Open Data Institute e Coppe criam o Rio ODI Node

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 29/10/2014

A Coppe/UFRJ e o Open Data Institute (ODI) firmaram parceria para criação do Rio ODI Node, primeiro nó da rede mundial do ODI na América Latina. O convênio foi assinado dia 24 de outubro pelo diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Romildo Dias Toledo Filho, e pelo principal executivo do instituto, com sede em Londres, Gavin Starks. O objetivo do nó regional da rede é desenvolver projetos de capacitação, pesquisa e consultoria que criem valor econômico, social e ambiental a partir de dados abertos.

O Rio ODI Node ficará sediado no Centro de Referência em Inteligência Empresarial da Coppe (CRIE/Coppe), na Cidade Universitária. Suas atividades se iniciarão em 2015 e serão coordenadas em conjunto pelo CRIE e pelo Instituto Big Data Brasil, dois laboratórios de pesquisa do Programa de Engenharia de Produção da Coppe.

Fundado em Londres por Tim Berners-Lee, um dos pioneiros da internet, e pelo professor Nigel Shadbolt, o Open Data Institute é uma organização independente e sem fins lucrativos, cuja proposta é incentivar a cultura dos dados abertos, ou seja, a disponibilização e livre uso dos dados digitais.

“Esta é uma iniciativa importante, pois dados abertos são cada vez mais necessários. Com a criação desse nó poderemos avançar mais rápido nessa direção, encurtando distâncias”, afirmou o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Romildo Toledo.

O coordenador do CRIE/Coppe, professor Marcos Cavalcanti, também destacou a importância da criação do Rio ODI Node. “Os dados digitais não são importantes apenas para a indústria das tecnologias da informação. O seu impacto vai muito mais além. Eles são extremamente relevantes para a compreensão do comportamento humano”, afirma o professor do Programa de Engenharia de Produção da Coppe.

Gavin Starks proferiu palestra antes da assinatura do convênio

Responsável pelo Instituto Big Data Brasil, a pesquisadora Luciana Sodré, destacou as oportunidades que se abrem com a implantação do nó regional da rede do ODI. “Nós estamos em uma universidade, então podemos pesquisar, ensinar, fazer palestras ou conferências, publicar artigos sobre o tema e, juntos com essas atividades, trabalharmos com o governo e empresas de uma forma geral”, explica Luciana Sodré.

A assinatura do convênio foi precedida pela palestra de Gavin Starks, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, na Cidade Universitária. O executivo britânico explicou o que são os dados abertos e a sua importância. Segundo Starks, o desafio do ODI é causar impacto em setores múltiplos, como Saúde, Educação e Energia, entre outros. A apresentação foi acompanhada por alunos, pesquisadores, professores e representantes de instituições como Sebrae e Fiocruz. 

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