Estudiosos traçam o Futuro do Trabalho em 2050 em estudo com participação da Coppe

Planeta COPPE / Engenharia de Sistemas e Computação / Notícias

Data: 27/04/2023

Pesquisadores do Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ participaram de um amplo estudo internacional que projeta o mundo em 2050, a partir da evolução tecnológica em curso e da que virá como provável consequência. O estudo sobre o futuro do trabalho foi realizado pelos membros do Projeto Millennium que, distribuídos em 71 nodos, somam mais de 300 futuristas, economistas, profissionais de Inteligência Artificial (IA) e de outras especialidades, de 60 países. Eles concluíram, no primeiro cenário, que são infundados os anseios atuais de que haja desemprego em massa devido aos avanços em Inteligência Artificial, robótica e outras tecnologias que substituam o trabalho humano.

Intitulado Future Work/Technology 2050, o estudo leva em conta as mudanças sistêmicas socioculturais-econômicas decorrentes da junção de tecnologias e suas sinergias, as Next Technologies (NTs). As projeções estão divididas em três cenários e são apresentadas como se já estivéssemos em 2050, avaliando tudo o que ocorreu nos 30 anos anteriores. A partir daí, os autores sugerem 93 ações com o objetivo de inspirar atitudes que podem ser adotadas por governantes, empresas, trabalhadores e outros atores sociais para que se chegue ao cenário desejável, e estimular ainda mais uma discussão global, sistemática e baseada em pesquisa sobre como fazer a transição para uma economia mundial modificada por tecnologias futuras previsíveis.

Entre os autores, estão o professor Jano de Souza e os pesquisadores Yuri Lima e Carlos Eduardo Barbosa, diretor e coordenadores das linhas de pesquisa “Futuro do Trabalho” e “Entendendo o Futuro”, respectivamente, do Laboratório do Futuro, ligado ao Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe, que também foram os tradutores do estudo para o português. O Laboratório do Futuro integra o nodo brasileiro do Projeto Millennium junto com a Perspektiva, cuja presidente é a professora e futurista Rosa Alegria, e o com o Núcleo de Estudos do Futuro (NEF) da PUC-SP, dirigido pelo professor Arnoldo José de Hoyos Guevara.

Apesar de os autores concluírem no cenário 1 que o atual medo do desemprego em massa é sem fundamento, eles consideram tal anseio importante para estimular novos pensamentos. Intitulado “Está complicado – um pouco de tudo”, tal cenário mostra uma projeção da realidade na qual a humanidade segue fazendo tudo da forma como se faz hoje. Um fato que traz consequências negativas e positivas, uma vez que, de acordo com os autores, a sociedade atual tem uma série de desafios mal resolvidos ao longo da história e que se agravarão em 2050. A estimativa é que naquele ano a força global de trabalho seja de 6 bilhões, sendo que 2 bilhões estarão empregados, 2 bilhões atuando como autônomos (autoemprego), 1 bilhão na economia informal e 1 bilhão desempregados ou em transição. Os números são consequência do fato de que as novas tecnologias criarão tanto ou mais novos tipos de emprego do que substituirão, mas 1/6 de pessoas não terá sucesso na transição.

Os cenários e o Brasil

De uma forma geral, os autores dizem na introdução do estudo que se a IA pode evoluir para os pesadelos da ficção científica ou não, é certo que ela e outras tecnologias futuras mudarão o que pensamos ser possível nas próximas décadas, e também podem levar ao desemprego em massa. Eles explicam que, para endereçar isso, o Projeto Millennium iniciou uma avaliação internacional de vários anos para verificar o que pode ser feito. A intenção é verificar a melhor forma de a população mundial conviver com a implantação de novas tecnologias, a exemplo de robótica, biologia sintética, ciência computacional, nanotecnologia, computação quântica, impressão 3D e 4D, Internet das Coisas, ciência cognitiva, web semântica, aumento da inteligência humana, blockchain, veículos autônomos, tecnologia consciente e sinergias, entre outras.

O professor Jano destaca que é importante se analisar, como está no prefácio da edição brasileira, algumas questões levantadas pelos cenários em relação à realidade do país, devido às limitações e às potencialidades existentes no Brasil. O cenário 1, considerado intermediário, e o 3, visto como positivo, colocam o autoemprego como papel central. Sendo que esta promessa de autorrealização, por meio de uma autonomia, substituta do trabalho tradicional, não se cumpre para boa parte da massa de trabalhadores digitais do mundo que atua de maneira precária para garantir sua subsistência, como o que ocorre em países em desenvolvimento. A criação de empresas globais demanda apenas um pequeno grupo de trabalhadores altamente qualificados e bem remunerados. Esses geralmente são de países economicamente avançados e, com isso, haverá uma grande massa de trabalhadores precarizados distribuídos pelo mundo.

Pesquisas recentes sobre o impacto da automação no Brasil estimam que cerca de 60% da força de trabalho do país tem alta probabilidade de ser automatizada nas próximas décadas. O pesquisador Yuri ressalta que um desses estudos, o que foi realizado pelo Laboratório do Futuro, mostra, além desta questão, que, entre 2003 e 2016, a maior parte do emprego criado foi justamente nas ocupações que se encontram nas faixas de maior probabilidade de automação. Por isso, Yuri alerta que esses cenários para o país podem não ser tão otimistas quanto o relatório aponta de maneira mais global. Nem mesmo o terceiro, o mais otimista.

Intitulado “Se os humanos fossem livres – a economia da autorrealização”, o cenário 3 mostra uma possibilidade mais positiva para a sociedade em 2050, na qual, de acordo com a projeção, houve uma tomada de ações adequadas, nos anos anteriores, que se anteciparam aos impactos esperados. Com isso, a sociedade se ajudou na migração para uma nova realidade na qual a renda básica universal e o autoemprego se tornaram pilares da autorrealização humana. Desta forma, dos 6 bilhões da força de trabalho, 3 bilhões estão atuando como autônomos, com apenas 1 bilhão empregado. Os demais 2 bilhões se dividem igualmente entre os que estão na economia informal e os que estão em transição. Outros recortes revelam que as tecnologias surgidas nas décadas anteriores ao ano de 2050 criaram tanto ou mais novos tipos de emprego do que substituíram.

Pensamento econômico egoísta motiva o pior cenário

O cenário 2, “Agitação político-econômica”, é o mais desfavorável de todos e mostra que o número de empregados, em 2050, será apenas de 1 bilhão, a mesma quantidade de autônomos. Enquanto isso, 2 bilhões estarão na economia informal e outros 2 bilhões desempregados ou em transição. De acordo com os autores, o quadro é uma consequência do pensamento econômico egoísta e conflitos políticos de curto prazo, no início do século XXI, por parte dos governantes. Com essa atitude, eles não agiram para que a população se adequasse à rapidez da implantação de novas tecnologias, como Inteligência Artificial, robótica, impressão 3D e 4D, biologia sintética, dentre outras, que tornariam negócios atrás de negócios obsoletos, começando dramaticamente no final dos anos 2020 e início dos anos 2030. Por isso, tais tecnologias não criaram mais tipos de empregos do que substituíram.

O pesquisador da Coppe ressalta que a leitura deste segundo cenário pode dar a impressão de se tratar de um quadro que, infelizmente, já é realidade no Brasil atual. No prefácio da edição brasileira, Yuri Lima e os professores Rosa Alegria e Arnoldo Guevara explicam que o cenário 2 aborda a falta de estratégia governamental para lidar com novas tecnologias, alto desemprego, polarização social, impasse político, milícias e crime organizado. Eles destacam que todos esses elementos são realidades presentes nos noticiários do país de maneira cotidiana e, com isso, alertam que cabe refletir o quanto já estamos nos encaminhando, no presente, para o cenário de “desespero no futuro”. Por isso, consideram que as ações sugeridas ao final do relatório deveriam ser implementadas rápida e intensamente pela sociedade brasileira.

Devido a complexidade global que envolve o futuro do trabalho, demonstrada nos três cenários, cada uma das 93 ações sugeridas pelos autores foi avaliada por painéis internacionais que ainda sugeriram outras 118 ações adicionais. De acordo com o diretor-executivo do Projeto Millenium, Jerome Glenn, a magnitude das mudanças potenciais previsíveis é enorme, exigindo muito mais do que STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Jerome explica, no prefácio do estudo, que para tornar todas essas informações mais digeríveis, as 93 ações estão divididas em seções de relevância para negócios e trabalho; governo e governança; cultura, artes e mídia; educação e aprendizagem; e comunidades de ciência e tecnologia.

 “Qualquer um dos cenários apresentados pelo relatório pode se tornar realidade, e o destino ao qual vamos chegar depende das decisões que fazemos pelo caminho. Tanto o presente relatório quanto outras publicações sobre o tema colocam de maneira clara que futuros desejáveis dependem da ação conjunta de diferentes atores sociais, incluindo o Governo, as empresas, as instituições de ensino e os próprios trabalhadores. Esperamos que a leitura do relatório possa suscitar reflexões, discussões e ações importantes para lidarmos com o futuro da tecnologia e do trabalho no Brasil, mais do que conclusões sobre o assunto”, dizem os autores do prefácio da edição brasileira ao final do texto.

Confira o estudo: Relatório Trabalho-Tecnologia 2050

  • Inteligência Artificial
  • Laboratório do Futuro

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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