Especialistas apontam as dificuldades do Brasil para enfrentar a pandemia e defendem sistema amplo e política industrial para a Saúde

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Data: 22/04/2020

Constituir um Estado de bem-estar social que caiba no PIB, integrando sistema amplo de saúde, política industrial para o setor, e reconfiguração da política social do Brasil. Foi o que defenderam os especialistas Lígia Bahia, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC) da UFRJ, e Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco, nesse domingo, 19 de abril, durante debate do Fórum Virtual “O Brasil após a pandemia”, promovido pela Coppe/UFRJ e transmitido na página da instituição no Facebook. O video está disponível no canal da Coppe no YouTube.

Médica sanitarista, Lígia Bahia abriu o debate enfatizando que a Covid-19 é um fenômeno biológico novo, e seu modo de transmissão está sendo objeto de grande discussão na comunidade cientifica. A pesquisadora destacou que o Brasil é um dos países em piores condições para enfrentar o coronavírus. “São vários ‘sem’: sem dinheiro, sem notificação, sem informação abrangente, sem recursos humanos suficientes, sem coordenação. Saímos do debate internacional por não termos política pública adequada para este enfrentamento. Não temos sequer testes em quantidade mínima razoável, e temos um presidente que insiste em tensão política”, criticou Lígia.

Na avaliação da professora da UFRJ, a dificuldade para lidar com a pandemia é agravada pela desigualdade social do Brasil, “com diversas aglomerações e subaglomerações: populações carcerárias, populações morando nas ruas e muitas pessoas em favelas onde o isolamento social não é possível”.

Incertezas na saúde e na economia

Segundo Ricardo Henriques, os analistas de mercado estimam que o PIB brasileiro sofrerá uma queda de ao menos 5%. “É uma crise muito pior que a de 2008, podemos passar de 12 milhões para 25 milhões de desempregados. Nem no processo de hiperinflação tivemos queda tão abrupta”, afirmou o economista, destacando que a pandemia trouxe consigo diversas incertezas.

“Cerca de 80% do setor produtivo é constituído por micro e pequenas empresas, que têm capital de giro de 15 dias. Como manter a economia produtiva com ela parada? Como vai ser a retomada dos sistemas de ensino? Um longo período de interrupção de aulas aumenta enormemente a evasão. Em muitos locais, a renda dos idosos sustenta a família. A letalidade maior dos idosos impacta na escolaridade dos jovens. Além disso, há impactos na saúde mental das pessoas que estão confinadas e inseguras quanto aos seus empregos e fontes de renda, e há o aumento da violência doméstica”, questionou o superintendente executivo do Instituto Unibanco.

Na opinião do ex-secretário da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, a pandemia tende a aumentar a desigualdade e vulnerabilidade social, e a falta de experiência administrativa e de conhecimento técnico em política social no governo federal podem piorar o processo. “Onyx Lorenzoni ser ministro de desenvolvimento social seria uma piada em qualquer lugar do mundo. O Mandetta estava longe de ser um ministro desejável, mas a sua saída representa um desmonte do que vinha sendo feito”.

Segundo Lígia, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, é um empresário muito bem sucedido, mas não conhece o SUS. “Alguém com esse perfil assumir em meio à pandemia é complicado. Com as declarações dele, estou perdendo as esperanças de que ele tenha autonomia. Suas falas têm sido confusas como pastel de vento. Parece ter vindo para enfraquecer o protagonismo do Ministério da Saúde”, criticou.

Para a professora Lígia, a falta de coordenação política e de competência administrativa no Rio de Janeiro são ainda piores do que em outros estados. “Aqui, no Rio de Janeiro, a situação é particularmente complicada, pois temos Bolsonaro, Witzel e Crivella ao mesmo tempo. É o que o escritor Raduan Nassar chamava de casa do capeta. Em São Paulo, Covas e Doria dialogam, tomam atitudes”.

Integração entre SUS e complexo industrial da saúde não saiu do papel

Lígia elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS), mas lamentou que a integração com o complexo industrial da saúde, responsável pelo fornecimento de insumos, equipamentos e medicamentos, não tenha saído do papel. “O SUS foi concebido como sistema. Mas, a articulação com a indústria ficou para trás. Mesmo no debate público se fala em atenção básica, médico cubano, e não se fala mais na acoplagem à indústria”, ressaltou.

“Sistema de saúde não se limita a articular atenção básica com serviços de maior complexidade. Ele inclui a indústria que produz insumos para a saúde, fármacos, EPIs, equipamentos hospitalares. Só pode ser um sistema se tiver a indústria acoplada. Este é o exemplo do sistema de saúde inglês, o NHS, que é tão aclamado. Nele, a indústria cresceu junto com os serviços de saúde. Um aprimorou a evolução do outro”, complementou Lígia Bahia.

A professora comparou o modelo britânico com o norte-americano. “Os Estados Unidos gastam com 17% do seu PIB com saúde. O Reino Unido gasta 8% com resultados muito melhores. EUA têm hospitais que parecem hotéis luxuosos, mas a indústria cresceu à parte, não dialoga com a saúde pública. O resultado é o que estamos vendo nesta pandemia, os latinos e negros tiveram mais mortes do que os brancos nos EUA, caracterizando a imensa desigualdade de um país com medicina muito sofisticada, mas sem sistema de saúde”, criticou.

De acordo com Lígia, o Brasil tem tecnologia e competência acumulada, mas não tem escala industrial para produção em larga escala. “O Instituto Butantã e a Fiocruz foram subfinanciados. O país foi desindustrializado. O Brasil depende de parafuso importado para ventilador pulmonar, de reagente importado para testes. Nós estamos de joelhos para a China que produz máscaras, respiradores, testes, de qualidade duvidosa, diga-se. Preferir a todo custo importar o mais barato tira a soberania e a segurança sanitária do país”.

“Então, o que a gente tem que fazer?”, questionou a médica sanitarista. “O que a Inglaterra fez. Investir em indústria de medicamentos, equipamentos, química fina… Assim, os medicamentos caros ficam baratos e o sistema fica sustentável”, reforçou a professora, destacando que muitas ações importantes de combate à crise não têm surgido do governo, mas de iniciativas das universidades públicas, no exercício de suas autonomias. “O que a Coppe está fazendo de produzir ventiladores pulmonares é um ato heroico. Ainda mais em cenários de cortes e ameaças de cortes”.

Em meio à crise, uma agenda positiva

Na avaliação de Lígia Bahia, toda crise, por pior que seja, traz alguma consequência positiva. “Finalmente, saiu da agenda pública o corte de recursos e há uma nova valorização da Ciência. Há muito tempo estávamos presos em uma agenda fiscalista. Hoje seria muito difícil o Guedes vir à TV para dizer que vai cortar salário de profissional de saúde”, celebrou.

“Além disso, 99% dos médicos votaram no Bolsonaro. Ele não foi eleito só com voto de miliciano, ele teve voto de certa elite. E hoje ele perde apoio na classe médica. Os médicos estão contra a ideia de sair do isolamento e de usar, sem critério, a cloroquina. Há uma movimentação de placas tectônicas na sociedade brasileira”, analisou a professora do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (IESC/UFRJ).

Segundo Ricardo Henriques, é preciso montar um arco amplo e novo que possa reconfigurar a política social para retomar a discussão. “Precisamos endereçar caminhos concretos para enfrentar os desafios urbanos, que são matriciais e multissetoriais, para sairmos dessa crise com nova visão de Estado de bem-estar social, capaz de visibilizar nossa desigualdade e racismo estrutural. Para fazer a economia crescer. Mas não no receituário delfiniano de fazer o bolo crescer, mas que não redistribui”, analisou o professor, um dos formuladores do Bolsa Família.

Vamos conseguir um projeto de sociedade em que a política social não fique subordinada à política econômica, mas em igualdade? O normal na política é essa subordinação (da política à economia), independentemente da visão doutrinária do governante. Precisamos de visão articulada, integral, para mudar o mindset de política pública. A Índia tem cinco centros equivalentes ao ITA e cada um adotou outros cinco centros. Uma decisão do governo para gerar tecnologia e visão internacionalista de ocupar até o mercado de engenheiros do Leste europeu. Não estou dizendo para ter subsídio para setor economicamente inviável. O Estado de bem-estar gera dinamismo para a economia, eles não são antagônicos.

Na opinião de Ricardo, ex-secretário-executivo do Ministério de Assistência e Promoção Social, há uma perversão associada à incompetência nas filas enormes para retirada do auxílio emergencial, que não foi operacionalizado de forma ágil, como deveria. “O cadastro poderia ser pivô da assistência social como um todo. O Bolsa Família é um programa de renda mínima, mas poderia ser convertido em renda básica. Podemos subir a barra e ter uma garantia de que ninguém fique em um patamar de pobreza extrema”, explicou o professor, para quem os pilares da ação social do governo deveriam ser coordenação e efetividade aliados a equidade e solidariedade. “A política social tem que ter o compromisso radical de ser eficaz e eficiente”.

Os quatro debates promovidos pela Coppe/UFRJ no Fórum Virtual “O Brasil após a pandemia” se encontram disponíveis na página da instituição no Facebook. Confira os temas e acesse a gravação dos debates nos links abaixo.

12/04 – Política, Ciência e Tecnologia

Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ; ex-ministro Ciro Gomes; deputado federal Alessandro Molon.
https://www.facebook.com/coppe/videos/3500576453290741

15/04 – Indústria, Produção e Emprego

Márcio Pochmann, professor da Unicamp, e o economista Eduardo Moreira.
https://www.facebook.com/coppe/videos/639607736883507

19/04 – Saúde Pública, Cidades e Infraestrutura

Lígia Bahia, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ), e Ricardo Henriques, economista e superintendente executivo do Instituto Unibanco.
https://www.facebook.com/coppe/videos/549842012383731

22/04 – Internet e Ética

Glenn Greenwald, jornalista do The Intercept e Pedro Doria, colunista do jornal “O Globo” e cofundador do Canal Meio.
https://www.facebook.com/coppe/videos/694953804591894

Todos os debates foram mediados pelo professor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa. Saiba mais no Planeta Coppe Notícias

  • pandemia

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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