Coppe recebe reunião do grupo temático de C, T&I da transição de governo

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Data: 29/11/2022

“Para nós é muito importante retomar no sentido de reconstruir e transformar o país pela via da importância da Ciência, da Educação, e retomarmos uma agenda forte, determinante”, garantiu Luiz Antônio Elias, na reunião realizada no auditório da Coppe

A Coppe/UFRJ recebeu na última sexta-feira, 25 de novembro, uma reunião do Grupo Temático de Ciência, Tecnologia e Inovação do gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Participaram do encontro, membros do grupo temático (GT), dirigentes da universidade, e lideranças acadêmicas, empresariais e estudantis, que contribuíram com propostas, sugestões e reivindicações. A reunião foi realizada no auditório da Coppe, Centro de Tecnologia 2 (CT2) da UFRJ.

A sessão foi presidida pelo ex-secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia durante o governo Lula, Luiz Antônio Elias, e contou com a participação de três outros membros do GT: o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma Rousseff, Celso Pansera; o ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), professor Luis Manuel Rebelo Fernandes; e o ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professor Ildeu de Castro Moreira. Estiveram presentes à mesa a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho; o vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha; e o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo.

Luiz Elias iniciou a reunião, esclarecendo que o papel do GT, neste momento de transição, é fazer um diagnóstico do setor, encaminhar propostas para reestruturação organizacional (o que será feito até o dia 30/11) e preparar uma lista preliminar com sugestões de atos normativos (até o dia 11 de dezembro). “Nosso papel é olhar para o ministério com foco analítico para três dimensões: os alertas, portanto as proposições normativas, decretos que impedem o avanço da Ciência, o que é chamado pela imprensa de revogaço; segundo, olhar a estrutura, a parte administrativa, o ministério se voltou mais para negócios do que para a ciência, as unidades de pesquisa se encontram em situação drástica, pois grande parte de seu contingente está em vias de se aposentar; e questões emergenciais no orçamento, estamos detalhando com a equipe responsável pela PEC da Transição todas as medidas necessárias para recuperação da Capes, do CNPq e do FNDCT”.

Segundo Elias, o GT está trabalhando em uma série de temas, dentre os quais: governança, gestão e planejamento; estrutura do ministério; normas, procedimentos; financiamento, orçamento e fomento; CNPq e formação de recursos humanos; Finep e inovação; programa espacial brasileiro; programa nuclear brasileiro; C,T&I para desenvolvimento social; desenvolvimento regional e Amazônia.

“Para nós é muito importante retomar no sentido de reconstruir e transformar o país pela via da importância da Ciência, da Educação, e retomarmos uma agenda forte, determinante. Este é o propósito da comissão de transição e esta é a orientação do vice-presidente Alckmin e do ex-ministro Aloísio Mercadante que coordena os 33 grupos de trabalho. É importante ouvir a comunidade e sorver as contribuições que possam orientar o trabalho da comissão”, enfatizou Luiz Antônio Elias, que disponibilizou o email ctcti2022@gmail.com para que propostas sejam remetidas por escrito.

Segundo o professor Romildo Toledo, “o Brasil viveu um período, que está se encerrando, de muita desvalorização da Ciência, apesar das demonstrações dadas durante a pandemia pela Ciência do Brasil como um todo. Necessário restaurar a capacidade institucional que foi muito desorganizada pela presença de pessoas que não entendiam absolutamente nada de Ciência e Tecnologia em posições muito importantes. Será preciso iniciar com a revogação de uma série de leis e decretos, fazendo ajustes que permitam que a Ciência volte a funcionar adequadamente, garantia de financiamento e fomento que permitam a previsibilidade”, avaliou o diretor da Coppe.

As palavras do professor Romildo foram endossadas pelo professor Luís Fernandes, igualmente crítico ao momento histórico “em que o negacionismo científico se tornou fonte de política pública no país, deixando como legado a maior crise do sistema federal de fomento à ciência, tecnologia e inovação em nossa história”.

Fernandes esclareceu que não é papel do comitê de transição formular estratégias de governo, ou elaborar políticas públicas para o setor. “Isso precisa ficar claro. Essa responsabilidade será dos novos gestores. Nosso foco é trabalhar a transição, medidas urgentes e emergenciais que precisem ser trabalhadas ainda antes da posse e medidas para o início do governo. Sugestões de política, nós recolheremos e encaminharemos aos novos dirigentes, uma vez eles sejam indicados”.

De acordo com Celso Pansera, “estamos ouvindo a comunidade, trabalho intenso de reuniões e vendo o que é prioritário, para que a pessoa que venha a ocupar o ministério, em 1º de janeiro já tenha um conjunto de informações e possa dar a largada com organização”, completou o ex-ministro.

Sinalização positiva para realistas esperançosos

Professor Romildo viu sinais positivos na reunião e pediu que o diálogo com a universidade tenha continuidade

Para o professor Romildo Toledo, a escolha da Coppe como local para a reunião do GT indica a valorização da universidade pública, de qualidade, comprometida com o desenvolvimento social. “Entendemos que a presença de vocês na UFRJ, a maior universidade do sistema federal, é uma sinalização positiva. O papel que a Coppe tem na interação com a sociedade e com o setor industrial (…) é para isso que nós trabalhamos, para gerar conhecimento, formar capital humano e servir à sociedade. Temos a confiança de que levarão o recado aos demais membros do gabinete de transição e esperamos receber, em breve, a equipe escolhida pelo presidente Lula. É muito importante que este diálogo tenha continuidade”.

Segundo a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, as universidades e institutos de pesquisa públicos são responsáveis por 98% da produção científica do país, mas é preciso fazer mais. “Precisamos fortalecer nossa pós-graduação, reajustar as bolsas, atrair os cérebros que evadiram de nossas universidades ou foram para o exterior, o olhar aos jovens vocacionados para a produção de conhecimento científico e tecnológico é fundamental. Temos certeza que a partir de 2023 vamos avançar nesse sentido”.

“Nós chegamos a achar que estávamos no fundo do poço, mas o fundo do poço tinha calabouço. O que estava ruim ficou pior no atual governo. Mas, acabou, e nós, realistas esperançosos, podemos esperançar. Temos certeza de que haverá valorização das carreiras ligadas à ciência, tecnologia e inovação. Só assim o Brasil será mais soberano, desenvolvido e menos desigual”, afirmou a professora.

Diretor-executivo da Fundação Coppetec, Peregrino criticou a hipertrofia dos mecanismos de controle

O diretor executivo da Fundação Coppetec e presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), Fernando Peregrino, pediu ao comitê de transição que o artigo 218 da Constituição Federal, o qual estabelece a inovação como prioridade nacional, seja cumprido. “O artigo 218 não tem sido cumprido e o Marco Legal (da Ciência, Tecnologia e Inovação) também não. Há cada vez mais burocracia, é cada vez maior a hipertrofia do controle. Por favor, ponham para caminhar o PLS 226/2016 (altera leis aprimorar a atuação das instituições científicas, tecnológicas e de inovação – ICTs), pois ele recupera os vetos feitos ao Marco Legal”.

Peregrino pediu ainda que o Decreto 7423/2010 que simplifica o processo de credenciamento das fundações de apoio seja “desengavetado” no Ministério da Casa Civil e reforçou que o sistema nacional de Ciência e Tecnologia precisa ser destravado, “pois se encontra semiparalisado por conta de uma burocracia infeliz que atormenta a vida dos cientistas”.

Cortes no orçamento do conhecimento podem chegar a R$ 100 bilhões

Segundo Mayra Goulart, os recursos para o setor no PLOA correspondem, em valores corrigidos pela inflação, ao valores do orçamento de 200

Marta Batista, coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj), pediu uma reformulação orçamentária do setor e a abertura de concursos públicos. “Não podemos reconstruir C&T sem dinheiro – e por isso o teto de gastos precisa cair – nem sem pessoas. Há um déficit de 11 mil professores e técnico-administrativos”.

De acordo com Mayra Goulart, vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) e coordenadora do Observatório do Conhecimento, os cortes no chamado “orçamento do conhecimento”, que incluem gastos com Educação, Ciência e Tecnologia, podem chegar a 100 bilhões de reais nos últimos oito anos.

“O que está no PLOA 2023 corresponde, em valores corrigidos pela inflação, ao valor do orçamento de 2009. Apresentamos ao relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI) e ao presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), a proposta de recomposição das verbas aos valores de 2019. Entendemos que a interação com a comissão de transição possa contribuir com esse esforço”, acrescentou a professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ).

Deputado Waldeck pediu uma perspectiva da ciência, tecnologia e inovação como indispensáveis

O deputado estadual Waldeck Carneiro (PSB-RJ), um dos autores da Lei Luiz Pinguelli Rosa (nomeada em homenagem ao ex-diretor da Coppe), que criou o sistema estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, ponderou que a tarefa do governo recém eleito é “criar um clima novo, uma agenda nova, uma perspectiva da ciência, tecnologia e inovação como indispensáveis a um projeto de desenvolvimento soberano”.

“Queria ressaltar a necessidade de recompor os orçamentos, no fomento à inovação, financiamento da pós-graduação. Garantir uma agenda de encomendas tecnológicas no Brasil. Isso tem funcionado bem em alguns municípios como Maricá. É importante também voltarmos a valorizar a Iniciação Científica e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, e formarmos complexos científicos e industriais vinculados a estratégias de desenvolvimento regional”, acrescentou o deputado.

A diretora de Direitos dos Pós-Graduandos da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Natália Trindade, defendeu que os estudantes de pós-graduação sejam incluídos na recomposição orçamentária e que as despesas com Ciência e Tecnologia sejam retiradas do Teto de Gastos. “Isso é fundamental para qualquer perspectiva de futuro. São quase dez anos sem reajuste. Quase 75% de defasagem nas bolsas de mestrado e doutorado”, criticou a aluna de doutorado em Direito da UFRJ.

“O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) traz para 2023 recursos insuficientes para o custeio das mais de 100 mil bolsas que são geridas pela Capes. Pedimos a recomposição orçamentária da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”, complementou Ana Priscila Alves, vice-presidente da ANPG.

O presidente do Clube de Engenharia, Marcio Girão, informou que as propostas do Clube para a C&T no país estão formalizadas em um documento chamado Projeto de Reconstrução do Brasil, já encaminhado ao gabinete de transição, construído a partir de quatro debates, e que contou com a participação do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, no capítulo sobre Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. “São cerca de 60 diretrizes e o texto está disponível no site Engenharia em Revista. Dentre outras coisas, pedimos o descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o investimento mínimo de 2% do PIB no setor, podendo chegar a 4% no final do governo”, relatou Girão.

Homenagem ao professor Pinguelli

Na avaliação do professor Romildo Toledo, as questões levantadas durante a reunião mostram a angústia da comunidade. “É certo que não dá para atender tudo de uma vez, mas está claro o quanto está represado. É necessário que a gente consiga, nos 100 primeiros dias, realizar ações que sinalizem um caminho para que essa comunidade possa trabalhar com mais alegria e sem ser surpreendido com notícias ruins”.

O diretor da Coppe destacou ainda que é importante, não apenas, fortalecer as agências que foram enfraquecidas nos últimos anos, “mas também definir com mais precisão o papel de cada uma. Tem havido superposições, e não se integram com as fundações de amparo à pesquisa. É preciso que haja uma ação mais coordenada”, ponderou o professor.

Por fim, Luiz Antônio Elias agradeceu às contribuições e disse esperar que “a expressão dessa transversalidade seja consignada pelo novo governo e acredito que será. Releiam o discurso do presidente Lula, feito na SBPC, lá está o fundamento e a expressão que ele tem sobre essa agenda e a determinação de fazer do seu governo aquilo que realmente retome ciência, tecnologia e inovação como estruturantes do desenvolvimento do país.

Ao final do evento, professor Romildo puxou uma salva de palmas em memória do ex-diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, falecido em março deste ano.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, cria