Aula Inaugural traz lição de empreendedorismo bem sucedido na universidade

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Data: 03/04/2018

O desafio de criar uma empresa de tecnologia, a partir de uma ideia inovadora surgida no ambiente universitário, foi o tema principal abordado na Aula Inaugural da Coppe/UFRJ, proferida pelo professor Berthier Ribeiro-Neto, da Universidade Federal de Minas Gerais. A escolha do assunto reflete a necessidade ressaltada pelo diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, de formar mais alunos com mentalidade e capacidade empreendedora, diminuindo o gap existente entre a pesquisa acadêmica, na qual o país se sai bem, entre os 15 melhores do mundo, e a inovação, na qual o Brasil não vai tão bem e se encontra no 69º lugar em ranking internacional. A Aula partiu do exemplo do próprio Berthier, cofundador da Akwan Information Technologies, empresa que se tornou referência em serviços de busca e foi adquirida pela Google, em 2005, e em 2016 se tornou o Centro de Engenharia da Google na América Latina, dirigido pelo próprio Berthier.

O professor da UFMG relatou as dificuldades que vivenciou ao se tornar um empreendedor, o quanto aprendeu neste processo, os fatores determinantes para o seu sucesso, e recomendou aos alunos da Coppe que empreendam e à instituição que apoie seus alunos neste árduo caminho.

Segundo Berthier, a equação para implantar com sucesso uma startup, ou empresa nascente, reúne quatro elementos: ideia, paixão, proposição de valor e liderança de um empreendedor de verdade. “Sem o empreendedor, a chance de sucesso é praticamente nula. Criatividade, inventidade e ambição são importantes, porém insuficientes para que a empresa seja bem sucedida. Os melhores empreendedores são aqueles que têm profundo conhecimento dos seus processos e produtos. Normalmente, quem desenhou e construiu os protótipos”.

O caminho do empreendedorismo: valiosas lições

De acordo com o professor, o empreendedor é alguém que não detém todo o conhecimento necessário de antemão, mas que aprende, no decorrer do processo. E precisa aprender rápido. “É na execução da ideia que você ganha consciência do que funciona ou não funciona. O seu produto ou serviço gera resultados de grande impacto quando o que você criou tem valor. E esse valor não é o que você acha que tem, é o que as pessoas do outro lado reconhecem”, explicou Berthier.

O caminho do empreendedorismo trouxe valiosas lições ao professor do departamento de Ciência da Computação, da UFMG. “Eu aprendi a ser mais tolerante, a me planejar melhor, a lidar com as pessoas no plano psicológico. Até mesmo com a família. Foi uma mudança profunda em um tempo muito curto, porque se você não achar respostas, o seu sonho morre”, relata.

Conforme relatou o palestrante ao público que compareceu ao auditório da Coppe na véspera da Semana Santa, a semente do seu empreendedorismo surgiu em 1999, quando trabalhava em recuperação de informação e participou do projeto de pesquisa “Sistemas de Informação em Ambientes Móveis“, para desenvolver um deliverable search engine, um mecanismo de busca na internet. Na época Berthier já havia publicado o best-seller Modern Information Retrieval.

A ferramenta de busca, chamada TodoBR, foi lançada em outubro de 1999, no domínio www.todobr.com.br, em um laboratório acadêmico. O tráfego (número de usuários) cresceu rapidamente. Dobrava a cada semana. A rede do departamento passou a cair constantemente devido ao número de acessos. “Precisávamos sair da universidade. Resolvemos nos reunimos com o reitor da UFMG. Jamais vou me esquecer dessa reunião. Criaram um protótipo no meu laboratório, no meu instituto, na minha universidade, e vocês querem levar para fora e pôr no nome de vocês, é isso? Então vocês vão ter que superar muitos obstáculos, rápido. E eu vou guiá-los. Se não fosse a resposta que ele deu, eu não estaria aqui hoje. As ações tomadas pelo líder em momentos críticos definem o futuro das instituições. Você não precisa pensar sozinho, mas na hora de decidir, it´s your call”, relata o professor.

“Criamos a empresa, com ações depositadas na fundação de apoio da UFMG. Em 2000, o modelo de monetizar o tráfego de busca não tinha sido criado, então decidimos vender serviços de busca no mercado corporativo. Financiamos a empresa com recursos próprios, o que não é recomendável. Tirei licença sem vencimentos da universidade. Em dois anos, os maiores portais de conteúdo e acesso à internet no Brasil eram clientes da Akwan”, conta o professor.

Segundo o diretor o Centro de Engenharia da Google na América Latina, o empreendedor tem que aprender múltiplas habilidades em áreas diferentes. “Você precisa aprender em alta velocidade, contra o tempo, no meio do caminho. Se não aprender, o seu sonho morre. Tem que colocar suas crenças de lado, você executa para os clientes. O foco não pode ser você, não pode ser o que você acredita”.

Capital-semente para a empresa nascente

De acordo com Berthier, em 2003 a Akwan já já era uma empresa lucrativa, mesmo com uma base de clientes pequena (IG, Uol, Terra) e tinha dinheiro em caixa para sustentar a empresa por dois anos, mesmo se os clientes fossem embora. “Isso dava tranquilidade psicológica para pensar estrategicamente. Mesmo assim, era necessário aumentar o número de clientes”, revelou.

“Nós listamos as mil empresas mais lucrativas do país e selecionamos onze delas para tentar vender nosso serviço. A primeira para a qual ligamos conseguimos realizar a venda. A segunda, também. E aí a Google nos procurou. Viram um grupo de engenheiros, vindos da academia, com uma empresa de tecnologia de busca, que se mantinha viva há quatro anos e publicava com alta confiabilidade”, conta o empreendedor.

Antes de atingir esse grau de maturidade, a startup enfrentou muitas dificuldades, sobretudo financeiras. “Eu tentei convencer o BNDES por dois anos que tinha valor e eles queriam modelo de negócio comprovado, mas isso não existe quando o produto ou processo é inovador. O maior problema que uma startup enfrenta é a falta de dinheiro, descobrir como monetizar. Nos Estados Unidos, há o chamado capital-semente. A Google, por exemplo, recebeu 25 milhões de dólares, quando era uma empresa nascente”, contrasta Berthier, cuja empresa foi financiada inicialmente com os recursos dos próprios professores envolvidos.

Segundo o professor, a proposta de aquisição foi extremamente generosa. “Foi boa para os engenheiros, acionistas, universidade, cidade, estado, país.Não deu para resistir. Hoje temos 120 engenheiros, 75 trabalhando com busca, e estamos com uma meta de crescimento agressiva para este ano.”, antecipa.

A Web, mudança de paradigma e Fake News

Na avaliação de Berthier, a Web mudou o jeito que as pessoas buscam informação, pagam suas contas, fazem compras, procuram um apartamento. “As distâncias de encurtaram drasticamente no horizonte de duas décadas. O impacto disso na sociedade moderna é monumental”.

O professor relembrou a história da escritora inglesa Jane Austen, autora de “Orgulho e Preconceito”, segundo romance mais lido na história britânica. “Jane publicava anonimamente, pois no século XIX havia pouca liberdade editorial. Ou o escritor era rico para publicas seus livros ou dependiam do interesse de um editor em relação à sua obra. A inventividade de Tim Berners Lee (físico inglês, criador da WorldWide Web) mudou isso radicalmente. A e-Publishing Age é marcada por uma mudança de paradigma. O poder de decidir o que será publicado e divulgado não está mais nas mãos de poucos. Dezenas de milhões de pessoas se tornam autores, editores, jornalistas. Esse tremendo poder está liberado”, ressaltou.

Mas essa plataforma descentralizada tem seus problemas também, como as chamadas fake news (notícias falsas), acrescentou o professor. “Um problema real, que era improvável no paradigma anterior. Os editores julgavam ter uma responsabilidade social, portanto, um papel ético e moral com a informação difundida”.

“A experiência universitária define seu futuro profissional”

No espaço aberto a perguntas e debate, o vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, perguntou ao palestrante a respeito das ações desenvolvidas pela UFMG para incentivar o surgimento de empresas de base tecnológica a partir do ambiente universitário. Um objetivo que a diretoria da Coppe também vem buscando alcançar. Segundo o professor Berthier, a UFMG, em parceria com a Procuradoria, criou a ação por usufruto. “Sugiro convidar os responsáveis por formatar isto, pois é o que estamos usando sistematicamente na UFMG. Você deposita ações na Fundação, que não dão direito a voto, a participação na gestão da empresa, mas dão direito de usufruto. Se a empresa falir, a fundação não tem responsabilidade”, aconselhou o professor.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha, dividiu com o palestrante a sua angústia sobre a necessidade das universidades anteciparem qual será a formação necessária para os profissionais do futuro, em um mundo cujas mudanças tecnológicas e a adoção das mesmas se dão em velocidade crescente. Berthier analisou primeiramente suas próprias áreas de conhecimento: Computação e Engenharia. “Estudante de engenharia brasileiro não sabe estatística e machinelearning é estatística. A computação do futuro é estatística. Precisamos mudar o currículo, ter menos aulas teóricas e mais aulas práticas. Passarmos aos alunos menos problemas fechados e mais problemas abertos”.

“A experiência na vida universitária define seu sucesso profissional. É a experiência mais importante da sua vida. Não trate como rito de passagem. Se quiserem um carimbo num papel, não precisam vir para a Coppe. Em outro lugar vocês obtêm esse carimbo de maneira muito mais fácil. Vocês estão aqui por uma razão. Outra questão é que isso tudo que vocês estão vendo aqui é financiado pelo contribuinte brasileiro, pelo homem pobre. Nós temos uma responsabilidade. Aproveitem essa oportunidade”, concluiu o professor Berthier Ribeiro-Neto.

  • empreendedorismo

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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