Alunos do Cefet participam de visita virtual ao Atlas: experimento que contribuiu para a descoberta da “partícula de Deus”

Planeta COPPE / Engenharia Elétrica / Notícias

Data: 05/06/2017

Compreender a origem do universo. Foi com esse espírito que mais de 40 alunos do Ensino Médio do Cefet de Nova Iguaçu ‘embarcaram’ na Coppe/UFRJ, dia 25 de maio, para participar de uma visita virtual ao Atlas, experimento instalado no maior laboratório de física de partículas do mundo: o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear). Acompanhados da professora de Física, Marta Máximo, os alunos do 2º ano do Ensino Médio dos cursos de Telecomunicações e de Automação Industrial, literalmente viajaram pelo universo das partículas invisíveis: quarks, léptons, bósons, múons…

“Embora há muito já se saiba da existência desses elementos, a física de partículas não faz parte do conteúdo curricular do ensino médio e até mesmo de cursos de graduação. Portanto, essa visita acaba contribuindo para complementar a formação pedagógica dos estudantes”, afirmou o professor José Manoel Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, um dos coordenadores da equipe brasileira no Atlas, o maior dentre os conjuntos de detectores de partículas que atuam no maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC), com 27 km de extensão.

O tema, instigante mesmo para leigos, desperta especial interesse nos jovens cujas vocações se inclinam para as ciências exatas. Como é o caso de Thalia Araújo, 15 anos, aluna do curso de Telecomunicações do Cefet. “Eu gosto muito de astronomia e física, e penso em fazer engenharia. A palestra foi muito importante para todos nós que estamos aqui”, afirmou a caçula da turma.

A aluna Natali Souza, de 16 anos, do curso de Automação Industrial, questionou o professor se haveria partículas ainda menores. Seixas explicou que em alguns estudos de física teórica, como a teoria das cordas, há a previsão de partículas ainda menores, na escala de 10⁻³⁴m. “Mas não há tecnologia disponível para comprovar estas teorias. Temos capacidade de resolução para visualizarmos até os quarks, dentro dos prótons. A física experimental busca comprovar o que a física teórica modelou. Levamos 50 anos para descobrirmos o bóson de Higgs”, acrescentou o professor da Coppe.

O começo da viagem

Os alunos foram recebidos no Espaço Coppe Miguel de Simoni pelo professor Seixas, da Coppe, e pela professora Márcia Begalli, do Instituto de Física da Uerj. A visita começa na exposição Exploradores do Conhecimento, no nicho “A recriação do começo dos tempos”, que conta a história da longa colaboração da Coppe com o Cern.

Seixas e Márcia fizeram uma breve apresentação sobre o Cern, laboratório europeu, que dispõe do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (Large Hadron Collider), na fronteira franco-suíça, e conjuntos de detectores de partículas, dentre os quais, o Atlas (com 22 metros de altura, 44 metros de comprimento e 7 mil toneladas, é o maior). A apresentação contou com os vídeos didáticos sobre aceleração de partículas, choque de prótons e o Big Bang, fenômeno aceito como a mais provável causa da origem do universo, disponibilizados neste nicho da exposição permanente do Espaço Coppe.

Em seguida, os alunos do Cefet foram conduzidos ao auditório da Coppe, onde conversaram, por videoconferência, com o pesquisador Denis Damazio, no Atlas Visitor Center. Doutor em Engenharia Elétrica formado pela Coppe, Damásio é pesquisador no Laboratório Nacional de Brookhaven (EUA) e está lotado no Cern, desde 2005.

O pesquisador mostrou diversas imagens das instalações do Atlas e explicou como se dá o processo de aceleração e colisão de partículas. Segundo Damazio, os feixes de partículas geram 40 milhões de colisões por segundo, mas a maior parte destas gera fenômenos físicos já conhecidos e que, portanto, não interessam aos pesquisadores. Composto por detectores de partículas, o Atlas teve um importante papel na descoberta do bóson de Higgs – a chamada “partícula de Deus”, uma das mais complexas pesquisas desenvolvidas até hoje para decifrar a origem do universo, que deu aos cientistas Peter Higgs e François Englert o Prêmio Nobel de Física, em 2013.

Os fenômenos potencialmente interessantes para os pesquisadores são separados por um processo de filtragem online. “É como se separássemos o trigo e o joio. A informação gerada por um ano de atividade do LHC é suficiente para formar uma pilha de CD´s de 20 km de altura”, comparou Seixas.

A Coppe também é responsável por 90% dos sistemas de engenharia de software que dão apoio à coordenação técnica do Atlas, rastreando os equipamentos que passam por manutenção, inclusive aqueles que estiveram expostos à radioatividade. Os sistemas também acessam as informações dos milhões de componentes do Atlas, otimizando o processo de trabalho e alocando recursos técnicos e humanos de maneira eficaz.

Complementação pedagógica

De acordo com o professor Seixas, essa visita virtual promovida pela Coppe complementa a formação pedagógica dos estudantes. “Os currículos do ensino médio ainda não foram atualizados de modo a contemplar a moderna física de partículas. Alguns currículos acadêmicos não incorporaram ainda o estudo das partículas subatômicas”, afirmou o professor.

O ensino tradicional de Física difunde que as menores partículas que formam o átomo são os prótons, os nêutrons e os elétrons. Porém somente estas últimas são indivisíveis. “Nêutrons e prótons não estão entre as partículas fundamentais da matéria, pois são formados por outras partículas subatômicas, como quarks e léptons”, explicou Seixas.

Alunos bem preparados

“O colégio lhes dá uma preparação que permite que eles venham aqui e façam perguntas pertinentes”, afirmou a professora Marta Máximo

Essa é a terceira vez que a professora de Física do Cefet, Marta Máximo, traz seus alunos para participar da visita virtual. O interesse pela física de partículas não é recente. Em 2010, a professora visitou o laboratório europeu por oito dias, após ter sido aprovada no projeto Escola de Física Cern, de iniciativa da Sociedade Brasileira de Física.

Com o conhecimento previamente adquirido, Marta preparou os seus alunos com uma palestra sobre física de partículas e as atividades do Cern. “Fazemos também atividades com jogos para que fique mais didático, não seja algo tão expositivo. Abordamos o tema em sala de aula antes da visita e na próxima aula repassaremos o que foi aprendido hoje, para que eles possam tirar dúvidas”, explicou.

“Como o currículo oferecido pelo Cefet mescla o conteúdo obrigatório do Ensino Médio com o conteúdo específico da formação técnica, os alunos têm contato com produção científica. O colégio lhes dá uma preparação que permite que eles venham aqui e façam perguntas pertinentes”, explicou a professora, orgulhosa da ótima impressão que seus alunos causaram com as perguntas inteligentes feitas ao professor José Manoel Seixas e ao pesquisador Denis Damazio.

Marta elogiou a iniciativa da Coppe de promover as visitas, garantindo transporte e lanche aos alunos, e guiando-os na exposição Exploradores do Conhecimento, com os monitores do Espaço Coppe, e realizando a videoconferência com o Atlas. “Acho ótimo, pois este tipo de conhecimento é muito específico e ter essa estrutura que a Coppe tem, com experimentos e simulações possibilita que os alunos visualizem assuntos que são abordados em sala de aula. Com certeza é uma complementação pedagógica importante, mesmo que o aluno não decida fazer engenharia. Eles vão ter uma visão de ciência, que uma pessoa com formação comum não teria. Além disso, a UFRJ é um local de interesse para os alunos seguirem os seus estudos”, enfatizou a professora.

Thaila e Hugo, alunos do Cefet

Na opinião do aluno Hugo Francellino, de 17 anos, a visita acrescenta muito ao conhecimento geral. “O ensino especializado nos passa o que a gente precisa para ser técnico. Essas visitas servem para tirar dúvidas que são comuns no dia a dia. A visita ao Atlas foi mais interessante ainda. A professora Marta fez uma palestra que já tinha aguçado a nossa curiosidade a respeito”, afirmou Hugo, que cursa Automação Industrial.

As próximas visitas serão realizadas nos dias 8, 22 e 29 de junho. No dia 22 de junho, a visita é aberta o público em geral. O roteiro começa, às 14 horas, no nicho 8 da exposição “Exploradores do Conhecimento”, instalada no Espaço Coppe Miguel de Simoni, que fica no Bloco I 2000, Centro de Tecnologia da UFRJ, Cidade Universitária. No dia 22, a visita será aberta à comunidade da UFRJ.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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