A conquista do mar

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Engenharia Oceânica / Notícias

Data: 10/12/2007

As décadas de 1980 e 1990 assistiram a sucessivas quebras de recordes de produção em águas profundas pela Petrobras. A cada patamar de aumento da lâmina d´água – de 100 para 200 metros, para 300, 400, até os atuais 2 mil metros – novos desafios eram encontrados. Em quase todos, havia pesquisadores da COPPE participando.

Em 1985, já havia em operação 33 plataformas fixas projetadas com base no trabalho da COPPE. Estavam instaladas em águas de dez a 48 metros de profundidade, no Nordeste, no sul da Bahia e no Espírito Santo. No mesmo ano, estava em andamento o projeto das sete primeiras plataformas inteiramente nacionais da bacia de Campos. Iam operar em torno de 100 metros de profundidade.

A essa altura, a cooperação COPPE/Petrobras tinha se diversificado muito e ia de vento em popa. Dezenas de professores e alunos do Programa de Engenharia Civil e de outros programas participavam de projetos para a empresa nas mais diferentes áreas. Alguns passavam grande parte do tempo dentro do Cenpes, o Centro de Pesquisas da Petrobras. Ali, os profissionais da COPPE chegaram a ter uma sala e uma secretária só para eles. Mas eram tantos que não havia espaço para todos. Os mais jovens do grupo, como Luiz Landau, tratavam de ocupar as mesas de funcionários do Cenpes depois que estes encerravam o expediente. Entusiasmados, varavam madrugadas rodando programas de computador e discutindo soluções para os desafios que se sucediam.

Um desses desafios ficou conhecido como “o caso das estacas”. Aconteceu que as estacas que sustentariam as tais sete plataformas da Bacia de Campos tinham sido projetadas pela Petrobras com características um pouco diferentes do habitual, com o objetivo de economizar aço. Quando foram fazer o detalhamento do projeto de construção, verificaram que a capacidade de resistência das estacas, em relação ao solo da região, não era exatamente o que se esperava. Com isso, se fosse empregada a tecnologia que se pretendia usar quando foi feito o pré-projeto, o custo do estaqueamento iria mais do que triplicar, inviabilizando economicamente a instalação das plataformas.

Foi aí que os profissionais da COPPE ajudaram o Grupo de Desenvolvimento e Métodos do Cenpes a encontrar uma solução diferente, uma nova concepção de estaqueamento. As novas estacas tinham a ponta cônica, como um lápis, que permitia maior contato com o solo. Sob a coordenação do Cenpes, a COPPE participou dos estudos experimentais, fazendo testes e medições; e depois que as plataformas foram construídas, fez a monitoração do desempenho de todas elas. As estacas de ponta cônica tornaram-se uma patente da Petrobras.

O pesquisador Ney Roitman, um dos participantes do projeto, lembra-se de que havia interesses econômicos poderosos contra a nova concepção. A empresa que iria executar o serviço de cravação das estacas para a Petrobras estava interessada em usar uma solução própria, que já havia vendido para outros países. Os profissionais do Cenpes e da COPPE sabiam que o sucesso das estacas de ponta cônica dependia muito da forma de cravação. Se fosse aplicada uma carga muito grande, elas poderiam fissurar embaixo. Por via das dúvidas, trataram de monitorar cuidadosamente o trabalho da empresa, para garantir que não exagerasse na força aplicada.

Quando a profundidade das operações no mar de Campos alcançou a casa das centenas de metros, foi preciso abandonar as plataformas fixas cravadas no fundo do mar e recorrer a estruturas flutuantes. Primeiro, foram as plataformas semi-submersíveis e as chamadas TLPs (Tension Leg Platforms). Mais recentemente, começou-se a usar navios-plataforma (antigos petroleiros convertidos). Nesse processo, aumentou a participação dos pesquisadores do Programa de Engenharia Naval e Oceânica da COPPE, que se juntaram aos pioneiros da Engenharia Civil. Traziam com eles o conhecimento da hidrodinâmica do mar e, sobretudo, ajudavam a ampliar o conhecimento específico sobre o mar brasileiro.

As estruturas flutuantes são mantidas em posição por linhas de ancoragem que somam vários quilômetros. Os risers, tubulações que trazem o óleo do fundo do mar para a plataforma, também percorrem muitos quilômetros para chegar à superfície. Quanto maior a profundidade, mais longos e pesados se tornam os cabos, maior a pressão e o desgaste a que são submetidos, maiores as dificuldades de instalação e monitoramento.

Exemplo típico de desafio vencido pela Petrobras com a ajuda da COPPE foi a substituição do aço por poliéster nas linhas de ancoragem. Mais leve, o poliéster permitiu à estatal ultrapassar a barreira dos 600 metros de lâmina d´água (uma plataforma operando nessa profundidade precisa ser ancorada por 12 linhas lançadas a 1.800 metros de distância na horizontal, formando uma teia que, se fosse de aço, ocuparia quase toda a capacidade de flutuação da plataforma). A COPPE fez a análise de confiabilidade do novo material, o que permitiu à Petrobras convencer as agências classificadoras de risco a aceitá-lo.

A partir daí todas as linhas de ancoragem passaram a ser de poliéster, o que viabilizou e resolveu o problema da ancoragem. Como explica o professor Edison Prates, o maior problema hoje está nos risers. Esses cabos precisam suportar grandes pressões no fundo do mar (o peso da coluna d´água, que tenta esmagá-los) e ao mesmo tempo grandes trações, pois ficam pendurados a até 2 mil metros (as atuais profundidades de operação em Campos). Além disso, têm que ter flexibilidade, porque a plataforma se move com as ondas e se forem rígidos demais podem se romper por fadiga. Então, o grande desafio hoje é construir risers com a dose certa de rigidez e flexibilidade, a custos economicamente aceitáveis.

Uma parte importante do trabalho da COPPE é justamente monitorar o comportamento das estruturas para informar os projetistas da Petrobras. Um dos projetos mais inovadores monitorados pela COPPE foi o do riser rígido da plataforma P-18, no começo dos anos 2000. Como conta o pesquisador Carlos Magluta, foram quase dois anos monitorando a resposta da plataforma e do riser rígido que estava sendo utilizado pela primeira vez. Esse projeto faz parte de um esforço da Petrobras para encontrar alternativas aos risers flexíveis utilizados atualmente, de tecnologia basicamente francesa e de custo muito alto.

Não raro um mesmo problema é atacado a partir de várias frentes. No Programa de Engenharia Naval e Oceânica, a equipe de Sergio Sphaier está analisando uma concepção desenvolvida pela Petrobras, batizada de Mono BR. Trata-se de uma estrutura cilíndrica, uma monocoluna, para armazenar o óleo extraído antes de enviá-lo ao continente. Tem uma espécie de piscina no meio, que se espera ser capaz de minimizar os movimentos verticais dos navios utilizados atualmente e que exigem muito esforço dos risers. A idéia é criar uma interferência de movimentos da água dentro da coluna com a água do mar que a circunda, de tal forma que, no resultado final, ela se mova pouco.

Outro tipo de problema com que a indústria offshore tem que lidar é a corrosão dos equipamentos. Nos anos 80, José Cláudio de Faria Telles, da COPPE, desenvolveu um sistema computacional, batizado de Procat, que faz a simulação numérica de sistemas de proteção catódica. Esta é feita por anodos que emitem uma corrente elétrica absorvida pela estrutura que se quer proteger. O potencial na estrutura vai então para uma faixa onde não ocorre a oxidação que provoca a corrosão. O Procat permite simular o trajeto da corrente pela água do mar até a estrutura. Está até hoje em plena utilização pela Petrobras. Tem sido aplicado também por outras empresas e não apenas sob a água. Recentemente, José Cláudio adaptou-o para um estudo sob a terra: a corrosão das fundações de torres de transmissão de energia elétrica.

A experiência acumulada pela COPPE desde aqueles primeiros trabalhos em análise dinâmica hoje é aplicada também na chamada manutenção pró-ativa ou preditiva. Trata-se de monitorar um equipamento ou conjunto de equipamentos, para identificar um problema numa fase inicial e acompanhá-lo para detectar o momento em que é preciso parar a operação para providenciar o conserto. No Programa de Engenharia Oceânica, o pesquisador Tiago Lopes e sua equipe desenvolveram um sistema completo para monitorar os turbocompressores, enormes máquinas cuja função é comprimir o gás natural extraído do fundo do mar antes de enviá-lo ao continente.

As pesquisas da COPPE também auxiliam a operação das plataformas. Um exemplo são os chamados diagramas de “offset”, o estudo do deslocamento máximo que a plataforma pode sofrer sem desconectar risers e amarras e, portanto, sem afetar a produção. Esses diagramas começaram a ser implementados em 2007 e vão reger toda a produção da Bacia de Campos.

A descoberta de novas reservas de óleo em águas ultraprofundas – 3 mil metros de lâmina d´água – e a pressão das exigências ambientais sobre a indústria de petróleo abriram novas oportunidades para outras áreas e programas da COPPE. Surgiram, assim, novos tópicos de pesquisa sobre robótica, novos materiais, sistemas inteligentes, sensoriamento remoto e modelagem da propagação e transporte de poluentes no mar. Outros programas da COPPE se juntaram ao de Engenharia Civil e ao de Engenharia Naval na execução de projetos para a Petrobras, dentre eles os de Engenharia Mecânica, Química e Metalurgia.

O convênio de cooperação assinado em 1977 foi extinto no começo dos anos 90. Não fazia mais sentido mantê-lo, pois a cooperação com a Petrobras já então se dava em muitas frentes e com múltiplas formas de financiamento. Ganhara vida própria.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos