Coppe comemora 50 anos

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Data: 21/02/2013

O cinquentenário da Coppe está sendo comemorado este ano com uma série de atividades. Na agenda, destaca-se o lançamento do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Nanotecnologia, o primeiro do Brasil na área de engenharia. Esse será o 13° programa de pós-graduação oferecido pela instituição, que, de 1963 a 2011, já formou mais de 12 mil mestres e doutores.

A Coppe nasceu com a criação do curso de mestrado em Engenharia Química na então Universidade do Brasil – hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A iniciativa do professor Alberto Luiz Coimbra dava um passo fundamental para a criação da pós-graduação do Brasil nos moldes em que hoje a conhecemos.

Pioneiros: professores e alunos da primeira turma de Pós-Graduação em Engenharia Química, no prédio da Praia Vermelha, em maio de 1963. * Confira a relação de nomes no final matéria

O empreendedorismo de Coimbra deu início a um trabalho que, naquela época, não era possível prever até onde chegaria. E foi longe. A Coppe, então chamada de Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia, disseminou o modelo de pós-graduação baseada em cursos de mestrado e doutorado, que Coimbra conhecera nos Estados Unidos e se empenhou em introduzir no país. Cinco décadas depois, em 2013, esse modelo é o padrão no Brasil. A Coppe se consolidou como o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina, garantindo seu lugar entre as mais importantes instituições de pesquisa e inovação tecnológica brasileiras.

O fundador da Coppe, Alberto Luiz Coimbra

Reunindo 12 programas de pós-graduação, a Coppe – hoje Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, em homenagem ao seu fundador – está no centro do pensamento e da produção científica e tecnológica em diferentes segmentos da engenharia. O instituto reúne, atualmente, cerca de 2.700 alunos e 350 professores doutores em regime de dedicação exclusiva. Números bem diferentes da primeira turma de mestrado em Engenharia Química, de 1963, que contava com apenas três professores e oito alunos.

Nas últimas duas décadas, a Coppe consolidou uma moderna infraestrutura laboratorial que não para de crescer. Conta com 123 laboratórios instalados em diferentes prédios do campus da UFRJ na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão.

Novo modelo exigiu mudança de hábitos

Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe

Toda essa estrutura material e de recursos humanos, aliada à forma como a Coppe foi conduzida ao longo dos anos, resultou em cursos de mestrado e doutorado com excelência acadêmica reconhecida por universidades, órgãos da administração pública, empresas privadas do Brasil e do exterior e, é claro, por estudantes e profissionais. A posição alcançada pela Coppe é, segundo seu atual diretor, o professor Luiz Pinguelli Rosa, resultado de anos de trabalho. “É o espírito de luta da Coppe, que foi semeado desde a sua criação pelo professor Alberto Luiz Coimbra, que sempre buscou alcançar objetivos maiores na área da engenharia, voltados para o bem-estar da população e o desenvolvimento do país”, afirma o diretor.

Para o vice-diretor da Coppe, professor Aquilino Senra, o modelo adotado explica a posição alcançada pela instituição. “Desde o seu início, a Coppe baseou suas atividades no tripé: dedicação em tempo integral, avaliação da produtividade e participação em projetos institucionais. No passado, a dedicação integral não era regra no cenário acadêmico brasileiro, era exceção. A avaliação do corpo docente levou ao aperfeiçoamento dos professores, e o envolvimento da Coppe em projetos institucionais contratados por empresas e órgãos governamentais foi outro fator fundamental para a instituição chegar ao patamar que ocupa hoje”, analisa.

Engenharia Mecânica, o segundo Programa implantado na Coppe

No começo, entretanto, não foi fácil. Implantar o novo modelo exigiu esforço e adaptação. “Implantar a dedicação em tempo integral foi um dos maiores desafios dos tempos iniciais. Foi necessária uma mudança de hábito. O ensino superior era em tempo parcial. Ser professor universitário era mais um título do que uma profissão”, recorda o professor Coimbra, fundador da Coppe, lembrando que o ganho com as aulas era uma espécie de complemento na renda dos professores, que viviam com o que recebiam em outros empregos. Com o apoio do BNDES, a Coppe conseguiu pagar bons salários e fixar os professores na universidade. “Não era só dar 50 minutos de aula e ir embora. Uma aula precisa de pesquisa e preparação”, explica Coimbra, que tem saudade do convívio com os alunos e professores. “Tenho saudade de tudo, de estar com a mão na massa”, afirma.

Engenharia Nuclear: pesquisa voltada para a área de saúde

O acerto do caminho escolhido, somado a muito trabalho, trouxe os resultados. Dos 12 programas de pós-graduação da Coppe, seis possuem conceito 7, a nota máxima concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação. A produção acadêmica anual gira em torno de 1.700 artigos científicos. De 1963 até 2011, foram defendidas cerca de 13 mil dissertações de mestrado e teses de doutorado.

Estudos em segmentos estratégicos e liberdade de opinião

O LabOceano da Coppe comemora dez anos de atividades em 2013. O laboratório possui o tanque de testes mais profundo do mundo

Ao longo dos anos, a Coppe tem sido reconhecida por sua visão estratégica de desenvolvimento, resultado do seu posicionamento e da atuação de seus professores e pesquisadores na liderança de projetos de destaque em diferentes áreas. O instituto tem desenvolvido continuamente estudos em segmentos essenciais para o crescimento e a soberania do país. “Essa visão estratégica vem desde a constituição da Coppe, que sempre teve a preocupação de ser uma instituição voltada para a ponta da engenharia e comprometida com o desenvolvimento do Brasil”, explica o professor Pinguelli.

A instituição vem realizando trabalhos fundamentais nas áreas de energia elétrica, óleo e gás, meio ambiente, clima, novos materiais, engenharia da saúde, robótica, transporte e mobilidade urbana, construção civil e saneamento, entre outras.

Maglev-Cobra: o trem de levitação magnética da Coppe já está em construção

Também desenvolve produtos inovadores como o ônibus híbrido elétrico movido hidrogênio e a usina que transforma a energia das ondas do mar em eletricidade, que já são realidade, e o trem de levitação magnética, em construção na Cidade Universitária. Além disso, contribuiu para viabilizar o uso de biocombustíveis no Brasil. No momento, estão sendo desenvolvidos na instituição projetos para produção de micro e nanopolímeros voltados para a área de saúde, modelagens e sistemas computacionais sofisticados capazes de viabilizar objetivos diversos: de sistemas inteligentes para distribuição de energia elétrica a despoluição de rios e baías. Muitos já são de amplo conhecimento da sociedade, hoje mais familiarizada com o que ocorre dentro dos laboratórios.

Ao longo dos anos, mesmo trabalhando com frequência para órgãos do governo e para a iniciativa privada, a Coppe soube manter sua independência e liberdade de opinião. “Isso nunca foi um problema para a Coppe, que sempre manteve sua independência, embora se relacionasse com governo e empresas. O difícil tem sido manter sua integridade diante da burocracia e do controle excessivo, que se transformaram nos principais inimigos da universidade brasileira”, critica Pinguelli.

Compromisso com a sociedade

Projeto Iguaçu: solução para as enchentes na Baixada Fluminense, no RJ

No decorrer de cinco décadas, a Coppe vem transformando pesquisa de ponta em projetos que geram riqueza para o país e benefícios para a sociedade. São muitas as formas de atuação, entre elas a colaboração com órgãos de governo para a formulação de políticas públicas, grandes projetos ou mesmo solução de problemas enfrentados, sobretudo, pelas populações mais carentes, como as catástrofes decorrentes de variações climáticas.

Esse comprometimento vem de longa data. “A Coppe nasceu com essa dimensão. É impressionante essa coerência ao longo do tempo. Desde o início, a instituição tem o seu DNA bem definido e todas as mudanças que sofreu, e foram muitas, ocorreram dentro de um eixo condutor, que foi impresso lá atrás, desde a sua criação”, explica Luiz Pinguelli Rosa.

A transferência de conhecimento e tecnologia às empresas ganhou impulso em 1994, com a criação da Incubadora de Empresas da Coppe, que vem contribuindo para que a inovação gerada nos laboratórios da universidade possa chegar à sociedade, colaborando para o crescimento do Brasil e a melhoria da qualidade de vida da população. A Coppe possui cerca de 100 patentes depositadas e 14 softwares registrados.

Pioneira no país na parceria universidade e empresa

O supercomputador da Coppe é um dos mais potentes do mundo

Pioneira na cooperação com as empresas, a Coppe criou uma estrutura de apoio a empresas e indústrias de diferentes segmentos. Para viabilizar essas parcerias, o instituto conta com a Fundação Coppetec, responsável pela gestão de convênios e por onde já passaram mais de 13 mil contratos.

Um caso de sucesso é a histórica parceria da Coppe com a Petrobras, iniciada no fim dos anos 1970. A cooperação resultou no desenvolvimento de tecnologias inéditas que viabilizaram a exploração de petróleo em águas profundas, economizando bilhões de dólares em divisas para o Brasil. A parceria permanece ativa até os dias de hoje, com cerca de 2 mil projetos conjuntos. No momento, os pesquisadores da Coppe contribuem para superar os desafios tecnológicos da camada do pré-sal.

LNDC: o primeiro laboratório brasileiro de pesquisas voltadas para o pré-sal

“Ao longo de 50 anos, a Coppe construiu um intenso relacionamento universidade-empresa. Hoje, é uma tradição. Essa cooperação é importante para as empresas, que se beneficiam do conhecimento gerado na academia, e para a formação dos alunos de graduação e pós-graduação, que têm a oportunidade de trabalhar em projetos nos quais lidarão com situações do seu dia a dia profissional”, afirma o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Segen Estefen.

Atuação internacional traz novas parcerias

A colaboração com instituições do exterior também é uma tradição dentro da Coppe, que, em 2009, ampliou sua atuação internacional com a criação do Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia. O Centro é uma parceria com a Universidade de Tsinghua, principal instituição chinesa na área de engenharia. Professores da Coppe também colaboram continuamente com o IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

Em junho de 2012, a Coppe inaugurou o Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego (GIGTech). Nele, serão realizados estudos para subsidiar tecnicamente as ações do governo brasileiro e dos programas da Organização das Nações Unidas (ONU) nessa área.

Universidade de Tsinghua – sede do Centro China Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia

Ainda no ano passado, no encerramento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), foi anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente a criação do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), que ficará sediado na Coppe. Uma parceria entre o governo brasileiro, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e outras agências da ONU, o novo centro, ainda em implantação, reunirá pesquisadores de instituições do Brasil e do exterior, representantes de empresas e da sociedade civil, com o objetivo de promover a pesquisa e o intercâmbio internacional sobre desenvolvimento sustentável.

O futuro: à espera de desafios, instituto busca novo modelo

Planta de Polímeros da Coppe possibilitará produção de nanopartículas para medicamentos

Trabalhando pelo fortalecimento do ensino da engenharia e pela busca de soluções para as demandas na área de tecnologia, a Coppe está engajada no desafio de retomar a importância da engenharia no Brasil. Dentro dessa perspectiva, o instituto enfrenta seus próprios desafios.

“A Coppe precisa consolidar o seu modelo. Para isso, necessita de um financiamento contínuo para seus grandes laboratórios funcionarem de maneira plena. Hoje, esse é o ponto principal”, explica o professor Pinguelli.

“Da mesma forma que o modelo inicial era revolucionário, precisamos agora formular um novo modelo que permita aprofundar o apoio às empresas nacionais e que, ao mesmo tempo, dê à Coppe condições de exercer seu papel de fronteira na área de inovação tecnológica, direcionando os resultados das pesquisas para a sociedade. Um modelo que dê mais agilidade para o desenvolvimento de um novo patamar de atuação”, ressalta o professor Aquilino Senra.

Muitos dos desafios que a engenharia enfrentará nos próximos anos não são conhecidos, ainda estão por surgir. No entanto, a julgar pelos seus primeiros 50 anos, a Coppe trabalhará para antecipar soluções e superar os futuros desafios.

* Professores e alunos da primeira turma de pós-graduação em engenharia, em maio de 1963. Relação completa ao final da matéria. Da esquerda para a direita, prof. Donald Katz, Jayr Miranda, Liu Kai, Gileno Barreto, Tulio Bracho, Edgard Vieira, Walmir Gonçalves, Carlos Perlingeiro, prof. Alberto Coimbra, Paulo Ribeiro, prof. Affonso Telles, Nelson Trevisan, e prof. Giulio Massarani.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmai