Coppe entrega Prêmio Mérito Acadêmico 2020

Na próxima quarta-feira, 23 de dezembro, a Coppe/UFRJ entregará o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico 2020 a quatro docentes que se destacam pela trajetória profissional e contribuição à instituição: Frederico Wanderley Tavares, do Programa de Engenharia Química (PEQ), receberá o Prêmio Giulio Massarani na categoria docente sênior; Gabriela Ribeiro Pereira, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM), e João Paulo Bassin (PEQ) receberão o Prêmio Giulio Massarani na categoria docente jovem; e Leda dos Reis Castilho (PEQ) será agraciada com o Prêmio Lobo Carneiro por sua destacada contribuição no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

O evento terá início às 14 horas e será transmitido ao vivo pelo canal da Coppe no YouTube.  Confira abaixo uma breve apresentação dos professores premiados.

Frederico Wanderley Tavares

Professor Titular da UFRJ e Pesquisador 1A do CNPq, Frederico Wanderley Tavares é coordenador do Programa de Engenharia Química da Coppe, onde ingressou como docente em 2009. Também coordena o laboratório Atoms (acrônimo em inglês para termodinâmica aplicada e simulação molecular), no qual desenvolve pesquisas voltadas para a aplicação de teorias baseadas em Termodinâmica Estatística, Termodinâmica de Processos Irreversíveis e de Simulação Molecular ao desenvolvimento de processos e produtos na área de Engenharia Química.

Mestre em Físico-Química pelo Instituto de Química da UFRJ (1984) e doutor em Engenharia Química pela Coppe (1992), também integra o corpo docente da Escola de Química (EQ/UFRJ), unidade onde fez sua graduação em Engenharia Química (1981).Leciona Físico-Química, Termodinâmica, Processos de Separação, Termodinâmica Estatística, Simulação Molecular Aplicada, Processos de Adsorção e Físico-Química de Superfícies e Colóides.

Orientou 29 teses de doutorado e 66 dissertações de mestrado e publicou mais de 170 artigos em periódicos internacionais indexados com um índice h=25 pela Scopus. Em seus anos sabáticos (pós-doutorado) realizou pesquisas no Centro de Termodinâmica Aplicada da Universidade de Delaware, e na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Gabriela Pereira

Professora Associada da UFRJ e pesquisadora 2 do CNPq, Gabriela Ribeiro Pereira é coordenadora do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da Coppe, onde ingressou como docente em 2011. Desenvolve pesquisas nas áreas de Ultrassom, Phased Array, Termografia, Ensaios Magnéticos, Radiografia, Microtomografia por Transmissão de Raios X, PoD e desenvolvimento de sensores. Particularmente neste último tópico é reconhecida internacionalmente por seus estudos com foco no desenvolvimento de metodologias de inspeção e estudo de técnicas não destrutivas para avaliação estrutural e caracterização de diferentes materiais utilizados na indústria.

Mestre (2006) e doutora (2010) pelo Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, também atua como vice-chefe do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica. Em sua curta trajetória, destaca-se pelo dinamismo, liderança e produtividade. Ainda no início da carreira, logo que entrou no PEMM, assumiu a chefia da área de Ensaios Não Destrutivos do PEMM, sediada no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC), e em seguida a Coordenação Acadêmica da Pós-Graduação do Programa.

Orientou cinco teses de doutorado e 17 dissertações de mestrado, e publicou mais de 40 artigos em revistas internacionais indexadas. A professora, que é Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj, conquistou, junto com outros colegas da Coppe e um pesquisador do Cenpes, o prêmio Calgary Award, em 2019, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), pelo estudo intitulado “In-line inspection tool for clad pipeline integrity evaluation”. Concedida durante o congresso Rio Pipeline, a premiação contempla a melhor contribuição técnica apresentada durante o evento. Esse mesmo trabalho ganhou o prêmio Plínio Cantanhede 2020, que tem como objetivo contemplar os melhores trabalhos apresentados em eventos realizados pelo IBP no período compreendido entre as duas últimas versões da Rio Oil&Gas Expo and Conference.

João Paulo Bassin

Professor Adjunto da UFRJ, Pesquisador Nível 2 do CNPq, Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj e Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), João Paulo Bassin teve seu nome incluído na lista de pesquisadores com produção científica de maior impacto no mundo em 2019. Ingressou como docente no Programa de Engenharia Química da Coppe em 2014, onde desenvolve pesquisas que incluem o tratamento de águas residuárias domésticas e industriais e a recuperação de energia a partir de resíduos sólidos orgânicos.

Bassin é mestre (2008) e doutor (2012) em Engenharia Química pela Coppe e doutor em Biotecnologia Ambiental pela Delft University of Technology, Holanda (2012). Sua tese de doutorado foi agraciada com quatro prêmios, entre eles o Prêmio Capes de Tese 2013 na área das Engenharias II.

Como parte de sua atividade de pesquisa, já atuou como revisor de mais de 60 revistas internacionais, tem 63 artigos em periódicos internacionais indexados com índice h=20 (base Scopus) e editou dois livros texto. Orientou 13 dissertações de mestrado e 14 teses de doutorado. Sua primeira orientação de mestrado foi agraciada com o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade 2016.

Leda Castilho

Professora Titular da UFRJ, Pesquisadora 1C do CNPq e Cientista do Nosso Estado da Faperj, Leda Castilho teve seu nome incluído na lista de pesquisadores com produção de maior impacto no mundo em 2019. Ingressou como docente do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ em 2002, onde criou e coordena o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC). Atua na área de Biotecnologia Farmacêutica, com ênfase no desenvolvimento de tecnologias de produção de ferramentas de diagnóstico, vacinas e biofármacos obtidos por meio do cultivo de células animais. É também docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica do Instituto de Química da UFRJ.

No ano de 2020 atuou em várias frentes de combate à pandemia de Covid-19. Participou entre fevereiro e maio ativamente do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 da UFRJ. Em paralelo, desenvolveu pesquisas com os seus doutorandos que permitiram iniciar a produção, em laboratório, de uma cópia fidedigna da proteína da espícula do vírus SARS-COV-2 (proteína S recombinante). Essa proteína está sendo produzida em escala piloto no LECC e já possibilitou o desenvolvimento, em conjunto com colegas do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ, do Instituto Vital Brazil e do INCA, de um teste sorológico de alta acurácia e baixo custo, de anticorpos equinos (“soro anti-Covid”) que entrarão em breve em ensaios clínicos, e de uma vacina recombinante para Covid-19 que está em fase de testes pré-clínicos. A proteína S também vem sendo disponibilizada gratuitamente a instituições de todo o Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de estudos que vão desde pesquisas biomédicas básicas até estudos epidemiológicos de base populacional.

Graduada em Engenheira Química pela Escola de Química da UFRJ, mestre pelo Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ e doutora em Engenharia Bioquímica pela Technical University of Braunschweig, Alemanha, Leda atuou como pesquisadora visitante na University of Bielefeld, Alemanha (2011), e no Vaccine Research Center (VRC) do National Institutes of Health (NIH), EUA (2016/2017). Até o momento orientou 18 teses de doutorado e 23 dissertações de mestrado, supervisionou 16 pós-doutorandos, publicou 65 artigos em periódicos internacionais, editou dois livros que são usados como livro texto no Brasil e no exterior, e participou como inventora em onze patentes, uma delas licenciada no exterior. Foi Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências no período 2009-2013, e coordenou o Comitê Técnico Nacional de Biofármacos instituído pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pelo Ministério da Saúde no âmbito do projeto ATS (2014/2015).

Recebeu várias premiações ao longo de sua trajetória, entre elas destacam-se o Prêmio Giulio Massarani de Mérito Acadêmico na categoria Jovem, referente a 2008; o “NIH Director’s Award” (EUA), como membro da equipe de resposta ao vírus zika do NIH (2017). Obteve a primeira colocação no “Latin-American Quickfire Challenge”, promovido pela J&J Innovation/JLabs, com o projeto “Expression, production and purification of zika virus proteins”(2016);  o “Young Scientist Prize”, na categoria Engenharia, da Third World Academy of Sciences – Regional Office for Latin America and the Caribbean (TWAS-ROLAC) (2008); “Carioca do Ano – categoria Cientista” pela revista Veja Rio (2008). Obteve a primeira colocação no Prêmio Santander Banespa de Ciência e Inovação na categoria Biotecnologia (2007).

Sobre a premiação

O Prêmio Coppe Mérito Acadêmico é concedido a docentes que se destacam pela produção acadêmica, formação de Recursos Humanos e trajetória profissional. Desde a primeira edição de 2004, entregue no ano seguinte, a premiação foi batizada Prêmio Coppe Mérito Acadêmico Giulio Massarani, em homenagem ao professor que foi um dos fundadores da Coppe, falecido em setembro de 2004.

O critério de avaliação para a escolha dos premiados é baseado na produção acadêmica dos professores nos últimos três anos, com ênfase na qualidade e no número de contribuições. Entre os itens avaliados pela Comissão de Avaliação de Docentes (CAD) destacam-se as publicações em periódicos científicos e congressos nacionais e internacionais, as citações dos trabalhos na literatura técnico-científica internacional e as dissertações de mestrado e teses de doutorado orientadas pelos docentes.

Prêmio Lobo Carneiro Mérito Acadêmico, lançado em 2016, leva em consideração os critérios listados acima, incluindo a destacada contribuição do docente à instituição. O nome da premiação também é uma homenagem a um destacado professor da Coppe, falecido em novembro de 2001.

Inscrições abertas para mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica da Coppe

Estão abertas até 15 de janeiro as inscrições para o mestrado e o doutorado em Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ. Criado em 1965, o Programa de Engenharia Mecânica (PEM) atua em estreita interação com o curso de graduação em Engenharia Mecânica, proporcionando um ambiente academicamente diversificado e estimulante para realização de atividades de ensino, pesquisa científica e tecnológica, e estudos e projetos em parceria com empresas.

As linhas de pesquisa do programa se concentram nas seguintes áreas: Acústica, Vibrações e Dinâmica; Mecânica dos Fluidos; Mecânica dos Sólidos e Integridade dos Materiais; Microfluídica e Micro e Nanossistemas; Projeto Mecânico, Fabricação e Robótica; e Termociências e Engenharia Térmica.

O Programa já tem cronograma definido para o segundo e o terceiro períodos de 2021: Turma 2021/2, de 15/03 a 16/04, para o doutorado; e Turma 2021/3: de 14/06 a 15/07, para mestrado e doutorado. Os editais e formulários de inscrição estão disponíveis na página de Admissão.

Conheça o Programa de Engenharia Mecânica da Coppe: https://www.youtube.com/watch?v=q3NlKQ6P60g

Equipe da UFRJ liderada pela Coppe é finalista do Desafio de Startups da Embrapa

O dispositivo UaiCup, criado pela equipe Mimosa da UFRJ, foi selecionado para disputar a grande final do Desafio de Startups 2020, do Ideas For Milk, um movimento por inovação realizado pela Embrapa Gado de Leite. Liderada por três professores do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe e por uma pesquisadora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), a equipe é integrada por alunos de graduação da UFRJ, e concorrerá ao prêmio de melhor solução para a cadeia do leite. A solenidade de premiação, que seria realizada dia 10 de dezembro, passou para 16/12, às 15 horas, pelo canal da Embrapa no Youtube, com transmissão ao vivo, aberta ao público.

Ao todo, serão apenas sete finalistas, de quatro diferentes estados e de Luanda na Angola. Durante a seleção, 181 avaliadores, representantes de toda a cadeia brasileira do leite, analisaram 47 projetos desenvolvidos por equipes de 13 estados brasileiros, e da Argentina e de Angola.

A equipe Mimosa tem como integrantes os alunos de pós-graduação Gabriel Martins de Oliveira Costa, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe; e de graduação Gabriel Gazola Milan, da Engenharia Eletrônica e Computação (Escola Politécnica), Yuri Medeiros da Silva, da Ciência da Computação (Instituto de Matemática),  Amanda Aparecida Cordeiro Lucio, da Engenharia de Computação e Informação (Escola Politécnica) e Bruno Costa de Matos, do curso interdisciplinar em Ciências Matemática e da Terra (Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza). Eles são liderados pelos professores do Pesc/Coppe, Guilherme Horta Travassos, Claudio Miceli de Farias e Laura Silvia Bahiense da Silva Leite, e pela pesquisadora e veterinária do CCS, Bárbara Souza Neil Magalhães.

Com este dispositivo UaiCup, a equipe da UFRJ conquistou no final de outubro a quarta edição do Ideas For Milk Vacathon, a maratona de inovação do setor do leite e derivados, ficando em primeiro lugar, no nível Ouro. O UaiCup, consiste em uma caneca instrumentada com software que, conectada à Internet, torna possível o serviço de monitoramento da qualidade do leite. Dentro do conceito da Internet das Coisas para o leite 4.0, a ferramenta tem como objetivo evitar desperdícios de leite produzido e recusado por laticínio, que podem afetar cerca de 800 mil médios e pequenos produtores, devido a irregularidades, a exemplo da presença de antibióticos.

A ferramenta básica foi desenvolvida de forma que um software instalado em um copo com capacidade para 400 ml de leite tenha como, em poucos minutos processar, por meio de inteligência artificial, uma análise completa da qualidade do conteúdo, bastando apenas 100 ml para que se faça a avaliação. Todo o diagnóstico é transmitido via internet e armazenado em um aplicativo no celular do produtor ou em seu computador, já com as informações decodificadas e processadas, disponibilizando consultas em vários níveis de detalhamento, permitindo um acompanhamento até mesmo para a gestão de negócios. Confira o vídeo animação do projeto: (link)

Na edição de 2020 participaram do Vacathon mais de 30 times de 27 universidades, incluindo três de Angola e da Argentina que pela primeira vez na história participaram do evento. Inspirada no conceito de Hackathon, imersão de programação, o Vacathon tem como objetivo o fomento da inovação de processos no mercado do leite e da aproximação de pesquisadores e mercado. As equipes que concorreram são multidisciplinares e foram selecionadas pelas universidades. Alunos e professores passaram os oito dias juntos ao corpo técnico da Embrapa, empresários e especialistas do setor. Os grupos ficaram conectados diariamente 24 horas e tiveram à disposição debates, cursos, mentorias, encontros e lives, já que o evento foi realizado totalmente de forma virtual. Cada universidade tem um embaixador, o professor responsável pelo desempenho dos grupos. A escolha das melhores soluções criadas durante a competição foi feita pela Internet, com a participação direta do público, em formato de reality show.

Ideas For Milk

O Desafio de Startups e o Vacathon são eventos que compõem o movimento por inovação Ideas For Milk, que também engloba outros dois eventos independentes que acontecem desde 2015: Caravana (visita a universidades) e o Prêmio de Inovação (reconhecimento de propostas inovadoras). Uma proposta de revolução digital rumo ao leite 4.0. O Ideas for Milk é uma realização da Embrapa Gado de Leite, em parceria com Agripoint, Bovcontrol, Ciatécnica, Texto Comunicação.

Segundo a Embrapa Gado de Leite, o Brasil é o quarto país no mundo em produção leiteira, gerando 34,8 bilhões de litros de leite inspecionado em 2019, registrando 2,7% de aumento frente a 2018. Em 2019, a cadeia leiteira empregou 4 milhões de trabalhadores no país e 1,1 milhão de produtores gerando um faturamento estimado de R$ 105 bilhões.

Projeto da Coppe levará a fármacos mais eficientes no combate à Covid-19

Pesquisadores dos Programas de Engenharia Química (PEQ) e Engenharia da Nanotecnologia (PENt) da Coppe/UFRJ iniciaram um projeto para desenvolvimento de nanopartículas que sirvam como vetores para os principais medicamentos utilizados no combate à Covid-19. Revestidos por nanopartículas feitas de polímero biocompatível, esses fármacos teriam sua atuação potencializada e seus efeitos adversos e contraindicações reduzidos, facilitando o tratamento médico e a reabilitação dos pacientes. O projeto possibilitará o desenvolvimento de medicamentos antivirais mais eficientes e seguros contra o coronavírus.

O projeto, submetido ao edital “Ação Emergencial de Projetos para Combater os Efeitos da Covid-19” e aprovado pela Faperj no dia 8 de outubro, é coordenado pelos professores José Carlos Pinto (PEQ), Helen Ferraz (PEQ) e Ariane Batista (PENt). O objetivo é a produção de nanopartículas poliméricas biocompatíveis contendo diferentes fármacos (especialmente os que apresentam potencial farmacológico no combate ao Sars-Cov-2, incluindo azitromicina, heparina, acetilcisteína intranasal e ivermectina) por uma técnica que seja fácil de reproduzir e de produzir em grande escala.

De acordo com o professor José Carlos Pinto, a encapsulação desses fármacos em micro e nanopartículas poliméricas possibilita a redução das taxas de degradação do fármaco no organismo e o aumento da concentração da molécula nos tecidos vivos, levando à redução de efeitos colaterais, ao aumento do efeito farmacológico e à diminuição da frequência de administrações do medicamento.

“A encapsulação aumenta a eficiência no uso dos medicamentos e garante uma prescrição mais direcionada. Uma grande parte dos medicamentos é consumida na primeira passagem (fígado ou estômago). Encapsulá-los em nanopartículas poliméricas permite aumentar a eficiência dos tratamentos que já vêm sendo empregados”, afirma o professor.

“Os fármacos usados no tratamento convencional são baratos e servem como ótimos modelos. Em uma segunda etapa, pretendemos testar a tecnologia para encapsulação de antivirais e RNA (Terapia genética), mais complexos e caros”, antecipa José Carlos Pinto, coordenador do Laboratório de Engenharia de Polimerização (EngePol) da Coppe.

Funcionalização com anticorpos

Uma possibilidade, ainda experimental, cuja viabilidade dependerá dos ensaios em laboratório, é a combinação desses fármacos com anticorpos em sua superfície. Segundo o professor José Carlos, essa funcionalização permitiria a vetorização dos medicamentos diretamente para os tecidos ou células-alvo do vírus, possibilitando que eles atuem diretamente, e somente, no órgão de interesse, como o pulmão, por exemplo.

“Ainda enfrentamos desafios na tecnologia de síntese. A eficácia do experimento depende da preservação das características morfológicas dos anticorpos e da preservação de sua funcionalidade biológica. Mas, superado esse desafio, a funcionalização pode ser muito útil, inclusive para combater outras doenças infecciosas”, avalia o professor.

“A ideia é promover a concentração onde haja agentes externos. Quando o medicamento não está funcionalizado, a tendência é a distribuição mais homogênea do composto pelo organismo. Por exemplo, para combater uma infecção no pé, o antibiótico precisa ser ministrado em uma dosagem elevada, pois ele não é necessariamente direcionado para o pé, mas distribuído pelo organismo”, explica o professor do Programa de Engenharia Química da Coppe.

Diversos medicamentos vêm sendo estudados na tentativa de combater o coronavírus, incluindo azitromicina, heparina, acetilcisteína intranasal e ivermectina. A azitromicina é um antibiótico usado para tratar doenças respiratórias; a ivermectina é um fármaco que apresenta atividades contra infestações por parasitas de amplo espectro; já a acetilcisteína intranasal é um fármaco empregado no combate à sinusite. A heparina é um anticoagulante que é empregado para evitar a trombose.

Segundo o professor José Carlos Pinto, altas dosagens desses medicamentos podem provocar efeitos colaterais, como náusea, dores abdominais, arritmias, problemas cardíacos, hemorragias, podendo levar o paciente, inclusive, a óbito. Dessa forma, a possibilidade de medicar o paciente, de maneira direcionada, utilizando menores doses do princípio ativo, aumentando a eficácia do tratamento, é uma necessidade premente.

Todas as etapas de pesquisa e desenvolvimento do projeto vão ser conduzidas no Laboratório de Engenharia de Polimerização (EngePol). O laboratório dispõe de uma unidade piloto, com reatores 10, 50 e 200 litros, que possibilita o escalonamento de processos e até mesmo a produção em escala industrial de produtos da área médica com boas práticas de fabricação.

Os pesquisadores da Coppe esperam que ao final do projeto seja desenvolvido um produto inovador e com potencial de entrada no mercado farmacêutico, impactando no tratamento da doença.

Professora da Coppe é uma das autoras de relatório do Pnuma

A professora Joana Portugal Pereira, da Coppe/UFRJ, é uma das autoras do Relatório de Lacuna de Emissões 2020, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (Pnuma) nesta quarta-feira, 9 de dezembro. De acordo com o relatório, uma recuperação verde no pós-pandemia é essencial para aproximar o mundo das metas do Acordo de Paris. Políticas públicas corretas poderiam reduzir até 2030 um quarto das emissões de gases causadores do efeito estufa, tornando-as próximas dos níveis necessários para conter o aquecimento global em 2º C, acima dos níveis pré-industriais.

Joana é autora do Capítulo 3, intitulado The emissions gap (A lacuna de emissões) juntamente com Joeri Rogelj, do Imperial College London e do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA, Áustria), e de Michel den Elzen, da PBL Netherlands Environmental Assessment Agency. “O capítulo avalia exatamente a lacuna de emissões, ou seja, a diferença entre a trajetória das políticas climáticas atuais e o que será necessário para cumprimos os objetivos do Acordo de Paris”, afirma a professora do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe.

O Relatório anual sobre Lacuna de Emissões 2020 mostra que apesar da queda nas emissões causada pela pandemia, o mundo se direciona para um aumento da temperatura global aproximadamente de até 3º C neste século. A queda prevista de 7% nas emissões globais de CO2 equivalente no ano de 2020 terá um efeito irrelevante na mudança climática no longo prazo.

“A queda nas emissões que presenciamos este ano não foi estrutural. É preciso que seja uma redução gradual, continua, de longo prazo e global. As emissões não caíram porque adotamos medidas de eficiência energética, mudamos nossas tecnologias, ou adotamos combustíveis menos poluentes”, explica Joana.

Os planos de retomada econômica anunciados por diferentes países também foram motivo de preocupação para os autores do relatório. “A exemplo do que ocorreu após a crise de 1929, após a Segunda Guerra e após a crise de 2009, os planos de retomada econômica estão apostando novamente em investimentos e subsídios para combustíveis fósseis e atividades hipercarbônicas. Os planos de recuperação econômica anunciados sugerem que apenas 1/4 dos 12,9 trilhões de dólares previstos nessa retomada serão alocados na economia verde”, avalia a professora Joana Portugal Pereira.

Segundo o relatório, os compromissos de zerar a emissão líquida de carbono (quando emissões e sequestro de carbono se compensam) assumidos recentemente por alguns países são bem-vindos, mas devem serem acompanhados por rápida implementação.

Para os autores, se os governos investirem em ação climática como parte de seus esforços de recuperação econômica e consolidarem os emergentes compromissos de emissão líquida zero com pleitos mais ambiciosos na próxima Conferência do Clima (COP26), em Glasgow (Escócia) em 2021, eles podem tornar o nível de emissões compatível com a meta de limitar o aquecimento global a 2º C até ao final do século. Caso incluam estes compromissos de emissão neutra como parte das Contribuições Nacionalmente Determinadas, seguidas de implementação rápida e vigorosa destas medidas, então os países poderão perseguir a meta mais ambiciosa de limitar a 1,5º C o aquecimento global.

Confira o relatório na íntegra: https://www.unep.org/emissions-gap-report-2020

Professor da Coppe participa do lançamento do Cluster Brasileiro de Inteligência Artificial para Navios

O coordenador do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe/UFRJ, professor Jean-David Caprace, participou na última terça-feira, 1º de dezembro, do lançamento do Cluster Brasileiro de Inteligência Artificial para Navios. O objetivo do Cluster é fortalecer o intercâmbio entre empresas, instituições e entidades de todo o Brasil, em pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos no setor.

O evento contou a participação do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações Marcos Pontes, que garantiu parceira na criação do novo cluster, além do financiamento em projetos de inovação, e destacou a provável aprovação do Projeto de Lei Complementar 135/2020 (ainda em tramitação), que veda o contingenciamento de recursos para ciência, tecnologia e inovação.

Professor Jean-David Caprace destacou, em sua apresentação, projetos em desenvolvimento na Coppe, com algoritmos e Inteligência Artificial, voltados para embarcações autônomas, como Unmanned Surface Vehicle (USV), embarcações de superfície autônoma não tripulada de pequeno porte, e Autonomous Underwater Vehicle (AUV), veículos submarinos autônomos voltados para o setor de exploração de óleo e gás.

Estiveram presentes ao evento o senador Esperidião Amin (PP-SC) e a deputada federal Ângela Amin (PP-SC) que estão elaborando projeto de lei de regulamentação da Inteligência Artificial no setor naval.

Professor Renato Cotta é nomeado para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)

O professor Renato Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, foi nomeado para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta sexta-feira, 4 de dezembro. Presidido pelo ministro de Minas e Energia, o CNPE é órgão de assessoramento do presidente da República para formulação de políticas e diretrizes de energia.

O Conselho é formado por 14 membros, sendo onze membros efetivos, sendo dez ministros de Estado e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e três membros designados, sendo um representante dos estados; um representante da sociedade civil e um representante das universidades, categoria na qual foi nomeado o professor da Coppe, cujo mandato irá até dezembro de 2022.

Professor Schaeffer recebe prêmio por contribuições ao campo da modelagem de análise integrada

O professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Roberto Schaeffer, recebeu na sexta-feira, 4 de dezembro, o prêmio “Contribuições Extraordinárias para o campo da modelagem de análise integrada”. O prêmio foi conferido durante o 13º encontro anual do Integrated Assessment Modeling Consortium (IAMC).

De acordo com os organizadores do evento, o professor da Coppe tem desempenhado papel-chave no desenvolvimento de modelos de análise integrada (IAM) e na comunicação entre IAMs globais e nacionais, não apenas para os países desenvolvidos, mas para os grandes países em desenvolvimento também.

Os organizadores destacaram ainda o papel do professor Roberto Schaeffer no Capítulo 3 do Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) e sua atuação na expansão dos modelos de análise integrada para além da Europa e dos Estados Unidos. Não por acaso, o professor da Coppe é o primeiro pesquisador não europeu nem estadunidense a receber o prêmio.

Vencedores do Prêmio Turing, o Nobel da Computação, é tema de palestra na Coppe

O Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe/UFRJ promove na próxima quarta-feira, dia 9 de dezembro, um seminário especial como parte das comemorações dos seus 50 anos de atividades. Com o tema “Prêmio ACM-Turing 2019: Ed Catmull e Pat Hanrahan”, o evento abordará as contribuições na área de Computação Gráfica destes dois pesquisadores que ganharam o Prêmio Turing 2019 (anunciado em 2020), considerado o Nobel da Computação. Aberto ao público, o seminário virtual será transmitido, a partir das 18 horas, pelo canal do PESC no Youtube.

Durante o evento, os professores do PESC/Coppe, Claudio Esperança e Ricardo Marroquim, contarão a trajetória de Ed Catmull e Pat Hanrahan, que estão entre os mais proeminentes pesquisadores da área de Computação Gráfica, tendo revolucionado os filmes de longa-metragem com animação 3D, entre outras contribuições. Pat Hanrahan já ganhou três Prêmios Oscar por suas contribuições técnicas para o cinema.

O evento será a única atividade do tradicional Ciclo de Seminários PESC que, em função da pandemia da covid-19, não correu em 2020 em sua plenitude. Entre os outros eventos comemorativos do cinquentenário do PESC, está a Semana PESC 50 anos que, promovida pela Coppe, concentrou diversas palestras de professores e ex-alunos do Programa. Confira como foi:

1º dia – Nelson Maculan fala sobre a criação do PESC durante o seminário que celebrou o cinquentenário do Programa

2º dia – PESC nos anos 1980: primeiro supercomputador brasileiro e início da parceria com o Cern

3º dia – Década de 1990 foi marcada pela solidificação da abrangência do PESC em todas as áreas da Ciência da Computação

4º dia – PESC nos 2000: “sulear” o olhar da pós-graduação

5º dia – Semana PESC: encerramento é marcado por destaques da última década e retrospectiva

Coppe discute inovação e qualidade de projetos na pandemia

A Coppe/UFRJ realizou na última quinta-feira, 26 de novembro, uma live para mostrar as contribuições da UFRJ para a sociedade e debater a remodelagem de processos para que as melhores práticas sejam mantidas após a pandemia. O evento foi mediado do coordenador da Coppe Q, Eduardo Oliveira, e contou com a participação da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, professora Denise Freire; do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; e do professor da Faculdade de Medicina da UFRJ, Roberto Medronho.

Na avaliação do professor Romildo Toledo, a sociedade brasileira pode se sentir recompensada pelo investimento que é feito na universidade pública como um todo e na UFRJ em particular, pela velocidade da resposta à crise de saúde pública causada pelo coronavírus. “Estou convicto de que atuamos de maneira rápida e objetiva. A pandemia estimulou algo que eu acredito continuará no futuro, a interação entre nossos centros. Tecnologias desenvolvidas em colaboração entre as diferentes unidades. Lamentavelmente, os entes federados não fizeram o mesmo dever de casa. E o desentendimento entre as esferas federal, estadual e municipal no momento em que deveriam coordenar esforços, fez com que ficássemos à deriva. A população de certa forma se sente abandonada”, analisou o diretor da Coppe.

Segundo a professora Denise Freire, a universidade foi chamada a agir pelas circunstâncias e pode dar uma resposta efetiva, pois tinha a estrutura necessária. “Nós acumulamos ‘gordura’ nos tempos de bonança. O meu medo é o futuro, com tantos cortes de investimentos. Precisa-se de investimentos até para manter o que já existe”, refletiu a pró-reitora.

Coordenador do grupo de trabalho multidisciplinar para enfrentamento da Covid-19 da UFRJ, o professor Roberto Medronho listou iniciativas de destaque da universidade, como o teste S-UFRJ, desenvolvido pela professora Leda Castilho, da Coppe, e pelo professor André Vale, do Instituto de Biofísica. “É um teste sorológico muito mais barato do que esses no mercado, a partir da proteína S, da espícula do coronavírus. É mais sensível e específico que a maioria dos testes em mercado. Os outros são baseados em proteínas de membrana e nucleotídeos que são mais gerais”.

“Também foi desenvolvido na UFRJ, o covidímetro, ideia espetacular do professor Guilherme Horta Travassos, da Coppe, com modelos preditivos sofisticados para mensurar a taxa R, chamado popularmente de taxa de contágio, quanto cada indivíduo pode infectar outros indivíduos. Deu impacto enorme na mídia, na sociedade. Ele permite uma imagem visual muito fácil e clara, as pessoas entendem o grau de risco. Com o dashboard, sob liderança do Claudio Miceli (professor da Coppe), fornecemos os dados de notificação para a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ), um banco de dados com mais de 300 mil notificações”, relatou Medronho.

O professor da Faculdade de Medicina seguiu listando projetos coordenados por professores da Coppe como exemplos de inovação e qualidade no combate à pandemia. “O oxímetro monitorado à distância por IoT (internet das coisas), outro projeto liderado pelo GHT (Guilherme Horta Travassos). A saturação de oxigênio é um indicador de alerta importante no tratamento dos pacientes de Covid-19. O ventilador mecânico de exceção (VExCO), produto desenvolvido sob coordenação do professor Jurandir Nadal (Coppe), foi uma articulação interdisciplinar que reuniu diversas unidades, precisamos de anuência da Anvisa, Comitê de Ética em Pesquisa etc. Um controle regulatório demorado, mas que é justificado”.

“Em função das fake news criamos o site www.coronavirus.ufrj.br, que tem recebido muitos acessos. Realizamos na Faculdade de Medicina ensaios clínicos com medicamentos. Vimos a inadequação do uso da cloroquina, que aumenta o número de episódios negativos, na parte cardiovascular.r.

A professora Denise Freire destacou que o centro de triagem e diagnóstico da UFRJ realizou mais de 17 mil testes de diagnóstico RT-PCR para Sars-CoV2, em parceria da Faculdade de Medicina e Instituto de Biologia. “A professora Fabiana da Fonseca, da Escola de Química, desenvolveu kits para produção de álcool 70º livre de impurezas. No LaBIM, do Instituto de Química, adaptamos a estrutura da unidade piloto para produção de etanol, e já foram produzidos 30 mil litros de álcool glicerinado e 5 mil de álcool em gel”, acrescentou.

Segundo professora Denise, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa tem estimulado as pesquisas básicas e aplicadas voltadas à assistência e gestão de risco frente à pandemia de Covid-19, bem como para desenvolvimento de tecnologias e insumos. “Um exemplo é o NB3, laboratório financiado pela Finep com interveniência da PR-2, concebido para alavancar a longa expertise da UFRJ em vírus emergentes e reemergentes. Ele possibilitará ampliar a capacidade de realização de estudos com Sars-CoV2 e outros agentes altamente patogênicos tanto em laboratório quanto em biotério com nível de biossegurança 3, daí NB3”, explicou a pró-reitora.

Soroterapia, IA e Nanotecnologia contra o coronavírus

O professor Romildo Toledo destacou ainda outros projetos liderados pela Coppe, como a soroterapia para tratamento da Covid-19. Cavalos do Instituto Vital Brazil inoculados com a proteína S recombinante do coronavírus produzida no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe, sob coordenação da professora Leda Castilho, apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 50 vezes mais potentes contra o vírus SARS-CoV-2 do que os plasmas de pessoas que contraíram a doença.

Além disso, os professores José Carlos Pinto, Helen Ferraz e Ariane Batista foram contemplados em edital recente para um projeto de vetorização de fármacos com nanopartículas, permitindo um tratamento mais eficiente dos sintomas da Covid-19, com os medicamentos já existentes. “Acho que será mais um produto que será usado pela sociedade para minorar o impacto dessa doença”, afirmou professor Romildo .

Em outro projeto citado pelo diretor da Coppe, pesquisadores da instituição, liderados pelo professor José Manoel de Seixas, estão trabalhando em um sistema que utiliza Inteligência Artificial para tornar mais rápida e eficaz a triagem e diagnóstico de pacientes vítimas da Covid-19 em estado grave. Um sistema aberto e reproduzível, que será disponibilizado gratuitamente ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, em parceria com o Inmetro e a PUC-Rio, pesquisadores da Coppe estão produzindo tecido para máscaras, composto por nanopartículas , que pode neutralizar a ação do coronavírus,no Laboratório de Engenharia de Superfícies, sob a coordenação da professora Renata Simão.

O evento foi transmitido pelo canal da Coppe no YouTube e continua disponível.

Inscrições abertas para cursos de Especialização da Engenharia de Produção

O Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ está com inscrições abertas para dois cursos de pós-graduação lato sensu: Gestão de Operações, e Ergonomia e Projetos.  Sob a coordenação dos professores Francisco Duarte e Heitor Mansur Caulliraux, ambos os cursos serão realizados online e presencialmente.


O curso Gestão de Operações, em sua primeira turma, fornecerá aos alunos ferramentas técnicas e analíticas para gerenciar os recursos e garantir o crescimento dos negócios. Para lecionar as disciplinas foram convidados colaboradores e especialistas do PEP. 

O curso de Ergonomia e Projetos, já em sua terceira turma, tem como objetivo formar profissionais com competências na Análise Ergonômica do Trabalho (AET) para inserção da dimensão do trabalho e dos fatores humanos e organizacionais nos processos de projeto.

Confira abaixo mais informações:

Curso de Especialização Lato Sensu em Ergonomia e Projetos
Turma já iniciada. Segunda entrada: janeiro de 2021
Carga horária teórica e prática: 440 horas / (aulas terças e quintas, das 18h às 20h)
Carga horária teórico-prática disciplinas complementares: 80 horas
Duração: 1 ano
Telefone: (21) 96729-7408
E-mail: especializacao.ergoproj@gmail.com
Site: www.ergoproj.coppe.ufrj.br
Inscrições: : https://forms.gle/MmT32uDf1o68oitUA

 

Gestão de Operações
Início: Janeiro de 2021
Carga horária: 360 horas (aulas: terças e quintas, de 18h às 20h)
Duração: 1 ano e meio
Telefone: (21) 96729-7408
Email: gestao-operacoes@pep.ufrj.br
Site: http://www.producao.ufrj.br/index.php/br/especializacao/gestao-de-operacoes
Inscrições: https://forms.gle/TpuKp5J1KqVsJoFM8

Coppe promove VXII Rio de Transportes

A Coppe/UFRJ promove, dias 2 e 3 de dezembro, a 17ª edição do congresso Rio de Transportes para debater temas de interesse dos profissionais do setor e da sociedade como um todo. Durante o evento, novos estudos serão apresentados visando o desenvolvimento econômico e social do país. Coordenado pelo professor Paulo Cezar Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe, pela primeira vez o evento será totalmente virtual, em função da pandemia da Covid-19. Para participar é necessário se inscrever pelo site https://coppeteccongressos.org.br/congresso/xvii-rio-de-transportes-virtual

Um dos destaques do primeiro dia será a palestra do coordenador do projeto Maglev-Cobra da Coppe, professor Richard Stephan, sobre as vantagens de um trem de levitação magnética em comparação com um veículo Leve sobre Trilho (VLT). Já no segundo dia, será a mesa redonda sobre o futuro das concessões de transporte público no Rio de Janeiro.

A solenidade de abertura, no dia 2, às 9 horas, contará com a participação do professor Paulo Cezar; da Professora do Cefet-RJ, Cintia Machado de Oliveira; do professor da UFF, Antônio Carlos Gusmão; e do professor e coordenador do PET/Coppe, Glaydston Ribeiro.

Durante os dois dias de evento, a programação no período da manhã é composta de mesas redondas, workshops, reuniões de grupos de pesquisa e palestras, contando com a contribuição de especialistas nacionais e internacionais. Na parte da tarde a programação científica conta com cinco sessões técnicas, divididas nas três áreas temáticas do congresso: Planejamento de Transportes; Mobilidade e Logística.

Confira a programação completa: www.riodetransportes.org.br

Programa para transformar o Rio de Janeiro no Vale do Silício da Energia é tema de webinar

Em agosto de 2020, o Rio de Janeiro foi selecionado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) para participar do MIT REAP (Regional Entrepreneurship Acceleration Program), um programa de aceleração de startups. Para explicar e debater sobre o projeto selecionado, os coordenadores realizarão o webinar “MIT REAP: iEcossistema de Energia e Sustentabilidade do Rio de Janeiro”, na segunda-feira, dia 30 de novembro, às 19 horas.

O webinar contará com a participação de: Hudson Mendonça, champion do projeto no Programa MIT REAP e pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica (LabrInTOS) da Coppe/UFRJ; Paulo Ganime, deputado federal pelo Rio de Janeiro; Lindália Junqueira, CEO da Ions Innovation e do Hacking.Rio, maior maratona de hackers da América Latina; Marcus Vinícius, professor e coordenador do LabrInTOS da Coppe/UFRJ; Moisés Swirski, investidor da MSW Capital; Pedro Brito, diretor presidente de Furnas; e Alex Dal Pont, gerente de Inovação em Ecossistemas Empreendedores da Petrobras. Os palestrantes são co-líderes do projeto e estarão à disposição para responder dúvidas e questionamentos dos participantes.

Para cumprir o objetivo de estimular a criação e o desenvolvimento de startups e do empreendedorismo focados nos setores de energia e sustentabilidade, o programa pretende transformar o Rio de Janeiro no “Vale do Silício” destas áreas, por meio da união de atores da região e da implementação e adaptação da metodologia do MIT REAP ao contexto local.

Os interessados em participar do webinar deverão se inscrever até o dia 29/11 no link: https://tinyurl.com/webinariomitreap

O Programa

Anualmente, o MIT REAP seleciona oito regiões do mundo para um programa de desenvolvimento com dois anos de duração. O projeto selecionado deve engajar, desde o envio da proposta para seleção, os atores previstos pela metodologia: universidades, corporações, governo, empreendedores e investidores de venture capital, também conhecido como capital de risco ou capital empreendedor.

O programa é dividido em quatro fases: diagnóstico, elaboração da estratégia de ação, implementação das ações e estratégia de sustentação. Ao completar o programa, os integrantes do grupo têm o compromisso de disseminar o conhecimento na região selecionada, que passa a fazer parte do REAP Global.

Estão previstos, ainda, a criação do programa pesquisador empreendedor e de um espaço de interação para as startups aceleradas na iniciativa. Uma das principais oportunidades será a de criação de novas startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade.

Programa em execução na UFRJ visa desenvolver o protagonismo de pessoas pretas e pardas na construção de Cidades Inteligentes

Com a intenção de tornar a cidade do Rio de Janeiro em um lugar mais inclusivo, diverso, tecnológico e digno para a comunidade preta e parda, foi implantado na UFRJ o programa Ubuntu_Labe que já resultou em nove projetos, e conta com a participação do professor Matheus Henrique Oliveira, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ. Esta iniciativa tem como objetivo desenvolver as políticas públicas de igualdade racial na cidade do Rio de Janeiro e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Depois de seis meses de desenvolvimento, os nove projetos serão apresentados pelos participantes, dias 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro, das 18:30 às 20:30, com transmissão pelo canal do U_labe no youtube.

Aberta ao público, a apresentação será direcionada a pessoas avaliadas como capazes de abrir as portas aos integrantes do Ubuntu_Labe, oferecendo mentoria, oportunidades e recursos, incluindo os financeiros, para que possam dar continuidade aos projetos. Além do professor Matheus, participam da organização do programa: Christian Basílio, aluno de Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social da UFRJ; Joana Ribeiro, facilitadora de processos criativos e colaborativos; Lawrence Duarte, aluno de Biblioteconomia da UFRJ: e Rafael Ramires, aluno de Tecnologias Educacionais na Universidade Estácio.

Apoiado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o U_labe tem como parceiro de supervisão a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, por meio do Escritório de Planejamento (EPL), ligado a Subsecretaria de Planejamento e Acompanhamento de Resultados. O programa também tem interação com o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município (PDS) desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil, no âmbito do tema transversal de Igualdade e Equidade, mas com efeitos sobre os outros quatros temas (Cooperação e Paz; Longevidade e Bem-estar; Mudanças Climáticas e Resiliência; e Governança).

Para alcançar seu objetivo, o U_labe deu início, em maio de 2020, ao primeiro ciclo de desenvolvimento e empreendedorismo para estudantes autodeclarados pretos ou pardos da UFRJ em soluções tecnológicas para cidades inteligentes, com foco inicial nos problemas do município do Rio. Tais soluções são pautadas pelo olhar da pessoa preta sobre tecnologia, cultura e cidade, de forma a criar novas oportunidades econômicas e sociais em que ela seja contemplada.

O U_labe começa a partir de uma pergunta central, “Cidades inteligentes para quem?”. Uma abordagem que abre espaço de exploração e questionamento do próprio espaço em que vivem os integrantes do programa sobre a efetiva materialização de um futuro em que haja igualdade racial. Inserido no contexto do Plano de Desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro, a pergunta instiga o questionamento também do papel do protagonismo das pessoas pretas e pardas no processo de territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

O questionamento foi dividido em cinco perguntas e envolve cinco áreas consideradas como prioritárias. A primeira é a de Saúde e Saneamento, na qual a pergunta é como tornar acessível tais bens primários, valorizando saberes ancestrais, quebrando paradigmas, e usando a tecnologia a favor da comunidade preta e parda. A segunda é referente à Educação Popular para saber como quebrar o paradigma de um pensamento eurocêntrico e colonizador para uma pluralidade de conhecimento popular, resgatando a história e a acessibilidade cultural da comunidade preta e parda. A terceira, referente à Vida Urbana, procura descobrir como transformar a vivência distópica da comunidade preta e parda em um território saudável, acessível, tecnológico e digno.

As duas últimas perguntas são focadas no Gênero – de forma a descobrir como tornar as metrópoles como o Rio de Janeiro em lugares mais acolhedores e dignos capazes de celebrar a vida da mulher preta e da comunidade LGBTQI+ preta e parda através da tecnologia –, e na Ética e Privacidade Digital. Nesta, a busca é pela resposta de como abordar a ética e privacidade digital para criar uma cosmovisão Africana, numa realidade tecnológica antirracista, segura e não expropriativa aos mais vulneráveis.

A motivação para uma participação mais expressiva

Em 2016, Tay, o robô digital desenvolvido pela microsoft para interagir no Twitter com jovens de 18 a 24 anos através de um sistema de inteligência artificial, foi retirado do ar em menos de 24 horas por assumir uma postura racista. Tay foi desenvolvido para aprender com as postagens de diversos usuários da rede social e começar a produzir conteúdo direcionado ao seu público alvo. Tay foi um sucesso em seus testes de laboratório por conseguir uma coerência semelhante a um humano, mas falhou absurdamente ao ignorar que o conteúdo da internet pode ser abusivo e reproduzir de forma indiscriminada uma lógica desigual enraizada na história do mundo.

Mas afinal, o que é cidades Inteligentes? Cidades Inteligentes são as ditas cidades do futuro, tem a característica do uso da tecnologia para poder propor uma melhor forma, mais ágil para aplicações de serviços do dia a dia dentro de uma cidade.

O caso do Robô Tay ilustra muito bem o curso atual do mundo tecnológico. Atualmente o cenário tecnológico é majoritariamente de pessoas brancas, isso implica em tecnologias não desenvolvidas para pessoas pretas e possibilitando assim também o Racismo Algorítmico, que ocorre quando o algoritmo cria conceitos raciais que refletem a realidade de um mundo racista dentro das redes.

Numa sociedade que caminha no sentido da sua tecnologia, erros de aprendizado de algoritmos como estes não são apenas ofensivos, mas principalmente, promotores da desigualdade. Isto porque, cada vez mais, os computadores são encarregados de tomar decisões cruciais e muitas vezes com base numa imparcialidade que passa despercebida. Em outras palavras, a inteligência artificial está cada vez mais presente nas nossas vidas cotidianas sendo usada para alimentar políticas de segurança pública, aprovação de empréstimos ou seleções de empregos e, nesse contexto, as falhas derivadas da simples replicação de tecnologias que desconsideram as desigualdades raciais podem implicar em decisões discriminatórias.

Pesquisador da Coppe apresenta efeitos da pandemia no setor de energia

O pesquisador do Centro Clima, da Coppe/UFRJ, William Wills, será um dos apresentadores do terceiro e último evento de divulgação do Climate Transparency Report 2020, que terá como tema “Descarbonizando o Setor de Energia nos países do G20 em tempos da crise do coronavírus”. O evento será realizado no dia 2 de dezembro, às 10h (horário de Brasília) e trará os resultados do setor energético nestes países, incluindo os efeitos causados pela pandemia. Para participar, é necessário fazer registro no website do Climate Transparency Report.

De acordo com o relatório, de 2012 a 2020, o nível de desmatamento no Brasil cresceu 122%. Caso o desmatamento saia de controle, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para atingir as metas do Acordo de Paris não serão atingidas. Por isso, o relatório recomenda que o país deveria, com urgência, reforçar suas políticas de monitoramento e prevenção ao desmatamento ilegal.

Segundo William Wills, este é justamente um dos pontos de destaque do relatório, ainda que seja algo já bem estabelecido no debate público. Além disso, o Plano Decenal de Energia (2019-2029) prevê que 77% dos investimentos em infraestrutura energética irão para o setor de óleo e gás. “Isso é preocupante, pois são tecnologias que ficarão obsoletas. É um lock-in tecnológico. É uma contradição investir na construção de estruturas que terão 30 anos ou mais de vida útil, sendo que para estarmos alinhados com o cenário de 1.5º precisaremos chegar a 2050 com emissão líquida zero de carbono”, critica o pesquisador.

O Climate Transparency Report é a abrangente revisão anual da ação climática dos países que compõem o G20 e sua transição para economias carbono-neutras. É baseado em 100 indicadores para adaptação, mitigação e finanças. O relatório, lançado no dia 18 de novembro, traz ainda o perfil dos 20 países, servindo de referência para os tomadores de decisão em cada país. O relatório específico sobre o Brasil teve a análise e texto preparados pelo Centro Clima, laboratório do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe em trabalho coordenado por William Wills.

O relatório resulta da colaboração técnica anual entre 14 think tanks e ONGs, dentre os quais o Centro Clima, laboratório coordenado pelo professor Emílio La Rovere, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, além do financiamento e apoio de dezenas de outros parceiros.

O relatório aponta ainda que as emissões per capita de gases causadores de efeito estufa (6.96 toneladas de CO2 ou equivalente) no Brasil estão abaixo da média do G20 (7,32 toneladas) e estão em trajetória de queda. “De 2015 para cá, a intensidade de carbono na geração de energia vem caindo. Mas, 2014 foi um ano atípico. A crise hídrica forçou a contratação de energia de diversas usinas termelétricas, então, com o retorno das chuvas à normalidade, houve uma grande redução da intensidade de carbono na geração de eletricidade”, explica William.

O Climate Transparency Report traz ainda uma crítica aos cortes orçamentários para o monitoramento ambiental e a revogação de políticas ambientais, e traz recomendações, como o investimento em transporte ferroviário, tanto de passageiros quanto de carga, e desenvolvimento de um plano de eletrificação do setor de transportes. O relatório recomenda ainda o desenvolvimento de um plano de mitigação no setor de agricultura, incluindo a recuperação de pastos degradados e promoção de métodos sustentáveis.

Outro ponto ressaltado por William Wills é que as contribuições nacionais deverão ser revistas de acordo com as resoluções mais recentes do IPCC, o que deverá reduzir o total das contribuições brasileiras. “Será preciso esclarecer se as revisões feitas no inventário nacional para o ano 2005 impactam na meta brasileira para 2025 e 2030”, afirma o pesquisador da Coppe.

Além de William, participarão Fabby Tumiwa, do Institute for Essential Service Reform (Indonésia) e Jesse Burton, do The Energy Systems Research Group (África do Sul). O moderador será Jorge Villarreal, da Iniciativa Climática de México.

Nelson Maculan fala sobre a criação do PESC durante o seminário que celebrou o cinquentenário do Programa

Promovida pela Coppe/UFRJ, a Semana PESC 50 anos teve seu início, dia 9 de novembro, para celebrar o cinquentenário do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Instituição. Professor do Programa desde 1971, um ano após sua criação, Nelson Maculan contou um pouco sobre a motivação que conduziu o professor Alberto Luiz Coimbra, fundador da Coppe, a impulsionar a criação do PESC, e como foi o crescimento do programa naquela época. Na sequencia Marlon Vieira, ex-aluno de doutorado, relatou sua carreira na Siemens, onde ingressou em 2006 e em pouco tempo passou a exercer cargos de diretor.Promovida pela Coppe/UFRJ, a Semana PESC 50 anos teve seu início, dia 9 de novembro, para celebrar o cinquentenário do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Instituição. Confira o evento na íntegra: Semana PESC 50 anos – dia 09/11

Na abertura, o coordenador do PESC, professor Guilherme Horta Travassos, fez uma breve apresentação do Programa criado em 1970, ressaltando que este se mantém como um dos melhores do país ao longo dos anos, com alto nível de excelência e protagonismo na área de computação. A história do Programa e sua evolução a cada década, Guilherme deixou totalmente a cargo de seus colegas docentes que participaram como palestrantes do evento. Assim como coube aos ex-alunos a missão de contar suas respectivas trajetórias propiciadas pela formação no PESC, que como diz Guilherme, são carreiras construídas e seguidas de forma brilhante. O coordenador do Programa aproveitou para agradecer a toda a equipe, de professores e funcionários técnicos administrativos, que ajudou na organização do evento realizado até o dia 13 de novembro.

Nelson Maculan, que foi o segundo a coordenar o PESC (1973 a 1977), contou durante sua palestra, intitulada Impressões de década de 70, que a ideia de se montar o Programa de Engenharia de Sistemas e Computação começou antes de 1969, quando o professor Coimbra decidiu trazer para a Coppe um computador IBM 1130, que representava a grande computação da época. Neste período foi realizada na Coppe uma palestra do engenheiro da IBM, Jean-Paul Jacob, que tinha doutorado pela Universidade da Califórnia. O tema foi Otimização e, após a palestra, o professor Clóvis Gonzaga, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, conversou com o Jacob sobre a possibilidade de fundarem um programa de Engenharia de Sistemas. A partir daí, entraram em contato com o professor Coimbra, que ficou interessado pela criação deste programa, e para colaborar na concretização da ideia trouxeram à Coppe o professor Lotfi A. Zadeh, que chefiava o Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Juntos, os professores estruturam a proposta para implantar o novo Programa e, em 1970, o PESC iniciou suas atividades, com colaboração de outros professores da Engenharia Elétrica que para lá migraram, por já atuarem com linhas de pesquisas afins, como Computação Analógica. A ideia dos fundadores foi iniciar um programa já voltado para o doutorado, o que deu certo. Em 1973 já era defendida a primeira tese no PESC. A primeira dissertação foi logo um ano após a fundação, em 1971. De forma rápida, o Programa foi crescendo, com linhas de pesquisas se consolidando, e a ligeira expansão permitiu que, ao mesmo tempo em que o PESC evoluía, alguns de seus integrantes fossem para o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ que iniciava, de fato, suas atividades no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) da universidade.

A data de fundação do NCE é considerada a mesma de seu embrião, o Departamento de Cálculo Científico (DCC) da Coppe que foi criado, em 1967, para abrigar exatamente o computador IBM 1130, que acabava de chegar à instituição. Para operar a máquina e coordenar o DCC, o professor Coimbra trouxe para a Coppe, um ano antes, o brigadeiro e professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Tércio Pacitti. Mas para atender às necessidades específicas da UFRJ e após articular com Coimbra, Pacitti liderou a criação do NCE para onde levou toda a estrutura do DCC, incluindo o IBM 1130. O novo núcleo passou a funcionar no início da década de 1970 e, em 2011, seu nome foi expandido para Instituto Tércio Pacciti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, mantendo a sigla NCE.

Mesmos separados fisicamente, o NCE e a Coppe continuaram mantendo forte integração, por meio do PESC, onde técnicos do NCE cursavam o mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação, e com esta capacitação passavam a analistas. A parceria, que dura até hoje, envolve ainda professores em comum, realização de pesquisas, e formação de alunos de graduação da área da Ciência da Computação do Instituto de Matemática da UFRJ, ao qual a parte acadêmica do NCE está ligada “administrativamente”.

O crescimento do PESC já na primeira década

Maculan chegou na Coppe em 1966 para cursar o seu mestrado no Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Neste ano, houve pela primeira vez na UFRJ uma disciplina para todos os alunos de mestrado, a de Introdução a Computação, ministrada pelo professor Tércio Pacitti, que trouxe a linguagem computacional para a universidade. Mas em seguida, Maculan teve que ir para a França, onde fez o mestrado e um “tipo de doutorado” em Matemática e Estatística. Retornando para a Coppe em 1971, foi procurar pelo professor Coimbra que o aconselhou a conversar com o professor Celso Renna e Souza, coordenador do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação. Maculan lembra que Celso o recebeu de costa e disse que não gostava de ninguém com formação na França. Com isso, foi lecionar no Programa de Engenharia de Produção, onde conheceu o Miguel Aranha com quem começou a trabalhar em computação. Em 1973, a partir do coleguismo que tinha com os professores Rangel e Demétrio Alonso Ribeiro, foi levado para o PESC, onde assumiu a coordenação e permaneceu como docente até o momento.

No decorrer da década de 1970, O PESC começou a receber alunos que trabalhavam em muitas empresas. De acordo com Maculan, isso só foi possível porque o Programa oferecia curso também em tempo parcial, o que propiciou a vinda destes estudantes e novas linhas de pesquisas. Mas os professores mantinham o regime implantado em toda a Coppe, de dedicação exclusiva em tempo integral, o que considera muito importante. Maculan lembra que os recursos para manter tal dedicação vinham do BNDEs. Entre as linhas implantadas no Programa, destacou a de Informática e Sociedade, que há em poucos lugares, o que considera importante por fazer uma ligação entre a ciência “dura” e as ciências mais sociais e humanas. Já entre os laboratórios, mencionou o de Computação Gráfica, contando um pouco de sua origem, por meio de um trabalho pioneiro de mapa geológico para a Petrobras. O professor também destacou que no PESC, apesar das diferentes áreas de estudos, muitos dos estudantes são obrigados a olhar para outras linhas de pesquisas, não se retendo somente naquela em que participa.

No início do PESC, os contratos de parceria com as empresas eram mais com as estatais como Petrobras, Eletrobrás, e Vale do Rio Doce. Maculan conta que com o passar do tempo é que vieram as companhias privadas, a exemplo de PSR e da Engenho que, inclusive, forneceram bolsas de mestrado e doutorado para estudantes do PESC, que propiciou o a criação e funcionamento de laboratórios. Hoje, com o crescimento, é um dos programas da Coppe com mais defesas de mestrado e doutorado, por ano. Destacou também que muitos de seus docentes são pesquisadores 1A do CNPq, quatro são membros da Academia Brasileira de Ciência (ABC), o que considera um diferencial do PESC, assim como o fato de até hoje manter a avalição do Programa pela Capes com nota 7, a mais alta. Maculan ressaltou ainda a dedicação dos funcionários que sempre estão presentes, “vestem a camisa”, e sabem da dificuldade de se trabalhar neste tipo de ambiente, que é o universitário.

Antes de Maculan iniciar sua fala, a professora Marcia Fampa, moderadora da palestra, destacou que o conheceu quando iniciou o mestrado sob sua orientação, em 1989, um ano antes de o professor assumir como reitor da UFRJ. Marcia contou que, mesmo assim, ocupando o cargo máximo da universidade, Maculan a recebia em sua residência para tirar dúvidas e que jamais ele se negava a ajudar seus alunos e colegas, uma grande característica do professor. “Logo me encantei com as aulas de Otimização Combinatória do Maculan e tive o privilégio de ter sido sua orientada. Um ano depois que iniciei o mestrado, Maculan se tornou o reitor da UFRJ, mas nem por isso deixou de encontrar tempo, nos finais de semana, para me receber em seu apartamento e continuar com a orientação da minha dissertação até o dia da defesa”, revelou a professora Márcia, acrescentado que Maculan teve grande participação, não apenas na consolidação na área de Otimização no Brasil, mas na carreira individual de inúmeros professores que fazem parte desta área.

Da formação no PESC à direção de multinacional

O primeiro dia do evento contou também com a palestra do diretor Senior da Siemens PLM Software, Marlon Righi Vieira, que representou os ex-alunos do PESC que foram trabalhar em uma grande multinacional. A apresentação intitulada Lições aprendidas em desenvolvendo “Large Industrial Software” – reflexões depois de 20 anos no PESC foi moderada pelo professor Guilherme Travassos que falou um pouco da trajetória de Marlon que, por coincidência, foi o seu primeiro orientando de mestrado. Guilherme destacou que o ex-aluno cursou o doutorado em Engenharia de Software na Universidade da California – Irvine, e seguiu uma carreira brilhante, tendo trabalhando constantemente em comitês internacionais de padronização, publicado artigos técnicos em conceituados periódicos, além de ser autor de cinco patentes registradas na área de Computação, e hoje liderar uma equipe com mais de 1 mil pessoas na Siemens.

Marlon, que acumulou mais de 15 anos de experiência, criando e desenvolvendo soluções, produtos e serviços, desde suas concepções até a implementação no mercado, disse no início que o aprendizado que teve na Coppe, com professores como Guilhrme, Cláudia Werner e Ana Regina, “marcou a sua cabeça” para, após o doutorado, continuar a atuar na indústria com o que aprendeu na PESC. O ex-aluno falou sobre a sua visão e trajetória na indústria, com mais ênfase na Siemens, onde está há 17 anos e começou trabalhando com Engenharia de Softwares no laboratório de pesquisa. De acordo com Marlon é um grande espaço que lembra a academia, pois na época em que lá atuava havia alunos de mestrado e doutorado fazendo seu “sanduíche”, incluindo da Coppe, dos quais muitos foram levados por ele. “Chegou uma época que eu liderava 30 doutores fazendo pesquisas, e os professores adoravam ter alunos brasileiros, ter alunos da Coppe, por serem bem competentes. Entediam bem dos fundamentos de Computer Science, e em pouco tempo conseguiam andar para frente sem muita supervisão, sem precisar ensinar o básico”, relatou o ex-aluno do PESC.

Depois de atuar por sete anos neste laboratório de pesquisa, Marlon foi, em 2009, para a Siemens Building Technologies, onde atuou como diretor de Engenharia de Produto. A unidade era responsável pelas Américas e lá Marlon liderou um time que criou 1 mil produtos que hoje são usados no Brasil em todos os países da região como EUA e Canadá. Após cinco anos, foi para a sede internacional da Building Technologies da Siemens, na Suíça, onde assumiu a direção global de P&D e ficou responsável pelas ações mundiais desta unidade, atendendo a diversos países. No passado retornou aos EUA, como diretor sênior da Siemens PLM Software. Marlon destacou que é responsável por uma ferramenta enorme que é utilizada por toda a indústria automobilística, incluindo as que possuem veículos competindo na Fórmula 1, sendo um diferencial para ó título conquistado pela equipe da Red Bull há seis anos.

Confira a cobertura dos outros quatro dias da Semana PESC 50 anos:

2º dia – PESC nos anos 1980: primeiro supercomputador brasileiro e início da parceria com o Cern

3º dia – Década de 1990 foi marcada pela solidificação da abrangência do PESC em todas as áreas da Ciência da Computação

4º dia – PESC nos 2000: “sulear” o olhar da pós-graduação

5º dia – Semana PESC: encerramento é marcado por destaques da última década e retrospectiva

Década de 1990 foi marcada pela solidificação da abrangência do PESC em todas as áreas da Ciência da Computação

No terceiro dia da “Semana PESC 50 anos”, a professora Marta Mattoso foi a representante dos docentes que ingressaram na década de 1990 no Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe/UFRJ. Durante sua palestra, dia 11 de novembro, Marta disse ter sido um privilégio entrar neste período, que foi de muita contratação (ingresso de 14 docentes, incluindo ela), formando um time de excelência. Na época, se juntou aos professores de grandes titularidades de excelência nacional e internacional que já estavam no PESC, desde os anos de 1970, e aos que entraram na década de 1980, incluindo muitos recém-doutores, que tinham muito gás e muita garra para trabalhar. Quem ingressou neste período, encontrou um pioneirismo com muita qualidade científica. De acordo com Marta, o que se solidificou na década de 1990 e que permanece até hoje é a abrangência em todas as áreas da Ciência da Computação, que é uma característica ímpar do programa. Confira o evento na íntegra: Semana PESC 50 anos – dia 11/11

Promovida pela Coppe, a Semana PESC 50 anos foi realizada, entre 9 e 13 de novembro, em comemoração ao cinquentenário do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da instituição, criado em 1970.

Marta, que é da área de Engenharia de Dados e Conhecimento do PESC, avaliou durante a palestra, intitulada “Impressões de década de 90”, a orientação a objetos como uma importante mudança de paradigma ocorrida nesta década, não só em sua área, mas em outras como a de Programação e Desenvolvimento de Softwares. De acordo com a professora, a própria arquitetura de computadores acabou recebendo esta interferência. O desenvolvimento desta tecnologia acabou, de certa forma, viabilizando ou fomentando a implementação de diversos algoritmos com base em grafos, em larga escala, com fragmentação e o próprio XML. “Passamos por várias transições neste período e com resultados bastantes interessantes. E a outra grande mudança foi o Processamento Distribuído e Paralelo. Não que tenha sido novidade em 90, mas a grande a mudança que aconteceu ali foi a de supercomputadores para computadores razoavelmente mais acessíveis”, explica Marta.

A professora disse que outro grande destaque do período ocorreu logo após o retorno do, então aluno, Geraldo Xexéo, de seu doutorado sanduíche no Cern, trazendo para a Coppe a novidade de página em web, a implantando no PESC. Marta lembrou que todos estavam empolgados e motivados, não só com as conquistas dele, mas do programa como um todo porque foi uma mudança que deixou todos já posicionados dentro do novo contexto, envolvendo html.

As pesquisas na área de Redes também foram destacadas por Marta, por unir professores do programa, como Edmundo, Rosa e Daniel Ratton, que desenvolveram uma tecnologia que serviu de base para toda a gravação e ambientação de ensino à distância em nível de graduação da Ciência da Computação junto ao Cederj. A professora ressaltou que embora o PESC não tenham sido o único e nem o criador da metodologia, a tecnologia desenvolvida no programa foi fundamental, e hoje é um grande caso de sucesso. “É um prazer enorme ver esses vídeos dando uma capilaridade ao acesso para o conhecimento de todas áreas da Ciência da Computação, com professores titulares e diversos notáveis da área, com grande disseminação”, comemora Marta.

O início do trabalho liderado pelo professor Jano de Souza, envolvendo Gestão de Dados do governo, foi outro destaque da década de 1900 mencionada por Marta, por envolver transferência de tecnologia e conhecimento para sociedade. Mais especificamente para o próprio governo que sofre com tanta questão de dados com grande volume e diversidade, e um panorama que muda bastante. De acordo com a professora é um trabalho de sucesso que gerou, inclusive a criação de startups e parcerias com empresas.

Durante sua palestra, Marta ainda destacou um artigo de sua autoria junto com os professores Cláudia Werner e Guilherme Travassos e outros pesquisadores, como exemplo concreto de diversidade e de trabalho em colaboração, em parceria. O artigo aborda um projeto coordenado pelos três professores junto a Rede Galileu de pesquisa, no Cenpes, nos anos 2.000, que considera como uma colaboração muito rica, envolvendo problemas reais no auge da descoberta do pré-sal. O grupo atuou com diversos desafios e, de acordo com Marta, este trabalho deslanchou na pesquisa de muitas pessoas até os dias de hoje.

Antes de Marta fazer sua apresentação, o professor do PESC, Geraldo Xexéo, moderador da palestra, destacou que a professora participa ativamente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), é membro de vários conselhos e comitês, tendo estabelecido o workshop anual brasileiro voltado para E-Science, que atualmente é conhecido como BRESci. Disse também que ela possui vários prêmios de melhor artigo e melhor tese em congressos. De acordo com Xexéo, sua enorme capacidade de trabalho é mostrada pelas estatísticas, mas o que mais espanta atualmente é a capacidade de formação de alunos, um impacto que vai além dos artigos publicados. O professor considera como incrível o trabalho de formação de Marta e seu papel importantíssimo na evolução desse grupo de E-Science que ela hoje lidera. São profissionais que são reflexos e legados de seu trabalho. “Ela e esses filhos acadêmicos são os sinais da qualidade do PESC”, afirmou Xexéu.

A criação de empresa de referência a partir de pesquisas no PESC

Representando os ex-alunos do programa que fundaram uma empresa de sucesso, Mario Veiga Pereira, que criou a PSR em 1987, iniciou sua apresentação contando a história do algoritmo que criou para ajudar na tomada de decisão sobre a fonte de Energia a ser utilizada. Ele calcula se, em determinados momentos, é melhor estocar água dos reservatórios para um futuro em que possa ter escassez, e usar termoelétrica, ou fazer ao contrário. Como as previsões chegam a ser para até cinco anos, usar as metodologias tradicionais, como as “árvores de decisões”, fica impossível, já que envolve crescentes números de decisões e estágios.

Mário explica que a solução mais utilizada em algumas situações é a de Programação Dinâmica Estocástica (SDP), mas que não daria certo neste caso do sistema elétrico porque as previsões podem envolver combinações de 100 reservatórios ao mesmo tempo, fazendo as possibilidades chegarem a casa dos trilhões. Foi justamente esse problema, a motivação para que Mário, então aluno da Coppe, junto com pesquisadores do Cepel, se empenhassem no desenvolvimento de uma solução, que culminou na criação do algoritmo SDDP – Stochastic Dual Dynamic Programming, com a participação de duas alunas também do PESC, a Leontina Pinto e a Nora Campodónico. De acordo com Mário, o algoritmo funcionou bem na prática e despertou interesse acadêmico e industrial, sendo utilizado por instituições de vários países, incluindo o Banco Mundial. Na academia, o paper original teve 1,3 mil citações, o conjunto de artigos relacionados tem quase 5 mil citações, e até hoje tem muitas sessões dedicadas ao SDDP, a exemplo do congresso internacional de Operações Estocásticas, de 2019, no qual 10% das apresentações eram sobre este algoritmo.

Ainda durante sua palestra intitulada “30 anos de Stochastic Dual Dynamic Programming (SDDP)”, Mário disse que o PESC é uma referência em sua vida e que muitos alunos formados pelo programa estão hoje na PSR. De acordo com ele, o caso do algoritmo SDDP ilustra os benefícios de parceria entre a universidade e a indústria. “Nós da PSR, que fomos alunos do PESC somos extremamente gratos aos professores e aos colegas do programa, e achamos que os benefícios desta parceria só irão aumentar. Não só para nós da PSR, mas pata todo mundo porque todos estão vendo que o artigo mais valioso para as empresas é capacidade analítica e a inovação das pessoas”, concluiu.

A palestra de Mário Pereira foi moderada pelos professores Rosa Leão e Edmundo de Souza e Silva. Ao relatar a trajetória do ex-aluno de doutorado, Rosa destacou suas inúmeras premiações, incluindo a Medalha Presidencial do Rio branco por sua contribuição ao setor elétrico brasileiro, e a medalha de Mérito Científico. Mencionou também sua participação em renomados grupos de cientistas, a exemplo do IEEE, da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Engenharia (ANE), além de ser autor e coautor de quatro livros, e cerca de 200 artigos publicados em periódicos internacionais, entre outras atividades.

O professor Edmundo declarou que se pudesse resumir o palestrante em uma única frase diria que o Mário é a pessoa mais inteligente que já conheceu e é um amor de pessoa, unindo essas duas características de forma fantástica. Destacou que a PSR, por ele fundada, é uma empresa modelo, e que o ex-aluno de várias contribuições para o Brasil, incluindo o papel de principal conselheiro presidencial durante a crise energética de 2001 e o desenho de novas regras do mercado de Eletricidade. Além disso, de acordo com Edmundo, foi o principal formulador de leilões para contração de Energia no país, e tem uma longa lista de consultorias internacionais, além de outras contribuições pelo mundo na área de Energia. “A sua empresa e o que Mário contribuiu são exemplos de que podemos fazer tecnologias de ponta usadas no país inteiro. Orientado pelo professor Maculan, o Mário é um orgulho que o PESC tem. Um orgulho para todos nós”, concluiu Edmundo.

Confira a cobertura dos outros quatro dias da Semana PESC 50 anos:

1º dia – Nelson Maculan fala sobre a criação do PESC durante o seminário que celebrou o cinquentenário do Programa

2º dia – PESC nos anos 1980: primeiro supercomputador brasileiro e início da parceria com o Cern

4º dia – PESC nos 2000: “sulear” o olhar da pós-graduação

5º dia – Semana PESC: encerramento é marcado por destaques da última década e retrospectiva

PESC nos anos 1980: primeiro supercomputador brasileiro e início da parceria com o Cern

Na década que ficou marcada pelo retorno da democracia ao país, o Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe/UFRJ se notabilizava pela parceria com empresas privadas, com o poder público e instituições internacionais. No segundo dia da Semana PESC 50 anos, 10 de novembro, a professora Ana Regina da Rocha apresentou suas “Impressões sobre a década de 80”, período marcado pela construção do primeiro supercomputador brasileiro, pelo início da parceria com o Cern, e pela presença no corpo discente de muitos dos atuais professores do Programa. Confira o evento na íntegra: Semana PESC 50 anos – dia 10/11

A professora Ana Regina coordenou o Projeto TABA, que levou ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade envolvendo pesquisadores de todo país, e ao projeto MPS (Melhoria de Processo de Software). “Liderei este projeto com a participação do professor Jano Moreira. Tivemos dois meses para transformar protótipos em produtos. Implementamos o projeto em diversas empresas e no seu âmbito foram formados 36 mestres e seis doutores”.

“O supercomputador brasileiro (NCP I, o primeiro computador paralelo de alto desempenho construído no Brasil) foi um projeto liderado pelo Amorim, e foi o feito do PESC com maior repercussão. Saiu até no New York Times. No Cern, eu e Jano participamos desde o início do projeto de cooperação liderado pelo professor Zieli Dutra, com a linha de pesquisa de bancos de dados e engenharia de software. Também participavam o Geraldo Xexeo, a Claudia Werner e a Carmen Maidantchik, que era orientada por mim, mas era aluna do Programa de Engenharia Elétrica”.

“Cruzávamos nos corredores com pessoas que ganharam Premio Nobel. Isso pra mim era impensável. Uma lição muito grande de projeto de colaboração internacional e que continua até hoje, embora a nossa linha de pesquisa não tenha mais participado”.

A professora destacou ainda o papel do PESC nos eventos da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), tendo organizado o I SBES (Sociedade Brasileira em Engenharia de Software), o primeiro Simpósio brasileiro de informática na educação e primeiro workshop de qualidade de software e primeiro workshop de informática médica. Ana Regina destacou também que o PESC é um programa acadêmico maduro, mas que segue oferecendo a cada dia novas oportunidades, novos campos de atuação, novas interações com a sociedade. Mas, alertou os alunos: “não pode esperar que as coisas caiam do céu. Ideia de pesquisa não vem do nada, tem que ir às empresas, ver os problemas. Na praia debaixo de um coqueiro, só cai coco”, brincou a professora.

Descrita por seu colega Toacy Oliveira, como “um ícone da computação brasileira” e alguém cujo trabalho teve grande impacto na indústria de software nacional, Ana Regina chegou ao PESC em 1985, mesmo ano em que o país virava uma página infeliz de sua História, e iniciava a redemocratização. “Eu a admiro pela forma como encara os desafios, com seriedade e dedicação. Ela é uma luz, um vetor que ajudou, ajuda e ajudará por muito tempo a impulsionar a pesquisa e inovação”, enaltece o professor Toacy.

“O país acabava de sair de um momento bem difícil, entrávamos na democracia. Muitos dos que hoje estão no corpo docente estavam como alunos. Então, vemos até hoje os reflexos desse momento. Marta (Mattoso), Claudia (Werner), Guilherme (Horta Travassos), Xexeo (Geraldo), Celina (de Figueiredo), Priscila (Machado), Felipe (França). Todos estavam entrando nesse momento. Um momento no qual o PESC estava se movimento para o crescimento e para o sucesso que ele é hoje”, destacou a professora Ana Regina da Rocha.

Interdisciplinaridade, Computação e as Ciências da Saúde

Durante o evento, a ex-aluna Juliana Bernardes, professora-adjunta da Universidade de Sorbonne, atuando no Laboratório de Biologia Computacional e Quantitativa representou os egressos do Programa que seguiram carreira atuando como professor em uma instituição de ensino no exterior.

“Eu queria trabalhar com algo interdisciplinar. O professor Vítor Costa abriu disciplina Introdução à Bioinformática, fui me apaixonando pela área. Depois, eu fiz pos doc com o professor Carlos Eduardo Pedreira que me introduziu à medicina personalizada”, relembrou a aluna que cursou o mestrado (2005) e o doutorado (2012) no PESC, tendo sido orientada pelos professores Vítor Costa (no mestrado) e Gerson Zaverucha (mestrado e doutorado).

“Hoje eu trabalho com análise do repertório imunológico (leucemia, doenças autoimunes, Covid-19) e métodos computacionais (clustering, diversidade, reconstrução evolutiva, visualização), na Universidade Sorbonne, onde estou desde 2014. Nós vivemos um momento muito difícil, mas que abre oportunidades para informática como um todo, para a biomedicina que tem muito a avançar. A Matemática e a Computação têm muito a colaborar com a Medicina para solucionar o problema da Covid-19”, acredita a ex-aluna do PESC.

Confira a cobertura dos outros quatro dias da Semana PESC 50 anos:

1º dia – Nelson Maculan fala sobre a criação do PESC durante o seminário que celebrou o cinquentenário do Programa

3º dia – Década de 1990 foi marcada pela solidificação da abrangência do PESC em todas as áreas da Ciência da Computação

4º dia – PESC nos 2000: “sulear” o olhar da pós-graduação

5º dia – Semana PESC: encerramento é marcado por destaques da última década e retrospectiva

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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