O olhar da periferia sobre alimentação sustentável

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 15/07/2016

A alimentação do futuro será a do passado. Essa é uma das conclusões de um estudo que ouviu jovens moradores da periferia, no Rio de Janeiro e em Londres, intitulado Food 2.0 – Futuro sustentável de alimentos: uma visão dos jovens do Rio e de Londres. O resultado da primeira parte do estudo foi apresentado no dia 16 de julho, durante o workshop Food 2.0: o olhar da periferia sobre a alimentação sustentável, realizado no Observatório das Favelas, na favela Nova Holanda, Complexo da Maré.

Hortas urbanas comunitárias próximas aos centros consumidores, cultivo de alimentos orgânicos, diversidade, inclusão social e maiores benefícios à saúde são algumas das principais tendências apontadas no estudo, coordenado pelo professor Roberto Bartholo, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ e da professora Dorothea Kleine, da Royal Holloway, da Universidade de Londres. O estudo faz parte do Programa Fundo Newton RCUK-Faperj e conta com a parceria de outras duas unidades da UFRJ: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc) e Instituto de Nutrição Josué de Castro.

Para fazer o levantamento no Rio foram realizadas quatro oficinas no Complexo da Maré, Zona Norte da cidade, com a participação de 18 jovens moradores de favelas, divididos em seis grupos com três membros cada. Os participantes passaram por 16 horas de oficina de alimentos, durante quatro dias, e no período de um mês se dedicaram à produção de vídeos sobre a alimentação do futuro, com assistência de professores e técnicos de audiovisual.

Os vídeos foram julgados por seis jurados. O filme do grupo vencedor ganhará uma viagem para Londres, na primeira quinzena de outubro, onde passará uma semana conhecendo as universidades e ONGs locais, e visitará supermercados e restaurantes, no intuito de observarem a cultura alimentar de outro país.

A pesquisadora Rita Afonso, do Laboratório de Tecnologia de Desenvolvimento Social (LTDS) da Coppe, explica que o objetivo é trazer novas ideias que possam ser aplicadas ou adaptadas em sua comunidade e replicadas em outras localidades.

“Durante as oficinas foi constatado que a maioria dos participantes desconhece a origem dos produtos que consome. Promovemos uma série de oficinas para que houvesse uma troca entre o conhecimento da universidade e a experiências das favelas, para mostrar como os jovens percebem essa questão do alimento”, explica Rita.

Segundo Rita, o objetivo é captar a visão que os jovens que moram na periferia das duas cidades têm em relação ao alimento que consomem e como acham que será a alimentação do futuro. “A ideia é também estimulá-los a produzir, nas próprias comunidades, uma alimentação mais saudável e acessível economicamente, a partir de troca de experiências”, explica a pesquisadora.

As oficinas foram escritas no edital de extensão da UFRJ, o que permitiu a participação dos alunos para trabalharem juntos com os moradores das favelas, sob orientação dos professores. Os participantes desenvolveram a dinâmica das oficinas, com a supervisão da equipe da Coppe.

Alunos prepararam refeições para moradores das comunidades durante oficinas

Durante os quatro dias de oficina, os moradores degustaram refeições preparadas por alunos de Gastronomia da UFRJ, e alguns chegaram a ajudar no processo. As refeições foram feitas de acordo com o tema de cada dia: cultura alimentar da periferia; desperdício de alimento; agricultura urbana e horta comunitária; formas de produção e consumo de alimentos. O pesquisador da Coppe, Ivan Bursztyn, explica que em cada oficina os alunos também levavam suas comidas habituais para compartilhar com os moradores. Segundo Bursztyn, todos os produtos usados no preparo das refeições para demonstração e degustação foram comprados na própria comunidade. A ideia era mostrar que fazer uma refeição saudável estava ao alcance de todos.

O que mais chamou a atenção dos moradores foram as formas de aproveitamento integral dos produtos, demonstradas na segunda oficina. O pesquisador da Coppe diz que eles ficaram surpresos com os exemplos dados, incluindo uma salada, que ele batizou de vietnamita. O prato foi preparado somente com cascas de cenoura, pepino e tomate, aproveitando assim uma parte dos produtos rica em vitaminas, que geralmente é descartada. Ivan Bursztyn diz que, além de evitar desperdícios, a prática não convencional pode gerar produtos saborosos e nutritivos, a exemplo de um bolo de casca de banana, de um doce de casca de abacaxi ou de melancia, e até mesmo de uma caponata feita também com casca de banana.

“Os jovens de periferia consomem muitos produtos industrializados por acharem mais prático e barato. O que buscamos fazer foi desconstruir essa visão, apresentando para eles novas opções. Demonstramos, na prática, que um hambúrguer industrializado pode ser substituído por um sanduíche similar, preparado a partir de carne comum, e que fica até mais saboroso. Os moradores ficaram surpresos ainda mais porque tudo foi feito na hora pelos alunos da UFRJ, comprovando a praticidade e simplicidade do processo”, explica Ivan, que também é professor de Alimentação e Sustentabilidade do Curso de Gastronomia do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ.

Hortas comunitárias e abaixo o desperdício

A pesquisadora Rita Afonso chama atenção para o desperdício que há no Brasil até mesmo no comércio. Ela cita o exemplo das redes varejistas de produtos hortifrutigranjeiros, onde somente os produtos bonitos, com boa aparência, ficam disponíveis para venda e os que não estão com esse padrão são jogados fora. De acordo com ela, um legume é descartado porque murchou um pouco, ocorrendo o mesmo com um alface, por exemplo, só porque está fora da tamanho ou formato classificado como o ideal. “Tudo que é jogado fora desta forma continua com seu valor nutricional. O certo seria aproveitar até as cascas. Enquanto isso, em Londres há mercados somente para venda de vegetais, frutas e legumes feios”, compara a pesquisadora da Coppe.

O professor Roberto Bartholo, da Coppe, diz que a iniciativa busca fazer com que a periferia, em particular os jovens, apresente sua visão sobre a alimentação. “A ideia que se tem é que nas favelas as pessoas não comem. É uma ideia errada. O que acontece é que elas comem mal, principalmente por falta de conhecimento da origem do alimento. O nosso objetivo é propiciar este conhecimento e tornar possível que os próprios moradores passem a produzir de forma contínua boa parte do que necessitam consumir”, explica o professor da Coppe.

Professor Roberto Bartholo e os pesquisadores Ivan Bursztyn e Rita Afonso

Segundo Bartholo, a questão de comer mal é uma característica do mundo contemporâneo. Mesmo o fato de pertencer às sociedades mais ricas não garante boa alimentação, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, onde a população também é afetada por um dos males do século, que é a obesidade. Como, ao contrário da alta sociedade, moradores das comunidades carentes não têm fácil acesso a produtos mais nutritivos e saudáveis, o professor da Coppe considera o projeto muito importante para que se crie uma cadeia produtiva de alimentos saudáveis para consumo dos próprios moradores. Isto não só nas periferias do Rio, mas nas de outras cidades do Brasil e do mundo, a exemplo de Londres.

Como resultado, o professor da Coppe diz que em um primeiro momento o projeto pode estabelecer uma rede entre a sociedade e a universidade para ampliar o número de possibilidades de produção própria. Em seguida, pode propiciar maior troca de experiências entre as periferias das cidades e ainda fortalecer iniciativas já existentes voltadas para essa parte da população.

Etapa de Londres foi concluída

Em Londres o resultado já foi anunciado e os vencedores estiveram no Rio entre os dias 14 e 21 de fevereiro. Eles visitaram a Coppe, as comunidades da Maré e de Dona Marta (Botafogo), para conhecer uma favela, e foram à praia e ao Cristo Redentor. Os jovens britânicos também estiveram em pequenos sítios em Guapimirim, onde estão localizadas as plantações dos produtos oferecidos na feira orgânica realizada na UFRJ. Rita diz que os estudantes ficaram impressionados com os restaurantes a quilo, uma prática inexistente em Londres e que evita o desperdício de comida. Esta questão chamou a atenção deles porque a temática em que atuaram durante as oficinas de alimentação e de audiovisual foi justamente o desperdício e o hábito de jogar comida fora.

No Brasil, por questão de custo, foram realizadas oficinas somente de alimentação. Na fase de inscrição do programa, jovens de todas as favelas do Rio foram convidados por intermédio do Observatório de Favelas e da Universidade das Quebradas, que é ligada à UFRJ. “Tivemos 18 grupos inscritos, dos quais seis foram selecionamos para as oficinas, tendo como critério experiência mínima em produção audiovisual, comprovação de residência em favela e faixa etária de 18 a 29 anos”, explica Rita.

Sobre o Fundo Newton

O Fundo Newton foi criado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) do Brasil e pelo Conselho de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês) para a realização de estudos em parceria, por meio de editais, que envolvam pesquisadores de universidades dos dois países ou de outros que já tenham atuação conjunta com a universidade britânica.

Em 2011 e 2012, os pesquisadores do LTDS da Coppe realizaram o primeiro projeto em parceria com a Royal Holloway, no âmbito do Fundo Newton, voltado para consumo consciente no Brasil e no Chile, onde contaram com a participação da Universidade Diego Portales. Com foco nas compras públicas sustentáveis realizadas pelos governos, o estudo teve como objetivo verificar se a população entendia que as aquisições eram feitas em seu nome, como contribuinte. Segundo a pesquisadora da Coppe, Rita Afonso, o resultado mostrou que não e que as pessoas que têm esta noção, este conhecimento, não tomam atitude para modificar o quadro.

Na pesquisa procuraram analisar que critério é utilizado e se o mesmo é adequado. Como exemplo cita que os hospitais servem vegetais que têm alto índice de agrotóxico, que pode ser prejudicial à saúde do paciente. Outra questão que Rita chama a atenção é a origem do papel comprado pelas instituições governamentais, que mesmo obedecendo a lei de licitação, pode ser prejudicial caso o fabricante contribua para o desmatamento.

Na época, pesquisadores de Londres e do Chile ficaram impressionados com a existência da lei específica para os colégios municipais do Brasil, que podem comprar produtos agroecológicos com preços 30% maior do que a média do mercado, para favorecer a agricultura familiar. Por não conter agrotóxicos, tais produtos permitem melhor alimentação dos alunos e maior economia local, fortalecendo a comunidade. Esta experiência foi a motivação para participarem do atual edital da Faperj e focarem nos jovens de periferias.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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