COPPE lança obra que resgata a trajetória de Lobo Carneiro

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Notícias

Data: 28/04/2005

O cientista inseriu a engenharia brasileira no cenário internacional e é autor de uma das principais contribuições à ciência da engenharia do século XX

A COPPE promoveu, dia 5 de maio, o lançamento do livro Engenharia da Transparência: vida e obra de Lobo Carneiro. De autoria da jornalista Terezinha Costa, a publicação traz uma importante contribuição à história da ciência e da tecnologia no Brasil. A abertura do evento contou com palestra do professor Luiz Bevilacqua.

A obra resgata a trajetória de Lobo Carneiro, um mestre da ciência que na década de 40 inseriu a engenharia brasileira no cenário internacional com a publicação do chamado “Ensaio Brasileiro”, método usado para determinar a resistência à tração dos concretos. Este trabalho é considerado uma das principais contribuições à ciência da engenharia no século XX.

Coordenado pela COPPE, financiado pela Eletrobrás e editado por Andrea Jakobson Estúdio Editorial, “Engenharia da Transparência” surpreende pelas informações que revela sobre a atuação de Lobo Carneiro, cuja trajetória confunde-se em vários momentos com períodos decisivos da história do Brasil. Influenciado por Galileu, o pesquisador brasileiro esforçava-se por combinar teoria e experimentação. Esses princípios nortearam sua vida acadêmica na COPPE, instituição que ajudou a fundar e na qual permaneceu ministrando aulas até o final de sua vida, aos 88 anos de idade.

A saga do maestro do petróleo

Um homem à frente do seu tempo, Lobo Carneiro era determinado na busca pela superação dos desafios tecnológicos. Foi assim que desenvolveu as inéditas metodologias de cálculos que viabilizaram a construção das primeiras plataformas de petróleo no Brasil. No livro, a jornalista revela a atuação do engenheiro e de sua equipe, na COPPE, na empreitada vitoriosa que levou o País a superar um dos seus maiores desafios: explorar reservas de petróleo no fundo do mar. Com base neste trabalho pioneiro, o Brasil, que na década de 70 importava 80% do petróleo que consumia, chegou ao século XXI próximo da auto-suficiência e líder mundial na área offshore.

O petróleo foi um tema constante na vida do engenheiro. No final dos anos 30, teve um importante papel na criação do Conselho Nacional de Petróleo. Também foi autor de um parecer que pegou de surpresa os dirigentes da Standard Oil, ao revelar que, ao contrário do que afirmavam, não se tratava de uma refinaria a edificação construída pela empresa em São Paulo. No texto do relatório, o cientista foi claro e enfático: “Não existia refinaria nenhuma. Era uma verdadeira farsa! Havia um alambique que se usa em campos de petróleo para destilar um pouco de querosene…” À época, o que estava em questão era o monopólio do mercado de refino no Brasil. Lobo Carneiro chegou a ser chamado ao Palácio do Catete para uma reunião com o presidente Getúlio Vargas para falar sobre o tema.

Mas não parou por aqui sua atuação em relação ao petróleo brasileiro. Participou intensamente da campanha “o petróleo é nosso”, que iniciou em meados dos anos 40. Pela causa aceitou até ser suplente de Deputado Federal para ajudar na elaboração e aprovação da lei que criou a Petrobras. Deputado suplente pelo Partido Republicano Trabalhista, o engenheiro substituiu o deputado do PCB Roberto Morena e foi um importante articulador em prol da causa no Congresso. Quando a lei foi finalmente aprovada, Morena voltou a ocupar o seu cargo e Lobo Carneiro retornou a suas atividades como pesquisador. Mas ainda não seria dessa vez que o petróleo deixaria de fazer parte da vida do cientista. Mais tarde, na década de 70, como coordenador do programa de engenharia civil da COPPE, o pesquisador aceitou mais um desafio, desta vez no campo que mais dominava, o da ciência. Respondeu à altura e provou que o Brasil tinha cientistas qualificados e tecnologia para construir plataformas que tornassem viável a exploração de petróleo no mar. Os cálculos das primeiras plataformas construídas no país foram feitos na COPPE, sob a coordenação deste cientista, chamado pelos colegas, não por acaso, de maestro do petróleo no Brasil.

Lobo do Rio

Fernando Luiz Lobo Carneiro é carioca. Nasceu no bairro da Glória, em 28 de janeiro de 1913. Aos seis anos de idade mudou-se com a família para a Gávea, bairro nobre da cidade, ainda um apêndice rural. Sua casa era uma chácara, voltada para a Marques de São Vicente, que tinha pomar, horta, moenda, plantação de milho e cana e uma vaca leiteira. Fernando costumava subir a Estrada da Gávea, ainda de terra e sem favela da Rocinha, e de lá apreciava a bela vista da mata e da praia de São Conrado.

As primeiras lições foram dadas na própria casa pelo pai, Otávio Carneiro, que mandou construir no jardim uma casinha de madeira que funcionava como “escola”. Mais tarde, contratou professoras para que seus filhos pudessem completar ali os estudos do curso primário. A pequena construção ficava sob a janela do quarto de Fernando, de onde avistava-se o Morro do Corcovado, ainda sem o Cristo Redentor. Ao terminar o primário, foi estudar no Colégio Rezende, em Botafogo. Ali estudavam também os primos, filhos da tia Íris e de Carlos Chagas, o cientista de Manguinhos. O trajeto de casa até a escola era feito de bonde.

Ainda meninos, Lobo Carneiro e Carlos Chagas Filho, em primeiro plano, de chapéu e boné, no desembarque da Família Chagas no Porto do Rio, na década de 20

Fernando estudou piano e sua mãe organizava encontros musicais na Casa da Gávea. A paixão pela música e pelos livros o acompanhou por toda a vida. Com o pai, freqüentava a Livraria Garnier, na rua do Ouvidor, onde foi apresentado à obra de Julio Verne, um autor que na época suscitou em muitos jovens o interesse pela ciência. O livro preferido de Lobo Carneiro era “Nautilus: a ilha misteriosa”.

A influência do pai foi decisiva na escolha da engenharia como profissão. Otávio fiscalizou as obras do Edifício A Noite, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Com 102,8 metros de altura e 24 andares, o prédio foi construído no final da década de 1920. À época, seria o prédio mais alto do mundo com estrutura de concreto armado. Com 16 anos, Fernando freqüentou o canteiro de obras do A Noite. No ano seguinte, iniciou o Curso de Engenharia na Escola Politécnica da Universidade do Brasil.

Formado em Engenharia Civil na turma de 1934, o primeiro estágio foi feito no escritório técnico Emílio Baumgart, projetista do edifício A Noite e de obras pioneiras no Brasil e no mundo. Como projetista, Lobo Carneiro ganhou encomendas de diversas edificações. Entre os projetos dos quais participou estão o Hotel Ambassador, na Cinelândia; o Cinema Pax, na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, demolido nos anos 1970; uma fábrica de papel em Barra do Paraí (RJ); o interceptor oceânico Glória-Botafogo, na época uma das principais instalações do sistema de saneamento da cidade do Rio de Janeiro; e o edifício da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, na Ilha do Fundão.

Lobo Carneiro recebe o Prêmio Pesquisador Emérito, do Instituto Nacional de Tecnologia, em 1979

Em 1967, Lobo Carneiro foi convidado pelo fundador da COPPE, Luiz Alberto Coimbra, para coordenar o então recém- criado Programa de Engenharia Civil (PEC) da instituição. O engenheiro aceitou o convite e permaneceu como coordenador do PEC de 1968, data de sua fundação, até 1982. Foi durante sua gestão que se deu a assinatura do primeiro convênio de cooperação técnica entre a COPPE e a Petrobras. O convênio, coordenado por Lobo Carneiro, tinha como objetivo o desenvolvimento de tecnologias que viabilizassem a exploração de petróleo no país. O sucesso da parceria, que iniciou na década de 70, pode ser facilmente constatado. O Brasil, que até o final dos anos 70 importava 80 % do petróleo que consumia, chegou ao século XXI perto da auto-suficiência e reconhecido como líder mundial na tecnologia de exploração de petróleo no mar. O engenheiro também foi responsável na COPPE pela concepção e construção do Laboratório de Estruturas, considerado um dos mais modernos do mundo.

Carioca da gema, Lobo Carneiro comprou algumas boas brigas em prol da cidade. Gostava de lutar por boas causas, aliás, uma característica marcante da COPPE, instituição que ajudou a fundar. Uma delas teve como protagonista a Ponte Rio Niterói. O engenheiro discordou frontalmente de alguns métodos que estavam sendo adotados na construção da ponte, nos anos 70. Não teve dúvida, escreveu uma carta ao Ministro dos Transportes, Mário Andreazza, enumerando suas críticas e advertindo sobre os problemas. A carta foi publicada em alguns jornais, gerando grande polêmica. Ao final do embate, a empresa que gerenciava o consórcio foi substituída e a laje da ponte sobre o mar foi concretada em uma única etapa, conforme sugeria Lobo Carneiro.

Outra causa envolveu o elevado da Avenida Paulo de Frontin. Em 1971, o desabamento de trecho de um viaduto em construção sobre a Avenida no Rio Comprido, causou a morte de 29 pessoas, ferindo gravemente 19 e danificando 22 veículos. Amostras do material retirado do trecho foram enviadas à COPPE para exame. Havia a suspeita de que o rompimento tivesse sido causado pela deterioração do aço, o que poderia obrigar a demolição do viaduto inteiro. Ao analisar as condições do aço, a equipe coordenada por Lobo Carneiro afastou a hipótese de desgaste. Dois meses depois do desabamento, a COPPE entregava relatório ao governador Chagas Freitas, indicando como causa principal do colapso uma abertura na laje. De acordo com o laudo, o projeto estrutural do viaduto não havia considerado a concentração de tensões na laje. Quando o governo do Estado da Guanabara decidiu pela reconstrução do trecho do elevado, o acompanhamento da obra foi confiado ao mestre da engenharia.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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