Coppe e convidados discutem as mudanças na Engenharia, no ensino e na sociedade

Com a participação de professores da Coppe/UFRJ e convidados externos da Capes, do BNDES e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi realizado na segunda-feira, dia 30/10, o evento “A Engenharia, a Coppe e um mundo em mudança”. Este foi o terceiro evento da série “Coppe e Sociedade”, realizada em comemoração aos 60 anos da instituição, e teve apoio da Fundação Coppetec. Também participaram o jornalista Pedro Dória, do canal Meio, e o comunicador e educador Marcelo Tas.

A Coppe/UFRJ recebeu, em duas recentes ocasiões, dirigentes da Nvidia e da Radix, ambas de grande relevância em seus segmentos de atuação. Nos encontros, foram discutidas possíveis parcerias para pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão, Bruno Franco e Renata Felippe
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

Coppe lança Centro de Engenharia da Saúde

Ministra Nísia participará do evento. Foto Julia Prado – MS

A Coppe/UFRJ lançará na segunda-feira, 6 de novembro, o novo Centro de Engenharia da Saúde. O evento terá início às 9h30, no auditório da instituição, no Centro de Tecnologia 2 (CT2) e têm presença confirmada da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho. Na ocasião será inaugurado, no CT2, o Núcleo de Tecnologia e Inovação em Engenharia Biomédica (NTIEB). O auditório da Coppe fica na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Centro de Tecnologia 2, Cidade Universitária.

Durante a cerimônia, a diretora Suzana Kahn e os professores Guilherme Travassos, Leda Castilho e Luciano Menegaldo, todos da Coppe, apresentarão planos e projetos da instituição na Engenharia da Saúde. Na inauguração do NTIEB, será feita uma homenagem in memoriam ao professor Antonio Fernando Catelli Infantosi, seu idealizador, e apresentada uma mostra dos projetos inovadores do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) e do Programa de Engenharia de Nanotecnologia (PENt) da Coppe.

O Centro de Engenharia da Saúde promoverá o desenvolvimento do ecossistema de inovação em saúde, na realização integrada com as mais diversas áreas de pesquisa da Coppe e da UFRJ de projetos e da materialização de soluções para o desenvolvimento e implementação de tecnologias de ponta, de sistemas eletrônicos, softwares, novos materiais, miniaturização e dispositivos óticos, a serem endereçados a questões como o aumento contínuo dos custos de saúde, a qualidade e a segurança dos procedimentos médico-hospitalares, a atenção ao envelhecimento populacional e a gestão hospitalar e laboratorial, entre outras soluções.

A criação de um ecossistema de inovação em Saúde se espelha no conceito dos ecossistemas de negócios ou empresariais e na influência que passaram a exercer para o desenvolvimento da inovação ao redor do mundo. Os pesquisadores contarão com laboratórios equipados com tecnologias de ponta, proporcionando novas ferramentas que atenderão a linhas de pesquisa, na fronteira do conhecimento, em áreas como interface cérebro-computador, utilização de braços robóticos, reabilitação de pessoas com deficiência. O NTIEB promoverá inovação em sinergia com a área da saúde e com a indústria.

Os laboratórios serão uma expansão dos já existentes no PEB. “Estamos replicando o que já temos aqui, como engenharia pulmonar, de instrumentação, análise estatística, processamento de sinais, só que com foco em inovação. Vamos manter as duas bases, os laboratórios não vão ser transferidos daqui para lá. Um objetivo é prestar serviços para o SUS que envolvam maior complexidade”, explica o professor do PEB Antonio Maurício Miranda de Sá.

Com o compromisso de impulsionar o desenvolvimento de equipamentos e técnicas novas para ajudar no diagnóstico mais eficiente, em novas terapias ou qualquer recurso que possa ser desenvolvido para a área da saúde, o projeto do Núcleo foi concebido e inicialmente coordenado pelo professor Antonio Infantosi, falecido em 2016. Após o seu falecimento, assumiram o projeto os professores Antonio Giannella e Antonio Maurício Miranda de Sá.

 “A ideia visionária do professor Infantosi é aproximar o potencial científico da Coppe das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), aplicando o que existe no ‘estado da arte’ da pesquisa científica nas soluções da Saúde e no atendimento à população”, conta o professor Antonio Mauríco de Sá.

Coppe debate Engenharia frente às mudanças do mundo

Professor Claudio Habert (PEQ/Coppe)

Com a participação de professores da Coppe/UFRJ e convidados externos da Capes, do BNDES e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi realizado ao longo desta segunda-feira, dia 30, o evento “A Engenharia, a Coppe e um mundo em mudança”, na Cidade Universitária. Este foi o terceiro evento da série “Coppe e Sociedade”, realizada em comemoração aos 60 anos da instituição, e teve apoio da Fundação Coppetec.

A abertura foi feita pela diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa, que destacou o pioneirismo da instituição desde sua criação, com a adoção da dedicação exclusiva para professores. “Isso nos permitiu ter um corpo docente altamente qualificado”, comentou a professora Marysilvia, destacando que a Coppe sempre desenvolveu pesquisas aplicadas diretamente na sociedade, em parceria com as empresas.

A diretora de Tecnologia e Inovação, professora Marysilvia Costa

A importância da Coppe para a sociedade também foi destacada pelo professor Cláudio Habert, do Programa de Engenharia Química (PEQ), o primeiro dos 13 programas da Coppe, criado em março de 1963. “Além da modernização do modelo universitário, o professor Coimbra sempre se referia a fomentar o desenvolvimento tecnológico nacional”, destacou o professor Cláudio Habert, lembrando na apresentação do evento a atuação do professor Alberto Luiz Coimbra, criador da Coppe. 

Pela manhã, o debate foi direcionado para o diagnóstico da engenharia, de seu ensino e de sua pesquisa. Participaram o professor Cláudio Habert (Coppe), o professor Francisco Carlos Teixeira (UFRJ), Maurício Neves (BNDES) e o professor Álvaro Prata (UFSC). De tarde, as questões tratadas apontaram para os caminhos do fazer engenharia, com a participação do comunicador e educador Marcelo Tas e dos professores Jean-David Caprace e Edmundo de Souza e Silva, ambos da Coppe, da professora Maria Fernanda Elbert (Instituto de Matemática da UFRJ) e da professora Mercedes Bustamante, presidente da Capes.

A professora Angela Uller, ex-diretora da Coppe e atualmente coordenadora da unidade Embrapii-Coppe, fez uma provocação ao dar continuidade ao evento na parte da tarde. “Por que formar doutores?”, perguntou, defendendo a necessidade de uma formação mais transversal, de forma que os alunos possam ter um conhecimento mais amplo, defendendo também um estímulo maior, desde a graduação, para o empreendedorismo.

Palestra “Desenvolvimento Nacional, Segurança e Pesquisa Científica no Brasil, 1945-2003”

Professor Francisco Carlos Teixeira

Em sua palestra, o professor Francisco Carlos Teixeira fez uma rica, porém concisa digressão pela história do país, com foco em períodos fecundos de desenvolvimento produtivo, acadêmico, científico e também cultural. A criação da Coppe, por exemplo, se deu, nas palavras do professor, na alta modernidade brasileira, o período de Lúcio Costa, de Oscar Niemeyer. “A Coppe é um produto deste momento de efervescência e da capacidade brasileira e universitária de dar respostas às suas crises. Mesmo o golpe de 1964 não consegue deter essa modernização, até porque não era seu objetivo. A modernização não é interrompida, ela deixa de ser inclusiva”.

Para o palestrante, o Brasil se tornou um país produtor de alimentos e com base industrial. “Mas não solucionamos aqueles problemas que foram colocados lá por Caio Prado Jr, Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Hollanda: a profunda desigualdade, uma desigualdade muitas vezes tingida de racismo”, avaliou o professor titular de História Moderna e Contemporânea da UFRJ.

Em relação aos autores citados, Francisco Carlos disse que são intelectuais que pensaram o Brasil, a história do seu espírito (Geistesgeschichte), buscando dar um sentido ao curso da História. “Essas raízes têm caráter do somatório dos homens que estão aqui e que Sérgio Buarque de Hollanda chama de homem cordial. O poeta Cassiano Ricardo foi um dos muitos que criticaram a expressão. Como falar em cordialidade com tanta violência? Mas o ódio e o amor vêm do coração. Somos acima de tudo um povo de grandes atos, de grandes falas, que saem do coração, neste sentido de radicalismo das decisões tomadas”, explicou.

Palestra “A neoindustrialização e o papel do BNDES no fomento à invocação”

Mauricio Neves (BNDES)

Ex-aluno de mestrado e doutorado do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, Maurício Neves, que é chefe do Departamento de Inovação e Estratégia Industrial do BNDES,  apresentou a nova política industrial do banco, que está com a missão de retomar o protagonismo no apoio ao desenvolvimento da economia e da inovação do país. Segundo ele, o país atravessou um longo processo de desindustrialização, e o BNDES busca fomentar a economia e o desenvolvimento, atuando no que se tem chamado de neoindustrialização.

 “Não dá para se pensar na industrialização atual como se pensava anteriormente. Para se fazer política pública nesse atual contexto, é necessário considerar alguns eixos centrais, como inclusão (saúde e conectividade), transição climática, novas tecnologias e geopolítica”, explica Maurício Neves, que entende que a governança contemporânea não é mais setorial, mas vista sob a lógica de grandes missões. Assim, os setores se colocam nessa política em função de sua capacidade de contribuir mais ou menos com cada missão. “As missões servem pra moldar os ecossistemas. Uma resposta a uma política precisa ser dada de várias formas por um enorme conjunto de atores do mesmo ecossistema e não depender apenas do governo”, diz.

Sob esta nova visão, o governo definiu seis missões, nas quais o BNDES atua: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformação digital da indústria; bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas; tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais. “Vamos facilitar a vida de quem quer investir em inovação”, conta.

Palestra “A engenharia e o futuro do Brasil”

Professor Alvaro Prata (UFSC)

O professor Álvaro Prata, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), trouxe à discussão os papéis da ciência e da engenharia. “A ciência olha para o mundo e entende como as coisas funcionam. Mas é a engenharia que é responsável por criar o mundo em que vivemos, não é possível pensar o mundo hoje sem a engenharia. O engenheiro quer transformar o mundo, usar o conhecimento científico para alcançar uma melhoria”, avaliou o professor do Departamento de Engenharia da UFSC.

Na opinião do palestrante, é fundamental que a engenharia e os engenheiros entendam que para transformar e melhorar é preciso desenvolver uma consciência, uma preocupação com as questões que permeiam a sociedade. No plano nacional, para o professor Álvaro Prata é necessário fazer duas coisas para o Brasil se tornar um sucesso como nação. “Resolver as nossas fragilidades, que já deveríamos ter resolvido, e olhar para nossas vantagens comparativas para as outras nações”, comentou, referindo-se, entre outras coisas, à desigualdade, uma fraqueza, e a capacidade de geração de energia, inclusive limpa, como um ponto forte. “Precisamos ter foco, estratégia e sentido de urgência para resolvermos nossas fragilidades e aproveitar nossas vantagens”, avaliou.

Inovação: a criatividade na era digital

O comunicador Marcelo Tas participou remotamente do evento

Durante sua fala sobre “a criatividade na era digital”, o educador e comunicador Marcelo Tas enfatizou por inúmeras vezes o papel fundamental que o viés tem, principalmente nesta época da revolução digital e da inteligência artificial. Marcelo Tas explicou que é muito importante entender o que é crucial, ter consciência do viés, para que se tenha uma troca de informação com qualidade.

De acordo com ele, o mundo digital traz rapidamente os vieses, e cada um tem o seu próprio, e por isso, é muito relevante termos essa consciência ao nos comunicarmos. Marcelo Tas também disse que, para funcionar, a inteligência artificial precisa de boas perguntas, e o professor pode ser um vetor neste debate.

Ao responder a uma pergunta da professora Angela Uller sobre uma forma de manter a atenção do aluno durante uma aula virtual, Marcelo disse que o essencial é encontrar a dosagem, o ponto certo. Na visão dele, ser interessante remotamente é um desafio maior do que presencialmente, e os encontros e as atividades presenciais deveriam ser mais valorizados e mais usados de uma forma mais aproveitável.

Mesa-redonda

Em sua participação, denominada “Escrita científica na era da Inteligência Artificial: desafios e oportunidades para engenheiros”, o diretor de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professor Jean-David Caprace, contou que uma aluna lhe perguntou, no ano passado, se poderia usar o ChatGPT para ajudá-la a escrever artigos científicos e a sua primeira reação “foi de medo intenso”. “Eu fiz um levantamento do que é possível fazer com algoritmo de LLM na aplicação específica da escrita científica e são muitas as possibilidades: desde a revisão da bibliografia; resumo de artigos de terceiros; procurar publicações e melhores referências bibliográficas de um assunto do momento; gerar gráficos; escolher o melhor periódico para publicar seu artigo; propor a estrutura do artigo; terminar a escrita de uma frase; analisar dados; fazer proofreading; verificar se há plágio. Tudo isso é possível fazer com Inteligência Artificial”.

Maria Fernanda Elbert, Edmundo de Souza e Silva, Jean-David Caprace e Pedro Dória

“É interessante como a indústria adotou essa ideia e em menos de um ano há dezenas de empresas vendendo soluções. Temos que entender essas ferramentas e suas limitações. Precisamos entendê-las para ensiná-las aos nossos alunos. IA é uma ferramenta que oferece novas oportunidades, mas o sucesso e o fracasso dependerão de como as pessoas a utilizarão e como aprenderão com ela”.

Edmundo de Souza e Silva, professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC), tratou do tema “Atenção (com Educação) é (quase) tudo que precisamos: ensino/aprendizado e pesquisa na era de IA”. O professor disse que a Inteligência Artificial abre uma janela de oportunidades, que permitirá acelerar o avanço da educação em todos os níveis

De acordo com Edmundo, em julho deste ano, a Nature divulgou que o ChatGPT quebrou o Turing Test. “Isso mostra o quanto os LLM (modelos de linguagem de grande porte) representam que há uma mudança disruptiva em curso. Como os LLM podem ser incorporados na formação dos pesquisadores? Indivíduos e países com maior renda encontrarão com maior facilidade maneiras de explorar a linguagem generativa, o que reforçaria as desigualdades existentes”, ponderou o professor.

Segundo a professora Maria Fernanda Elbert, do Instituto de Matemática (IM/UFRJ), a agenda climática e a automação estão modificando o mercado de trabalho e exigindo novas expertises. “Nesse paradigma, serão necessárias, e valorizadas, habilidades como criatividade, pensamento crítico, adaptabilidade e trabalhar de maneira colaborativa”, comentou a professora, durante sua participação, intitulada “Universidade do Futuro”.

A professora citou dados do censo da educação superior de 2022, divulgado pelo INEP, que revelam, dentre outras coisas, o alto grau de evasão no ensino superior e o longo tempo de permanência dos alunos na universidade. Citou ainda um estudo da professora Letícia Picanço, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Diferenças, Desigualdades e Estratificação (LEDDE/UFRJ), que aponta como principais motivos para a evasão na UFRJ a saúde mental, a não identificação com o curso escolhido e não conseguir acompanhar o conteúdo oferecido.

Palestra “Perspectivas para a Pós-Graduação no âmbito do PNPG”

Mercedes Bustamante (Capes)

A presidente da Capes, professora Mercedes Bustamante, falou sobre o papel dos mestres e doutores nas sociedades e tratou da importância da Capes para a pós-graduação do país. Também apresentou dados estatísticos sobre a situação da pós-graduação no Brasil, como os que revelam a distribuição geográfica dos programas de pós-graduação e evidenciam desigualdades regionais, sociais, étnico-raciais, linguísticas e de gênero no acesso, permanência e conclusão dos cursos. Esses dados estão sendo utilizados na discussão e elaboração do novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2024-2028.

O PNPG 2024-2028 é um instrumento de planejamento de políticas públicas para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) para os próximos quatro anos. Seu processo de construção acontece de forma coletiva, em consulta pública aos estados e aos entes federados e aos servidores da Capes, dentre outros. Começou a ser elaborado em julho de 2022 e está previsto para ser concluído em dezembro deste ano, quando será enviado para aprovação do Conselho Superior.

Para a professora Mercedes, esse esforço coletivo para a produção do PNPG promove o enfrentamento de desafios extremamente complexos para a inovação da pós-graduação brasileira. “Vivemos numa era em que temos explosão do conhecimento cientifico, mas é preciso saber também decifrá-lo e analisá-lo criticamente, com a percepção de que temos problemas sociais bastante complexos. Nosso país é conflagrado por uma série de desigualdades. Como seremos capazes de evoluir e enfrentar esses desafios e entender as demandas e as aspirações da sociedade?”, comentou.

Coppe debate benefícios e riscos do descomissionamento de estruturas offshore

Os professores Paulo Solomon e Murray Roberts à mesa. Joseph Nicolette e professor Sean van Elden participaram remotamente

A Coppe/UFRJ recebeu nesta sexta-feira, 27 de outubro, o 1° Seminário Científico Internacional Descomissionamento Sustentável, uma iniciativa do hub Conexões Interdisciplinares para o Descomissionamento Sustentável (Conids). O evento, realizado no auditório da Coppe, teve como tema “Serviços Ecossistêmicos no Ambiente Marinho” e proporcionou um rico debate sobre a experiência internacional e as perspectivas futuras do descomissionamento de estruturas offshore.

O seminário teve como palestrante o professor Murray Roberts, da Escola de Geociências da Universidade de Edimburgo (Escócia), e como painelistas o professor Sean van Elden, da Universidade de Westeen Australia, Paulo Solomon, do Instituto de Biologia (IB/UFRJ) e pesquisador do Sage, e Joseph Nicolette, vice-presidente do Ecosystem Service Economics of Montrose Environmental (Austrália).

De acordo com o professor Murray Roberts, está se construindo um consenso científico de que a remoção completa das estruturas não é sempre a melhor opção. Segundo ele, há uma mudança rumo a uma política de descomissionamento sustentável, mas a escala do desafio requer que governos, indústrias e universidades somem forças.

O professor Murray Roberts, da Universidade de Edimburgo (Reino Unido)

O professor Roberts abordou projetos como o Decommissioning – Relative Effects of Alternative Management Strategies (Dreams) e demais projetos do Insite (Influence of Structures In The Ecosystem – Influência das estruturas no ecossistema, em português), grupo de pesquisa, do qual Roberts faz parte do conselho consultivo, dedicado à compreensão do impacto das estruturas feitas pelo homem no ambiente marinho do Mar do Norte.

O projeto Dreams envolveu uma compilação do que a literatura científica apresenta e como ela pode embasar a tomada de decisão. “Há tanto aspectos positivos quanto negativos para a sociedade. Como disse o Lord May, cientista-chefe do governo britânico entre 1995 e 2000, ‘o papel dos cientistas não é escolher entre alternativas, mas determinar quais são estas alternativas’”, afirmou Roberts.

O professor da Universidade de Edimburgo abordou ainda projetos com uso de embarcações autônomas e demais mecanismos de Inteligência Artificial e o estudo sobre como campos eletromagnéticos de cabos de tensão em estruturas eólicas offshore impactam o comportamento da fauna marinha, sobretudo em elasmobrânquios (tubarões e raias).

“Não é a minha área do conhecimento, mas um artigo dos professores Abigail Davies e Astley, Hastings, da Universidade de Aberdeen, mostra que as emissões de gases de efeito estufa, resultantes do descomissionamento, vêm sendo subestimadas em 50%. Segundo os autores, o descomissionamento da infraestrutura de óleo e gás já resultou na emissão de 25 MtCO2e (megatoneladas de equivalente de carbono) globalmente e representam 0,5% das emissões globais anuais. E elas vão aumentar exponencialmente, chegando a 5 GtCO2e, até 2067. Isso traz questões importantes e grandes incertezas”, relatou.

Conservar as estruturas e transformá-las em novos ecossistemas

O professor Marcelo Igor (PEnO) é um dos coordenadores do Conids

Vice-presidente da Montrose Environmental, Joseph Nicolette falou sobre avaliação comparativa que é realizada na empresa australiana, no projeto Net Environmental Benefit Analysis-Comparative Assessment (NEBA-CA). O projeto visa maximizar os benefícios dos serviços ecossistêmicos ao público enquanto gerencia os riscos ambientais.

Segundo Nicolette, a avaliação comparativa deve atender a critérios como: objetividade; transparência; relevância e qualidade das informações; consistência com as normas regulatórias; proteção da saúde humana e ambiental; incorporar o conhecimento dos stakeholders; ser replicável e cientificamente robusta.

“A avaliação deve considerar os serviços ecossistêmicos, quer sejam de uso ecológico, como cadeia alimentar da vida selvagem, proteção em relação a predadores, habitat para nidificação e desova, ou de uso humano, como pesca, turismo, atividades náuticas, caça, observação de pássaros”, enumerou.

De acordo com Nicolette, estudando as consequências em longo prazo das possíveis opções para descomissionamento de estruturas offshore, os pesquisadores do NEBA-CA concluíram que proteger as estruturas no próprio local mostrou trazer mais benefícios e menos riscos e prejuízos, ao passo que a remoção completa das estruturas teria o resultado oposto.

O professor Paulo Salomon, do Instituto de Biologia (IB/UFRJ), fez uma descrição do cenário que o descomissionamento encontra no Brasil, um país com quase oito mil quilômetros de extensão costeira e cuja zona econômica exclusiva (ZEE), com 960 mil km², não ao acaso é chamada de “Amazônia Azul”.

Pesquisador associado do Núcleo Prof. Rogério Valle de Produção Sustentável (Sage) da Coppe, Salomon apresentou também o projeto Novo Bioma Fluminense, iniciado em 2013, e que contou com expedições interdisciplinares ao litoral do estado do Rio de Janeiro, em 2021 e 2023.

O professor Sean van Elden, da Universidade de Western Australia, por sua vez, destacou que o uso de Stereo-Bruvs (baited remote underwater stereo-video systems) se mostrou um método efetivo para amostragem de comunidades de plataformas offshore. Segundo van Elden, foram realizadas seis expedições em três anos, na costa noroeste da Austrália, na qual a exploração de petróleo começou em 1953 e cerca de sessenta plataformas continuam em operação.

“As expedições geraram 1.125 bruvs, 1.700 horas de filmagens e 35 mil animais de 358 espécies foram encontradas. O método é custo-eficiente, não-destrutivo e pode ser usado em larga escala gerando um registro do momento presente das comunidades marinhas. A nossa conclusão é que as plataformas offshores podem ser avaliadas como novos ecossistemas, a plataforma de Wandoo atende a esses critérios e atua como uma área marinha protegida (MPA) de facto.”

O hub Conexões Interdisciplinares para o Descomissionamento Sustentável (Conids) é coordenado pelos professores Virgílio Ferreira Filho, do Programa de Engenharia de Produção (PEP), e Marcelo Igor, do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO), e tem coordenação-executiva da pesquisadora Laurelena Palhano (PEP).

A Engenharia, a Coppe e um mundo em mudança

A Coppe/UFRJ promove o evento “A Engenharia, a Coppe e um mundo em mudança” como parte das comemorações pelos 60 anos da instituição, celebrados agora em 2023. O evento contará com a participação do comunicador Marcelo Tas, que irá proferir, de forma remota, a palestra “A criatividade na era digital”, de diversas lideranças acadêmicas e do jornalista Pedro Dória, editor do Canal Meio.

O Programa de Engenharia Química (PEQ) promoveu nesta semana a 21ª edição do Colóquio de Engenharia Química. Este ano, o PEQ comemora 60 anos de existência, tendo sido o primeiro programa de pós-graduação em Engenharia no Brasil. Além disso, é o único programa de pós-graduação em Engenharia Química a receber sempre a avaliação máxima da Capes.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão, Bruno Franco e Renata Felippe
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

Professor Luiz de Miranda lança nova edição de seu livro “Os Magadaes”

O professor da Coppe/UFR Luiz de Miranda lançará a reedição de seu livro “Os Magadaes”, no sábado, dia 28 de outubro, às 11 horas, durante um bate papo na Casa Stefan Zweig (CSZ), com entrada franca. A obra será apresentada em uma roda de conversa descontraída com o público, a ser mediada pela jornalista Kristina Michahelles. A CSZ fica na Rua Gonçalves Dias, 34, Valparaíso, Petrópolis (próximo às Duas Pontes).

Foi no cotidiano da Bélgica, onde cursou seu doutorado, que Luiz de Miranda, professor do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, encontrou inspiração para “Os Magadaes”, cuja primeira edição veio a público em 2020 e que agora é relançado pela Letra Capital Editora. Influenciado por um conto de Oscar Wilde, “Os Magadaes” entrelaça três contos que se passam nas Ardenas belgas nos anos 1970, numa atmosfera de realismo fantástico e romance noir, misturando arte, política, alquimia, romantismo e beleza. As outras influências literárias de Luiz de Miranda vão desde os contos caipiras do interior mineiro até autores como Marcel Pagnol, Edgar Alan Poe e Gabriel García Marques.

O enredo se passa no Asilo dos Lilases, uma encantadora mansão no vale do Semois, dirigida pelo doutor Dumont, que observa os idosos internados para descobrir o que é a velhice e descobrir o elixir da longa vida. Os protagonistas que tecem o enredo contam com a sensual Nicole, que seduz o apaixonado Nestor, o revolucionário e contestador Homero e o sonhador alquimista Théo, cujo sonho é produzir a rosa azul, até o exasperado Jules.

O professor conta que “Os Magadaes” foi escrito quando, no mundo, ainda existiam a Primavera de Praga, a guerra do Vietnã, o ETA, o IRA, Salazar, Franco, as ditaduras da América do Sul, as colônias africanas de Portugal e o apartheid na África do Sul. No Brasil, o AI-5 estava completando dois anos e os gritos de gol de Pelé ajudavam a calar os gritos de dor nos porões do DOPS.

“Eu recorria à escrita literária nas noites insones para descansar das pesquisas para a tese. A escrita literária sempre foi meu hobby, mas somente agora decidi desengavetar esses textos, numa tentativa de restaurar a beleza nesse mundo. As pessoas vão se sentir transportadas para um jardim maravilhoso” conta o professor, que se aposentou em 2009, após 30 anos dedicados à docência.

Em “Genealogia”, um dos contos que compõe o livro, o autor parte de um fato histórico real, a chegada de Martin Afonso de Souza ao Brasil, no século XVI, que deixou seu armeiro Pero Gonçalves no local onde se tornaria a cidade do Rio de Janeiro. A partir disso, constrói uma história dialética de sucessões geracionais que culminam em 1991, 460 anos depois, em um “mestre armeiro” do tráfico de drogas no Morro do Borel.

O livro também está disponível na versão E-book, com duas músicas: a segunda parte da suíte de Ravel, “Daphnis et Chloé, e a suíte de Rimsky Korsakov, “A Lenda da cidade invisível de Kiteh”.

Sobre a Casa Stefan Zweig

A Casa Stefan Zweig é uma entidade cultural de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Petrópolis. Seu principal objetivo é homenagear a memória de Stefan Zweig na casa que serviu de última morada para o escritor e sua mulher. O museu Casa Stefan Zweig é também um Memorial do Exílio, destinado a divulgar as obras de outros artistas, intelectuais e cientistas que se refugiaram no Brasil durante no período 1933-1945 e que contribuíram para a cultura, as artes e a ciência do país. Fiel ao ideário de Stefan Zweig, pretende ser um centro de referência em defesa da paz, do humanismo e da democracia.

Além de realizar atividades culturais como exposições, mostras, concursos, programações e produções teatrais, cinematográficas e de mídia; a CSZ tem parcerias com entidades afins, oferecendo acesso online a pesquisadores e ao público em geral. Em 2023, com uma nova equipe de educadores e produtores culturais, a Casa Stefan Zweig busca o envolvimento da comunidade petropolitana, com ênfase no público jovem (estudantes de escolas públicas e privadas).

O futuro do PEQ: mais diversidade e mais convivência

O Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe/UFRJ está promovendo esta semana, de 24 a 27 de outubro, a vigésima primeira edição do seu Colóquio de Engenharia Química. Após a solenidade de abertura, o Colóquio reuniu docentes de três diferentes programas acadêmicos para debaterem o momento atual, o legado histórico e os desafios futuros da instituição, na plenária Coppe: Passado, Presente e Futuro.

Dela participaram os professores Nelson Maculan, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC), Alexandre Szklo, do Programa de Planejamento Energético (PPE), e Príamo Melo, coordenador do PEQ. A mesa foi mediada pelo professor Cristiano Piacszek Borges, também do PEQ.

De acordo com o professor Alexandre Szklo, a Coppe se organizou em torno de uma ideia, de um sonho, da perspectiva de que o mais importante na Engenharia é realizar. “A Coppe se organiza em torno de uma ideia de excelência, de formação de pessoas, de contribuição ao Brasil. Ser capaz de transmitir essa ideia é um grande desafio”.

Engenheiro químico de formação, Szklo observou que o país precisa fortemente de engenheiros, para não cumprir a “maldição de Stefan Zweig”, de “ser o país do futuro que não consegue lidar com seu passado” e que o desafio da instituição é “vencer o desafio da entropia, o que significa manter a qualidade”.

“A vida existe porque consome qualidade do meio externo. O nosso desafio é consumir qualidade do exterior, ou seja, atrair novos alunos, novos pesquisadores, que vão compartilhar esta ideia. Transformações são urgentes, vivemos o desafio da Inteligência Artificial, vivemos uma urgência climática, e o desafio da complexidade do futuro, que é de muito difícil projeção. Como diz o professor Benjamin Sovacool, da Universidade de Sussex, o futuro terá que ser engenheirado”, ponderou o professor Szklo.

Refletindo sobre sua vivência como professor da Coppe e como conciliar a defesa do legado com a percepção e adaptabilidade necessárias para que instituição mantenha sua arte de antecipar o futuro, o Professor Emérito da UFRJ, Nelson Maculan, destacou que “precisamos de lugares para conversarmos. Os alunos passam muito tempo em sala de aula e pouco em espaços de convivência”, e lamentou o fechamento do restaurante Burguesão, tradicional ponto de encontro da comunidade universitária, em frente ao Bloco H do Centro de Tecnologia (CT). “O fechamento do Burguesão foi péssimo, pois era um espaço que juntava colegas de diferentes unidades, inclusive da Faculdade de Letras”, enfatizou.

Um futuro com mais inclusão e diversidade

Provocados, no bom sentido, pela aluna Giovanna Ronzé, sobre a visão de futuro do Programa e a necessidade de torná-lo mais diverso, os professores consideraram que houve avanços, mas que a diversidade na universidade ainda está aquém do ideal. O professor Maculan ressaltou a importância da adoção de cotas sociais e raciais. “Dando condições às pessoas, elas sobem. Hoje, a melhor aluna da Faculdade de Medicina é uma cotista negra. Eu defendi a adoção de cotas raciais na UFRJ e fui criticado, no passado, e chamado de racialista”.

O reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, também abordou o tema na abertura do Colóquio. “Muitas pessoas ditas progressistas foram contra a ampliação do número de vagas. Diziam que a universidade perderia sua excelência. A UFRJ dobrou as vagas e mantivemos a excelência. A cota racial não passou a primeira vez no Conselho Universitário. A universidade ainda é profundamente elitista. Essa universidade ainda não é acolhedora com alunos da inclusão social. Não foi acolhedora comigo e com meu irmão, que somos filhos de ferroviários”.

“Nós temos um compromisso. Transformar a nossa excelência em serviços prestados ao povo e ajudar a reconstruir esse país. Como servidores públicos ou egressos do serviço público, temos o compromisso com o mundo a transformá-lo em um mundo mais fraterno, solidário, igualitário, saudável e sustentável”, completou o reitor.

Segundo o professor Príamo, a universidade reflete a sociedade e esta é estruturalmente racista. “Esse assunto é sempre jogado por debaixo do pano, a menos que pessoas aguerridas levantem a bandeira da luta por oportunidades iguais. Aqueles que acreditamos na causa precisamos continuar a lutar. Refiro-me não apenas ao legado da escravidão como de outros grupos minoritários que são muito discriminados em nossa sociedade”.

“A universidade é sim elitista e, quando o assunto chega aos colegiados universitários, sempre rende muita discussão. Ainda tem um bom chão pela frente para a gente poder se orgulhar de caminhar pelos corredores e encontrar essa diversidade”, concluiu o coordenador do PEQ.

PEQ celebra seus 60 anos

Neste ano de 2023 em que celebra seus 60 anos, o Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe/UFRJ promove a vigésima primeira edição do Colóquio Anual de Engenharia Química.  Desde a sua primeira edição, em 2001, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito de assuntos relevantes na Engenharia Química e em áreas afins, por meio de minicursos, mesas-redondas, conferências e apresentação de trabalhos.

A solenidade de abertura, na quarta-feira, 25 de outubro, contou com a presença do reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho; o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, professor João Ramos Melo; do decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu; da diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa; e do diretor-executivo do Parque Tecnológico da UFRJ e ex-diretor da Coppe, Romildo Toledo, que é professor do Programa de Engenharia Civil (PEC). 

Em sua mensagem de boas vindas, o coordenador do PEQ, professor Príamo Melo, destacou que esta edição do Colóquio é uma celebração do sexagésimo aniversário do Programa de Engenharia Química, o primeiro da Coppe e o primeiro do Brasil (na Engenharia Química). “É uma trajetória que começou em 1963 e que transformou vidas, moldou futuros e contribuiu para o progresso da sociedade. Ainda somos e seguimos o legado de nosso maior mestre, o professor Alberto Luiz Coimbra”, comentou, em referência ao criador da Coppe.

“Nosso programa, como uma sinfonia, foi composto com precisão, cada nota desempenhando um papel significativo. Gostaria de citar os pioneiros, os ajudantes do Coimbra, como Giulio Massarani, Carlos Augusto Perlingeiro, Afonso da Silva Telles e outros, dedicados a canalizar seus conhecimentos para moldar mentes brilhantes. O conhecimento adquirido nessa jornada de 60 anos tem sido um catalisador para a inovação, um elixir para a criatividade e uma ferramenta poderosa para a mudança”, disse o professor.

Príamo citou uma frase de Steve Jobs, em que ele dizia que a inovação distingue um líder de um seguidor. “Nossos pesquisadores não são seguidores. Eles são arquitetos de um futuro que desafia limites do que é considerado possível. Aqui na Coppe, como um todo, vimos avanços em energia renovável, inteligência artificial, bioengenharia e infraestrutura sustentável. Provamos que a imaginação alimentada pelo conhecimento pode remodelar o mundo. Não foram poucos os desafios, mas eles nos tornaram os engenheiros resilientes e adaptáveis que somos”.

A diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa, ponderou que a universidade ainda atravessa um período de pós-crise na sociedade, na saúde, no conhecimento, enfrentando as consequências da mesma. “No entanto, a crise nos motivou a buscar soluções inovadoras para nossos problemas na educação, na saúde, no meio ambiente, na energia. É usar a crise para impulsionar o futuro”, avaliou a professora, que convidou os alunos do PEQ, recém-egressos ou não, a participarem do Ecossistema de Inovação da Coppe.

“Temos ações visando ao entendimento do que é a inovação. Para aqueles que têm essa vocação empreendedora, venham trabalhar junto com a Coppe e, futuramente, trabalhar junto com o Parque Tecnológico”, acrescentou a professora.

O diretor do Parque, professor Romildo Toledo, avaliou que a universidade, durante muito tempo, formou alunos para que houvesse professores para compor os quadros acadêmicos da expansão do sistema nacional de ensino superior. “Esse quadro de vagas não vai mais se repetir. Não estamos formando todos vocês que estão aqui para serem professores e muitos de vocês não querem”, ressaltou.

“É preciso que formemos ecossistemas que garantam que o conhecimento gerado por vocês seja revertido mais rapidamente para a sociedade. Estamos criando hubs de inovação em várias áreas, desde tradicionais como óleo e gás, como saúde, fertilizantes. A Engenharia Química pode ter um papel importantes nessas áreas. O INPO vai ser instalado no ano que vem; teremos economia verde, turismo, economia criativa”, enumerou professor Romildo, citando o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), cujo contrato com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foi celebrado neste mês de outubro.

A Engenharia, a Coppe e o mundo em mudança é tema de evento na instituição

Com a participação do comunicador e educador Marcelo Tas, a Coppe/UFRJ promove, dia 30 de outubro, o evento “A Engenharia, a Coppe e um mundo em mudança” como parte das comemorações pelos 60 anos da instituição, celebrados durante o ano de 2023. Tas, que também é engenheiro, fará de forma remota a palestra “A criatividade na era digital”, em que discute como aproveitar a revolução digital e a oportunidade da vida em rede para aprimorar com criatividade a troca de saberes.

O evento tem extensa programação, das 9h às 17h, e entre os temas a serem discutidos estão pesquisa, ensino, inovação, criatividade, novas tecnologias, Inteligência Artificial e perspectivas de futuro. O evento será no auditório da Coppe, na sala 122 do Bloco G, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.

Além de Marcelo Tas, também participarão do evento a presidente da Capes Mercedes Bustamante; os professores Jean-David Caprace, Angela Uller, Claudio Habert, Edmundo de Souza e Silva, Francisco Carlos Teixeira, Maria Fernanda Elbert, e Álvaro Prata; além do jornalista Pedro Dória, e um representante do BNDES.

Dividido em duas partes, o evento terá início com a palestra do professor Cláudio Habert, do Programa de Engenharia Química da Coppe, que abordará brevemente a trajetória e a tradição da instituição, que se tornou o maior centro de ensino e pesquisa da América Latina. Na sequência, o professor de História Moderna e Contemporânea Franscisco Carlos Teixeira, do Programa de Pós-Gradução em Economia Política e Internacional da UFRJ, falará sobre o desenvolvimento nacional, a segurança e a pesquisa científica no Brasil de 1945 aos dias atuais. Em seguida, o chefe do Departamento de Inovação e Estratégia Industrial do BNDES, Maurício Neves, falará sobre a neoindustrialização e o papel do BNDES no fomento à inovação. Já o Futuro do Brasil, a partir da Engenharia, será abordado pelo professor Álvaro Prata, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Com início às 14 horas, a segunda parte do evento terá na abertura a palestra da professora Angela Uller, coordenadora da Unidade Embrapii-Coppe e ex-diretora da Coppe e, na sequência, Marcelo Tas fará sua palestra “A criatividade na era digital”. As 15 horas, será realizada uma mesa-redonda sobre a Era da Insteligência Artificial, com mediação do jornalista Pedro Dória e participação dos professores Jean-David Caprace, diretor de Assuntos Acadêmicos da Coppe; Maria Fernanda Elbert, do Instituto de Matemática (IM) da UFRJ; e Edmundo de Souza e Silva, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe. A última palestra, às 16 horas, será proferida pela presidente da Capes, Mercedes Bustamante, que abordará o tema “Perspectivas para a Pós-Graduação no âmbite do PNPG”.

Professor da Coppe recebe prêmio da Sociedade Brasileira de Inteligência Computacional

O professor José Manoel de Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, recebeu o Prêmio Excelência em Pesquisa, concedido pela Sociedade Brasileira de Inteligência Computacional (SBIC).

O prêmio foi entregue durante o XVI Congresso Brasileiro de Inteligência Computacional (CBIC), que foi realizado entre os dias 8 e 11 de outubro, em Salvador, na Bahia.

Boletim 24 – Coppe e Sorbonne promovem workshop e debatem a parceria com o Cern

A Coppe/UFRJ e a Universidade de Sorbonne promoveram o Workshop sobre calorimetria de colisões de alta luminosidade. O evento celebrou os trinta e cinco anos de colaboração da Coppe com o Cern, o mais importante laboratório de física do mundo. No workshop, foram debatidas as novas possibilidades de atuação conjunta entre a Engenharia e a Física.

Foi realizada no Rio de Janeiro, a oitava edição da Conferência Cidades Verdes, promovida pelo Instituto Onda Azul. A conferência contou com o apoio da Coppe e teve como tema “O futuro da água e da energia nas cidades sustentáveis”.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Goés
Apoio e estúdio de gravação: Central de Produção Multimídia (CPM) da Escola de Comunicação (ECO/UFRJ)

Coppe celebra mês das crianças com brincadeiras e atividades científicas

A comemoração do mês das crianças contagiou a Coppe/UFRJ na manhã desta quinta-feira (19). Crianças das mais diversas idades tiveram a oportunidade de participar de uma intensa programação de atividades educativas e de muitas brincadeiras. Destinada aos filhos da força de trabalho da instituição, a iniciativa teve o objetivo de apresentar o ambiente profissional dos pais e a importância de suas atividades e da Ciência para sociedade.

A programação contou com a exibição do vídeo Conhecendo a Coppe, seguida pela visitação aos nichos do Espaço Coppe, onde mediadores realizaram atividades interativas e educativas sobre conhecimentos científicos. Por fim, as crianças participaram de uma festa no Grêmio da Coppe, com brincadeiras, gincanas, pintura artística e oficina de bolas.

Participando das atividades com as filhas Eloá e Isabel, de 5 e 3 anos, respectivamente, o auxiliar técnico da Coppe Carlos Eduardo dos Santos acredita que o evento estimula a aprendizagem e expande o mundo das meninas. “Elas estão percebendo a importância da Ciência nas nossas vidas”, diz.

Sob o tema Criança na Ciência, o evento foi promovido pela equipe da Gerência de Recursos Humanos, liderada por Ana Celino, com apoio do Acolhe Coppe e da chefe da área de desenvolvimento pessoal, Bruna Ventura. 

Para a diretora de Gestão de Pessoas da Coppe, Vanda Borges, o evento representa o resgate do pertencimento Coppe. “A proposta aproxima os filhos do ofício de seus pais, para que conheçam e valorizem a Coppe, um nome que certamente eles ouvem em seus lares. Desde 2008 a festa não era realizada. Já no período da divulgação, recebemos positivos feedbacks daqueles que tinham filhos pequenos que haviam participado nas edições anteriores”, conta.

Coppe participa do Festival da Ciência da Prefeitura do Rio

A Coppe/UFRJ está presente na programação do primeiro Festival da Ciência promovido pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Com o objetivo de estimular a curiosidade científica e o pensamento crítico da sociedade, o evento será realizado em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em celebração à 20º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, nos dias 19 e 20 de outubro, na Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro.

Sob o tema central “A Ciência diante de grandes desafios”, a diretora da Coppe, Suzana Kahn estará no talk show mediado por Gregório Duvivier, no dia 20, às 16h30, abordando “Mudanças Climáticas e Transição energética”. Também participarão o professor do Instituto de Física da UFRJ Ildeu de Castro (sobre “A Ciência Brasileira e o Desenvolvimento”), o professor de neurociências da UFRN Sidarta Ribeiro (sobre “Desigualdades Sociais”) e a professora de matemática da Escola Sesi Tamires da Purificação (sobre “Educação Científica”).

A Coppe promoverá três exposições interativas no estande da UFRJ, também no dia 20:

– de 10h as 11h30: “Videogames na instrumentação biomédica” e “Máquinas geram imagens, máquinas geram textos: e agora?”, do professor do Programa de Engenharia Biomédica, Frederico Caetano Jandre;

– de 13h as 17h: “Desafio Solar Brasil”, do professor do Programa de Engenharia Elétrica, Walter Suemitsu.

No mesmo dia, o Espaço Coppe ministrará a oficina “Fazendo Ciência com a Coppe”, de 13h as 17h. Os estudantes participantes poderão aprender conceitos básicos de eletricidade e sua importância para o cotidiano.

Gratuito, o festival contará com a participação de mais de 20 instituições de ensino e pesquisa e com atrações como Carrossel de Emoções, Teresa Cristina, Jards Macalé, Zélia Duncan, Ana Costa, Enzo Belmonte, Pedro Miranda e DJ Sapucaia. O encerramento do evento terá a participação da Bateria da Mangueira, que apresentará um repertório de sambas ligados a temas científicos.

20º Rio de Transportes coordenado pela Coppe abre inscrições

Estão abertas as inscrições para a 20ª edição do Congresso Rio de Transportes (RDT). Com coordenação geral do professor Glaydston Mattos Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, o evento é gratuito e será realizado nos dias 7 e 8 de dezembro, na Inovateca, do Parque Tecnológico da UFRJ, na Rua Aloísio Teixeira, 564, Cidade Universitária, Rio de Janeiro – RJ. O evento também será transmitido ao vivo pelo canal do Parque no YouTube: https://www.youtube.com/@ParqueTecnologicodaUFRJ

O 20º Congresso Rio de Transportes abordará temas de importância para a atividade do setor em todo o território nacional, por meio de seminários, mesas redondas e palestras que oferecem oportunidades de discutir assuntos que afetem os diversos setores de transporte. Durante o evento, também haverá apresentação de estudos de caso, de equipamentos e de tecnologias disponíveis no mercado.

O objetivo do congresso é reunir técnicos, pesquisadores, profissionais da área, gestores públicos e empresas privadas para discutir pesquisa e desenvolvimento em transportes e mobilidade. Entre os temas de interesse já identificados pelo comitê organizador para esta edição estão Transporte público; Sistemas Inteligentes de Transportes, incluindo equipamentos de tráfego e sinalização; Sistemas ferroviários, hidroviários, aquaviários e aeroviários; Uso do solo urbano; Bilhetagem eletrônica; Segurança viária; Logística; e Meio ambiente.

Os melhores trabalhos acadêmicos publicados nos anais do congresso, até no máximo dez, serão contemplados com o “Prêmio Paulo Cezar Martins Ribeiro”, criado em homenagem ao fundador do RDT e seu coordenador geral até a 17ª edição, realizada em 2020. Em abril do ano seguinte, Paulo Cezar, até então, também professor do PET/Coppe, faleceu em decorrência da Covid-19.

Para efetuar a inscrição e/ou obter mais informações, acesse o site do RDT: https://riodetransportes.org.br/20rdt

Pesquisadores da Coppe e da Sorbonne debatem história e futuro da parceria com o Cern

Workshop sobre calorimetria

A Coppe/UFRJ e a Universidade de Sorbonne promoveram o Workshop on Calorimetry in High-Luminosity Collisions, evento que celebrou os 35 anos de colaboração da Coppe com o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o mais importante laboratório de física do mundo. No workshop foram debatidas as novas possibilidades de atuação conjunta entre a Engenharia e a Física. O evento foi realizado nos dias 4 e 5 de outubro, na Coppe.

A Coppe tem uma longa e bem-sucedida história de cooperação com o Atlas, o maior experimento de detecção de partículas do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas do Cern, com destaque para o sistema de filtragem online, Neuralringer, e para o conjunto de mais de trinta softwares utilizados pelos pesquisadores que atuam em três dos quatro principais experimentos de detecção de partículas do laboratório.

Segundo o professor José Manoel de Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE), que coordenou o evento – conjuntamente com o professor Bertrand Laforge, da Universidade Sorbonne (França) – essa foi a terceira edição de uma série de workshops, sendo o primeiro em 2008, quando a parceria entre a Coppe e o Cern completou 20 anos. Foi a primeira reunião de pesquisadores que atuavam no calorímetro hadronico (o outro calorímetro do laboratório europeu é eletromagnético) fora do Cern.

“Em 2013, o Bertrand veio à Coppe e debatemos o cenário no qual estamos agora, com aumento da luminosidade do LHC, maior número de colisões, aumento na informação obtida, mais eventos físicos de interesse sendo gerados. Aí a Sorbonne se aproxima da gente e tem início essa sinergia entre essa usina de ideias desse laboratório de excelência em física de partículas com a capacidade do trabalho dos modelos e sistemas com os quais nós temos experiência. Há dez anos começamos a conversar e há sete anos surgiu esse casamento que segue em lua de mel”, relembrou Seixas, coordenador do Cluster Atlas/Brasil (que além da UFRJ, envolve USP, Uerj, UFBA, UFJF e UFRN).

De acordo com Seixas, em 2029, o LHC será chamado de HL-LHC (High Luminosity – alta luminosidade), devido ao aumento do número de colisões, o que vai trazer “um pandemônio para a área”. “Vai dobrar a aposta do pôquer e quem tem que resolver é quem está na colaboração. Estamos numa situação curiosa, pois a Coppe nesses 35 anos se tornou um parceiro da Física experimental, é muito raro o engenheiro ter esse papel protagonista, porque ele normalmente é colocado em um papel técnico quando atua na Física experimental”.

O vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos, enalteceu a longa colaboração da instituição com o Cern

Na avaliação de Seixas, a Coppe assumiu esse singular protagonismo “por causa dessa ideia original do Zieli (professor Zieli Dutra foi o pioneiro da parceria) de que a Coppe poderia participar. Talvez por ele ser um físico em uma instituição de Engenharia, que tem essa pegada de tecnologia e inovação, ele viu esse caminho. Certamente é por causa dele que chegamos onde estamos, porque entramos não com papel técnico, mas de pesquisa”.

“Eu pude testemunhar, não necessariamente como professor, desde o começo e vi como Seixas abraçou o projeto e o capitaneou até onde ele chegou. É um privilégio para a Coppe ser anfitriã deste workshop e de uma parte importante desta parceria, para a qual centenas de alunos já contribuíram”, afirmou o vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos.

Novos desafios, novas oportunidades

Professor José Manoel de Seixas, coordenador do Cluster Atlas/Brasil

A terceira temporada de colisões de prótons e aquisição de dados (Run 3) começou em 2023, mas foi interrompida, e voltará em 2024, provavelmente em abril. Conforme explica Seixas, a cada 25 nanossegundos ocorre uma passagem de feixe, o que equivale a 40 milhões de colisões de prótons por segundo, pois o feixe é como se fosse um “charuto” com pacotes de 1011 prótons x 1011 prótons. Os detectores de partículas, como o Atlas, foram projetados para 25 colisões a cada 25 nanossegundos. No momento, a luminosidade permite 60 colisões e a quantidade chegará a 200 no começo do Run 4, em 2029.

De acordo com o professor José Manoel de Seixas, os projetos de upgrade que visam o Run 4 vão produzir inovações sem precedentes na área, tanto em instrumentação eletrônica e detectores, bem como em algoritmos avançados para lidar com o aumento vertiginoso da luminosidade do LHC. “Este aumento da luminosidade produzirá um empilhamento de vários sinais nos detectores, exigindo novas concepções em física experimental. Por outro lado, tal crescimento da luminosidade propicia um volume de dados de colisão bem maior, possibilitando aumentar a probabilidade de se observar eventos ainda mais raros, o que é essencial para o objetivo do LHC”, esclarece.

“Primeiro formatamos a informação de mil células de calorimetria, em anéis concêntricos, isso se transforma em 50 ou 100 anéis que alimentam uma rede neural artificial para a tomada de decisão. Como haverá essa parte mais pesada em 2029, a ideia é que os anéis desçam e participem do chamado nível zero, mais próximo ao hardware, mover para a eletrônica embarcada, atuando também na detecção de fótons e na calibração de elétrons. Vamos produzir muito mais dados, teremos que ser mais rápidos e não poderemos coletar todos os anéis, só o que terá sinais que garantidamente não são ruídos”, complementa o professor da Coppe.

Segundo Seixas, o desenvolvimento dessa tecnologia será feito pela UFRJ junto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Por isso falo que esse arrasto científico e tecnológico é legal. Teremos também dois institutos federais do interior da Bahia trabalhando com a gente. A gente vai criando esses links e criando oportunidades, desconcentrando, trazendo esse pessoal que é muito qualificado. Traz o Nordeste e traz o interior. Com o Brasil se associando ao Cern, as oportunidades vão surgir cada vez mais”.

“O Atlas ‘se complicou’ e ao ‘se complicar’ trouxe mais oportunidades para a gente. É legal que não só ampliamos nossa participação em um momento-chave como criamos oportunidade para outras instituições. Muitos egressos do Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) estão coordenando projetos de pesquisa relacionados ao Cern na UFJF, na UFBA, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). É bom trazer cada vez mais gente do funcionalismo público federal e estadual nesse bojo tecnológico, científico, tocando iniciativas complexas e de muita visibilidade”.

Em busca da matéria escura

Professor Bertrand Laforge (Universidade Sorbonne)

De acordo com o professor Bertrand Laforge, coorganizador do workshop e coordenador do Laboratoire de Physique Nucléaire et des Hautes Énergies (LPNHE), a expectativa da parceria entre a Coppe e a Sorbonne é que “a conexão entre os pontos de vista da Física e da Engenharia trazem caminhos muito atrativos para solucionar problemas”. “O workshop foi pensado para desencadear discussões especiais sobre as novas ideias que vêm surgindo no Cern e é importante poder conversar com alunos da UFRJ que eu acompanho remotamente”.

Segundo Laforge, os sofisticados detectores instalados no Cern podem ser aperfeiçoados para que tenham uma melhor capacidade de reconstruir o tempo de colisão. “Outro aspecto é encontrar a física nova que é capaz de mudar o panorama da física, como a possível existência de partícula que pode produzir matéria escura, mas se desintegra tão logo surge e por isso é uma assinatura muito difícil de encontrar. Assim, a física nova pode estar sendo produzida e pode estar nos escapando. Isso confunde a física mais convencional. Então, precisamos de novos algoritmos para descobrir essas partículas de difícil detecção e permitir a seleção dessa nova física”.

“Eu trabalhei na construção do calorímetro eletromagnético, na procura do Bóson de Higgs, e uma ideia interessante que nos ocorreu é que a matéria escura não é composta por matéria conhecida, mas surge em decaimento do Bóson de Higgs. Como são complicados de produzir, aumentando a sua produção, é uma hipótese interessante a explorar. Não é apenas descobrir algo que existe, é descobrir se existe. Quanto mais formos capazes de produzir Higgs mais seremos capazes de sermos sensíveis à produção desses mecanismos”, complementa Laforge.

Segundo o professor Seixas, com o aumento de colisões para 200 a cada passagem de feixe, o LHC vai se tornar “uma fábrica de Higgs”. “Vai aumentar 10 vezes a ordem de grandeza do número de Higgs que são encontrados. Vai poder detalhar muito mais o Higgs. A fazenda de computadores vai receber um fluxo 10 vezes maior, então os algoritmos terão que ser pelo menos 10 vezes melhores. A nossa associação à Sorbonne nos trouxe essa discussão sobre a matéria escura, que sabemos que existe, mas não sabemos suas características”, avaliou o professor do Programa de Engenharia Elétrica.

A mesa de abertura do workshop contou com a presença do vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos; do superintendente de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PR-2) da UFRJ, professor Felipe Siqueira; e do diretor do Instituto de Física (IF/UFRJ), professor Nelson Braga.

Espaço Coppe de portas abertas durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

O Espaço Coppe está de portas abertas durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC). Entre os dias 17 e 19 de outubro, mediadores receberão o público para visitação aos nichos onde são realizados os experimentos demonstrativos. As atividades serão realizadas de 13h às 16h, sem necessidade de agendamento, no bloco I-200, no Centro de Tecnologia da UFRJ, na Cidade Universitária.

Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com a comunidade científica e entidades de ensino, cultura e da sociedade civil de todo o país, a SNTC tem o objetivo de mobilizar a população em torno da importância da ciência como ferramenta para geração de valor, de inovação, de riquezas, de soluções para os desafios nacionais, de inclusão social e melhoria da qualidade de vida.

O Espaço Coppe Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano é um espaço de divulgação científica e tecnológica, que promove encontros e debates, ampliando o horizonte dos participantes para novas possibilidades e descobertas, que estimulam a produção de novos conhecimentos, o despertar de novas vocações e a discussão e a problematização de temas importantes e atuais dentro da realidade.

Conferência debate o futuro da água e da energia nas cidades sustentáveis

Com o tema “O futuro da água e da energia nas cidades sustentáveis”, teve início na manhã de hoje, dia 17 de outubro, a 8ª edição da Conferência Cidades Verdes, que conta com apoio da Coppe/UFRJ e terá como debatedores três professores da instituição. O evento, promovido pelo Instituto Onda Azul, está sendo realizado até amanhã, no auditório do Centro de Convenções da Firjan, na Avenida Graça Aranha, 1, Centro, Rio de Janeiro. Também está sendo transmitido pelo canal do Onda Azul: https://www.youtube.com/@institutoondaazul

Esta edição da conferência tem como finalidade alinhar os eixos do desenvolvimento sustentável nas metrópoles às práticas ESG, envolvendo poder público, iniciativa privada, academia, mídia, parlamento e sociedade civil. De olho no impacto das mudanças climáticas nas cidades e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6 e 7, especialistas renomados estão debatendo os objetivos, as metas, os desafios e as oportunidades da Agenda 2030, o plano de ação assinado pelos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de um mundo melhor.

Neste primeiro dia, a discussão está concentrada no tema “O Futuro da Água”. Durante os painéis estão sendo abordados a universalização do acesso à água, gestão integrada de recursos hídricos e os impactos das mudanças climáticas no uso desse recurso vital.

As mesas de debates que contarão com professores da Coppe ocorrerão amanhã, quando a pauta será “Energia e mobilidade”, com destaque para a revolução do hidrogênio verde e a mudança nos transportes públicos para reduzir emissões de carbono.  Às 10 horas, o professor Paulo Emílio Valadão de Miranda, dos Programas de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e de Engenharia de Transportes da instituição, participará da Mesa 1, cujo tema será “Hidrogênio Verde: podemos esperar uma revolução na geração de energia?”. A moderação será da jornalista Amélia Gonzalez, do blog Ser Sustentável.

Na sequência, às 11h30, o professor Ronaldo Balassiano, colaborador do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe e diretor do Instituto Planett Cidades Vivas, participará da Mesa 2, na qual o tema será “Qual o futuro dos transportes públicos na redução das emissões de carbono?”, com mediação do jornalista Agostinho Vieira, editor do site Projeto Colabora. E às 15h45 será realizada a Mesa 4, a última do evento, que contará com a participação do professor Luan Santos, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFRJ. O tema será Financiamento Energético e o moderador, o jornalista Dal Marcondes, diretor da Agência Envolverde.

 “A conferência Cidades Verdes pretende ser um catalisador de transformações. A cada edição, o evento é um espaço onde especialistas e representantes importantes do setor convergem, debatem e planejam as cidades do amanhã. Com isso, a expectativa é que as ideias se transformem em ações para que, juntos, sejamos capazes de construir um futuro mais verde e sustentável”, explica André Esteves, diretor-executivo do Instituto Onda Azul. O evento conta com patrocínio da Eletronuclear, da Cedae e da Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro). Além da Coppe, também apoiam a conferência a Anamma (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente), a ONG internacional Iclei (Governos Locais para a Sustentabilidade) e o C40 – Grupo de Grandes Cidades para Liderança do Clima.

Boletim 23 – Novidades na Engenharia Oceânica e a Petrobras completa 70 anos

A semana começou com duas solenidades importantes. A Coppe/UFRJ e a Universidade de Saga (Japão) assinaram um memorando de entendimento para iniciarem um projeto conjunto, para a conversão de energia térmica dos oceanos em energia elétrica, o projeto Blue-Otec. O LabOceano foi palco da celebração de contrato de gestão entre o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O novo instituto terá sede no Parque Tecnológico da UFRJ.

Neste mês de outubro, a Petrobras completou 70 anos. A estatal e a Coppe mantém uma frutífera parceria desde 1977. Mas, na verdade essa longa cooperação que gerou cerca de cinco mil projetos de pesquisa e inovação teve sua origem antes mesmo da empresa ser fundada. Conheça essa história.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/57199560

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

Isso vai fechar em 0 segundos

Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

Isso vai fechar em 20 segundos

Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

Isso vai fechar em 20 segundos

Enviar

Isso vai fechar em 20 segundos

Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

Isso vai fechar em 0 segundos

Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

Isso vai fechar em 0 segundos

Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

Isso vai fechar em 0 segundos

Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

Isso vai fechar em 0 segundos

Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

Isso vai fechar em 0 segundos

Terapias no Acolhe COPPE

 

Isso vai fechar em 0 segundos

Atividades de Saúde e Bem Estar

 

Isso vai fechar em 0 segundos

Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

Isso vai fechar em 20 segundos

Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

Isso vai fechar em 0 segundos