Estudo mostra que PIB crescerá mais se emissões forem reduzidas

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Data: 23/09/2015

A adoção de medidas mais ambiciosas de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) poderá contribuir para a economia do país e gerar até R$ 609 bilhões* a mais de Produto Interno Bruto (PIB) do que o projetado para o período de 2015 até 2030. Essa é uma das principais conclusões do estudo Implicações Econômicas e Sociais: Cenários de Mitigação de Gases de Efeito Estufa (IES-Brasil), que o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) apresentou à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, dia 22 de setembro, em Brasília.

Coordenado pelos professores Luiz Pinguelli Rosa e Emilio La Rovere, da Coppe/UFRJ, o estudo foi desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente (Lima), vinculado ao Programa de Planejamento Energético (PPE), e do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), ambos da Coppe. O trabalho, que contou com contribuições de outros especialistas, foi desenvolvido com recursos da organização não-governamental Children’s Investment Fund Foundation (CIFF), da Agência Suíça para o Desenvolvimento e a Cooperação (SDC) e do Santander Brasil.

Os principais números do estudo foram apresentados durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas realizada no auditório do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além da ministra Izabella Teixeira e dos coordenadores da pesquisa, o encontro contou com as presenças do secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Augusto Klink; do senador pelo Acre, Jorge Viana; e de representantes de diferentes instituições de pesquisa e de associações da sociedade civil, que integram o FBMC.

O estudo foi baseado em uma metodologia inovadora, que utilizou ao mesmo tempo modelagens macroeconômica e setorial, com insumos que vêm direto de especialistas de todos os setores da economia. Foram avaliados os impactos dos cenários de mitigação sobre os principais indicadores econômicos e sociais, como a evolução do PIB, a taxa de desemprego, o índice geral de preços, a taxa de investimento, o saldo da balança comercial e o consumo das famílias.

Aumento do uso de biocombustíveis está entre as medidas

O estímulo à economia poderá ser alcançado por meio de ações de mitigação de emissões como o aumento no uso de biocombustíveis e de investimentos no setor de transportes. A pesquisa aponta, ainda, a agricultura de baixo carbono e o incentivo ao carvão vegetal na siderurgia como alternativas para alavancar uma economia verde no país.

Os dados do Projeto IES-Brasil deverão servir para embasar futuras ações do governo federal nas discussões sobre mudanças climáticas e políticas de mitigação. Segundo a ministra Izabella Teixeira, o objetivo é aumentar o sucesso das políticas públicas adotadas no país. “Não pode haver um abismo entre a ciência e os tomadores de decisão. A união de ambos é uma forma de tornar as ações mais eficientes do ponto de vista ambiental e econômico”, afirmou.

“O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas tem sido um parceiro muito importante nas discussões sobre as mudanças do clima, tendo dado várias contribuições, sobretudo na geração de conhecimento e na disseminação desse conhecimento”, afirmou o secretário do MMA, Carlos Klink. “Este trabalho traz subsídios e contribuições para a política nacional do clima e para posições do Brasil em futuras negociações internacionais”, explicou.

Secretário-executivo do FBMC, Luiz Pinguelli Rosa destacou a abrangência do estudo. “Este trabalho é resultado do conjunto de esforços de diferentes setores da sociedade brasileira na identificação de trajetórias de desenvolvimento, alinhadas com objetivos sociais e ambientais”, explicou Pinguelli, diretor de Assuntos Institucionais da Coppe.

Projeções sinalizam aumento de empregos e elevação da renda

Cada uma das variáveis avaliadas no estudo foi projetada a partir de uma comparação entre os efeitos esperados das ações já em andamento da Política Nacional sobre a Mudança do Clima com o que poderá ocorrer caso o Brasil adote medidas adicionais de mitigação de emissões.

O cenário que contempla medidas adicionais de média ambição (MA1) exigiria investimentos de mitigação da ordem de R$ 99 bi entre 2015 e 2030. Com o uso de instrumentos de alta ambição (MA2), o valor sobe para R$ 372 bi no mesmo período. Em ambos os casos, verifica-se um aumento do nível geral de preços no período – de 6,4 pontos percentuais a mais, no cenário MA1, ou 12,3 pontos percentuais, no MA2. Isto ocorreria porque o bom nível de empregos exigidos pelas ações adicionais garantiria melhores salários, puxando para cima os custos de produção.

Mas a renda média anual das famílias cresceria mais ainda que os preços, graças à criação de 355 mil postos de trabalho a mais no cenário MA1 e 1,15 milhões no cenário MA2. Com isso, a taxa de desemprego cairia nos dois cenários, de 4,35% em 2030, no cenário de prolongamento das políticas atuais, para 4,08% (MA1) ou 3,5% (MA2). Estes cenários ainda contribuiriam para a melhora da distribuição de riqueza, pois a renda anual e o poder de compra das famílias com renda baixa e média (76% da população, com renda até 10 salários mínimos em 2005) cresceriam mais do que as famílias mais abastadas.

A elevação dos níveis de emprego e de consumo propiciaria um aumento que vai de R$ 182 bilhões, no cenário MA1, a R$ 609 bilhões de PIB, no cenário MA2, no acumulado de 2015 a 2030. “Um dos méritos deste projeto é mostrar que pode haver crescimento no país e aumento do nível de emprego em um cenário de economia verde, com redução da emissão de gases de efeito estufa. Um estudo análogo poderá ser aplicado em outros países para enfrentar o aquecimento global”, afirmou o professor Luiz Pinguelli Rosa.

Redução das emissões não provocaria perda de conquistas sociais

O resultado do estudo contradiz a crença de que medidas de mitigação representam apenas custos para a sociedade. Ao contrário, o trabalho mostra que elas não significam uma barreira ao crescimento da economia. Foram encontrados impactos positivos sobre diversos indicadores econômicos e sociais, os quais variam conforme a natureza e o alcance das medidas adotadas, assim como dependem do modo como os instrumentos serão utilizados.

“Dentro da premissa do estudo, de verificar se o corte de emissões faz mal à economia e ao social, a principal conclusão que a gente chegou é que podemos derrubar um certo mito de que com o corte de emissões vai haver recessão ou vai haver perda de conquistas sociais. A gente mostrou pela primeira vez, com uma ferramenta desse tipo, que isso não acontece”, explicou o professor Emilio La Rovere.

Presente à apresentação do projeto, a superintendente-executiva de Desenvolvimento Sustentável do Santander Brasil, Linda Murasawa, avaliou os resultados do trabalho. “Trata-se do maior estudo sobre o impacto socioeconômico das respostas para o enfrentamento das mudanças climáticas já realizado no Brasil, e não deixa dúvidas de que é possível conciliar o tema com os esforços pelo desenvolvimento do país”, afirmou.

O IES-Brasil avaliou os mesmos cenários na hipótese de avançar, em âmbito global, a proposta de criação de uma taxação sobre a geração de carbono pela queima de combustíveis fósseis (derivados de petróleo, gás natural e carvão mineral). Neste caso, no cenário MA1 o PIB se manteria no mesmo nível do cenário de prosseguimento das políticas atuais, enquanto no cenário MA2 haveria uma redução no avanço do PIB, acompanhando a menor atividade econômica em âmbito global. Ainda assim, o nível de desemprego também seria mais baixo em ambos os cenários e o saldo comercial brasileiro poderia dobrar, no cenário MA2, devido ao ganho de competitividade trazido pela menor pegada de carbono da indústria brasileira.

“Se em todo o mundo for aplicada uma taxa de carbono, a nossa indústria fica mais competitiva, particularmente a indústria que consome muita energia, porque a pegada de carbono da nossa indústria nos produtos finais é menor, graças à nossa matriz energética mais limpa. Com isso, o aumento de preço dos nossos produtos seria menor do que o dos outros países e aumentaria a produção nacional dos bens intensivos em energia”, explicou o professor Emilio La Rovere.

Ambos os cenários são efetivos na redução de emissões de GEEs e deixam o país em situação mais confortável frente aos esforços ainda maiores de redução que todos os países deverão empreender, a partir de 2030, para manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, patamar que a comunidade científica considera “seguro” para a mudança do clima. Ao contrário do que é projetado no cenário de prosseguimento das políticas atuais, em que as emissões voltariam a crescer a partir de 2020, no cenário MA1 as emissões brasileiras em 2030 seriam da ordem de 1,3 bilhão de tCO2e, mantendo as emissões do país 5% abaixo do patamar de 1990, ou seja, 35% abaixo das de 2005. Já no cenário MA2 as emissões chegariam em 2030 a cerca de 1,0 bilhão de tCO2 e, nível 25% inferior ao de 1990 e 49% menores que em 2005.

O Projeto IES-Brasil contou com a participação de representantes dos principais setores da economia e com o apoio institucional do governo federal, e faz parte da iniciativa MAPS – Mitigation Action Plans and Scenarios (www.mapsprogramme.org), um movimento internacional que conta com a adesão de diversos países do hemisfério sul, como África do Sul, Chile, Colômbia e Peru.

O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas é presidido pelo presidente da República e reúne representantes do governo, da sociedade civil, pesquisadores e acadêmicos. O professor Luiz Pinguelli Rosa é, desde novembro de 2004, secretário-executivo do Fórum, que, desde então, está sediado na Coppe/UFRJ.

* OBS: os valores do estudo estão em R$ de 2005, ano-base dos dados utilizados.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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