Na Aula Inaugural da Coppe, ex-ministro Renato Janine Ribeiro defende a ética como a preocupação com a justiça social

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Data: 22/03/2022

A Coppe/UFRJ promoveu nesta segunda-feira, 21 de março, sua cerimônia conjunta de Recepção aos Novos Alunos e Aula Inaugural 2022. Durante a aula intitulada “Ética no mundo atual” o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e ex-ministro da Educação, professor Renato Janine Ribeiro defendeu a ética como o mundo dos direitos universais, do comportamento voltado ao bem comum, em vez do medo das punições legais ou divinas, e da luta contra as desigualdades sociais.

O ex-ministro destacou que a ética permite a autonomia de escolher a melhor maneira de agir, mas exige reflexão, e envolve a reciprocidade. “Ao reivindicarmos direitos a nós, reconhecemos esse direito a todos os outros. Temos autonomia para buscar o que é certo, mas pela reciprocidade, devemos entender que o que é certo para mim, também deve ser para o outro. Reconheço ao outro a mesma liberdade de escolha que reivindico a mim. Reconhecer ao outro o mesmo direito de seguir sua orientação sexual, escolher seu parceiro amoroso, sua religião. Tem que ser a todos, sem duplo padrão, de avocar um direito para si e não reconhecê-lo para os demais. Algo muito comum em uma sociedade como a nossa, fundada em muitas discriminações. Privilégios são particulares, direitos são universais. O mundo da ética é um mundo de direitos, não é um mundo de privilégios”.

O professor salientou que, a partir do século XVII, ocorre o que alguns estudiosos chamam de declínio do inferno. “Durante muito tempo, a questão ética esteve ligada ao medo do castigo divino. Essa forma de pensar, ainda persiste. Em 1985, houve eleição para prefeito em São Paulo e o então senador Fernando Henrique Cardoso disputava com o ex-presidente Jânio Quadros. Ao ser questionado pelo jornalista Boris Casoy se ele acreditava em Deus, FHC mostrou visível embaraço e muita gente diz que ele perdeu a eleição por causa disso. Ou seja, para parte da população, uma pessoa que não crê em Deus soa imoral, sem limites. Ou que a pessoa só faz o bem se tiver medo do inferno. Essas pessoas não são propriamente éticas, elas são medrosas”.

“Há uma percepção de que para ser ético bastaria você não fazer nada de errado. Nada errado pela lei, nada errado pelo código de ética. Se eu não violar nenhum princípio legal, isso quer dizer que eu sou inocente, não quer dizer que eu seja uma pessoa ética. Pode ser que eu tenha respeitado a lei, somente pelo medo da punição. A meu ver, isso é insuficiente”, avaliou o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Lembram do ditado que alguns falam: ética é o que você faz quando ninguém está olhando? Para você ser ético, você tem que se conduzir, independentemente do olhar do outro. Independentemente do que vão pensar de você. Independentemente da perspectiva de haver ou não um castigo. Para ser ético, você tem que agir bem por considerar que é certa esta ação”, afirmou o professor da USP.

Segundo o professor Renato Janine Ribeiro, as leis existem para colocar ordem na sociedade. “O Código Penal tem artigos tipificados, até vender bilhete de loteria de um estado em outro. São, pelo menos, 250 crimes tipificados, além de leis extravagantes, leis que estabelecem penas fora dos códigos. Você pode respeitar a lei por medo da pena ou por considerá-la justa.

Na lei não importa a motivação da pessoa, na ética, isso é o que mais importa. Na ética, a motivação é mais importante que o ato concreto, mas isso vem refletindo na lei. Assédio sexual é um exemplo. Porto Alegre votou uma lei que permitia cassar alvará de estabelecimento por assédio sexual. Isso reflete a influência da ética sobre a lei. Como também ocorre na criminalização do racismo”.

De acordo com o professor, uma das características da lei penal é o não. “Se eu não violar principio legal, isso significa que sou inocente, não que sou uma pessoa ética. Na ética do sim, não basta se abster de fazer a coisa errada. Tem que fazer a coisa certa. Mas, o bem é um conceito relacional, existe nas relações sociais. Em um país como o nosso, devemos pensar na dimensão da miséria, da injustiça social, da discriminação. Não vejo como ser ético sem uma preocupação com a justiça social. Devemos agir de modo a promover a igualdade de oportunidades. Caso toleremos a fome, a desigualdade, estaremos compactuando com uma grande falta de ética”.

“Quando fui ministro da Educação, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), era Chico Soares, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Uma vez, Chico me disse que pelo nível socioeconômico do aluno, era possível prever a nota do candidato. Existem sete níveis socioeconômicos listados pelo Inep. No nível mais elevado, a média de pontuação dos alunos era 610. No nível mais pobre, era 420. Isso não tem a ver com mérito.Um aluno pobre com 500 pontos, está quase 100 pontos acima da sua média. Um aluno rico com 500 pontos, está mais de 100 pontos abaixo da sua média. Logo, dois alunos com a mesma pontuação e que não têm o mesmo mérito”.

O ex-ministro encerrou a Aula Inaugural, falando de maneira mais específica para alunos de programas de pós-graduação em Engenharia. “As suas conquistas costumam trazer ganhos de produtividade, o que é muito importante para o país. Basta o Brasil começar a progredir, começa a faltar engenheiros. O ministro da Economia está errado ao dizer que se há engenheiros dirigindo Uber, é porque estamos formando engenheiros demais. Isso é um sinal de uma economia fraca”.

“Quando o Brasil retomar o caminho do desenvolvimento, o PIB voltar a crescer, precisaremos pensar em quem está ganhando ou perdendo com os ganhos de produtividade, em como é a apropriação desigual dos ganhos de conhecimento. Termino essa palestra exortando vocês a verem o conteúdo ético do que farão. Que vocês sejam felizes e contribuam para um país mais justo e feliz”, finalizou o presidente da SBPC, professor Renato Janine Ribeiro.

Boas vindas aos novos alunos

O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, destacou a alegria em poder realizar presencialmente a cerimônia de boas vindas aos novos alunos

O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, deu as boas vindas aos cerca de 400 novos alunos da instituição, no primeiro dia de aulas presencias para os mais de 2400 alunos da instituição, desde o começo da pandemia.

“Estamos muito felizes de estar aqui hoje para dar início ao ano letivo de 2022, espero que transcorra todo de forma presencial e vocês possam desfrutar muito a instituição e o convívio no ambiente universitário. É muito complicado fazer toda uma pós-graduação de forma virtual, isso faz diferença, então estamos felizes de começarmos o período presencialmente”, destacou o professor Romildo.

Na avaliação do decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu, os dois últimos anos foram muito difíceis para a universidade., “Tivemos que nos adaptar ao ensino virtual, adaptar trabalhos que deveriam ser feitos em laboratório. Foi um desafio muito grande e a Coppe conseguiu vencê-lo mantendo a qualidade”.

“A Coppe tem muita importância não apenas em nível da UFRJ, mas em nível nacional. O seu modelo de ensino foi adotado em várias universidades do país. Vocês estão ingressando em uma unidade de excelência e têm a responsabilidade de manter este nível”, afirmou professor Suemitsu.

“Durante a pandemia, foram 1955 publicações. Ou seja, trabalhamos nestes dois anos e bastante, tanto em pesquisa como em ensino”, relatou a diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Lavínia Borges.

Em seguida, a diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professora Lavínia Borges mostrou aos novos egressos a homepage da Coppe e o site da Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAAC), e também apresentou a equipe responsável pela área acadêmica da instituição. Segundo informações da DAAC, a Coppe conta, atualmente, com 347 professores e 2408 alunos, 1174 cursando mestrado e 1234, o doutorado, e 125 pesquisadores de pós-doutorado.

“De acordo com o banco de dados SciVal, entre 2015 e 2021, os professores da Coppe publicaram 6067 trabalhos em periódicos indexados. Apenas nos últimos dois anos, durante a pandemia, foram 1955 publicações. Ou seja, trabalhamos nestes dois anos e bastante, tanto em pesquisa como em ensino”, relatou professora Lavínia.

“Neste período de ensino remoto emergencial, oferecemos 1218 disciplinas com crédito. Foram realizadas 561 defesas de trabalhos acadêmicos, sendo 336 dissertações de mestrado e 225 teses de doutorado. Parece muito, mas em dois anos, fizemos o que costumávamos fazer em um. O impacto da pandemia, para a gente, foi grande, também pelo afastamento da infraestrutura laboratorial e computacional”, analisou.

O diretor-adjunto de Assuntos Acadêmicos, professor Marcello Campos, pediu atenção ao preenchimento dos formulários de pré e pós-defesa

O diretor-adjunto de Assuntos Acadêmicos, professor Marcello Campos, mostrou, com maior detalhe, o site da diretoria de assuntos acadêmicos, onde encontrar normas e regulamentações, e explicou a hierarquia da qual emanam essas normas acadêmicas, e aconselhou os recém-egressos a lerem as Informações aos novos alunos.

“Peço atenção ao preenchimento dos formulários de pré-defesa e pós-defesa. Os alunos costumam questionar o porquê dessa burocracia, mas é uma boa burocracia que defende os direitos dos alunos e o rito acadêmico correto”, avaliou professor Marcello.

Coppe cada vez mais acolhedora

A diretora de Gestão de Pessoas, Vanda Borges, apresentou o Núcleo de Atendimento Psicossocial Acolhe Coppe, criado em julho de 2019, para atender uma antiga demanda do corpo social da instituição, e destacou que a cada ano, o núcleo vem ampliando a oferta de serviços e se reinventando para o bem estar físico e emocional do corpo discente e força de trabalho.

“O equilíbrio emocional envolve harmonizar sensações como tristeza, raiva, frustração. Saber lidar com esses sentimentos de forma saudável e harmonizada com as obrigações acadêmicas e laborais não é fácil para ninguém. No entanto, é fundamental perceber quando ocorre o desequilíbrio e ele impacta na relação interpessoal. Esse é o foco do Acolhe Coppe: atenção, cuidado e integração. Alicerçado na metodologia dialógica, o acolhimento é ofertado a partir de uma escuta qualificada e isenta”, explicou Vanda.

O professor Romildo Toledo encerrou a cerimônia, prestando homenagem ao ex-diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa,falecido no dia 3 de março. “Um grande líder de nossa instituição, um professor que ajudou muito, a exemplo de nosso fundador, a implementação e consolidação desse modelo de ensino e pesquisa”, destacou professor Romildo, antes dos merecidos aplausos, de todos os presentes no auditório, ao saudoso professor Pinguelli.

Compuseram a mesa da cerimônia o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; o decano do Centro de Tecnologia (CT), professor Walter Suemitsu; a diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Lavinia Borges; o diretor-adjunto de Assuntos Acadêmicos, professor Marcello Campos; o diretor de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional, professor Ericksson Almendra; a diretora de Gestão de Pessoas, Vanda Borges; a diretora de Tecnologia e Inovação, professora Angela Uller; a diretora de Empreendedorismo, professora Marysilvia Ferreira; o diretor-superintendente da Fundação Coppetec, professor Antonio MacDowell de Figueiredo; e o diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino.

A Aula “Ética no mundo atual” e a Recepção aos Novos Alunos foram transmitidas pelo canal da Coppe no YouTube e estão disponíveis, na íntegra.

  • Aula Inauguração 2022

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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