Aula inaugural do PEQ homenageia fundador da Coppe

Planeta COPPE / Engenharia Química / Notícias

Data: 27/03/2013

Em sua aula inaugural de 2013, ano em que completa 50 anos de atividade, o Programa de Engenharia Química da Coppe fez uma volta no tempo e prestou uma justa homenagem ao professor Alberto Luiz Coimbra e aos docentes pioneiros do PEQ. O evento, realizado dia 18 de março, proporcionou aos alunos que lotaram o auditório do Bloco G a oportunidade de conhecer a história do programa contada por seus protagonistas. Assista aqui à cobertura do evento.

“O Programa de Engenharia Química foi a alma mater da Coppe. É uma espécie de medida padrão, que calibra os outros programas”, destacou o diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, ao participar da sessão de abertura da aula, ao lado da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, Débora Foguel; do decano do Centro de Tecnologia (CT), Walter Suemitsu; do representante da Finep, Rodrigo Fonseca; dos representantes do BNDES, Raul da Silva Andrade (ex-aluno da Coppe e bolsista do então BNDE), e Gaspar Jacomini; e do coordenador do PEQ, professor Paulo Lage.

Ex-aluno, hoje no BNDES, Raul Andrade pretigiou a aula inaugural

Após a sessão de abertura, dois pioneiros da Coppe – os professores Carlos Augusto Perlingeiro, já docente do PEQ em 1963, depois seu coordenador, e Saul D’Ávila, primeiro doutor formado no programa – foram convidados a sentar ao lado de Coimbra para compor o painel ”O PEQ da concepção à maturidade“, moderado pelo professor Cláudio Habert, que começou ressaltando o caráter duplo da comemoração.

“Por um lado, queremos reconhecer as contribuições dos que construíram o PEQ e preservar a sua memória, e de outro, aproveitar o momento e as experiências acumuladas para refletir sobre o seu futuro e o da Coppe”, disse o professor Habert.

Idealismo que resiste ao tempo

Fundador da Coppe, Coimbra disse que faria tudo de novo

Aplaudido de pé por professores e alunos ao entrar no auditório, Alberto Luiz Coimbra falou sobre os primeiros tempos da Coppe, lembrando que a instituição foi criada para formar professores, e engenheiros criativos para a indústria brasileira. Ele também se declarou preocupado com a situação do ensino no Brasil.

“O governo deveria fazer hoje no ensino básico o mesmo que fez no passado na pós-graduação, investindo em professores com dedicação exclusiva e tempo integral. O maior apoio que o governo pode dar à pós-graduação no Brasil é melhorar o ensino básico”, disse o fundador da Coppe.

Sobre o passado, Coimbra lembrou como convencia os alunos a cursar o mestrado na Coppe: “Eu lhes falava sobre a importância do projeto para o desenvolvimento do país, convencia-os com amor, dizia a eles que a pós-graduação era importante para o progresso do Brasil”, disse ele. “Criar a pós-graduação era uma necessidade. Uma questão de soberania. O desenvolvimento da ciência e da tecnologia era uma questão de independência para o país.”

Carlos Augusto Perlingeiro e Saul D’Ávila também falaram sobre os primeiros tempos da Coppe e do PEQ. Perlingeiro lembrou com saudade dos preparativos que antecederam a criação da Coppe. Para trabalhar no instituto, ele teve de tomar uma decisão difícil para um jovem engenheiro no começo da década de 1960. Abriu mão de um emprego promissor na Petrobras para, a convite do professor Coimbra, abraçar o projeto de fazer mestrado.

“O trabalho feito na Coppe serviu de inspiração para os órgãos governamentais estruturarem a pós-graduação no Brasil nas décadas seguintes”, disse o professor Saul D’Ávila, que passou dez anos na nova instituição e foi para a Unicamp em 1976. Seguiu o caminho trilhado por outros graduados da Coppe que implantaram programas de pós-graduação em universidades de outros estados.

Habert, Saul, Coimbra e Perlingeiro: encontro de pioneiros

Mas, a ousadia e as mudanças propostas pelo novo modelo, como a dedicação exclusiva e o maior rigor acadêmico, geraram, na década de 1960, uma certa rejeição entre antigos professores da Universidade. “O grupo de Coimbra era visto, por alguns docentes, como um bando de teóricos”, recorda Carlos Perlingeiro, referindo-se à ala dos descontentes com as transformações.

Anos mais tarde, durante o regime militar, na década de 1970, esta rejeição aliada a intolerâncias de alguns setores do proprio governo levou a Coppe a enfrentar uma intervenção. O professor Coimbra chegou a ser afastado, so sendo permitido a sua volta à UFRJ alguns anos depois. Nesse período, os que ficaram tiveram que se empenhar para preservar a instituicao e mante-la fiel aos seus princípios.

Se valeu a pena enfrentar todas as dificuldades? O próprio Coimbra responde.

“O que mais valeu a pena é poder ver a Coppe com o sucesso que tem hoje. Só não vai valer a pena, se o governo não ajudar a manter o que ajudou a criar”, afirma Coimbra, dizendo que, se fosse preciso, faria tudo de novo. “Faria um pouco diferente, devido à experiência, mas faria tudo de novo”, conta o professor, hoje com 90 anos.

A criação da sigla Coppe também foi recordada. Segundo o professor Perlingeiro, ao levarem à gráfica o material para impressão do primeiro catálogo da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ, o dono da gráfica disse que a instituição precisava de uma sigla e ele próprio sugeriu que fosse Coppe. Em homenagem ao seu fundador, a instituição teve o nome mudado, em meados da década passada, para Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia.

Em meio às histórias, alguns nomes foram lembrados por sua contribuição à Coppe e ao PEQ. Um desses nomes foi o de José Pelúcio Ferreira, criador do Fundo de Tecnologia (Funtec), responsável pelo financiamento da pós-graduação no Brasil, na década de 1970, quando atuava no então Banco Nacional de Desenvolvimento, atual BNDES. Outro nome muito lembrado foi o do professor Giulio Massarani, um dos fundadores da Coppe, ex-professor do PEQ e cuja carreira se confunde com o crescimento do Programa de Engenharia Química e com o fortalecimento da Coppe.

Desafios: inovar e formar pesquisadores de alto nível

Paulo Lage apresentou panorama atual do Programa

Após o painel em homenagem aos 50 anos da Coppe, foi realizado um outro, com o tema “O PEQ de hoje e o PEQ de amanhã”. Nele, o professor Paulo Lage apresentou um panorama atual do programa e lançou questões que foram discutidas por alunos e professores de diferentes gerações em um animado debate. Foram abordados temas como a lacuna existente entre a ação da universidade e as demandas tecnológicas da sociedade no campo da inovação e o desafio de formar pesquisadores de alta competência diante de um cenário de formação deficitária nos níveis de ensino fundamental e médio

A questão do compromisso com a inovação foi destacada pelo aluno de doutorado do PEQ, Cauê Torres de Oliveira Guedes Costa. “É importante formar doutores para as empresas, para a sociedade, e não apenas para a academia”, afirmou Cauê, que é representante dos alunos no Conselho Deliberativo da Coppe.

Coimbra recebeu a camisa ao som do hino do Botafogo

Ao final, professores atuais do PEQ homenagearam com placas seus antigos mestres e foi prestada uma homenagem especial ao professor Coimbra. Ao som do hino do Botafogo, seu time de coração, o fundador da Coppe recebeu, das mãos do professor Martin Schimal, duas camisas do time alvinegro com o nome de Coimbra nas costas. Uma delas tinha o número 7, eternizado por Garrincha. A outra, com o número 10, tinha a inscrição “PEQ 50 anos”.

Por fim, o professor do PEQ, José Carlos Pinto, em sua participação no debate, deixou uma mensagem aos alunos. “Refundem a Coppe todos os dias. Não tenham medo de reinventar e de experimentar. Vivam. Façam o diferente. Vocês são a locomotiva da Coppe”.

Professores homenageados

Carlos Augusto Guimarães Perlingeiro (Evaristo Biscaia*); Carlos Russo (Márcia Dezotti); Enrique Luis Lima (Argimiro Secchi); José Luiz Fontes Monteiro (Vera Salim); José Vladimir de Oliveira (Ângela Uller); Krishnaswamy Rajagopal (Frederico Tavares); Lidia Chaloub Dieguez (Victor Teixeira); Maury Saddy (Helen Ferraz); Ronaldo Nóbrega (Cristiano Borges); Rubens Sampaio Filho (José Carlos Pinto) e Saul Gonçalves D´Avila (Tito Lívio Alves).

Os professores Afonso Telles, Antonio Santos Vargas, Geraldo Lippel Sant´Anna Jr. e Magali Cotrim não puderam comparecer e receberão suas placas posteriormente.

*Os nomes entre parênteses são dos professores em atividade que entregaram as placas aos homenageados.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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