O desafio é crescer mantendo a matriz energética renovável

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Data: 20/04/2017

“O consumo de energia per capita brasileiro é menor que o argentino. A projeção é que em 2030 alcancemos o patamar em que o Chile está hoje, inferior ao atual consumo da Grécia. O desafio é crescer a economia, mantendo a matriz renovável, sabendo que o aumento do bem-estar gera aumento no consumo, e que há uma enorme massa de desfavorecidos a incluir socialmente”. A ponderação foi feita pelo professor Maurício Tolmasquim, que proferiu a Aula Inaugural do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, dia 27 de março, sobre o tema “O Brasil e o Acordo de Paris: combatendo a mudança climática através da promoção da energia renovável”.

De volta à Coppe/UFRJ, após um período de 14 anos no qual foi secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (de 2003 – 2005), e presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE) (de 2005 – 2016), o professor discorreu sobre a sua atuação na EPE, o panorama do setor energético brasileiro em médio e longo prazo, e as metas estabelecidas pelo país para combater as mudanças climáticas. Após a sua saída da EPE, Tolmasquim passou sete meses, em período sabático, na Universidade de Harvard (EUA), onde, a convite dessa universidade, se debruçou sobre os desafios para integrar as fontes renováveis intermitentes ao sistema elétrico.

Segundo projeções feitas pela EPE, o Brasil terá em 2030, 223 milhões de habitantes e a expansão projetada (em 2014) da demanda de energia é de 4,4% ao ano. Embora reconheça que alguns números devam ser revistos, em função da prolongada recessão pela qual o país passa – e que reprime a demanda por energia -, Tolmasquim considera que isso não muda o fato de que “há um enorme contingente de pessoas que consomem muito pouco e, com a retomada do crescimento econômico, à medida que forem avançando socialmente, haverá um aumento no consumo”.


Meta realista na proposta brasileira apresentada na COP 21

À frente da EPE, professor Tolmasquim coordenou os estudos que resultaram nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDCs) apresentadas pelo Brasil na COP 21 (21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), à ocasião da assinatura dos Acordos de Paris, cujo objetivo é limitar o aquecimento global em 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

As INDC propostas pelo Brasil foram de 37% de redução das emissões (relativas a 2005), em 2025, e 43% em 2030. O objetivo é ambicioso, haja visto que 40% da matriz energética brasileira é renovável, ao passo que entre os países da OCDE, a média é de apenas 13%. “Eu tive a preocupação de não exagerar a proposta brasileira. A proposta é economy-wide, não existe meta específica por setor da economia. Minha preocupação era ter uma meta ousada sem hipotecar o desenvolvimento futuro do Brasil. A proposta era colocar o país na vanguarda em termos de redução de emissões, mas com uma proposta que fosse factível. Foi passado à presidente (Dilma Rousseff) que as metas não colocavam um ônus capaz de cercear o futuro crescimento do país. A meta é realista? Sim, dada à riqueza de recursos naturais”, explica Tolmasquim.

Bons ventos para as energias renováveis

O futuro das energias renováveis se mostra promissor, segundo Tolmasquim. O país já produz em energia eólica o equivalente a usina de Belo Monte (11 mil megawatts) e outros 7 mil megawatts estão contratados até 2018.

O sucesso do setor está relacionado a um modelo de contratação de projetos de geração de energia, no qual o Brasil foi pioneiro: os leilões. “O Brasil foi o primeiro país do mundo a usar leilões para contratação de energia renovável. Na época, estive em um evento da Bloomberg e pensavam que nós éramos loucos, pois o modelo predominante era da tarifa incentivada. O modelo concilia duas coisas: competição para garantir o menor preço e contratos de longo prazo para reduzir o risco do investidor.  A garantia de receita assegurada pelo contrato dá tanta segurança que o último leilão de energia solar teve mais de 600 projetos inscritos”, avalia o professor.

Em 2015, o Brasil foi o quarto país a mais investir em energia eólica. Em uma das apresentações, anunciaram o “´pai dos leilões’  está aqui”. “Claro que o mecanismo de leilões já existia, mas inovamos ao utilizá-lo na contratação de energia renovável”, relata Tolmasquim. Graças a sua atuação nesta área, ele foi  incluído na lista dos ¨Thought Leaders¨ pela Recharge Magazine, e em 2014, a Wind Power Monthly, o incluiu entre na lista ¨global Top 30 People¨ dos setor eólico.

De acordo com o professor da Coppe, um estudo feito pelo governo federal estimava o potencial eólico brasileiro em 143 GW, mas o valor está subestimado. “Na época (em que foi feito o estudo) as torres alcançavam 50 m de altura, hoje os aerogeradores estão a 100m, alcançando ventos muito mais fortes. Acredito que o potencial seja o triplo”, avalia.

Mais hidrelétricas

Segundo dados da EPE, o Brasil ainda tem 260 GW de potencial de geração hídrica e utiliza somente 1/3 deste potencial. É o terceiro maior potencial hidrelétrico do mundo. Mas, o aproveitamento deste potencial, sobretudo com usinas com reservatório, é limitado por questões socioambientais.  “Mais da metade deste potencial está no bioma amazônico, e uma das dificuldades é física, pois a Amazônia é muito plana. Não há naturalmente local para fazer reservatórios, seria preciso construir diques e alagar áreas muito grandes. O risco, contudo, é de mesmo fora da Amazônia, não se construir mais usinas com reservatórios”, avalia o professor.

A EPE produziu em 2015 uma nota técnica intitulada “Estudos de planejamento da expansão da geração: Identificação e classificação de potenciais reservatórios de regularização”, que listou dentre 180 projetos, 25 com potencial relevante para o Sistema Interligado Nacional, e os dividiu em quatro categorias, de acordo com o impacto socioambiental. O estudo mostra que há ainda potencial a ser aproveitado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sobretudo nas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha (ambos em Minas Gerais) e rio Verde (Mato Grosso do Sul). “Justamente para colocar para a sociedade debater, se não vamos construir nenhuma usina com reservatório ou se faremos algumas dependendo do impacto”, explica Tolmasquim.

Apesar de impopular, o reservatório tem uma importância muito grande, à medida que se aumenta o uso de energia intermitente (solar e eólica), avalia Tolmasquim. “Funciona como uma bateria natural, estocando energia para quando for necessário. Penso que a própria Coppe poderia promover este debate, trazer entidades ambientais”.

Em relação à energia nuclear, o professor presume que ela não deverá receber muita atenção do governo federal, em função dos atrasos na construção de Angra III, e da disponibilidade de outros recursos naturais. “Mas eu acho que sempre devemos ter uma usina em construção. Mais pelo ponto de vista tecnológico do que pelo energético. O pessoal formado na época do acordo com a Alemanha já está se aposentando. Precisamos formar novas gerações de profissionais especializados. O Brasil não pode se dar ao luxo de abrir mão de uma tecnologia que já conquistou. Não se deve fechar a porta para nenhuma tecnologia, mesmo que ela não seja a mais interessante no momento. No entanto, enquanto não resolver o problema institucional é impensável falar em outra usina nuclear. Temos de achar um jeito de tornar a construção mais eficiente, custo e prazo menores”, pondera Tolmasquim.


O “pai dos leilões”

O professor Maurício Tolmasquim ingressou no governo federal em 2003, a convite da então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para assumir a secretaria executiva do ministério. Uma de suas primeiras atribuições foi coordenar o grupo que elaboraria o novo marco regulatório para o setor elétrico.

“O modelo anterior não tinha sido robusto o suficiente para incentivar a capacidade instalada de geração, o que levou ao racionamento. Vimos a oportunidade de reformar o modelo de forma a dar mais incentivo aos investidores, atraindo o capital privado. Àquela altura o Estado não tinha mais condições de investir no ritmo necessário. E trazer mais segurança para os investidores”, relata o professor.

Em 2004, o modelo foi aprovado, transformado em medida provisória e depois em lei. “A base do modelo foi ter contratos de longo prazo, pois eles dão maior segurança para o investidor. Ao longo de 15, 30 anos, ele teria receita garantida, e o contrato era aceito pelo BNDES para conceder o financiamento, sem a necessidade de tantas garantias. Além do mecanismo de leilões, uma forma transparente para as distribuidoras comprarem energia”, explica.

Ao assumir o cargo logo após o “Apagão” e o racionamento de energia, ocorridos no final do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Tolmasquim constatou a necessidade de uma instituição que pensasse o planejamento, tanto em médio quanto em longo prazo. “Quando cheguei ao Ministério quase não havia quadros. Por incrível que pareça, havia muitos motoristas e poucos engenheiros. Muitos cargos comissionados, as pessoas iam embora quando mudava o governo. Era necessário ter uma instituição técnica com quadro técnico especializado de forma que quem assuma o governo tenha staff e tenha memória para dar continuidade às políticas de Estado, para não ter que recomeçar do zero”, relembra Tolmasquim.

Surgiu então a ideia de constituir a Empresa de Planejamento Energético (EPE). “O setor de infraestrutura você deve planejar com antecedência, porque as coisas demoram a acontecer. Três anos antes você precisa ter contratado a usina, porque senão ela não fica pronta. Você contrata a oferta antes que a demanda se estabeleça”, explica o professor.

Para Tolmasquim, é importante que o Estado tenha um órgão que disponha dos modelos, base de dados e seja ao mesmo tempo uma espécie de think tank, com funções de planejamento, de execução e de assessoramento ao governo na formulação de políticas. “A empresa tem o reconhecimento público, e mesmo com a mudança na presidência do país, ela se mantém central no planejamento do governo”, acredita.

  • PPE

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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