Empreendedorismo Feminino: superando barreiras e inspirando transformações

Planeta COPPE / Incubadora de Empresas / Notícias

Data: 22/11/2024

No Brasil, o empreendedorismo feminino avança como um importante motor de transformação social e econômica. Uma pesquisa do Sebrae revela que, de 2021 para 2022, o número de mulheres à frente de negócios no país cresceu 30%, totalizando 10,3 milhões de empreendedoras. Apesar desse avanço, os desafios ainda são inúmeros: baixa representatividade, jornada tripla, acesso restrito a crédito, desigualdade salarial e preconceitos estruturais.

Para dar visibilidade a essas questões, a Lei 14.667/2023 instituiu a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino, consolidando novembro como um mês dedicado à conscientização sobre as barreiras enfrentadas pelas mulheres empreendedoras.

Histórias que inspiram
Em meio a desafios e superações, despontam exemplos como Márcia Tavares e Diana Mariani, empreendedoras do ecossistema de inovação da Coppe/UFRJ. Márcia é fundadora da ElaFutura, uma plataforma voltada para o empoderamento de mulheres maduras, e iniciou sua trajetória empreendedora com a WeAge, incubada na Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ. Já Diana é sócia-fundadora da GermSure, startup de biossegurança criada durante a pandemia de Covid-19, que desenvolve soluções inovadoras para diagnósticos.

Márcia Tavares

Ambas são exemplos de como excelência acadêmica e espírito empreendedor podem se unir para enfrentar barreiras impostas por uma sociedade ainda marcada pelo patriarcado.

Márcia lembra que sua veia empreendedora começou na infância, inspirada por sua mãe, que assumiu o sustento da família após dificuldades financeiras. “Minha mãe, como tantas mulheres de sua geração, renunciou à carreira para cuidar da família. Quando meu pai perdeu o emprego, ela decidiu empreender para superar as adversidades. Essa força sempre me inspirou”, conta Márcia, mestre e doutora em Engenharia de Produção pela Coppe.

Diana, bióloga e PhD em Bioquímica pela UFRJ, destaca como o ambiente de inovação da Coppe foi crucial para transformar suas ideias em realidade. “Fundamos a GermSure em resposta à necessidade urgente de testes diagnósticos durante a pandemia”, explica.

Desafios estruturais persistentes
As trajetórias de Márcia e Diana refletem dados do Global Entrepreneurship Monitor (2018) e do Female Founders Report (2021), que apontam a baixa representatividade feminina no empreendedorismo. No Brasil, apenas 4,7% das startups são fundadas exclusivamente por mulheres, e menos de 10% contam com ao menos uma mulher no time fundador.

Esse cenário é agravado pela desigualdade na divisão de tarefas domésticas. Segundo o Sebrae (2023), mulheres empreendedoras dedicam, em média, três vezes mais tempo a afazeres domésticos e cuidados familiares do que os homens.

O acesso ao crédito também é um obstáculo significativo. Apenas 42% das empreendedoras conseguem aprovação de financiamentos, e startups fundadas por mulheres recebem menos de 12% dos investimentos de venture capital no país. Essas limitações financeiras agravam a desigualdade de rendimentos: mulheres que trabalham por conta própria ganham, em média, 21% menos que os homens.

Desigualdades regionais e raciais

Diana Mariani

Para mulheres negras, os desafios são ainda maiores. Elas enfrentam preconceitos relacionados a gênero, raça e desigualdades regionais. “Não esperam que uma mulher negra tenha conhecimento para empreender em tecnologia. Ser ouvida e ganhar credibilidade é uma luta
diária”, relata Diana.

A professora Amanda Xavier, especialista em empreendedorismo da Coppe, reforça a necessidade de políticas públicas e esforços coletivos para reduzir essas desigualdades. “Superar essas barreiras requer mais do que iniciativas individuais; é preciso ação integrada e sistemática.”

Impacto social e resiliência
Apesar das adversidades, o empreendedorismo feminino se destaca pelo impacto social. Empreendedoras têm maior taxa de formalização de negócios do que homens e empregam proporcionalmente o mesmo número de pessoas. Além disso, 90% adotam práticas sustentáveis, enquanto 80% desenvolvem estratégias com foco em impacto social, segundo o GEM Women Entrepreneurship Report 2022/2023.

“As mulheres não estão apenas criando negócios; elas estão moldando um futuro mais sustentável e inclusivo para suas comunidades”, conclui a professora Amanda Xavier.

O empreendedorismo feminino, portanto, não é apenas uma resposta aos desafios econômicos, mas um agente de transformação que inspira resiliência e promove a igualdade de gênero em todas as esferas.

Entrevista com Márcia Tavares e Diana Mariani: reflexões sobre
desafios, aprendizados e inspirações no empreendedorismo feminino


Duas trajetórias de superação e inovação que revelam os desafios e as conquistas do empreendedorismo feminino no Brasil. Márcia Tavares e Diana Mariani compartilharam suas experiências, oferecendo uma visão inspiradora e autêntica sobre o que significa liderar, inovar e romper barreiras.

O que te motivou a começar o seu próprio negócio?
Márcia Tavares:
Minha primeira experiência formal foi com a WeAge, uma startup incubada pela Coppe/UFRJ, voltada a promover um envelhecimento saudável e sustentável. No entanto, minha trajetória empreendedora começou muito antes. Desde a infância, observei minha mãe, que precisou empreender por necessidade para sustentar a família em meio a dificuldades financeiras e machismo. Ela foi minha maior inspiração. Se eu não acreditasse nos meus projetos, quem acreditaria?

Diana Mariani:
A ideia de empreender sempre esteve presente, mesmo na infância, quando imaginava criar bancas de revistinhas ou adesivos. Durante minha formação acadêmica, percebi lacunas no mercado, mas o meio acadêmico não incentivava o empreendedorismo. A GermSure surgiu da necessidade de transformar ideias em soluções práticas, especialmente em momentos críticos como a pandemia.

Houve dificuldades que você acredita que homens não enfrentam ao iniciar uma empresa?
Márcia Tavares:
Sim, o paradoxo de trabalhar dobrado para provar minha capacidade, enquanto era cobrada por dedicar “pouco tempo” à família, é algo que muitos homens não vivenciam. Essa cobrança dupla é uma barreira invisível, mas muito real.

Diana Mariani:
A jornada é mais árdua para mulheres, especialmente ao conciliar carreira e maternidade. Além disso, em negociações, percebi que as pessoas estão mais dispostas a ouvir um homem, o que, em algumas situações, exigiu o suporte de consultores masculinos.

Quais foram os maiores desafios ao iniciar sua jornada como empreendedora?
Márcia Tavares:
A falta de conhecimento em gestão, acesso limitado a recursos financeiros e a dificuldade em encontrar sócios foram obstáculos iniciais. Além disso, o mercado ainda era pouco maduro para as soluções que eu queria oferecer.

Diana Mariani:
No início, foi difícil romper preconceitos no ambiente acadêmico e empresarial, onde o empreendedorismo feminino ainda é visto com desconfiança. Também enfrentamos o desafio de estruturar a empresa durante a pandemia, conciliando demandas profissionais e familiares.

Como você enxerga a colaboração entre mulheres no ambiente empresarial?
Márcia Tavares:
Redes de apoio femininas são fundamentais. Conexões como Silver Founders e Nós por Elas têm ampliado meu acesso a conhecimento, financiamento e parcerias estratégicas. Precisamos priorizar fazer negócios com outras mulheres e enfrentar juntas os preconceitos de gênero e idade.

Diana Mariani:
Na GermSure, somos quatro sócias mulheres, todas mães. Essa dinâmica cria um ambiente de empatia, onde nos apoiamos mutuamente, inclusive em ausências inevitáveis. Porém, isso também pode gerar desafios, como a dificuldade de nos impor como líderes.

Como o preconceito ainda se manifesta no mercado para mulheres empreendedoras?
Márcia Tavares:
O preconceito de gênero é constante, especialmente para mulheres maduras, que enfrentam barreiras adicionais no mercado. A idade muitas vezes é vista como um limitador, quando, na verdade, deveria ser valorizada como experiência.

Diana Mariani:
Infelizmente, o mercado ainda reage de forma diferente à presença de mulheres. Em negociações, precisamos nos apresentar detalhadamente para sermos ouvidas. Quando acompanhadas por um homem, o tom da conversa muda drasticamente.

Como sua trajetória pode inspirar outras mulheres?
Márcia Tavares:
Espero que minha história mostre que empreender é uma forma de criar impacto, mesmo em meio a desafios. Precisamos acreditar em nossos projetos, buscar redes de apoio e persistir, porque nossos esforços têm o poder de transformar realidades.

Diana Mariani:
Acredito que minha jornada pode inspirar mulheres a enxergar o empreendedorismo como uma ferramenta de empoderamento e mudança. Vejo isso nas funcionárias da GermSure, que se aprimoram constantemente e perseguem novos sonhos.

Você acredita que o mercado já é igualitário para homens e mulheres?
Márcia Tavares:
Ainda estamos longe da igualdade. Mulheres continuam tendo que trabalhar mais para provar seu valor, além de enfrentarem barreiras culturais e estruturais. Contudo, avanços importantes têm ocorrido, e cada conquista é um passo adiante.

Diana Mariani:
Definitivamente, não. Ainda temos que “provar” constantemente nossas competências. Apesar disso, acredito no poder da representatividade. Quanto mais mulheres empreendem e lideram, mais inspiramos outras a trilhar esse caminho.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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