Engenharia Civil inicia as comemorações do seu Jubileu de Ouro

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Notícias

Data: 08/03/2017

O Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe/UFRJ promoveu nesta terça-feira, 7 de março, a sua primeira cerimônia de formatura de mestres e doutores. O evento deu início às comemorações do Jubileu de Ouro do programa que já formou 2.512 mestres e doutores e há mais de uma década mantém o conceito 7, o maior na avaliação da Capes.

A cerimônia deu protagonismo aos alunos, que nas palavras do professor Otto Rottuno, coordenador do programa, se dedicaram “ao aperfeiçoamento pessoal e técnico com vistas à formação de uma grande nação”. A maioria dos 71 mestres e 27 doutores formados em 2016 estava presente à solenidade realizada no auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia.

Professor Otto Rottuno elogiou o comprometimento dos alunos

Além do coordenador do professor Otto Rottuno, compuseram a mesa da cerimônia o professor Eduardo Serra, pró-reitor de Graduação da UFRJ; o professor Romildo Toledo, vice-diretor da Coppe que integra o corpo docente do PEC; o professor Luiz Bevilacqua, primeiro coordenador do programa e professor emérito da UFRJ; e a professora Franciane Peters, coordenadora acadêmica do PEC.

“Considero esse momento oportuno para uma reflexão sobre acessibilidade ao conhecimento e ao futuro, a partir de ações do presente, respaldadas pela história. Chegamos ao dia de hoje com muita energia para estabelecer novas paradigmas em termos de formação humana e técnico-científica a serviço do nosso querido Brasil”, disse o professor Otto na abertura do evento.

O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, fez uma análise circunstanciada dos desafios que a Engenharia nacional enfrenta devido à crise econômica, e que apesar disso é o setor que poderá apontar caminhos para um futuro melhor. Na avaliação do professor, a Engenharia Civil, em particular, caminha para um maior desenvolvimento de infraestrutura sustentável e estruturas inteligentes. “A tendência é que tenhamos, cada vez mais, construções com baixo consumo de energia, com maior durabilidade e alto desempenho, o que exigirá maior formação tecnológica. Ou seja, são muitos os desafios, mas o Programa de Engenharia Civil e a Coppe como um todo estão preparados para superá-los, afirma Romildo.

“A partir da unidade ensino-pesquisa-extensão pode-se conceber políticas públicas de educação. Faz parte da história do PEC contribuir com soluções para alavancar o desenvolvimento brasileiro de forma sustentável, oferecendo qualidade de vida a sua população. Subsidiando avanços efetivos na discussão sobre universidade, nação e educação podemos estabelecer a lógica da engenharia de construção de um projeto de nação”, explicou Otto, para quem a ideia de nação se encontra exemplarmente sintetizada nos três pontos elencados por seu colega Antônio MacDowell Figueiredo, coordenador do Programa de Engenharia Mecânica: conquista de padrões satisfatórios de bem-estar coletivo, construção de cidadania democrática e configuração de uma nova arquitetura de convívio social intercultural.

“O homem não é uma ilha”

Professor emérito Luiz Bevilacqua

Para o professor emérito Luiz Bevilacqua, a cerimônia teve um grande simbolismo, pois reunia, pela primeira vez, todos os mestres e doutores formados pelo programa, do qual foi o primeiro coordenador . “A universidade não pode ser um colégio, onde você entra, pega um diploma e vai embora. É preciso que continuem a perpetuar essa união. O homem não é uma ilha. A Coppe é a casa de vocês. Espero que voltem, para o doutorado, o pós-doutorado, ou mesmo para uma visita”, concluiu.

Ex-aluno de mestrado e doutorado da Coppe, o pró-reitor Eduardo Serra contextualizou o evento com a situação atual do ensino superior público no país. “São 50 anos do PEC e quase 250 anos da engenharia no Brasil. É interessante mencionar que ela começou como defesa, com a Escola de Artilheiros. O momento atual pede uma defesa também, a defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade que está sob intenso ataque”, destacou o professor.

De acordo com Serra, o orçamento da UFRJ que deveria estar sendo pago em duodécimos a cada mês, está sendo pago 1/18 por mês. “O que nos obriga a tomar decisões sobre completar uma sala de cirurgia no Hospital Universitário ou pagar bolsa de permanência para alunos de baixa renda. Todos os dias nos deparamos com essas dificuldades”, lamentou o pró-reitor.

Para Serra, a universidade pública é o referencial que a sociedade tem de isenção para o diagnóstico e a proposição de soluções para os problemas do país, e “a excelência do trabalho acadêmico e engajamento são pontos comuns aos programas da Coppe, que se voltam para as necessidades do país, produzindo caminhos e soluções para os muitos problemas do Brasil”.

Representando os formandos, Paulo Frederico Lomeu, que concluiu o mestrado no ano passado, destacou que em meio a pessoas de idades e origens diversas, todos partilhavam algumas características comuns: “comprometimento com a demanda de incontáveis horas debruçadas sobre livros, apostilas, manuais de normas técnicas, programando softwares; resiliência, para não desistir diante do cansaço e das dificuldades; resignação por não estarmos tão próximos de família e amigos; paciência, pela espera dos resultados e do aceite de artigos; consciência de que pequenas contribuições propiciam grandes mudanças tecnológicas”.

Equações em guardanapos: valiosas aulas

Professor Sagrilo homenageia seu colega Edison Prates

A solenidade teve parte do seu tempo dedicado a homenagens a professores e funcionários técnico-administrativos, já aposentados, que prestaram relevante contribuição ao programa. Os funcionários Ana Maria Souza, Maria da Glória Rodrigues e Eduardo Nazareth receberam diplomas pela sua dedicada atuação na instituição.

A professora Franciane Peters homenageou os seus colegas aposentados em 2016, Roberto Fernandes e Luiz Fernando Taborda, que dedicaram mais de 40 anos à Coppe. “Sempre gentis e pacientes, dispostos a sanar quaisquer dúvidas e ajudar na superação dos obstáculos que o aprendizado por vezes impõe. Por vezes no almoço mostravam equações em guardanapos, era o que bastava para transformarem décadas de experiência acumulada em valiosas aulas. Que para os jovens docentes eles sirvam como exemplo e não nos deixe esquecer que os alunos são nossa máxima prioridade. Tenho orgulho de dizer que fizeram parte da minha formação e de muitos outros professores”, enalteceu Franciane.

O professor Luis Sagrilo representou o programa na homenagem ao colega Edison Prates, de quem fora aluno no mestrado e doutorado, e depois colega de trabalho no Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas Offshore (Laceo). Jamais vi tamanha capacidade de síntese e de foco. “Os conhecimentos do professor Edison sobre elementos finitos, análise dinâmica, fadiga estrutural, confiabilidade estrutural, entre outras, facilitaram muito a nossa evolução na análise de estruturas marítimas, uma área tão multidisciplinar da engenharia. Ele sempre se preocupou em formar alunos que pudessem dar soluções a problemas tecnológicos reais. Uma pessoa extremamente culta, sincera, com senso de justiça e generosidade”, elogiou Sagrilo.

Professor Prates, presente ao evento, agradeceu ao PEC pela liberdade conferida em 44 anos para que ele e seus colegas realizassem seus trabalhos e pesquisas. “Sempre nos orientamos pelo princípio de que seria importante formarmos dois tipos de pessoas: pesquisador voltado a academia e scientific engineer que desenvolvesse pesquisa dentro das empresas. Por essa oportunidade e pelos 20 anos no Laceo eu me sinto grato ao PEC e a Coppe”, reconheceu o homenageado.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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