Canadá defende redução agressiva dos custos de energia do Hidrogênio
Planeta COPPE / Engenharia Metalúrgica e de Materiais / Notícias
Data: 22/06/2018
O mundo vem compreendendo aos poucos que o Hidrogênio é a energia do futuro, pois além de não emitir poluentes, é um elemento abundante no planeta. No entanto, a tecnologia para concretizar o uso desse gás como combustível para mobilidade, aquecimento e energia ainda custa muito caro. Durante a WHEC 2018, no dia 21, Daryl Wilson, CEO da Hydrogenics – uma fornecedora global de soluções de Hidrogênio, sediada no Canadá, – defendeu fervorosamente uma agressiva redução dos custos na infraestrutura desse gás.
Para o canadense, as grandes empresas precisam acelerar a adoção de medidas concretas rumo à viabilização da tecnologia do Hidrogênio. Daryl afirma que somente seguindo esse caminho é que a melhor alternativa de energia renovável será entregue à população a custo praticável. Com o potencial incrível do Hidrogênio, ao menos 50 milhões de usuários no mundo deveriam ter sido alcançados ao longo dos últimos 40 anos. “Mas o resultado pretendido ainda não foi alcançado por uma série de fatores, entre as quais, a magnitude do custo de produção”, explicou.
Wilson mostrou como o Canadá começou timidamente a descarbonização energética no país, com destaque para a substituição do diesel em veículos pesados, e aponta transição energética brasileira como exemplo de que é possível adotar, em larga escala, energias de fontes renováveis. “O Brasil foi bem sucedido na adaptação de veículos ao uso do etanol – uma energia de fonte renovável. Mas 40 anos é muito tempo diante da emergência mundial de diminuição do impacto ambiental”, afirmou o CEO.
Segundo Daryl, mundo precisa se engajar rumo ao colapso gradual do paradigma dos combustíveis fósseis e à aplicação de atividades do Hidrogênio em larga escala. “O Hidrogênio pode fazer a diferença, mas cabe a nós agirmos e nos comportarmos de maneira diferente do passado”, concluiu.