Ex-aluna da Coppe recebeu Prêmio Para Mulheres na Ciência

Planeta COPPE / Engenharia de Sistemas e Computação / Notícias

Data: 30/10/2017

A ex-aluna de mestrado e de doutorado da Coppe/UFRJ, Diana Sasaki, recebeu na última terça-feira, dia 24 de outubro, o Prêmio Para Mulheres na Ciência, durante cerimônia no Centro de Pesquisa da L’Oréal, promotora da premiação, em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências.

Diana concorreu ao prêmio com o tema da tese de doutorado que defendeu no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe Coppe, em 2013, intitulada “Coloração total de grafos cúbicos”, sob a orientação das professoras Celina Figueiredo e Simone Souza. O trabalho investiga uma classe de problemas matemáticos conhecidos como grafos cúbicos, relacionados com a resolução de problemas reais de conflito, especialmente na área de computação. A qualidade e impacto do projeto foram os critérios usados para a seleção dos melhores trabalhos.

Sobre Diana Sasaki

A vocação para ensinar seguiu um ciclo natural na vida da carioca Diana Sasaki Nobrega. Ainda pequena, a menina explicava para a bisavó o que aprendia nas aulas de matemática com a ajuda de um quadro negro invisível. Inspirada pelos tios físicos e pela experiência de Ensino Médio que teve no Colégio de Aplicação (CAp) da UFRJ), a jovem decidiu seguir a carreira nas pesquisas de Matemática.

No curso de Matemática da UFRJ, começou a entender que a presença masculina predominava na área, mas essa realidade não fez com que desistisse. Pelo contrário, construiu sua própria história na academia, inspirada em personalidades femininas que esbarrou durante a carreira. Diana concluiu, em 2013, seu doutorado no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, para o qual também realizou pesquisas (doutorado sanduíche) no Laboratório de Ciências para a Concepção, Otimização e Produção em Grenoble, na França. Nesse país, também fez um pós-doutorado na Universidade Paris-Dauphine.

Desde 2015, a ex-aluna da Coppe atua no corpo docente do Departamento de Matemática Aplicada do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A surpresa, ainda nos primeiros dias, veio ao descobrir que o setor tinha uma forte presença feminina, um contexto mais favorável que o encontrado em experiências anteriores. “Estamos conquistando mais espaço”, comemora.

Resolução de conflitos por meio das cores

A tarefa de colorir um mapa geográfico parece muito simples e sem grandes segredos, mas essa lógica inspirou uma questão complexa da matemática. O matemático sul-africano Francis Guthrieé levantou a seguinte pergunta em 1852: é possível colorir qualquer mapa desenhado em um plano utilizando quatro cores, de forma que as regiões vizinhas tenham cores diferentes? O problema ficou conhecido como Conjectura das Quatro Cores e foi solucionado em 1976, quando os matemáticos Kenneth Appel e Wolfgang Haken provaram que quatro cores são suficientes para colorir um mapa plano sem que duas regiões de mesma cor se encontrem.

Na época em que muita gente ainda quebrava a cabeça para solucionar a Conjectura das Quatro Cores, a busca de uma resposta definitiva motivou a criação de uma nova área de pesquisa dentro do campo da matemática aplicada. Para responder à pergunta de Guthrie, os especialistas começaram a modelar os mapas como grafos – estruturas matemáticas que modelam problemas reais, atualmente muito usadas na área de computação e formadas por um conjunto de vértices e arestas, em que uma aresta sinaliza uma relação entre dois vértices.

O problema de coloração em grafos é conhecido por tratar problemas de conflito e pode ser aplicado em diversos objetos de estudo, não apenas em mapas geográficos. Os pesquisadores se inclinam, por exemplo, na análise de planejamento de rota de aviões em pistas de pouso e aterrissagem e na disposição de salas em uma universidade para que docentes não sejam alocados na mesma sala simultaneamente.

Conjectura da Coloração Total: um problema em aberto

A coloração dos grafos cúbicos – principal tema de estudo de Diana – consiste em colorir as arestas e vértices de um grafo de forma que cores iguais não sejam atribuídas a elementos adjacentes. Nessa linha de pesquisa, a especialista se dedica a estudar, desde seu mestrado, a Conjectura da Coloração Total, levantada em 1965.

Em sua tese de doutorado, defendida na Coppe, Diana trabalhou com uma classe de grafos cúbicos chamada Snarks. O nome foi extraído do poema “The Hunting of the Snark” (“A caça ao Snark”, em tradução livre), de Lewis Carroll, autor do clássico Alice no País das Maravilhas, e remete a um animal inimaginável, difícil de ser encontrado. O termo foi escolhido pelo matemático Martin Gardner para nomear a classe de grafos por se tratar de um possível – e difícil de encontrar – contraexemplo para a Conjectura das Quatro Cores.

Outro tema de pesquisa de Diana é uma questão recente de emparelhamento de grafos, relacionada à área de computação gráfica. Trata-se do problema de transformação de objetos tridimensionais – por exemplo, transformar estruturas formadas por quadriláteros em estruturas formadas por triângulos. O objetivo é analisar o quanto perdemos ou ganhamos na qualidade do objeto ao fazermos tal transformação. Esses estudos teóricos, mesmo aqueles sem aplicações imediatas, servem para fazer avançar um campo de pesquisa e relacionar diferentes áreas da matemática e computação, e requerem muita dedicação e tempo de trabalho.

Paixão pela Ciência e pelo ensino

A principal inspiração de Diana é a oportunidade de atrair jovens para a matemática e o campo acadêmico. Hoje, ela orienta cinco alunos de iniciação científica e duas alunas de mestrado. A cientista, porém, começou a ensinar bem antes de assumir a posição de professora da UERJ, enquanto ainda cursava o mestrado. Diana orientou dois alunos do CAp-UFRJ no programa de Iniciação Científica Júnior. Ao longo de um ano, os jovens frequentaram o laboratório uma vez por semana e eram estimulados a pesquisar temas diferentes daqueles que viam na escola.

Por ser um tema complexo, a docente não tem muita oportunidade de abordar o problema de grafos na grade curricular. “Na disciplina matemática discreta, a teoria de grafos é o último capítulo do livro. O coordenador costuma falar: ‘olha, você poder dar se tiver tempo’”, conta. “Neste período, eu consegui, no finalzinho, dar uma noção do tema e os alunos disseram que foi uma das melhores aulas que tiveram!” E conclui: “Porque quando você ensina uma coisa de que gosta muito, é inevitável: você consegue estimular maior interesse”.

Apesar da crise de gestão do Estado do Rio de Janeiro que afeta a UERJ, Diana acredita que é possível criar um ambiente mais interessante para a pesquisa no seu campo de atuação. Por isso, a premiação do Para Mulheres na Ciência veio em boa hora e ajudará a melhorar a estrutura de ensino na instituição. “É uma honra ter conquistado o prêmio, me motivou a pesquisar mais. Assim que eu recebi a notícia, sentei na cadeira e já comecei a pensar em projetos para submeter e artigos para escrever”, relembra. Mesmo com a proximidade da chegada de seu primeiro filho, Bernardo, está animada para continuar fazendo ciência, sua paixão desde sempre.

  • Mulheres na Ciência

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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