LabOceano da Coppe: dez anos desenvolvendo tecnologias de ponta

Planeta COPPE / Engenharia Oceânica / Notícias

Data: 25/04/2013

O Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe/UFRJ completa dez anos de atividades com muitos motivos para comemorar. Desde sua inauguração em abril de 2003, pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o laboratório tem mantido plena atividade. Até fevereiro de 2013, o LabOceano realizou cerca de cem ensaios e testes, que resultaram em inovações tecnológicas e confiabilidade aos equipamentos e estruturas voltados para os setores naval e petrolífero e atividades offshore. Assista aqui o vídeo do LabOceano da Coppe.

Fachada do LabOcenao com o jardim projetado pela paisagista Daniela Infante

Para celebrar sua primeira década, o LabOceano promoverá, nos dias 29 e 30 de abril, um seminário internacional com 20 especialistas palestrantes, nacionais e estrangeiros. O evento, do qual participarão 200 pesquisadores e profissionais da área offshore dos cinco continentes, será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), na Cidade Universitária. Confira a programação do Seminário de celebração dos 10 anos do LabOceano.

Primeiro prédio a ocupar o Parque Tecnológico da UFRJ, o LabOceano possui o tanque de testes mais profundo do mundo, com 40 metros de comprimento, 30 metros de largura, 15 metros de profundidade e mais 10 metros adicionais em seu poço central. Com 23 milhões de litros de água doce e altura correspondente a um prédio de oito andares, o tanque oceânico da Coppe é capaz de reproduzir as principais características do meio ambiente marinho e simular fenômenos que ocorrem em lâminas d’água superiores a 2 mil metros de profundidade.
 

Pesquisas de ponta

Coordenador do LabOceano, professor Paulo de Tarso comemora os resultados obtidos

Em junho deste ano, os pesquisadores do LabOceano participarão de um estudo inédito no Brasil para geração de energia limpa e renovável. De acordo com o professor Paulo de Tarso Esperança, coordenador do LabOceano e professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, o objetivo dos testes a serem realizados no laboratório é estudar o comportamento no mar de um sistema para geração de energia elétrica, a partir do gradiente térmico existente entre a superfície e o fundo mar. “Nas zonas tropicais e subtropicais, o gradiente térmico entre a superfície e o fundo do mar pode atingir cerca de 20oC. Essa diferença de temperatura possibilita a geração de energia elétrica, por meio da utilização de princípios similares aos de um ciclo termodinâmico fechado”, explica o professor da Coppe.

Outro trabalho inovador que vem sendo realizado no laboratório da Coppe é o desenvolvimento de um simulador de manobras para operações de isolamento e recolhimento de óleo no mar, no caso de derramamento. Trata-se de uma operação minuciosa, em que duas embarcações conduzem uma barreira de contenção, cuja finalidade é impedir o espalhamento do óleo. Paulo de Tarso explica que até mesmo a velocidade de cada uma das embarcações pode interferir no resultado da missão, caso uma não esteja sincronizada com a outra. Isso pode provocar, entre outros acidentes, a ruptura do material utilizado como barreira. A etapa seguinte da operação é a aspiração do óleo por meio de equipamentos denominados skimmers.

Simulador de manobras para operações de isolamento e recolhimento de óleo no mar

Segundo Paulo, a finalidade do simulador é treinar as tripulações das embarcações envolvidas nesse tipo de operação. Hoje, eles só aprendem na prática, o que pode gerar custos e situações de riscos. Com o simulador em desenvolvimento na Coppe, em parceria com a empresa OceanPact e com recursos da Finep, os capitães poderão se aperfeiçoar e treinar suas equipes. “A ferramenta computacional está sendo certificada a partir de informações obtidas em testes no mar e podemos acrescentar, quando necessário, resultados obtidos em ensaios realizados no tanque oceânico em embarcações com escala reduzida”, explica Paulo de Tarso.

Laboratório acompanha os avanços tecnológicos do setor

A intensificação das atividades de exploração de óleo e gás nas camadas geológicas do pré-sal traz muitos desafios tecnológicos e tem atraído grandes investimentos. Há uma previsão de construção, instalação e operação de inúmeros sistemas offshore, envolvendo as mais diversas tecnologias. Mas, antes de sua construção, esses sistemas precisam confirmar sua viabilidade técnica. Para tanto, os ensaios experimentais com modelos reduzidos são fundamentais, pois representam, com grande fidelidade, as reais condições enfrentadas no mar. Assim, a perspectiva é que o LabOceano tenha uma demanda crescente de pesquisas e ensaios experimentais pelas empresas do setor.

A equipe do LabOceano passou a construir seus próprios modelos

O professor da Coppe diz que o setor offshore é altamente competitivo, o que acarreta a contínua introdução de novas tecnologias. “Em paralelo, para realizar os testes experimentais de forma realista, é necessária a introdução de novas técnicas e instrumentos de medição, o que implica permanente atualização para o LabOceano”, diz ele.

Alinhado com esses avanços tecnológicos, o LabOceano tem passado por constantes readaptações, incorporando ou desenvolvendo novas facilidades e equipamentos. Entre os exemplos, estão o sistema de geração de vento e sistemas óticos para medir os movimentos dos corpos flutuantes ou de corpos submersos em testes. Também foi implantado um fundo móvel operado por guinchos elétricos, que passou a permitir o controle de profundidade do tanque e a realização de ensaios em águas rasas.

Hoje os modelos são construídos em uma oficina implantada no LabOceano

Além disso, a equipe do LabOceano, a partir de 2008, passou a construir seus próprios modelos de navios e plataformas offshore para a realização dos ensaios. Eles são construídos em uma oficina implantada no laboratório com equipamento apropriado, que conta com uma máquina de usinagem do tipo fresadora com controle numérico, capaz de fabricar modelos com até 6 metros de comprimento.

“Os modelos fabricados de forma artesanal não eram adequados para a realização das pesquisas, pois não atendiam aos rigorosos critérios de precisão exigidos. Nossa oficina tem sido fundamental para garantir o atendimento dos prazos e da qualidade necessária para a realização de ensaios de modelos reduzidos em ondas, conforme os padrões estabelecidos pelo International Towing Tank Conference (ITTC)”, explica o coordenador do LabOceano. Segundo Paulo, o ITTC é uma organização que, desde 1933, reúne os principais laboratórios oceânicos do mundo e, a cada três anos, publica normas para a realização desse tipo de ensaios. Em 2011, o LabOceano organizou o 26o Congresso do ITTC no Rio de Janeiro e, desde então, é membro permanente de seu comitê consultivo.

O mais profundo tanque oceânico do mundo

Para os próximos meses, estão previstas as instalações de um canal de águas circulantes – com 22 metros de comprimento, 4 metros de largura e 2,5 metros de profundidade – e de uma plataforma de manobras.

No mundo, só há três tanques similares ao do LabOceano: Marintek, na Noruega, com 10 metros de profundidade; Marin, na Holanda, com 10,5 metros; e Xangai, na China, com quase 11 metros. Na primeira etapa da construção do LabOceano, foram investidos R$ 15 milhões (valores de 2003) provenientes dos royalties do petróleo, repassados pela Finep, por meio do fundo setorial CT-Petro, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e R$ 1 milhão concedido pelo governo do estado fluminense, por meio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Inovação tecnológica e redução de custos para as empresas

O LabOceano também possibilita vantagens técnicas e econômicas para as empresas sediadas no Brasil e na América do Sul. Quando foi inaugurado, em 2003, os custos diários para a realização de ensaios nos tanques europeus oscilavam entre US$ 15 mil e US$ 20 mil. Tais custos, associados à necessidade de agendamento prévio dos testes e de deslocamento de equipes das empresas, restringiam o número de ensaios e, consequentemente, os benefícios proporcionados.

Segundo o professor Paulo de Tarso, desde sua inauguração, o laboratório tem sua agenda ocupada. Dos 100 ensaios realizados, cerca de 80 foram de longa duração, em torno de 5 semanas cada. A média pulou de quatro testes, nos anos iniciais, para oito em 2012. Além da Petrobras, estão entre os principais clientes do laboratório empresas como Shell, Floatec, SSP, FMC, Bluewater, SBM Offshore, Lockheed-Martin, Subsin, Acergy, Technip, Engevix/Ecovix, SubSea7 e Vale.

Sala de controle do Tanque Oceânico

Parte dos ensaios e pesquisas do LabOceano foi realizada pelos próprios professores e pesquisadores da Coppe para testarem suas inovações. Uma delas foi a Usina de Ondas, em fase final de testes para funcionamento no Porto de Pecém, no Ceará. A usina-piloto é um projeto da Coppe, financiado pela Tractebel Energia S.A., dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e apoiado pelo governo do Ceará.

Idealizada e projetada no Laboratório de Tecnologia Submarina da Coppe, a usina teve seu protótipo testado no LabOceano e, hoje, insere o Brasil no seleto grupo de países estudam diferentes conceitos tecnológicos para atingir um mesmo objetivo: comprovar que as ondas do mar podem produzir eletricidade com confiabilidade de suprimento e a custos viáveis.

  • LabOceano

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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