Coppe desenvolve protótipo para geração de eletricidade e água em locais remotos

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Data: 19/05/2022

A Coppe/UFRJ inaugura na próxima segunda-feira, dia 23 de maio, uma Ilha de Policogeração Sustentável capaz de gerar simultaneamente eletricidade, água destilada, biodiesel e outros insumos. O sistema conjuga o uso de energia solar com a recuperação de calor, em geral descartado, através de micro-trocadores de calor e dessalinizador de água via destilação por membranas. Pioneiro no país, o sistema pode ser um importante aliado de prefeituras e comunidades remotas do Semiárido nordestino que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional, “fazendas” de produção de energia solar, campos de óleo e gás nearshore, ilhas e regiões inóspitas, áreas em conflito ou de desastres ambientais. A inauguração do protótipo será às 9h30, no Centro de Tecnologia 2, Cidade Universitária, UFRJ.

Segundo a coordenadora do projeto, professora Carolina Naveira-Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, a proposta vai além de descentralizar a geração de energia elétrica para atender a demanda de eletricidade em regiões remotas ou comunidades off-grid, conjugando parte da energia elétrica gerada e do calor absorvido em coletores solares e/ou recuperado de outros processos, para cogerar insumos essenciais à qualidade de vida nessas regiões, como água, biocombustível, frio, aquecimento, dentre outros. O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Nano e Microfluidica e Microssistemas (LabMEMS), chefiado por Carolina, e contou com a participação de cerca de 15 pesquisadores.

A Ilha de Policogeração Sustentável demonstrada ocupa uma área de 200m², na qual estão instalados um painel fotovoltaico de alta concentração, com capacidade de gerar cinco quilowatts de energia elétrica e oito quilowatts de energia térmica recuperáveis, além de três conjuntos de coletores solares para aquecimento de água. Construída em frente ao laboratório LabMEMS, a ilha é flexível, podendo ser modificada para uso em outras locais e adaptada para cogeração de outros insumos, dependendo do objetivo e uso. O protótipo está no TRL 6 (Technology Readiness Level, nível de prontidão tecnológica, escala que vai de 1 a 9 criada pela Nasa para indicar o amadurecimento tecnológico de um produto).

Uma das vantagens do sistema é o reaproveitamento do calor produzido por uma fonte térmica como, por exemplo, o painel fotovoltaico de alta concentração e/ou coletores solares. “O calor recuperado destas fontes é utilizado em um processo secundário de destilação, que nesse demonstrador possibilita uma produção de cerca de 1000 litros por dia de água destilada, a partir da água salobra típica de poços no Semiárido, que pode ser usada para consumo humano, atividade agro-industrial de pequeno porte e mesmo na limpeza dos painéis fotovoltaicos. O calor recuperado pode também ser utilizado em paralelo ou alternativamente em outros processos secundários, como na intensificação de produção de biodiesel, no condicionamento de ar em ambientes ou em refrigeradores, diretamente para aquecimento predial em regiões com grandes amplitudes térmicas diárias, e outras finalidades.”

“Os painéis fotovoltaicos de alta concentração, através de lentes de Fresnel, permitem concentrar a energia solar até em mais de 1000 vezes em cada célula fotovoltaica. O calor gerado na conversão da energia solar para energia elétrica é geralmente desperdiçado pelo arrefecimento passivo, jogando fora o calor para o ambiente. Com o sistema de microtrocadores de calor que desenvolvemos esse calor pode ser recuperado e utilizado em um processo de destilação de água via membranas”, explica professora Carolina.

O projeto é financiado pela Petrogal Brasil via Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Embrapii-Coppe, e conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Marinha do Brasil. “A Galp (estatal portuguesa que é a principal controladora da Petrogal) tem fazendas solares que demandam grande quantidade de água para limpeza dos painéis solares, então seria interessante pra ela ter um processo térmico de destilação de água por membranas.”

Projeto caminha para ganhar escala

Segundo a professora Carolina Naveira-Cotta, a Ilha de Policogeração Sustentável pode ser implementada de maneira complementar ao sistema já existente no Programa Água Doce (PAD), e beneficiar centenas de comunidades no Semiárido nordestino

A Ilha de Policogeração Sustentável também pode ser utilizada em plataformas de óleo e gás, permitindo o aproveitamento de calor de difícil recuperação. Segundo a professora do Programa de Engenharia Mecânica, o processo térmico de destilação por membranas, pode usar calor de qualquer fonte térmica, e em plataformas há uma série de oportunidades advindas da geração termoelétrica e outros processos. “No caso da destilação por membranas, o drive do processo é a diferença de temperatura entre duas correntes. Uma corrente salobra, quente, e outra fria, destilada, e uma membrana separando as duas. E a diferença de temperatura entre as duas, no nível do poro da membrana, possibilita que o vapor d´água da corrente salobra aquecida, atravesse a membrana. Tudo acontece próximo à pressão atmosférica e as temperaturas necessárias são em geral baixas, entre 50 e 90 graus, um calor de baixa exergia, em geral mais difícil de ser reutilizado. Mesmo em plataformas que já operam processos de recuperação térmica, em geral o fazem em faixas de temperatura muito mais altas”.

A inauguração do protótipo e sua operação possibilitarão inovações nas possibilidades de aplicação. “Em uma região remota que precise de mais eletricidade, por exemplo, é possível maximizar a capacidade de produção de energia elétrica na conversão da energia solar. Basta para isso otimizar o processo para melhorar as condições operacionais de funcionamento do painel fotovoltaico, por exemplo, reduzindo as temperaturas nas células pelo resfriamento ativo. Também é possível direcionar os parâmetros operacionais da ilha para maximizar a produção de água”, afirma Carolina Naveira-Cotta.

Conforme explica a coordenadora do projeto, há diferentes formas de concentrar a radiação solar e diferentes concentradores. O protótipo do LabMEMS tem 18 módulos, com 450 células de silício e uma lente de Fresnel para cada célula que concentra 820 vezes a energia solar. Além do painel solar de alta concentração (HCPV), o protótipo conta com três coletores solares que podem trabalhar em série ou em paralelo com o painel, seja aumentando a temperatura para uma dada vazão de água aquecida ou aumentando a vazão para uma temperatura desejada. “Por exemplo, em um dia mais nublado, a radiação direta fica reduzida, mas esses coletores solares tem então um papel complementar, aproveitando a radiação difusa.”, acrescenta.

“A recuperação de calor do painel solar é feita com microtrocadores de calor. Um para cada uma das 450 células de silício e um sistema termohidráulico que leva essa energia para o contêiner, no qual está instalado o dessalinizador de água. Montamos esse demonstrador aqui na UFRJ para concluir o desenvolvimento tecnológico, mas já visando a possibilidade de continuação do projeto, por exemplo transportando esse sistema completo para um ambiente operacional”, detalha a professora, à frente do projeto que tem ainda uma forte vertente de formação de recursos humanos. “É um projeto multi, inter, transdisciplinar. Todos os prefixos possíveis se aplicam”.

Alternativa para abastecimento de água no Semiárido

Além das diversas aplicações no setor industrial, seja em geração fotovoltaica ou na exploração de óleo e gás onshore e nearshore (próximo à costa), o projeto tem uma forte motivação de cunho social. Segundo a professora Carolina Naveira-Cotta, a Ilha de Policogeração Sustentável pode ser implementada de maneira complementar ao sistema já existente no chamado Programa Água Doce (PAD), inicialmente lançado pelo governo federal em 1996 como Programa Água Boa e depois relançado como PAD em 2004. Foram identificadas, até o momento, 3.963 comunidades, em 338 dos municípios mais críticos da região semiárida brasileira. “Mas apenas cerca de 900 destas comunidades têm o PAD implementado. O sistema capta a água salobra do poço típica do sertão nordestino, dessalinizando-a por osmose reversa, e o rejeito de água salgada vai para piscinas para cultivo de erva-sal para caprinos e criação de tilápia, em colaboração com a Embrapa. Assim, viabiliza-se o uso dessa água salobra disponível nessas regiões”.

No entanto, mais da metade das comunidades identificadas estão off grid, o que torna menos atraente a adoção do processo de osmose reversa que demanda essencialmente energia elétrica. “O que me motiva muito nesse projeto é a possibilidade de, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional e o Ministério de Minas e Energia, fazer uma ação conjunta para atender estas comunidades que estão off grid, porque aqui temos essa geração simultânea de energia e água. Somente esses 5 kWe nominais do demonstrador poderiam atender cerca de 25 residências/famílias. O dessalinizador que temos no projeto produz mil litros de água destilada por dia, podendo atender o consumo típico de mais de 100 pessoas por dia. Além disso, com os níveis maiores de irradiação solar do Nordeste, os valores nominais acima determinados nas condições do Rio de Janeiro, serão majorados. Estamos pensando em comunidades do semiárido, e, claro, o projeto é escalonável”, relata Carolina.

O Semiárido se estende por mais de um milhão de quilômetros quadrados, cerca de 12% da área do país, ocupando parte do território dos nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais. As comunidades atendidas pelo Programa atendem a critérios de vulnerabilidade socioeconômica e dificuldades de acesso a fontes de água potável. Atualmente, pouco mais de 200 mil pessoas são beneficiadas pelo PAD e a meta é atender até 480 mil pessoas. Recentemente, o governo federal destinou mais R$ 122 milhões para implantação, por meio da segunda fase do Programa Água Doce, de 426 novos dessalinizadores em todos os estados da Região Nordeste e Minas Gerais. Outros 295 sistemas da primeira fase já estão em execução, com recursos assegurados em anos anteriores.

Além disso, explica a professora, o protótipo poderia ser complementar às unidades já instaladas no PAD, pois o processo de osmose reversa é muito sensível a altas salinidades. “Apenas cerca de 40 % da água é dessalinizada nesse processo via osmose reversa, 60% é rejeitado e direcionado para os tanques. Nosso sistema poderia complementar esse processo, na saída da osmose reversa, dessalinizando mais 40%. O drive é térmico, é menos sensível a grandes salinidades. E assim mais de 80% da água seria dessalinizada. Isso também é importante devido à intermitência e sazonalidade da recarga dos aquíferos. A quantidade de água dos poços que pode ser utilizada é limitada, mas podemos aproveitar uma fração maior para consumo humano”, conclui.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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