram à FAPERJ e ao Estado do Rio de Janeiro uma notável respeitabilidade.

Portanto, fazemos um apelo ao Governador Claudio Castro para que reconsidere a exoneração do Dr. Jerson Lima, não apenas pelo caminho já percorrido, mas com um olhar voltado para o futuro do nosso Estado.

É essencial preparar o Rio de Janeiro para a era pós-petróleo e gás. Para isso, a FAPERJ exerce um papel estratégico ao incentivar novas vocações nas áreas de nanotecnologia, novos materiais, tecnologia da informação, inteligência artificial, segurança cibernética e ciência de dados.

Reiteramos nosso apoio ao Professor Jerson Lima, na esperança de que sua liderança continue a impulsionar a ciência e tecnologia no Rio de Janeiro.

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Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2024.

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Professora Suzana Kahn

Diretora da Coppe/UFRJ

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Professor Marcello Campos

Vice-diretor da Coppe/UFRJ

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Professor Fernando Alves Rochinha

Presidente do Conselho Deliberativo da Coppe/UFRJ

Coppe promove simpósio sobre ciência de dados aplicada a uma paixão nacional: o futebol

O Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ vai promover, no dia 11 de novembro, o primeiro Symposium on Analytics for Football Excellence 2024 (SAFE 2024).  Em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPCIC) do CEFET-RJ, esse evento é o primeiro do tipo no Rio e é tocado pelo Laboratório de Analytics for Competitive Excellence (ACE).

A proposta do SAFE é escalar os times de ciência de dados para aprimorar o desempenho no futebol, unindo especialistas da academia e da indústria para compartilhar experiências e inovações. Vai ser uma troca de experiências entre professores, profissionais da indústria e todos que amam essa paixão nacional. O evento terá palestras, cases de sucesso e muitas discussões sobre como usar ciência de dados para melhorar o jogo.

O SAFE 2024 será realizado, das 13:30 às 16:45, na Inovateca do Parque Tecnológico da UFRJ. Para participar, é preciso fazer a inscrição pelo Sympla (clique aqui). Mais informações estão disponíveis no site do ACE Laboratory (clique aqui).

Sobre o ACE

O Laboratório de Analytics for Competitive Excellence (ACE) é uma iniciativa colaborativa entre o Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ e o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPCIC) do CEFET-RJ, que tem como missão utilizar análise de dados e métodos computacionais para melhorar o desempenho e a estratégia nos esportes.

Coordenado pelos professores Pedro Henrique González Silva, do Pesc/Coppe, e Glauco Amorimo, do PPCIC/Cefet-RJ, o laboratório está apto para atender atletas, equipes e a comunidade acadêmica oferecendo insights, ferramentas e oportunidades de aprendizado. Com uma equipe interdisciplinar de especialistas, está definindo novos padrões em análise esportiva, casando rigor acadêmico com aplicações práticas para beneficiar os esportes.

Cientistas da UFRJ entre os mais influentes do planeta

A Universidade de Stanford, divulgou, no início de setembro, a mais recente versão do banco de dados dos pesquisadores mais citados do mundo, o updated science-wide author databases of standardized citation indicators. É a sétima edição do projeto, que propõe fornecer métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes.

Nesse ranking, cem mil pesquisadores foram classificados em 22 campos científicos e 174 subcampos. As listas apresentam aqueles que estão no percentil 2% de maior influência em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda sua carreira, segundo os critérios estabelecidos.

Na lista do impacto total da carreira, que tem cerca de 217 mil pesquisadores, o Brasil aparece com 1.077 cientistas.

Já na lista do impacto específico de 2023, que tem aproximadamente 223 mil pesquisadores, o Brasil está presente com 1.340 pesquisadores.

Mais de sessenta professores da UFRJ, com participação expressiva de professores da Coppe, figuram em cada lista.

O destaque dos pesquisadores da UFRJ em geral, e da Coppe, em particular, confirma a qualidade da pesquisa feita na universidade e o seu alcance (e reconhecimento) internacional. No entanto, é importante fazer um alerta a respeito da leitura de diferentes rankings de excelência acadêmica que utilizam critérios, métricas e metodologias diversas, o que não permite avaliações absolutas.

As listagens que destacam os pesquisadores mais influentes, segundo os critérios adotados, reafirmam a importância das instituições públicas federais e estaduais na consolidação da pesquisa de ponta no país, tanto em termos de relevância quanto de impacto ao longo do tempo. 

A lista completa pode ser acessada aqui.

Impactos de tecnologias emergentes na indústria criativa: chamada de trabalhos para o Dossiê XR (Realidade Estendida)

Como tecnologias emergentes como Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR) e Realidade Mista (MR) estão transformando setores como turismo, arte, cultura, educação e entretenimento?

Essa é a proposta da chamada de trabalhos para o dossiê temático “XR (Realidade Estendida)”, promovida pelo Caderno Virtual de Turismo (CVT), publicado desde 2001 pelo Laboratório Tecnologias, Diálogos e Sítios (LTDS), do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ.

Editado pelo professor Roberto Bartholo, coordenador do laboratório, o objetivo deste dossiê é reunir pesquisas que analisem o impacto, as potencialidades e os desafios abrangendo tecnologias emergentes em setores como turismo, arte, cultura, educação e entretenimento.

Esse setor da economia é frequentemente chamado de “indústria criativa”. Ele abrange atividades relacionadas ao turismo, arte, cultura, educação e entretenimento, focando na produção e na comercialização de bens e serviços que têm a criatividade como base.

Serão aceitos artigos inéditos, de autores brasileiros e estrangeiros. As submissões podem incluir, entre outros, artigos originais, estudos de caso, multimídia, pesquisas empíricas, ensaios críticos, propostas metodológicas e revisões sistemáticas. O prazo para submissão é até 8 de dezembro.

Para mais informações, visite o site do CVT (https://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno) ou entre em contato com os coordenadores do
dossiê: anaclaudia.cunha@pep.ufrj.breduardo.martino@pep.ufrj.br.

Programa da Coppe seleciona pesquisador para atuar em projeto de fatiamento de infraestruturas de internet do futuro

O Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ está selecionando um pesquisador de pós-doutorado para atuar no projeto de fatiamento de infraestruturas de internet do futuro. Com bolsa no valor de R$ 12 mil, o pesquisador participará de estudos que visam desenvolver uma arquitetura para o fatiamento de recursos em redes 5G e serviços de múltiplas infraestruturas para experimentação.

A bolsa será concedida pela Fapesp e o trabalho envolve projetar soluções de inteligência artificial (IA), com aprendizado de máquina (ML), para redes 5G virtualizadas, incluindo geração e coleta de dados dos experimentos. O pesquisador trabalhará presencialmente para interação direta com a infraestrutura física do testbed 5G, garantindo agilidade na execução de experimentos e ajustes nas configurações dos equipamentos.

O projeto é fruto de uma parceria com a Fapesp, com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o Ministério das Comunicações (MC) e com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Os interessados podem se inscrever até 25 de outubro, enviando e-mail para o responsável pelo projeto, o professor do Pesc/Coppe, José Ferreira de Rezende: rezende@land.ufrj.br

Para mãos mais informações sobre a vaga acesse www.fapesp.br/oportunidades/7455.

Coppe no debate sobre o futuro da mobilidade urbana

O professor Glaydston Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, participará do FITS 2024 – Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade, no dia 18 de outubro, na Firjan. Ele integrará o painel “O futuro da mobilidade urbana”, que terá início às 15h15.

Além dele, estarão presentes Adolpho Konder, conselheiro Presidente da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro), e Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan.

O evento contará com quatro painéis que abordarão temas como Energia, Saneamento, Mobilidade, Mudanças Climáticas e Infraestrutura. Criado em 2018, o fórum visa discutir o incentivo à inovação e à tecnologia, focando no processo produtivo, na competitividade e no desenvolvimento sustentável em suas dimensões ambiental, econômica e social. Neste ano, em que o Brasil assume a presidência do G20, o FITS destacará as diretrizes brasileiras, promovendo a cooperação entre os setores público e privado.

O fórum ocorrerá no Centro de Convenções da Firjan, localizado na Avenida Graça Aranha, 1, 2º andar, Centro. Para mais informações e a programação completa, visite o site do evento: www.fitsglobal.com.br/2024.

Coppe abre inscrições para mestrado e doutorado

Estão abertas as inscrições para nove de 13 programas de pós-graduação em Engenharia stricto sensu da Coppe/UFRJ que são os mais bem avaliados do Brasil pela Capes.

Os alunos aprovados para os cursos de mestrado acadêmico e de doutorado integrarão um seleto grupo que se qualifica no maior Centro de Ensino e Pesquisa em Engenharia da América Latina. Com mais de 360 professores doutores e cerca de 150 laboratórios, a Coppe possui um dos maiores complexos laboratoriais de Engenharia da América Latina.

Os cursos são: Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Engenharia da Nanotecnologia, Engenharia Oceânica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, e Planejamento Energético. Os próximos a abrir inscrições serão os de Engenharia Mecânica, Engenharia Nuclear, Engenharia de Sistemas e Computação e Engenharia de Transportes.

Os procedimentos para se inscrever em um dos cursos da Coppe, e participar do processo seletivo, estão disponíveis no site da instituição: https://coppe.ufrj.br/ingressar

Diretora da Petrobras fala na Coppe sobre os desafios da exploração da Margem Equatorial

A Coppe/UFRJ promove, no dia 24 de outubro, Aula Aberta com a diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos. Com o tema “Independência Energética e a preservação ambiental: O desafio da exploração da Margem Equatorial na reposição de reservas de petróleo”, a aula será realizada, às 10 horas, no auditório da Coppe, Centro de Tecnologia 2 da UFRJ, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária.

O evento é gratuito, aberto ao público, e os alunos terão direito a certificado de participação. Os interessados devem fazem inscrição pelo Sympla: https://abrir.link/UnHqZ

Empossada como diretora em junho do presente ano, Sylvia Maria Couto dos Anjos era desde 2023 consultora especial da presidência da Petrobras. É formada em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e com mestrado e doutorado pela University of Illinois at Urbana Champaign (EUA). Sylvia é orientadora de inúmeras teses e dissertações, com dezenas de publicações nacionais e internacionais

Geóloga aposentada da Petrobras, Sylvia possui mais de 42 anos de experiência na área de E&P, tendo ocupado diversos cargos gerenciais ao longo de sua carreira na companhia, com especial destaque às funções exercidas no Cenpes, na Gerência Geral da Exploração, e de Gerente Geral de Tecnologias do Ativo de Libra.

Sylvia também atuou no programa “Gás & Energia competitivo”, preparando a Petrobras para o novo cenário competitivo do gás natural no Brasil. É membro e cofundadora do Comitê de diversidade do IBP desde 2018. Foi presidente por dois termos da Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo – ABGP e também vice-presidente da American Association of Petroleum Geologists (AAPG) Latin America.

Norte e Sul diante do paradoxo da Urgência Climática

Em 30 anos, os esforços para reduzir o impacto climático das atividades humanas produziram resultados mínimos. Mas, a adoção de novos instrumentos financeiros que reorientem investimentos para projetos de baixo carbono e resiliência climática nos países do Sul Global pode desatar o nó entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Este é o tema de artigo escrito pelo professor Emilio Lèbre La Rovere, da Coppe/UFRJ, em parceria com o professor Jean-Charles Hourcade, do CIRED, Paris.

O artigo foi publicado no site Pluralia e será discutido, junto, com a adoção da Arquitetura de Garantias Multi-Soberanas (MSGA, já explicada no Planeta Coppe Notícias), no lançamento da Cátedra Luiz Pinguelli Rosa, que será realizada no Palácio Universitário da UFRJ, no dia 18 de outubro.

Apesar das evidências de que estabilizar as mudanças climáticas globais não pode ser alcançado sem o envolvimento conjunto dos países do Sul e dos países desenvolvidos, os professores La Rovere e Hourcade consideram que a avaliação global da COP 28 realizada em Dubai, no ano passado) deixou claro que 30 anos de negociações resultaram em pequenos avanços na ajuda ao Sul para acessar caminhos de desenvolvimento de baixo carbono.

Segundo Emilio La Rovere, professor do Programa de Planejamento Energético (PPE), o paradoxo da urgência climática é que, se a viabilização do desenvolvimento socioeconômico depende de um clima estável, a recíproca também é verdadeira: sem o desenvolvimento, não se consegue estabilizar o clima. “As evidências mostram que a mudança climática já começou. O desenvolvimento sustentável não é possível com essa desordem climática que estamos vivendo nos últimos dois anos. Mas para estabilizar o clima, precisamos que 195 países tenham emissões líquidas de carbono zeradas. Para isso, os países precisam de recursos financeiros e tecnológicos. Para terem esses recursos, as nações precisam de desenvolvimento econômico e ele precisa ser mais sustentável do que os modelos desenvolvimentistas de antes”, critica o professor.

No artigo, os autores dizem que a publicação, em 2018, do relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre a estabilização da temperatura global em +1,5ºC, levou a mal-entendidos, pela forma como a mídia disseminou uma ideia de que prevaleceu na sociedade de que: “o IPCC diz que o aquecimento global deve ser limitado a 1,5ºC para evitar uma catástrofe planetária; as soluções para isso estão sobre a mesa; é uma questão de vontade política”.

“Só que 1,5°C impõe alcançar a neutralidade de carbono nas emissões de CO2 até 2050, um prazo insustentável para fornecer fontes de energia renovável acessíveis e infraestruturas de transporte livres de fósseis para 3,76 bilhões de pessoas que vivem com menos de 6,85 dólares/dia. Em segundo lugar, isso entra em dissonância cognitiva com a abordagem bottom-up (de baixo para cima) do Acordo de Paris. Se realmente ‘é  1,5°C ou uma catástrofe planetária’, não há espaço para contribuições nacionalmente determinadas voluntárias”, afirmam os autores.

Felizmente, de acordo com La Rovere e Hourcade, os resultados do IPCC não apoiam essa narrativa. “Primeiro, como o limite estrito de 1,5°C agora é insustentável, a média dos cenários que visam retornar a 1,5°C após um overshoot ou estabilizar logo abaixo de 2°C leva ao mesmo pico de aumento da temperatura: 1,7°C. Isso resulta da inércia do sistema climático, uma vez que a temperatura, função do estoque de gases de efeito estufa, evolui muito mais lentamente do que os fluxos de emissões. Assim, o nível de dano entre agora e o final do século depende muito mais das dinâmicas que já foram colocadas em movimento do que da diferença nos níveis de concentração alcançados entre os cenários de 1,5 ºC e 2 ºC”.

Com isso, uma meta de estabilizar o aquecimento global em 2 ºC oferece mais 25 anos (35 anos com 50% de chance de sucesso) para alcançar a neutralidade de carbono e alinhar o desenvolvimento com as preocupações climáticas.

Nosso futuro comum impõe reformas urgentes

Na avaliação de La Rovere, o enfoque climatocêntrico (que foca apenas no clima e desconsidera o imperativo de crescimento econômico e superação da pobreza e da desigualdade) está fadado ao fracasso. “Do Relatório Brundtland (publicado em 1987, com o título Nosso Futuro Comum – e que introduziu a definição: desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem suas próprias necessidades) em diante, nunca mais a ONU faria relatórios ambientais que não incluíssem o desenvolvimento como questão fundamental”.

Uma narrativa centrada no clima desvia a atenção da natureza paradoxal da urgência climática: o aumento final da temperatura depende de que todas as sociedades humanas estejam ou não capacitadas para a transição energética, e, para isso acontecer, outras urgências sociais devem ser atendidas, começando pela redução da pobreza e produzir respostas aos medos de degradação social entre as classes médias nos países desenvolvidos.

“É claro que os países do Sul querem minimizar as mudanças climáticas, pois serão as primeiras vítimas de seus impactos negativos. No entanto, desde 1992, o Norte muitas vezes esqueceu que enfrentar o desafio climático impõe reformas urgentes nos mecanismos que contribuem para padrões de desenvolvimento perversos no Sul e impedem seu acesso a caminhos de desenvolvimento compatíveis com 2 ºC”, afirmam os autores.

A maior parte dos investimentos em descarbonização e adaptação deve ser feita no Sul, enquanto metade das economias globais está nas mãos de sessenta milhões de milionários, principalmente localizados no Norte. O desafio, segundo La Rovere, é reorientar uma parte dessas economias para projetos de baixo carbono e resilientes no Sul. Essa mudança estaria em conformidade com o princípio das “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”.

“Tudo o que os países ricos não fizeram em relação à pobreza e desigualdade, terão que fazer em relação ao clima. Não é um problema que afetará países distantes e que essas nações poderão negligenciar, é algo que afetará a todos”, conclui o professor da Coppe.

Desafios e Avanços na Transição Energética: Perspectivas do VII Seminário Sinrenova

Professores Amaro e Suzana na abertura do evento

Foi realizado nesta quarta-feira, 2 de outubro, a sétima edição do Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes (Sinrenova). Coordenado pelo professor Amaro Pereira, do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, o evento discutiu temas como recursos energéticos distribuídos, geração flexível, e descarbonização da indústria.

Na avaliação da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, que abriu o seminário, “as fontes renováveis estão bem integradas ao sistema elétrico, mas os problemas não acabaram”. A discussão é interessante e oportuna, em um momento no qual se deve ter a cautela de não seguir modismos. As coisas não são tão simples assim. Ainda há uma série de questões a debater”.

“Quase todas as empresas de óleo e gás estão utilizando os recursos da cláusula de P,D&I para investir na transição energética, para a redução da pegada de carbono de seu barril de petróleo. Apesar do Brasil já ter essa maturidade em renováveis, como biomassa, solar, eólica, essas fontes têm que atuar em conjunto”, ponderou a professora Suzana.

O seminário reuniu especialistas como Jorge Alcaide, diretor-geral da Wärtsilä Brasil; Tatiana Lauria, gerente de Infraestrutura da Firjan; Leonardo Campos, sócio-diretor da Siglasul; Gabriel Cavados, diretor de Vendas da Wärtsila Brasil; Otto Hebeda, analista da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e os pesquisadores Rafael Cancella e William Wills, da Coppe.

Jorge Alcaide concordou com a fala de Suzana. “Vejo posições passionais contra energia nuclear ou contra hidrelétricas. Todas as fontes de energia são bem-vindas. As desvantagens de uma fonte devem ser compensadas pelas vantagens de outra”.

Leonardo Campos destacou que o Brasil tem carência em usinas hidrelétricas reversíveis (UHR) que, em parte do mundo, são responsáveis pelo armazenamento de energia. “Elas armazenam água em período de baixa demanda e a liberam para gerar energia em momentos de alta demanda. O Brasil caminha, mas caminha em passos lentos. Há muitos reservatórios que podemos fazer para acelerar a inserção desse recurso”.

Na avaliação de Leonardo, que abordou os recursos energéticos distribuídos (REDs), o ganho de eficiência e a redução do custo de células fotovoltaicas foram a maior revolução do setor de energia nos últimos dez anos. “Na Europa, já se colocam painéis em bancos de praça, para que as pessoas recarreguem seus celulares”, exemplificou Leonardo.

Ao longo do seminário, também foram discutidas métricas para a comparação das diferentes fontes de energia e tecnologias existentes, como o custo nivelado de energia (LCOe), o custo líquido de flexibilidade (Net Cost of Flexibility – NcoF) e o índice de flexibilidade por modulação (R$/MWh), necessário para avaliar a capacidade que a fonte de energia tem para acompanhar a modulação da geração de energia. Tatiana Lauria ponderou que o principal fator de decisão para a geração de energia distribuída continua sendo a redução de custos com a produção e que há margem para a expansão da atuação do setor industrial nesta área. “No mercado livre, a falta de padronização dos produtos, as dúvidas em relação ao cenário de energia do país, e o receio de ter um novo fornecedor, são aspectos ressaltados pelos consumidores. A regulação precisa olhar um pouco para essa questão, para que decisões sejam tomadas de forma correta e com eficiência”, ressaltou a gerente de Infraestrutura da Firjan.

Pesquisadores da Coppe desenvolvem processo inovador de manufatura

Pesquisadores dos programas de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) e de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe/UFRJ desenvolveram um processo inovador para fabricação de peças essenciais para diversos setores industriais. A técnica envolve controle, automação, robótica, desenvolvimento de software, e permite a fabricação de peças por dois sistemas robóticos independentes, operando em perfeita sincronia.

Chamado de Waam (Manufatura Aditiva com Arco e Arame), esse método foi testado em uma unidade piloto para fabricação de flange de aço, montada na Coppe, onde robôs industriais, soldas e um software desenvolvido pela própria Coppe, chamado iWaam, gerenciam todo o sistema. O projeto, que conta com financiamento e parceria da Shell e Embrapii, foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional de Tecnologia de Soldagem (LNTSold) e do Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica (Gscar).

Segundo o professor João Payão, professor do PEMM, “flange é uma peça que se usa em tudo quanto é lugar. Não se fazem mil quilômetros de peça, então você une trechos com flanges. Segundo ele, o projeto é em parceria com a Shell, mas este flange pode ser usado na indústria aeronáutica, militar, ferroviária, aeroespacial, pois tem propriedades especiais de resistência a tração, impacto, corrosão, fadiga, fluência, gravitação. Peças feitas com essa técnica (waam) são muitas vezes melhores que peças feitas com outros processos, como a fundição e o forjamento”, explica.

Essa tecnologia atingiu o grau de maturidade tecnológica (TRL8), ou seja, está pronto para operação industrial e comercial. Ela foi certificada pela empresa LRQA (Lloyds), atestando a capacidade de produzir flanges para a indústria de óleo e gás, atingindo especificações muito rigorosas com alto grau de confiabilidade.

Os pesquisadores do Gscar, orientados pelo professor Fernando Lizarralde, desenvolveram o software que permite operar em perfeita sincronia dois robôs independentes – um braço robótico e a mesa sobre a qual a impressão é feita, e que se inclina e gira suavemente durante o processo de impressão. “Estamos usando Inteligência Artificial (IA) para monitorar os parâmetros do processo, que traz uma economia em energia, emissão de CO² e descarte de materiais, absurda se comparada com o forjamento, um processo de manufatura mais convencional”, afirma o pesquisador Marcel Mendes.

Uma das vantagens do método Waam é que ele permite uma produção mais rápida e eficiente de peças grandes em comparação a máquinas que usam pó metálico. Segundo Marcel Mendes, “com o nosso framework (iWaam), temos um digital twin, com qual conseguimos ter visualização 3D, monitorar os robôs e os parâmetros da soldagem, detectar possíveis anomalias com muita rapidez”.

O professor Payão também menciona que o método Waam oferece flexibilidade no desenvolvimento de peças, “utilizando outra técnica manufatureira como o forjamento, qualquer modificação que fosse necessária, iria requerer um novo modelo, um novo molde. O que demoraria semanas. Na soldagem (manufatura) aditiva, eu pego num pen drive, coloco no computador, faço em minutos. Em fundição levaria semanas, meses. O almoxarifado para armazenar os modelos e moldes teria o tamanho de um pequeno prédio. Com manufatura aditiva, basta um pen drive”, comparou.

Benchmark com os melhores do mundo

No início do projeto, a Shell incentivou a equipe a buscar conhecimentos avançados sobre essa tecnologia. Assim, em parceria com a Universidade de Cranfield, na Inglaterra, os pesquisadores aprenderam inovações que aceleraram seu desenvolvimento.

Eficiência energética e redução de resíduos

Comparando os métodos:

  • A fabricação convencional consome 69 mil joules de energia, enquanto o Waam consome apenas 11 mil
  • A produção convencional gera uma pegada de carbono de 10 mil kg de CO2, contra apenas 700 kg com o Waam
  • Além disso, enquanto o método tradicional gera 169 kg de resíduos, o Waam produz apenas 63 kg, provando sua viabilidade e eficiência

Doutora pela Coppe recebeu Prêmio Nacional Cátedra Abertis

A doutora Verônica Ghisolfi, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, foi laureada com o Prêmio Nacional Cátedra Abertis – doutorado em Mobilidade Sustentável 2024, reconhecendo sua tese como a melhor defendida em 2023 no Brasil. A cerimônia de premiação ocorreu em 25 de setembro, em São Paulo. Apesar de não ter podido comparecer, Verônica foi representada pelos professores Glaydston Ribeiro e Gisele de Lorena Chaves, orientadores de sua tese, e recebeu também um prêmio de 5 mil euros.

Os orientadores Gisele e Glaydston

A pesquisa de Verônica aborda os desafios enfrentados na descarbonização do transporte de cargas e a lenta implementação de políticas necessárias para atingir as metas climáticas. Utilizando um modelo de simulação dinâmica, seu trabalho analisa os efeitos de medidas de descarbonização no transporte de cargas ao longo dos próximos 30 anos, aplicando o modelo ao sistema brasileiro. O estudo explora alternativas mais sustentáveis, como eletrificação, aumento do uso de biocombustíveis, renovação da frota e transferência modal.

O Prêmio Cátedra Abertis é concedido pelo Grupo Arteris de Concessões de Rodovias e faz parte de uma iniciativa da Fundacion Abertis, da Espanha, que apoia trabalhos acadêmicos na área de Transportes em cinco países: Espanha, França, Chile, Porto Rico e Brasil. A premiação conta com a participação de seis instituições renomadas, incluindo a Universidade Politécnica da Cataluna e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Saiba mais: Doutora pela Coppe conquista Prêmio Nacional Cátedra Abertis

CarbonAir, apoiada pela Coppe, é selecionada para Programa Global da Shell

A CarbonAir Energy, a primeira startup de base tecnológica no mercado brasileiro que desenvolve sistemas para captura e utilização de dióxido de carbono, foi uma das 12 startups selecionadas pelo Programa Global de Aceleração de Startups da Shell em 2024.

A seleção levou em consideração startups que tenham potencial para promover mudanças inovadoras em um cenário de negócios inteligentes e sustentáveis e a escolha da CarbonAir confirma a relevância das suas pesquisas em captura e utilização de carbono, que foram impulsionadas pelo Programa Doutor Empreendedor da Faperj, do qual participou apoiada pela Incubadora de Empresas da Coppe.

O programa da Shell, que dura quatro meses, oferece acesso a mentores, especialistas da Shell e do ecossistema de inovação, além de módulos colaborativos, workshops e orientações individuais. As startups ainda têm a oportunidade de se conectar com a aceleradora globalmente reconhecida Startupbootcamp e com uma rede internacional de participantes e ex-alunos.

Localizada no Parque Tecnológico da UFRJ, a CarbonAir Energy foca na captura de carbono do ar e de fontes estacionárias. Seus filtros são capazes de remover mais de 200 kg de CO₂ por tonelada, com uma eficiência superior a 90%. A tecnologia da startup transforma o carbono capturado em carbonatos e combustíveis sintéticos, aplicáveis em diversas indústrias, promovendo a circularidade e a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva.

Desafie o futuro: Participe do concurso internacional Smart City 2030!

As inscrições para o Concurso Internacional “Smart City 2030: Gestão do Desenvolvimento Urbano Sustentável nos Países BRICS” estão abertas até 20 de outubro.

A competição é organizada pela Coppe, que conta com a UFRJ como uma das quatro instituições responsáveis. Além da UFRJ, as outras instituições organizadoras incluem a Peter the Great St. Petersburg Polytechnic University (SPbPU) da Rússia, a Tsinghua University da China e a Lovely Professional University da Índia.

O concurso visa engajar estudantes, jovens pesquisadores e profissionais, de até 35 anos, na elaboração de projetos inovadores focados no desenvolvimento urbano nas cidades dos países BRICS até 2030. Os projetos devem abordar de maneira criativa os desafios e as oportunidades do planejamento urbano em um contexto de incerteza global.

Caberá à Coppe designar cinco especialistas para avaliar os projetos enviados por brasileiros. Os participantes devem submeter um projeto de pesquisa que analise questões de desenvolvimento urbano, considerando stakeholders, gestão de recursos e soluções para a incerteza global. Os projetos devem ter um horizonte de planejamento de até dez anos, com foco em cidades específicas dos BRICS. As categorias de inscrição incluem:

  • Desenvolvimento de cidades inteligentes e criativas: melhorias no sistema educacional, transformação do mercado de trabalho, branding da cidade e turismo.
  • Ambiente urbano seguro e confortável: iniciativas para garantir cidades limpas, seguras e sustentáveis.
  • Tecnologias e serviços para cidades inteligentes: Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, governo eletrônico e dados abertos.
  • Infraestrutura de energia e transporte: modernização de sistemas de energia e transporte, otimização do abastecimento de água.

A fase final da competição, com apresentações, ocorrerá em 30 de outubro. Os vencedores e participantes de destaque receberão certificados, prêmios e reconhecimento durante o “International Municipal Forum BRICS+”, que será realizado em novembro de 2024.1

Para mais informações e inscrições, acesse o site:www.smartcity2030.tech/main

Os interessados podem também encaminhar suas dúvidas para o e-mail smartcity2024@yandex.ru.

Professora da Coppe recebe premiação mais importante da área de Geotecnia

A professora Laura Motta, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, foi contemplada com o “Prêmio Terzaghi”, da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS). A premiação é em função de suas contribuições à Geotecnia, especialmente na área de Mecânica dos Pavimentos.

O Prêmio Terzaghi da ABMS, considerado como o mais importante na área de Geotecnia, reconhece o autor do melhor trabalho ou do melhor conjunto de trabalhos publicados no Brasil. É voltado para celebrar aqueles que dedicaram grande parte de suas carreiras a produzir pesquisas, livros e artigos de grande relevância para o meio técnico. 

A premiação leva o nome de Karl von Terzaghi, engenheiro austríaco reconhecido como o pai da mecânica dos solos e da engenharia geotécnica. 

Fundação Geo-Rio inaugura biblioteca e auditório em homenagem ao Professor Willy Lacerda

A Fundação Geo-Rio inaugurou, em sua sede, a biblioteca e o auditório Professor Willy Alvarenga Lacerda, em tributo a este destacado docente do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ e emérito da UFRJ.

Os novos espaços já estão abertos ao público e apresentam uma rica coleção de livros, fotografias, cadernetas de campo, prêmios e diversos documentos, incluindo diplomas. Esses itens foram doados ao município pelo próprio Willy Lacerda e pela filial carioca da Geobrugg AG, uma empresa suíça especializada em proteção de rochas e prevenção de deslizamentos. A iniciativa visa preservar e promover a história da geotecnia no Brasil.

Willy Lacerda foi um dos fundadores da Geo-Rio, criada em 1966 pelo governo do Estado da Guanabara, em resposta aos devastadores eventos de chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, resultando em mais de 300 mortes devido a deslizamentos de terra. Por essa razão, a Geo-Rio foi escolhida como o local ideal para abrigar o acervo.

Para visitar a biblioteca, localizada no bairro de São Cristóvão, é necessário agendar um horário, entrando em contato com a Fundação Geo-Rio através dos telefones e e-mails disponíveis em seu site: https://georio.prefeitura.rio.

Coppe lidera estudos para monitorar a presença de poluentes eternos no Rio de Janeiro

Pesquisadores do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe/UFRJ estão à frente de um projeto para monitorar a presença de poluentes eternos, conhecidos como PFAS, em ambientes hídricos do estado do Rio de Janeiro, incluindo rios urbanos e bacias hidrográficas.

Resultantes da síntese industrial de produtos contendo átomos de flúor e de carbono, que uma vez sintetizados transformam-se em moléculas não degradáveis, as substâncias PFAS (Perfluoralquil e Polifluoralquil) foram criadas, principalmente, para tornar produtos antiaderentes, impermeáveis, mais resistentes à temperatura, e para não absorver gorduras e manchas. Mas, se estas propriedades trouxeram mais praticidade e conforto às pessoas, em praticamente todos os lares do mundo, trouxeram também uma série de riscos à saúde, como doenças renais, da tireóide, hipertensão induzida pela gravidez, e até mesmo câncer. Estudos internacionais já constataram que 98% dos americanos têm FPAS no organismo.

São vários os produtos que contém PFAS. A estimativa varia de 4.700 a 14.000, dependendo da classificação do que foi fabricado, contemplando ou não subprodutos e derivados. Entre eles estão embalagens de alimentos, tintas, casacos, cosméticos, fio dental, panelas, sofás, e panelas, principalmente as que têm teflon.

Os PFAS se desgrudam dos produtos que os utilizam e, assim, podem ficar suspensos no ar, se fixar nos solos e alcançar águas de rios, lagoas e mares, contaminando peixes e outros animais, a exemplo do boi, fontes de boa parte das carnes consumidas regularmente pela população.

Coordenado pela professora do PEQ/Coppe, Márcia Dezotti, o estudo será possível a partir da utilização de um avançado equipamento, a ser adquirido com financiamento da Faperj no valor de R$ 4 milhões, por meio do Programa de apoio às fronteiras da ciência e inovação – infraestrutura multiusuária em equipamentos de grande porte. Intitulado “Implementação de Infraestrutura para monitoramento de poluentes eternos (PFAS) em ambientes hídricos do estado do Rio De Janeiro”, o projeto será executado em parceria com mais quatro grupos, que atuam na Escola de Química da UFRJ, na UFRRJ, na UERJ, e na Fiocruz.

O nível de alcance e danos das PFAS é objeto de estudos de inúmeros cientistas no mundo, e eliminar tais substâncias, que já foram detectadas em águas tidas como potável, ainda está longe de uma solução viável. Por isso, monitorar a sua presença torna-se também fundamental, como explica a professora Márcia Dezotti. A missão é difícil e muito complexa, mas se tornará possível com o uso do equipamento denominado Cromatógrafo de Ultra-Performance (UPLC®), que é equipado com espectrômetro de massa de quadrupolo. Este é um instrumento essencial para identificar e quantificar compostos em uma amostra, seja de água ou mesmo do solo.

Márcia, que coordena o Laboratório de Controle da Poluição das Águas (LabPol) do PEQ/Coppe, diz que as amostras para análises serão coletadas inicialmente no Rio Paraíba do Sul, no Rio Guandu, na Baía de Guanabara e em alguns rios e solos urbanos, incluindo a Ilha Grande que tem grande importância ambiental. “O objetivo principal é identificar e quantificar no novo equipamento os PFAS para ver seu índice de concentração na água ou no solo e, a partir daí, analisar formas de remoção e locais para onde possam ser removidas e armazenadas sem causar outros danos”, explica a professora da Coppe.

Os pesquisadores e alunos envolvidos serão treinados por professores que atuam no projeto, incluindo João Paulo Bassin (LabPol/Coppe), Juacyara Campos (Escola de Química/UFRJ), Alexandre Nascentes (UFRRJ), Enrico Saggioro (Fiocruz), André Luís Salomão e Daniele Bila (UERJ). “Esse grande projeto acadêmico, com o apoio fundamental da Faperj, coloca novamente o estado do Rio na vanguarda do conhecimento”, ressalta Márcia.

Além do monitoramento, o projeto também visa estudar métodos de tratamento dos PFAS. Enquanto os resultados não são obtidos, serão realizadas investigações sobre a degradação e avaliações de toxicidade e genotoxicidade, que induzem as alterações genéticas em organismos expostos a essas substâncias.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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