A Construção de uma empresa de tecnologia no Brasil: desafios e oportunidades é o tema da aula inaugural da Coppe/UFRJ, que será proferida, dia 29 de março, às 10 horas, pelo diretor do Centro Engenharia do Google na América Latina, Berthier Ribeiro-Neto, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A conferência será realizada no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 – Rua Muniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária.
Berthier abordará os desafios inerentes à construção de uma empresa de tecnologia traçando um paralelo com a sua própria experiência. Doutor em Ciência da Computação pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, é cofundador da Akwan Information Technologies, empresa criada em 2000 por um grupo de professores e alunos da UFMG para fornecer serviços de busca para usuários finais e empresas no Brasil. Em 2005, a empresa foi adquirida pelo Google e em 2016 se tornou o Centro Engenharia do Google na América Latina, que desde então é dirigido pelo professor Berthier.
“Os desafios de se criar uma empresa de tecnologia no Brasil são maiores e resultam fundamentalmente de uma realidade incipiente. Estamos atrasados no processo de geração de empresas de tecnologia. Apesar disso, há muitas oportunidades que podem ser aproveitadas conforme pretendemos discutir na palestra”, afirma o professor.
Berthier Ribeiro-Neto é professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, onde atualmente leciona em tempo parcial. Em 1999, publicou o livro Modern Information Retrieval, em co-autoria com Ricardo Baeza-Yates, que se tornou o livro mais adotado e vendido na área.
O Trem de Levitação Magnética (Maglev-Cobra) da Coppe/UFRJ deu início à sua terceira temporada de testes abertos ao público. Para os interessados em levitar no veículo, as viagens demonstrativas são realizadas, todas às terças-feiras, entre 11 e 15 horas. Basta se dirigir à estação do Centro de Tecnologia da UFRJ, que fica no segundo andar do Bloco I-2000 (altura do Bloco H), na Av. Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária.
Além da experiência, os passageiros receberão um ticket que dá direito a uma sobremesa no restaurante Notório Sabor, no CT2. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail lasup@dee.ufrj.br.
Em fevereiro de 2018, o Maglev completou dois anos de testes bem-sucedidos, com mais de 9 mil passageiros transportados. As viagens abertas ao público comprovaram a eficiência, confiabilidade e segurança da tecnologia, que já despertou, inclusive, o interesse dos chineses. A certificação do veículo é o próximo passo para viabilizar a transferência da tecnologia, a fabricação do produto em escala industrial e a sua colocação no mercado.
Sobre o veículo
O Maglev -Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A Alemanha e a China também já fazem experiências com essa mesma tecnologia, mas os seus projetos ainda se encontram em fase de testes em laboratório. Ainda não foram implantadas linhas de teste nestes países. O projeto da Coppe está no nível 6 da escala de evolução utilizada pela Nasa (TRL – Technology Readiness Level), para medir o grau de amadurecimento de uma nova tecnologia. A escala TRL vai até o nível 9, quando o produto está pronto para ser posto à disposição da sociedade, comercialmente.
Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é um veículo compacto e leve que se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes. A linha experimental construída na Cidade Universitária é alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica.
Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o Maglev-Cobra levita sobre esbeltas passarelas suspensas que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades e cuja construção dispensa as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.
A expectativa é de que o veículo obtenha a certificação e que, em 2020, entre em operação em uma linha de 5 km, na Cidade Universitária, ligando a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico, conforme previsto no Plano Diretor da UFRJ. No futuro, a linha poderá ser expandida, fazendo a conexão entre os aeroportos Galeão e Santos Dumont.
A Coppe/UFRJ, a Petrobras e a Society for Underwater Technology (SUT) promovem, dia 22 de março, o seminário Offshore Wind Power – Prospective Scenarios & Main Drivers and Barriers. O evento reunirá especialistas britânicos para debater o estado da arte da tecnologia para geração eólica offshore; o panorama da indústria no setor, e as iniciativas da Petrobras na geração deste tipo de energia. O evento é aberto ao público e gratuito, mas é necessário se inscrever, até o dia 19/3, pelo email: contato@lts.coppe.ufrj.br para garantir a vaga.
O evento contará com a presença de representantes das empresas SNC-Lavalin’s Atkins Royal e Boskalis Westminster N.V, além do professor Feargal Brennan, diretor de Energia na Universidade Cranfield, em Milton Keynes (Inglaterra). Brennan lidera uma equipe de 200 pesquisadores em temas como energia eólica e energia dos oceanos. O professor também dirige o Cranfield – Oxford University Renewable Energy Marine Structures (REMS), centro especializado em estruturas marítimas para energias renováveis.
O seminário será realizado, das 13h às 16h20, no auditório do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), na Avenida Horácio Macedo, 950, Cidade Universitária.
A USIS aproxima o mundo acadêmico de coletivos que proponham projetos socialmente inovadores
Estão abertas as inscrições, até dia 11 de março, para projetos socialmente inovadores. Unidade de Suporte à Inovação Social (USIS) da UFRJ está oferecendo 12 vagas a candidatos de quaisquer grupos ou coletivos que proponham uma atividade de inovação social. Sediada na Coppe/UFRJ, a USIS oferece mentoria de professores e pesquisadores aos candidatos.
Dentre as áreas sugeridas para inovação social estão: novas formas de trocas de bens e serviços; combate ao desperdício de alimentos como oportunidade de negócios; movimentos LGBTT+; reinvenção dos espaços urbanos; Inovação social digital; defesa civil (prevenção ou minimização de desastres); empreendedorismo e negócios de impacto social; geração de emprego e renda em localidades desfavorecidas e inovações sociais em saúde.
As propostas serão selecionadas por um comitê formado por professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes da UFRJ, segundo os critérios de clareza na apresentação da iniciativa e o potencial de desenvolvimento da mesma.
Professora Carla Cipolla, coordenadora da Unidade de Suporte à Inovação Social
Lançada na Coppe, em 27 de abril de 2017, durante o workshop “Studio de Inovação Social”, a USIS tem como objetivo aproximar do universo acadêmico inovadores de diversas áreas interessados em promover a transformação social. Sob a coordenação da professora Carla Cipolla, do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, o evento reuniu no primeiro ciclo cerca de 30 pesquisadores e profissionais. Embora fisicamente sediada na Coppe (na sala F-109, no Centro de Tecnologia), é interdisciplinar e pluri-institucional.
Segundo Cipolla, com essa iniciativa, a universidade se abre e se oferece para servir à sociedade naquilo que ela deseja fazer, colocando sua expertise (em design thinking, marketing, administração, engenharia de produção, dentre outras áreas do conhecimento) a serviço das pessoas que estão dispostas a inovar em benefício dos seus semelhantes. “Não necessariamente produto ou serviço, mas algo que seja capaz de promover transformação social. Trata-se de outra modalidade da universidade: se colocar como um ator que interage com pessoas comuns. Quem tem ideias inovadoras não necessariamente acredita que conseguirá desenvolvê-las ou creem ter tempo para a empreitada. É um desafio achar essas pessoas e estimulá-las, fazê-las acreditar em suas ideias”, avalia a professora.
Combatendo preconceitos e promovendo inclusão
Larissa Munck, coordenadora do “Agora Juntas”
No início de 2017 foram selecionados 12 projetos socialmente inovadores incentivados pela USIS. São projetos com objetivos diversos, como difusão da agricultura orgânica em meio urbano; aproximação de grupos feministas; inclusão social de pessoas transgêneras; capacitação de empreendedores nas periferias; educação financeira e acesso a crédito para microempresários residentes em comunidades; criação de laços de empatia entre imigrantes e inclusão social de pessoas com autismo.
Um dos projetos selecionados é a rede “Agora Juntas”, cujo objetivo é conectar coletivos feministas e permitir que mulheres partilhem experiências comuns, não apenas virtualmente.
“Nós nos encontramos nas ruas, nas manifestações. A gente se articula muito pela internet, mas não consegue ‘linkar’ isso com um espaço físico onde a gente se sinta segura. É importante haver uma conexão entre os coletivos feministas e as feministas independentes que sintam necessidade de se encontrarem e trocarem idéias e experiências. Buscamos um espaço físico privado para isso”, afirmou Larissa Munck, formada em Comunicação Social pela UFRJ e uma das coordenadoras da rede.
O local procurado já foi escolhido. O “Agora Juntas”, presente tanto no Facebook quanto no Instagram, encontrou o seu espaço físico no Instituto Rose Marie Muraro, na Glória. “Partimos do feminismo interseccional. Acreditamos que o feminismo está atrelado à luta contra a desigualdade social, contra o racismo, a homofobia, a transfobia. Entendemos que não somos um grupo destacado do resto”, explica Larissa.
Também atento à exclusão social relativa a gênero e orientação sexual, o projeto Transffforma visa inserir na sociedade o público transgênero, por meio da música. A iniciativa do aluno da Escola de Música da UFRJ, Eduardo Burgos, é prover educação musical, inicialmente com aulas de canto coral, apoio técnico e pedagógico,com assessoria de pianista e regente. “As pessoas transgeneres, que são segregadas na sociedade, sofrem violência. Quem convive de perto sabe que sua situação não é fácil. A ideia é inseri-las na sociedade e levar apresentações ao público em geral”, esclarece Eduardo, que empreende o projeto com suas colegas Vivian Fróes e Geisy Carvalho.
“A maior parte das pessoas não acha que é capaz o suficiente para perseguir seus sonhos”, lamenta Feijah´N
Outro empreendimento inovador é o Pro-Work, desenvolvido no Pólo Socio-Cultural da Cidade de Deus, pelo músico e produtor Robson Feijah´N. O foco do seu projeto é utilizar o espaço de coworking, dentro do Pólo, para trabalhar capacitação, empoderamento e gestão.
“A maior parte das pessoas, não só da Cidade de Deus, não acha que é capaz o suficiente para perseguir seus sonhos. Toda pessoa que deseja abrir o seu negócio precisa de planejamento estratégico. Lá fazemos análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), Balanced Scorecard – métodos de análise de cenário utilizados em Administração – para que a pessoa possa ter uma análise crítica de seu trabalho. É um momento de acolhimento, de análise da pessoa e do seu produto cultural, e depois capacitando, sendo parceiro, fazendo captação de recursos. Tudo que busco fazer com as pessoas do meu grupo é aplicar planejamento estratégico. É simples”, relata o soulman.
Além da professora Carla Cipolla, a USIS contou neste primeiro ciclo com a participação dos professores da Coppe Roberto Bartholo, Francisco Duarte e Edison Renato (todos do PEP); Rita Afonso e Paulo César Pereira (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – FACC/UFRJ); Ivan Bursztyn, Claudia Mesquita e Ceci Figueiredo (Instituto de Nutrição Josué de Castro – INJC/UFRJ); e Eduardo Raupp, do Instituto Coppead. A Unidade conta ainda com Iris Guardatti e Paulo de Oliveira, da Agência UFRJ de Inovação.
Apoio à diversidade
Professora Rita Afonso orienta os grupos Mercado Vivo e LGBTT+
Inserido na pauta da diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero há o LGBTT+ Movimento, grupo orientado pela professora Rita Afonso, colaboradora do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. Trata-se de uma rede de afeto para acolher LGBTT´s imigrantes e deslocados (pessoas que saem de outros estados rumo ao Rio de Janeiro em busca de um maior respeito aos seus direitos fundamentais).
“O grupo é formado por meninas lésbicas, que pensaram o seguinte. O Brasil tem recebido muitos refugiados, muitos são LGBTT, ainda que não identifiquem essa condição como causa do pedido de asilo. Chegam aqui e não sabem quais são os lugares de luta, quais são os lugares de afeto, quais são os lugares seguros na cidade para que possam se deslocar em segurança, e estar menos expostas à violência, física ou simbólica”, explica Rita. O LGBTT+ conta com apoio da Cáritas, da Kinura, e da Casa de Rui Barbosa.
Outro projeto que recebe a mentoria da professora Rita Afonso é o Mercado Vivo, um mercado de troca, sem dinheiro, instalação se propõe a educar para o consumo consciente. O grupo atua no bloco A do Centro de Tecnologia, oferecendo brechó, artesanato, cosméticos. Segundo Rita, quem se interessar pelos artigos oferecidos deve levar algo para efetuar uma troca. “Caso não tenha um bem físico, pode trocar conhecimento, ou fazer um happening com poesia. Isso dá direito a trocar por uma peça de roupa. Há ainda uma artesã que te ensina a fazer artesanato com produtos que eles oferecem”, informa a professora. De acordo com a mentora da iniciativa, o foco do Mercado é ampliar sua atuação pela UFRJ. “Neste primeiro ano vamos ampliar para onde há cursos de ciências humanas, como o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS)”, complementa.
Por em prática ideias socialmente inovadoras que nascem nas universidades
Até o momento, existem oito USIS implantadas na América do Sul, sendo duas em cada país: Brasil, Chile, Colômbia e Panamá. Todas estão sediadas em universidades. No Brasil, além da Coppe, a outra Unidade de Inovação Social fica na Unirio. A unidade da Coppe foi a primeira a ser apresentada para suas congêneres.
O conceito da USIS surgiu na Glasgow Caledonian University (Escócia), com o professor Mark Anderson, que tem se dedicado a ajudar no estabelecimento de centros de inovação social na África, Ásia e América Latina.
O objetivo é disponibilizar o conhecimento gerado na universidade pública que é voltado para a inovação social. “A proposta é impulsionar a mudança social por meio de um processo de aprendizado mútuo, benéfico tanto para os participantes externos quanto para a universidade. É colocar em prática ideias socialmente inovadoras”, explica Cipolla.
Na Coppe, a sala que sedia a USIS funciona como um multilab. São cinco espaços que congregam diferentes laboratórios do Programa da Coppe e da Escola Politécnica. O uso é compartilhado, saindo da ideia de que cada professor deve ter o seu próprio laboratório. Espaço para workshops, mentoring, impressão 2D e 3D”, descreve.
A USIS é oficialmente reconhecida pela UFRJ como um projeto de extensão, interdisciplinar e interinstitucional. Desde 2013, com a resolução do Conselho de Ensino de Graduação, (CEG 02/2013), tornou-se obrigatório que os alunos de graduação da UFRJ façam créditos em atividades de extensão. A medida foi implementada em 2017.
“Agora, todos os cursos da UFRJ têm que dedicar 10% da carga horária do aluno a atividades de extensão. A participação na USIS garante créditos para os estudantes e carga de trabalho aos professores. Isso permite a sustentabilidade do projeto em longo prazo”, explica Carla Cipolla.
Na avaliação da professora Rita Afonso, “no futuro, ao olharmos os alunos que estamos formando, veremos profissionais muito mais conscientes. Muitos de nossos alunos vêm da elite brasileira. Quando o estudante passa por um contato longo e obrigatório com a comunidade que está no entorno de sua instituição, é claro que isso contribuirá para ampliar sua visão de mundo e, consequentemente, melhorar o país”, afirma Rita, acrescentando que a obrigatoriedade também será positiva para os professores.
“A USIS promove uma conexão de saberes. Ela tem uma grande importância para a UFRJ, pois está fazendo a universidade se movimentar no sentido das várias atuações políticas de suas minorias. É função da universidade promover essa aproximação. Isso é um baita aprendizado para a gente. Estamos em contato com a galera que está agitando a cidade e isso é maravilhoso. Nos tira do formato”, ressalta Rita Afonso.
Na avaliação da professora Carla Cipolla, “a universidade precisa dessa seiva vital. Ela pode conectar essa criatividade com conhecimentos estruturados. Sair dos seus muros e abraçar a cidade. O empoderamento da extensão pode nos ajudar (professores) a realizar esse sonho. Antecipando o futuro não apenas na inovação tecnológica, mas na inovação social também”.
Um sistema de filtragem online de elétrons desenvolvido por pesquisadores da Coppe/UFRJ foi escolhido como referência para ser utilizado pelo Atlas, experimento de detecção de partículas instalado no Cern, o laboratório que investiga a origem do universo. Denominado Neuralringer, o sistema possibilitará novas descobertas com menor custo financeiro para o Cern, que no momento está ampliando o número de choques entre prótons para aumentar os eventos físicos, essenciais à investigação e descoberta de possíveis novas partículas.
O sistema desenvolvido no Brasil permite decidir a cada 10 milissegundos quais informações reter dentre os mais de 60 Terabytes de informação geradas a cada segundo nas passagens de feixes de partículas conduzidas no laboratório. Os pesquisadores do Cern querem aumentar o número de eventos por colisão de 25 para 200, até 2024, o que aumentaria exponencialmente o volume de dados de interesse científico gerados. Criado dentro do conceito de redes neurais, o Neuralringer permite encontrar as “agulhas” (eventos físicos de interesse) neste “palheiro” que não para de crescer.
“A expectativa para 2018 é que o número de eventos por colisões salte de 25 para 88, sendo fundamental a calibração do algoritmo para a reconstrução dos eventos selecionados pela filtragem online, uma etapa muito importante da calorimetria”, ressalta o professor de Engenharia Elétrica da Coppe, José Manoel de Seixas, coordenador da equipe brasileira no Atlas.
No último mês de dezembro, um projeto de pesquisa visando o aperfeiçoamento do algoritmo do Neuralringer foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (COFECUB). O edital prevê o intercâmbio de pesquisadores da Coppe, da Université Paris VI (Pierre e Marie Curie) e da Université Clermont-Ferrand (Blaise Pascal), com duração de quatro anos (de 2018 a 2021).
O Atlas, que em outubro de 2017 completou 25 anos de existência, tem tido um importante papel em descobertas recentes. Foi realizada no Atlas a pesquisa que detectou, pela primeira vez em um experimento com alta energia, o fenômeno da dispersão da luz pela luz, previsto pela teoria quântica, porém negado pela teoria eletromagnética. O experimento também teve uma relevante contribuição na descoberta do bóson de Higgs – a chamada “partícula de Deus”. A comprovação da existência desta partícula rendeu aos cientistas Peter Higgs e François Englert o Prêmio Nobel de Física de 2013.
Sistema brasileiro reduz entre 2 a 6 vezes a demanda por processamento de dados
Segundo o professor Seixas, a grande vantagem do Neuralringer é que a filtragem, realizada online, já possibilita decidir se a informação é potencialmente útil, reduzindo a demanda computacional para coletar e preservar este enorme volume de informação. O sistema desenvolvido na Coppe também poupa muitos recursos de filtragem online, porque ele reduz entre 2 a 6 vezes a demanda por processamento de dados, dependendo da região do detector e da energia. “Se você jogar fora uma informação gerada neste processo, você nunca mais irá resgatá-la, por isso a filtragem é um processo de escolha muito sensível e muito importante”, alerta Seixas.
De acordo com o professor Seixas, o processo de reconhecimento de partículas se dá por reconhecimento de padrão. Ao multiplicar o número de colisões, o volume de informações aumentaria exponencialmente, exigindo a ampliação da “farm”, jargão utilizado pelos pesquisadores referindo-se aos milhares de computadores utilizados para processar milhões de informações geradas pelo Atlas.
“Estamos desenvolvendo esse sistema, baseado em redes neurais, desde 1991. Ele engloba vinte redes neurais que operam simultaneamente para cada seção do detector de partículas, permitindo o uso mais eficiente do calorímetro (absorve a energia das partículas), e menor utilização do tracking, seção do Atlas que exige mais capacidade computacional”, explica Seixas.
Contribuição brasileira no Atlas
A equipe de pesquisadores brasileiros atua no Atlas com eletrônica embarcada, com 16 camadas de circuitos impressos, instalados no hardware, que são produzidos no Brasil, tendo sido projetados e testados na Coppe, em colaboração com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Também trabalha na filtragem online de alto nível (HLT – high level trigger).
“O HLT tem dois mil computadores com core quádruplo. Ao todo, são oito mil núcleos operando simultaneamente. Como o sistema reduz a necessidade de ampliação da farm, deixa-se de comprar até dez mil computadores com core quádruplo. Uma economia que pode chegar a 80 mil dólares”, esclarece o professor.
Com 22 metros de altura, 44 metros de comprimento e 7 mil toneladas, o Atlas é o maior dentre os conjuntos de detectores de partículas que atuam no Large Hadron Collider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, com 27 km de extensão. Estes enormes equipamentos estão á disposição da comunidade científica internacional no Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o mais importante laboratório de física de partículas do mundo, responsável pelo desenvolvimento do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa.
Coppe e Cern: três décadas de parceria
A parceria entre a Coppe e o Cern começou há três décadas, com a participação de alguns de seus pesquisadores no desenvolvimento de circuitos analógicos e digitais para o calorímetro Spacal. Em 1988, um grupo formado pelos professores da Coppe, Zieli Dutra, Luiz Calôba, e Jano Moreira, visitou pela primeira vez as instalações do Cern, na Suíça. A partir de então ficou estabelecida à parceria mantida até hoje com vários projetos comuns. Também participou da visita o professor Fernando Marroquim, do Instituto de Física (IF/UFRJ).
A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ está entre as 20 melhores incubadoras do mundo, segundo o ranking da UBI Global. A instituição competiu com centenas de outras incubadoras de todo o mundo na categoria “World Top Business Incubator – Managed by University“, que leva em consideração quesitos como postos de trabalho gerados pelas empresas residentes e graduadas, taxa de sobrevivência das empresas, faturamento, atração de investimento e número de graduados e incubados.
Para Regina Faria, coordenadora da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, o reconhecimento internacional reflete o trabalho e os resultados conquistados pela instituição. “O reconhecimento internacional do trabalho da Incubadora é muito importante para nós, principalmente porque ele foi alcançado através da avaliação dos resultados conquistados pelas empresas: grau de inovação dos produtos e serviços, faturamento, número e qualificação dos empregos gerados e contribuição para o desenvolvimento ambiente de inovação local”, afirma Regina.
A UBI Global é uma instituição de pesquisa sueca especializada na análise de incubadoras e aceleradoras de todo mundo. Ela tem como objetivo ajudar as incubadoras e aceleradoras ligadas a universidades a se tornarem mais eficientes e competitivas por meio de insights de dados, melhores práticas e serviços de rede.
“A Crise de Governança e a Revolução do Conhecimento” é o tema da palestra que será proferida pelo professor da Coppe/UFRJ, Marcos Cavalcanti, na próxima quarta-feira, dia 28 de fevereiro, durante o lançamento da 30ª turma do curso de pós-graduação lato sensu Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial (MBKM, na sigla em inglês) da Coppe, que comemora 20 anos em 2018. Aberto ao público e gratuito, o evento será realizado, às 19 horas, na Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Femperj), na Av. Almirante Barroso 90, 5ºandar, Centro – RJ.
Vinculado ao Centro de Referência em Inteligência Empresarial da Coppe, o MBKM já formou mais de 800 profissionais em todo o Brasil. Durante a palestra, o professor falará sobre as oportunidades que surgem na crise e como aproveitá-las. E para ilustrar seu pensamento, cita a escritora francesa Christiane Singer:
“No curso do caminho da minha vida cheguei a certeza de que as crises acontecem para evitar o pior. Como exprimir o que é o pior? O pior é ter atravessado a vida sem naufrágios, isto é, ter permanecido à superfície das coisas, ter dançado o baile das sombras, perdidos na inconsistência. Na falta de mestres, na sociedade em que vivemos, são as crises os grandes mestres que tem alguma coisa a ensinar-nos que podem ajudar-nos a penetrar noutra dimensão, na profundidade que dá sentido à vida.”
Aula do MBE, ministrada pelo jornalista André Trigueiro
Em março de 2018, a Pós-graduação executiva em Meio Ambiente (MBE) da Coppe/UFRJ completará 20 anos. Pioneiro no país, o curso já formou nessas duas décadas cerca de 1500 alunos. Alguns deles, motivados pelos temas debatidos em sala de aula, decidiram se lançar em novos desafios, iniciando atividades ou empreendimentos voltados para o meio ambiente. Um exemplo é a empresa Action Shop, criada pelo ex-aluno do curso, Arthur Prohmann, em Cachoeiras de Macacu (RJ), que dá destinação ambientalmente adequada a resíduos líquidos.
Formado em Direito e Administração, o ex-aluno da sétima turma do MBE da Coppe trabalhava como administrador de empresas em firmas de engenharia quando decidiu fundar sua própria empresa de prestação de serviços na área ambiental. Segundo Arthur, os acidentes ocorridos na Baía de Guanabara e em Foz do Iguaçu, associados ao aumento de investimentos das empresas de energia em políticas ambientais despertaram seu interesse pelo nicho de mercado. Foi, então, que resolveu procurar a Coppe para se capacitar para os novos desafios.
“A pós-graduação me ajudou muitíssimo, pois eu não sabia nem a teoria nem a prática do novo ramo em que atuaria. O corpo docente do curso é muito qualificado, com professores experientes, nacional e internacionalmente. Eles abriram uma janela enorme para que os alunos viabilizassem seus projetos. Isso permitiu que eu enxergasse com muita clareza as oportunidades do mercado. Além disso, as visitas a empresas foram fundamentais e me ajudaram a decidir o rumo que eu iria tomar”, reconhece Arthur.
Outros alunos aproveitaram o conhecimento e a experiência transmitidos pelos professores do curso para progredirem em suas empresas ou iniciarem, com sucesso, seus próprios projetos. O engenheiro Pedro Wilson, também formado em 2002, na sétima turma do MBE, deixou seu emprego como funcionário da multinacional Lyonnaise des Eaux e fundou, em 2000, a Solução Gerenciamento de Resíduos. A empresa que trabalha com resíduos industriais e corporativos, treinamento, capacitação, licenciamento ambiental e consultoria, fazendo coleta seletiva de materiais recicláveis e não-recicláveis (classe 1). Atualmente a empresa atende a 60 empresas, incluindo a Petrobras, as Lojas Americanas, os shoppings Village Mall e Barrashopping. Possui uma frota própria de 12 veículos e, antes da crise, chegou a empregar em torno de 200 funcionários. Em função da queda na demanda, sobretudo da Petrobras, sua maior cliente, reduziu seu efetivo para cerca de 60 trabalhadores. Mas Pedro está otimista. Ele acredita que com o reaquecimento da economia sua empresa voltará a crescer.
O jornalista André Trigueiro, da GloboNews e TV Globo, cursou em 2001 a sexta turma do MBE. Em 2007, criou o programa Cidades e Soluções, da GloboNews, cuja linha editorial é voltada para iniciativas sustentáveis e temas ligados ao meio ambiente. André, que se tornou referência no jornalismo ambiental, passou de aluno a docente do MBE, onde há dez anos leciona a disciplina Geopolítica Ambiental.
Outro exemplo é o da advogada Priscila Neves, que cursou o MBE da Coppe em 2016, dois anos após aposentar-se como funcionária da Petrobras, onde trabalhou no departamento jurídico, de 1997 a 2014. Desde então, publicou artigos na American Bar Association (ABA) e lançou, em agosto deste ano, o livro “Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: compromissos legais firmados, efeitos internacionais e no Brasil”, pela editora E-papers.
Professora Suzana Kahn Ribeiro, criadora do MBE e do MBP
Segundo a professora da Coppe, Suzana Kahn Ribeiro, responsável pela criação do MBE, os períodos de recessão, onde a possibilidade de recursos para o setor é mais escassa, são também períodos de oportunidade para se repensar a carreira, de se reciclar profissionalmente, de estudar e buscar uma maior qualificação. “Na época de fartura, os profissionais aproveitam as ofertas de trabalho que se tornam mais numerosas. Já no período de crise, eles precisam buscar um diferencial na sua qualificação para concorrer em um mercado mais competitivo”, avalia Suzana, que é professora do Programa de Engenharia de Transportes (PET) e coordenadora do Fundo Verde da UFRJ.
Para o professor Márcio Almeida, do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe, coordenador do MBE, apesar do retrocesso na política ambiental, com a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, e com a posse de Michel Temer, no Brasil, o futuro é promissor. “A gente espera que a questão ambiental sempre esteja em pauta. O aquecimento da economia e consequentemente de setores como o de energia acabam ativando também a área ambiental. O setor energético e a política ambiental estão muito ligados”, acredita Márcio Almeida.
Action Shop: apostou na verticalização para aumentar a competitividade
Lagoa de tratamento, da Action Shop, em Cachoeira de Macacu
A empresa fundada por Arthur Prohmann iniciou suas atividades alugando sanitários portáteis (popularmente chamados de banheiros químicos), coletando resíduos líquidos em refinarias e canteiros de obras, e levando esses rejeitos para empresas, como Cedae e Águas de Niterói, que lhes davam um destino final mais apropriado. “Aí percebemos que estávamos fazendo o mesmo que nossos concorrentes. Decidimos, então, em 2015, construir a nossa própria planta de tratamento de efluente sanitário e industrial. Verticalizamos o processo: nós coletamos, transportamos e tratamos os resíduos. Assim, nos tornamos muito mais competitivos”, afirmou.
A propriedade da empresa em Cachoeiras de Macacu dispõe de duas lagoas de tratamento, cada uma com capacidade de armazenamento de 3,5 milhões de litros de resíduos líquidos. Com o uso de aeradores que injetam oxigênio e bactérias que digerem o material orgânico, a Action Shop consegue tratar 700 m³ (700 litros) de esgoto por dia. Após o tratamento inteiramente biológico, sem aditivos químicos, a água residual teve 95% de seu material orgânico removido e vai para uma lagoa de monitoramento. Neste último tanque, mais de cinco mil peixes, sobretudo tilápias, servem como bioindicadores, atestando que o tratamento foi bem-sucedido.
O projeto despertou o interesse da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro) para pesquisas com fruticultura irrigada com água de reuso. “Foram plantados 400 pés de limão, irrigados por gotejamento; 370 pés de goiaba, e 120 de banana, irrigados por aspersão. Tínhamos a intenção de colher os frutos em três ou quatro anos, mas em dois anos já teremos a primeira safra. Acreditamos que seja em função dos nutrientes. A água de reuso é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio”, afirma Arthur.
Além da planta de tratamento em Cachoeiras de Macacu, a Action Shop possui uma base em Duque de Caxias e outra em Itaboraí, onde aloca sua frota de 45 caminhões, cabines sanitárias que aluga e demais equipamentos. Antes da crise econômica do País, a empresa chegou a ter 100 funcionários e após reduzir suas atividades já se antecipa à recuperação econômica que se avizinha. “Estamos sentindo com otimismo que a economia está saindo da inércia. Já estamos em processo de admissão, sobretudo recontratando ex-funcionários”, antecipa Arthur.
Atualmente, a empresa tem 36 funcionários, mas planeja novas contratações se forem confirmadas as estimativas de crescimento da demanda em relação à 2017 (25% no primeiro semestre de 2018, e 50% no segundo semestre). “É previsto o crescimento da demanda, pois o setor de óleo e gás vai recuperar o dinamismo. A Petrobras prevê novos investimentos, a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverá ser retomada, e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) passará por obras”, explica Arthur.
Teoria e prática na preservação do meio-ambiente
No mês de julho, alunos do MBE visitaram a Action Shop, empresa fundada e presidida pelo ex-aluno Arthur Prohmann. Em seguida, conheceram a Reserva Ecológica do Guapiaçu (Regua), uma área de proteção ambiental gerida por uma organização não-governamental homônima. Instalada na propriedade de uma família inglesa, a ONG foi constituída em 1998 e a Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) foi criada em 2012, com o apoio financeiro de filantropos. O presidente da ONG, Nicholas Locke, apresentou aos alunos do MBE os projetos de educação ambiental, restauração da biodiversidade e de proteção de espécies ameaçadas.
Reunindo seis mil hectares de terreno próprio a três mil hectares de áreas florestadas em propriedades vizinhas, a Regua visa à conservação da Mata Atlântica na bacia hidrográfica formada pelos rios Guapiaçú e Macacu, cujas águas atendem a três milhões de habitantes, contribuindo para conectar fragmentos de biodiversidade em um Arco Verde em formação entre a Costa Verde e o Parque Estadual do Desengano.
Ao final de um dia repleto de atividades, os alunos foram recebidos por funcionários da Secretaria Municipal de Agricultura, na Prefeitura de Cachoeiras de Macacu, que deram uma breve aula sobre auditoria para licenciamento ambiental, citando casos concretos de empresas que atuam na cidade.
Sobre o MBE da Coppe
Márcio Almeida, professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe e coordenador do MBE
O curso foi criado em 1998, quando a professora Suzana Kahn Ribeiro, recém-egressa à Coppe, após a conclusão de seu doutorado e anos de atuação na área de energia e meio ambiente na iniciativa privada, resolveu formatar o MBE, convencida da necessidade da universidade atender a uma demanda por especialização, diferente da tradicional formação de pesquisadores.
“Quando fui aprovada no concurso para a Coppe, achei que seria interessante para a instituição preencher esta lacuna, pois havia uma necessidade no mercado de trabalho de profissionais com formação executiva. A formação acadêmica tradicional não faz sentido para quem almeja seguir uma carreira executiva. E a iniciativa privada não valoriza muito a pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado. Ela valoriza mais os MBAs”, explica Suzana.
Tendo trabalhado na Promon Engenharia, na Shell e na Aracruz Celulose, Suzana utilizou seus anos de experiência no mercado para formatar o MBE, e, seis meses mais tarde, a Pós-graduação executiva em Petróleo e Gás Natural (MBP) da Coppe. Desde então, Suzana se manteve como coordenadora do MBP e vice-coordenadora do MBE, cuja coordenação foi confiada ao professor Márcio Almeida, na época coordenador da área interdisciplinar de Meio Ambiente da Coppe.
Segundo o professor Almeida, o candidato potencial é o profissional que atua ou pretende atuar como gerente ambiental de uma empresa. O curso propicia uma imersão na temática ambiental em seus mais diversos aspectos, questões legais, marketing, economia, perícia. De acordo com o professor, inicialmente o candidato potencial era o profissional que atuava ou pretendia atuar como gerente ambiental de uma empresa. Com o passar do tempo, público se diversificou, atraindo alunos de diversas áreas do conhecimento. “Há muita demanda no MBE por reforço curricular para o ingresso no mercado do meio ambiente. Por exemplo, pessoas com formação em Ciências Ambientais, com mestrado e doutorado, que sentiam falta de ter maior percepção do mercado, para atuar como consultor. Temos também advogados, jornalistas e até médicos”.
Docente da Coppe há 40 anos e professor titular há 23 anos, Márcio Almeida já orientou cerca de 90 dissertações e teses, e publicou 300 artigos em congresso e 70 em periódicos indexados. É Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e Pesquisador 1A, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O conteúdo do curso é abrangente, priorizando o desenvolvimento profissional do aluno, em atividades como: planejar política ambiental empresarial; lidar com órgãos fiscalizadores; gerenciar empresas ambientais de médio e grande porte no setor; participar de fases preparatórias para auditoria de empresas; participar de fases preparatórias para certificação ISO 14000 de empresas; participar de fases preparatórias para licenciamento ambiental de empresas.
A coordenação do MBE mantém contato com os setores de Recursos Humanos de empresas do setor, divulgando oportunidades de emprego para seus alunos e ex-alunos. As aulas são realizadas duas vezes por semana, das 18 às 22h, no edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na rua da Candelária, 9 – Centro – Rio de Janeiro/RJ.
Também em 2018, a Pós-graduação executiva em Petróleo e Gás Natural (MBP) celebrará 20 anos de sua criação. O MBE e o MBP são cursos de pós-graduações voltados para um público-alvo multidisciplinar, com variadas formações acadêmicas e profissionais. Seus conteúdos são abrangentes, e focados em atividades empresariais. Saiba mais sobre estes cursos em: http://www.mbcursos.coppe.ufrj.br/
O professor de Engenharia Costeira da Coppe/UFRJ, Paulo Cesar Rosman, profere palestra, hoje, dia 20 de fevereiro, sobre “Proteção da Costa do Rio de Janeiro”. O evento será, às 17h30, na sede da Sociedade de Engenharia e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), que fica na Rua do Rússel, nº 1, Glória.
O professor da Coppe apresentará soluções de engenharia para proteger o litoral da cidade dos efeitos das mudanças climáticas, levando em conta, principalmente, a elevação do nível do mar e as ressacas nas praias cariocas.
O projeto Amazon Reef Science, coordenado pelo professor Fabiano Thompson, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, foi escolhido como finalista do prêmio Ocean Awards 2018, na categoria Ciência. O trabalho levou à descoberta de um extenso sistema de recifes na foz do rio Amazonas, ampliando o conhecimento acerca da riqueza da biodiversidade amazônica e mudando a compreensão sobre a formação de recifes em condições subótimas. Os vencedores das cinco categorias da premiação serão anunciados em julho, na edição da revista Boat International.
O professor da Coppe lidera uma equipe que pesquisa uma das maiores – e menos conhecidas – riquezas da Amazônia brasileira, o enorme recife de corais localizado na foz do rio Amazonas. Em 2016, os pesquisadores brasileiros conseguiram descrever este extenso sistema de recifes, após uma expedição que contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e colaboração do Greenpeace. O bioma, recém-descoberto, tem uma área estimada em 56 mil km².
O projeto faz parte do programa International Ocean Drilling Program (IODP) que tem como objetivo investigar a história e a estrutura da Terra, a partir de pesquisas oceanográficas.
Além de Thompson, a equipe conta com Eduardo Siegle, da Universidade de São Paulo (USP); Ronaldo Francini, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nils Asp, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também contribuíram para o projeto os professores Carlos Rezende, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Alberto Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Os outros finalistas da categoria Ciência do Ocean Awarads são os pesquisadores Ben Halpern (do National Centre for Ecological Analysis and Synthesis – NCEAS); David Obura, (Coastal Oceans Research and Development in the Indian Ocean – Cordio); e Ove Hoegh-Guldberg (Global Change Institute, University of Queensland). Confira neste link.
O pesquisador da Coppe/UFRJ, Albino Ribeiro Neto, foi agraciado com o prêmio Outstanding Reviewer, concedido pela editora Elsevier. Doutorando do Programa de Engenharia Civil, Albino recebeu o prêmio em reconhecimento à sua destacada contribuição ao longo de 2017, tendo revisado 14 artigos (em um total de 633 páginas) para o periódico Renewable & Sustainable Energy Reviews (classificado como Qualis A1).
O papel do revisor é promover a uniformidade do texto em suas etapas e a verificação sistemática do conteúdo garantindo a qualidade final das publicações. O prêmio Oustanding Reviewer é concedido a revisores que apresentaram contribuições relevantes e acima da média quanto à análise dos artigos científicos.
Graduado em Cenografia pela Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), Albino é mestre em Engenharia Civil pela Coppe, sob orientação do professor Luiz Landau, e atua no Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTIC) contemplou 63 docentes da Coppe/UFRJ com bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), concedidas a pesquisadores que se destacam pela produção científica, participação na formação de recursos humanos e efetiva contribuição para a área de pesquisa. O resultado, referente à chamada de 2017, foi divulgado pela instituição no dia 12 de janeiro. As bolsas são destinadas a todas as áreas do conhecimento e têm como objetivo valorizar os docentes que se distinguem pela alta performance acadêmica.
A Coppe reúne em seu corpo docente mais de 300 professores, dos quais mais de 60% são contemplados com bolsas PQ. Segundo a diretora de Assuntos Acadêmicos da instituição, professora Claudia Werner, as bolsas de Produtividade em Pesquisa são importantes tanto para o pesquisador quanto para a sua instituição. “Quando o professor é jovem, e recebe a primeira bolsa, que é a de nível 2, isso já mostra um grande diferencial de sua produção comparada aos seus pares. Cada vez há mais pesquisadores concorrendo e o número de bolsas não aumenta, pelo contrário, o que torna mais difícil obtê-las. O valor da bolsa não é alto, mas ela representa mérito acadêmico”, avalia.
“Do ponto de vista institucional, é muito importante – complementa Claudia Werner – pois cada vez mais os editais (da Faperj e da Capes) olham para esse tipo de coisa. Há editais da Faperj que exigem que o professor seja Pesquisador PQ do CNPq, ou Cientista do Nosso Estado, para que possa participar. Mesmo quando isto não é uma exigência formal, aumenta as chances do pleito ser aceito”.
Além disso, de acordo com a diretora, um dos critérios de avaliação da Capes é observar quantos pesquisadores CNPq a instituição tem. “Os níveis 1 já indicam um perfil mais internacional da produção acadêmica do docente. E um percentual grande de docentes qualificados nos mais altos níveis de bolsa PQ ajuda a instituição a obter graus 6 e 7 na Avaliação Capes. O que, por sua vez, auxilia a instituição a obter recursos, como o Proex”, explica a professora Claudia Werner.
Leda Castilho PQ -1C Papa Ndiaye PQ -2 Victor Teixeira PQ -1D
Programa de Engenharia de Produção
Domicio Proenca PQ -2 Francisco Doria PQ -1B Marcos Estellita Lins PQ -1C Maria Alvarez de Freitas PQ -2 Mario Cesar Vidal PQ -2 Roberto Bartholo PQ -2 Virgilio Martins Ferreira PQ -2
Programa de Engenharia de Sistemas e Computação
Daniel Ratton Figueiredo PQ -2 Gerson Zaverucha PQ-1D Jano Moreira de Souza PQ -2 José Ferreira de Rezende PQ -1D Luidi Gelabert Simonetti PQ -2 Paulo Roberto Oliveira PQ -1D Ricardo Guerra Marroquim PQ -2 Rosa Maria Meri Leão PQ -2
Programa de Engenharia de Transportes
Glaydston Ribeiro PQ -1D Marcelino Vieira PQ -2
Programa de Planejamento Energético
Alexandre Szklo PQ 1-B Andre Lucena PQ -2 Lucio Guido Tapia PQ -2
Estão abertas as inscrições para a seleção de professores da Coppe/UFRJ. Ao todo, estão sendo oferecidas 18 vagas para os 13 programas da instituição. A seleção será feita por meio de concurso público de provas e títulos. As inscrições deverão ser realizadas até o dia 06 de fevereiro de 2018, às 23h59, considerando-se o horário oficial de Brasília. Elas deverão ser feitas exclusivamente, via Internet, pelo site da Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ (PR4).
O concurso também abrange outras unidades da UFRJ, que ao todo está oferecendo 284 vagas para docentes. Nas áreas de engenharia estão sendo disponibilizadas 37 vagas: 18 para a Coppe e 19 para a Escola Politécnica. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail docente@concursos.pr4.ufrj.br ou pelo Serviço de suporte ao Candidato: (21) 3938-3196.
Sobre a Coppe
A Coppe/UFRJ – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – é o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina. Fundada em 1963, pelo engenheiro Alberto Luiz Coimbra, ajudou a criar a pós-graduação no Brasil e, ao longo de cinco décadas, formou mais de 15 mil mestres e doutores nos seus 13 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
Apoiada em três pilares – excelência acadêmica, dedicação exclusiva de professores e alunos e aproximação com a sociedade –, a Coppe é um centro produtor e irradiador de conhecimento, profissionais qualificados e métodos de ensino. Seus padrões de qualidade no ensino, na pesquisa e na interação com a sociedade vêm sendo adotados como modelos em universidades e institutos de pesquisa em todo o país.
A Coppe possui o maior complexo laboratorial de engenharia da América Latina, com mais de cem instalações de alto nível, nas quais transforma resultados de pesquisa em riqueza para o Brasil. Por meio de contratos e convênios com empresas, governos e entidades não governamentais administrados pela Fundação Coppetec, o conhecimento acumulado na Coppe é diretamente posto a serviço do desenvolvimento econômico, tecnológico e social do país. Desde sua criação, em 1970, a Coppetec já administrou mais de 14 mil contratos.
O Maglev-Cobra – trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ -, fará no dia 30 de janeiro a sua primeira viagem demonstrativa de 2018. Neste período de férias acadêmicas, com redução das atividades em todo campus da Cidade Universitária, o Maglev estará em atividade na última terça-feira dos meses de janeiro e fevereiro. O horário é o mesmo, das 11 às 15h. A partir de março, o Maglev volta a operar regularmente todas as terças-feiras, sempre das 11 às 15h. As viagens são abertas ao público em geral.
Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é um veículo compacto e leve que se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes.
Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o Maglev-Cobra levita sobre esbeltas passarelas suspensas que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades e cuja construção dispensa as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.
Os interessados em testar a tecnologia devem se dirigir à estação do Centro de Tecnologia da UFRJ, que fica no segundo andar do Bloco I-2000 (altura do Bloco H), na Av. Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail lasup@dee.ufrj
Calendário de férias
Janeiro – Dia 30/01, terça-feira, das 11 às 15h. Fevereiro – Dia 27/02, terça-feira, das 11 às 15h.
Peregrino, Edmundo, Luis Felipe e Raphael, que representou seu avô Zieli
Como parte das comemorações dos 25 anos da Internet no Brasil, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) concedeu o Diploma de Construtores da Internet no Brasil aos professores da Coppe/UFRJ Edmundo de Souza e Silva, Luis Felipe Magalhães de Moraes, ambos do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, e Zieli Dutra, do Programa de Engenharia Nuclear. Também recebeu o diploma o diretor de Orçamento e Controle da Coppe, Fernando Peregrino, em função de sua atuação quando esteve à frente da presidência da Faperj. A cerimônia foi realizada dia 06 de novembro, na sede da RNP.
A homenagem foi um reconhecimento a professores, acadêmicos e representantes de instituições que contribuíram para a implantação da WEB no Brasil, entre 1992 e 1993. A proximidade do professor Edmundo com pesquisadores da universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA), onde cursou seu doutorado, propiciou a primeira conexão entre uma instituição brasileira, a UFRJ, e outra no exterior. “Essa foi a porta de entrada do Brasil na Internet, cujo berço mundial foi UCLA, a universidade californiana, em 1969. Nas fases de negociação trabalhei em conjunto com o professor Paulo Aguiar, do Institutode Matemática da UFRJ. Internet significa cooperação e tudo que estamos revivendo aqui hoje é um exemplo de um trabalho em equipe que envolver diversas pessoas”, explicou Edmundo, premiado na Categoria Nacional.
Os professores Luis Felipe e Zieli Dutra e o engenheiro Fernando Peregrino foram homenageados na Categoria Estadual, em função da implantação da Rede Rio de Computadores, da Faperj, em maio de 1992, a primeira a interligar instituições no Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, Fernando Peregrino era presidente e Zieli Dutra diretor científico da Fundação. Ambos deram total apoio e condições para a criação e funcionamento da Rede Rio, que desde então tem como coordenador técnico o professor Luis Felipe.
Conexão do Brasil com o exterior contou com o apoio de docentes da UFRJ
A articulação para conectar a UFRJ e, consequentemente, o Brasilna rede mundial começou em 1986, quando os professores da UFRJ Edmundo de Souza e Silva, do Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe, e Paulo Aguiar, do Instituto de Matemática, pediram formalmente à direção da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, para apoiar no processo de ligação das universidades brasileiras com a Internet, conhecida na época como NSFNET. Edmundo e Paulo cursaram o doutorado na universidade americana, considerada o berço da Internet, e presenciaram de perto as vantagens e benefícios das conexões entre os grandes centros de pesquisas e universidades dos EUA e da Europa. “Era fundamental que o Brasil passasse a interagir em redes como essa, para um maior desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no país”, ressaltou Edmundo. O acesso virtual à biblioteca da Universidade da Califórnia era um dos exemplos dos inúmeros benefícios da ligação.
O professor da Coppe explica que na Universidade da Califórnia funcionava o Centro de Estudo Latino Americano, e desenvolvia muitos projetos em parceria com instituições brasileiras. “Os pesquisadores desse centro tinham interesse em ampliar a interação com o Brasil, o que agilizou o processo de análise e autorização para o acesso do Brasil à Internet, por parte da National Science Foundation, fundação governamental americana equivalente ao CNPq. Isso ocorreu em 1987. A ligação internacional teve também o forte apoio do professor da Coppe, Nelson Maculan, quando era o Reitor da UFRJ”, relatou Edmundo.
Faperj investiu na atuação social da rede
Fernando Peregrino destacou o trabalho social no início da Rede Rio
Durante a solenidade, Fernando Peregrino ressaltou a satisfação de ter inaugurado pontos da Rede Rio em locais que favoreceram o aspecto social como, por exemplo, a Biblioteca Nacional e a rede Fomenet, que contribuiu com a campanha de combate à fome e à miséria. “Quanto mais discutíamos o projeto e ele se expandia para as instituições científicas, maior era meu empenho para que abríssemos a rede para escolas e outras entidades. Foi assim que ofereci ao diretor da Biblioteca Nacional, a oitava do mundo em acervo, uma oportunidade de entrar na rede mundial, e pouco tempo depois já inaugurávamos a conexão da biblioteca. Já a rede Fomenet foi inaugurada com o Betinho, cujo objetivo era mobilizar a comunidade científica a propor técnicas de produção de alimentos. Betinho ficou muito feliz com a iniciativa”, recorda.
Peregrino acrescenta que pouco tempo depois apresentou a Rede Rio ao governador Brizola e seu vice, Darcy Ribeiro, em uma sala de aula. “Durante a apresentação, eles ficaram impactados com o resultado de uma consulta à página da biblioteca do Congresso dos EUA, um dos maiores acervos do mundo. A busca mostrou que no site havia citações de obras escritas por Darcy Ribeiro e referências sobre o governador do Rio”, concluiu.
Luis Felipe ressaltou a importância da Rede Rio e RNP durante a Rio 92
O professor Luis Felipe frisou que a implantação da Internet no Brasil foi possível em função do grande trabalho em equipe. Para ilustrar, destacou a atuação conjunta da Rede Rio com a RNP, que tornou possível o envio imediato das informações da Rio-92 para outros países, por parte dos jornalistas que vieram cobrir o evento. Luis Felipe lembrou que a RNP, que acabara de ser criada, ligou o Brasil a outros países a partir do canal de transmissão da Rede Rio, recém implantado. De acordo com o professor, muitos ficaram impressionados com a seriedade do trabalho e dos envolvidos nessa conexão. O resultado foi considerado um sucesso.
Ziele Dutra não pode comparecer ao evento, por problemas de saúde, mas foi representado pelo seu neto, Raphael Thomé. A agradecer a homenagem, o jovem, de 18 anos, disse que para Zieli, seu avô, seria muito importante e gratificante participar desse momento, que “seria um prazer imenso compartilhar esse momento com vocês. Eu nem era nascido e meu avô já construía para as próximas gerações”, concluiu visivelmente emocionado.
Os desafios nos primeiros anos da internet no Brasil
Nos primeiros anos ocorreram problemas na configuração do protocolo nos computadores do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, e por isso, as primeiras conexões foram feitas via BitNet, a rede de conexão da IBM utilizada para interligar vários órgãos no mundo. Para ampliar o número de centros de pesquisas conectados, Edmundo conta que foi criado, no início de 1992, um grupo de trabalho que reuniu técnicos e pesquisadores da UFRJ, da PUC-Rio e do LNCC. O resultado principal foi a criação, no mesmo ano, da Rede Rio de Computadores, cuja proposta foi aceita e aprovada por Fernando Peregrino e pelo professor da Coppe,Zieli Dutra, respectivamente superintende e diretor científico da Faperj.
Raphael Thomé falou emocionado em nome de seu avô Zieli Dutra
Ziele, que também havia se tornado usuário da BitNet para realizar suas pesquisas, foi um grande incentivador para a implantação de uma rede que interligasse os centros de pesquisas no Rio de Janeiro. Foi com seu parecer que a Fundação, além de financiar a Rede Rio, passou a ser sua sede. Sob coordenação técnica do professor da Coppe, Luis Felipe, ela já entrou em operação com um canal internacional exclusivo entre a UFRJ e a Universidade da Califórnia, em San Diego (UCDS), que operava via satélite a uma taxa de velocidade de 64 Kbits/s. Por meio desse canal a Rede-Rio se conectava à California Education and Research Federation Network (Cerf-Net) e, consequentemente, ao mundo virtual, como explica o professor da Coppe Luis Felipe.
No início a Rede Rio tinha como pontos principais a UFRJ, a PUC-Rio e o LNCC. Também estavam conectados como nós da rede a UFF, UERJ, Fiocruz, Impa, IPRJ, Ibase, CBPF, a própria Faperj, como fomentadora de pesquisa, e um ponto inicial da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O professor Luis Filipe diz que todas as suas linhas de comunicação permitiam transmissão de dados a 64 Kbits/s, uma velocidade que era considerada alta na época.
O professor Edmundo foi contemplado na categoria Nacional
Fernando Peregrino explica que a criação da Rede Rio trouxe benéficos imediatos para os pesquisadores do estado que atuavam nas áreas de computação, informática e telecomunicações, incluindo os que desenvolviam aplicativos para a própria rede. Além disso, cita outras vantagens propiciadas nos anos iniciais, como a realização das primeiras videoconferências, ponto a ponto, que era uma novidade na época. Entre elas uma que teve a participação dele e do diretor da Coppe de um lado, e do reitor da PUC-Rio do outro.
Segundo Edmundo, paralelamente à UFRJ, pesquisadores da USP faziam o mesmo esforço de conexão com o exterior. E todos articulavam junto ao CNPq a criação de uma rede nacional. Como resultado, o CNPq, através do seu Diretor Científico, José Roberto Boisson de Marca, assinou em 1990 a criação de um órgão, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que começou a operar em 1992, conectando a Rede Rio com a rede formada em São Paulo a partir da USP e da Fapesp. Boisson integrava na época o comitê científico da RedeRio, juntamente com os professores Luiz Felipe, Paulo Aguiar e o próprio Edmundo. Hoje somam 1.500 universidades e instituições interligadas e conectadas à RNP.
Parte dos pioneiros da Internet no Rio e no Brasil
O diretor geral da RNP, Nelson Simões, também lembrou o início das discussões nos anos 80 sobre a importância de se interligar pela Internet. “Os pesquisadores brasileiros que passavam tempo no exterior ficavam maravilhados com as tecnologias e quando retornavam viam que no Brasil ainda não tinha nada em termos de conexão. Na segunda metade dos anos 80 é que iniciaram os movimentos para o Brasil se conectar. E foi em 1992 que o país lançou a primeira rede nacional. Até então, somente a UFRJ e o LNCC tinham conexão com o exterior. A Rio 92 foi a oportunidade para a criação de uma rede que desse apoio a transmissão de dados para o exterior”, afirmou o diretor da RNP.
O professor Martin Schmal, do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, foi homenageado com uma edição especial da revista Applied Catalysis, publicada em novembro, como reconhecimento pelo seu pioneirismo e importante contribuição à engenharia química, sobretudo no campo da catálise. A edição, coordenada pelos professores Fabio Passos (Universidade Federal Fluminense) e José Maria Bueno (Universidade Federal de São Carlos), inclui trabalhos científicos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, incluindo ex-alunos e colaboradores do professor Schmal.
Com oitenta anos de vida, completos em 2017, doutor em Engenharia Química pela Universidade Técnica de Berlim, membro do corpo docente da Coppe desde 1971, e Professor Titular desde 1985, Schmal é considerado um dos pioneiros e maiores expoentes da pesquisa e do ensino em Catálise no país, tendo sido responsável por identificar e reunir pesquisadores da área em todo o país, e trazer reconhecimento internacional ao conhecimento produzido neste campo, no Brasil. Tendo orientado 84 dissertações de mestrado e 58 teses de doutorado, Schmal deu valiosa contribuição à formação de pessoal qualificado para consolidar e elevar a pesquisa no país.
“Ele tem sido um exemplo para todos os seus alunos e colegas, com sua paixão intensa e seu entusiasmo pela catálise. Muitos de nós entraram no campo da catálise por causa de sua apaixonada defesa da importância de manter uma forte capacidade de pesquisa e desenvolvimento no Brasil e sua efetiva apresentação de grande contribuições da catálise para a sociedade”, escreveram Fábio Passos e José Maria Bueno, no prefácio da Applied Catalysis, Special issue in honor of Prof. Martin Schmal.
Admirado por colegas e parceiros
De acordo com a professora Vera Salim, do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe, Schmal tem um perfil que contempla de forma igualitária todas as facetas que devem existir em um professor: “uma brilhante carreira acadêmica; todas as gerações que estão em postos-chave da Catálise passaram por aqui e foram alunos dele; perfil de pesquisador de absoluta representatividade; e na extensão foi responsável pela estruturação da Catálise no Brasil, levando internacionalmente o nome da catálise brasileira”.
Neste sentido, é emblemática a criação do Programa Nacional de Catálise (Pronac), criado em 1983 e coordenado por Schmal, em parceria com outros pioneiros como Remolo Ciola (USP); Leonardo Nogueira (Cenpes/Petrobras); Roger Frety e Yu Lau Lam (ambos do Instituto Militar de Engenharia – IME).
“O Pronac estruturou a catálise em diversas universidades, percorrendo-as e identificando quais tinham potencial. Estruturaram o sistema nacional de pesquisa em uma área que identificamos que era estratégica para o país. O programa foi importante para trazer cientistas estrangeiros de renome para o país. Então, sem medo de errar, pode-se afirmar que o Schmal foi responsável por colocar a catálise brasileira em evidência no cenário internacional”, afirma Vera Salim, que fez seu pós-doutorado na Coppe, trabalhando em parceria com Schmal.
Para a pesquisadora Neuman Solange, orientada por Schmal no mestrado e doutorado, no PEQ, o professor foi um dos articuladores da criação da Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat) e da Sociedade Iberoamericana de Catálise. “Com isso, tornou uma figura proeminente no cenário internacional. Sua atuação foi fundamental para uma comunidade relativamente pequena na época. Todo mundo que trabalhava com catálise acabou convergindo para a sociedade”, afirma.
Como relata a pesquisadora, Schmal iniciou sua trajetória com uma linha de pesquisa no PEQ, chamada catálise e cinética. “A área foi crescendo de tal forma, que foi juntando todas as pessoas que trabalhavam com catálise. Daí Schmal criou o Núcleo de Catálise (Nucat), com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ele começou sem grande condição de infraestrutura, mas conseguiu fazer do seu laboratório uma referência na área de catálise”.
A professora Leda Castilho, também do PEQ, foi aluna de Schmal ainda na graduação, na Escola de Química (EQ/UFRJ), em uma disciplina chamada Cinética e Reatores Químicos. “Depois do doutorado, eu prestei o concurso, virei professora e me tornei colega do Schmal. Uma coisa que sempre o marcou foi a preocupação em trazer benefícios para a instituição como um todo. Auxiliando a gente como jovem docente, Schmal coordenou projetos de infraestrutura e destinou parte desta verba para ajudar novos laboratórios. É importante destacar que ele não se preocupava só com seu próprio laboratório, mas com a instituição. É uma característica dele. Querer ajudar os outros”, reconhece Leda.
Além do convívio como aluna e docente, outro ponto em comum que une os professores Martin Schmal e Leda Castilho, é a Alemanha, terra natal de Schmal. “Tenho muito carinho por ele. Temos esse vínculo, que é a Alemanha, onde fiz doutorado. Lembro que pedi uma bolsa de pesquisa para o órgão alemão, o DAD, e quando fui entrevistada, o Schmal seria membro da banca, mas pediu para sair porque ele me conhecia. O que foi corretíssimo, é o que deve se fazer nesta circunstância”, elogia a professora.
“O professor transmite prazer de trabalhar com ciência. Dificilmente alguém resiste a isso. É extremamente cativante. Seu entusiasmo faz com que a gente o siga. Além do carisma, é extremamente determinado. O sucesso de sua carreira mostra isso. Determinação, entusiasmo e carisma são o tripé da carreira do Schmal”, elogia sua ex-aluna.
Na avaliação de Neuman Solange, a catálise é muito valorizada mundialmente, pois não há processo que não passe por catálise e Schmal provou ser um homem de visão por ter vislumbrado essa importância, há décadas. “Hoje os pesquisadores brasileiros têm projeção internacional porque ele foi um dos pioneiros na área. É um pesquisador visionário, ele tem uma “biruta” e sempre vê onde o vento está indo. Schmal catalisou a catálise no Brasil”.
Schmal ajudou ainda a aprimorar a literatura técnica no país, escrevendo quatro livros-textos sobre Engenharia de Reação Química e Catálise. Suas contribuições para o campo obtiveram o reconhecimento nacional e internacional por meio de diversos prêmios: Humbolt Research Award (2003), Science and Technology Prize of Mexico (2003), Scopus/Elsevier/Capes Prize (2009 and 2011), Senior Research prize of FISOCAT e Max Planck Medal of Germany (2014).Desde 2014, Martin Schmal leciona como Professor Visitante, na USP.
Sobre o Nucat
O professor Schmal fundou o Nucat, em 1992, um centro de excelência vinculado ao Programa de Engenharia Química da Coppe que desenvolve pesquisas fundamentais e aplicadas em catálise. Seus principais tópicos de pesquisa são petroquímica e polimerização, membranas e monólitos, química fina, biomassa, hidrotratamento e refino, nanotecnologia e novos materiais, e catálise ambiental.
O Núcleo dá ênfase especial a temas inovadores como novas formas de energia, materiais nanoestruturados para produção de catalisadores, catálise para polimerização, reatores nanoestruturados, modelagem molecular aplicada à catálise e fotossíntese fotovoltaica.
De acordo com Neuman, pesquisadora do Nucat, o Núcleo foi constituído de forma inovadora, com a elaboração de um estatuto, o qual garantia que ele seria regido pela universidade, assegurando o compromisso com a formação de alunos e a sua qualidade acadêmica. Haveria a participação da diretoria da Coppe e da Reitoria da UFRJ em seu Conselho, e o aporte financeiro de empresas mantenedoras ajudaria a manter o Nucat autossustentável.
“Temos linha forte na nanotecnologia, o que é natural porque o universo da catálise é na esfera nano. Preparação de catalisadores. Tudo que abrange a caracterização dos catalisadores. Temos estudos em carbetos, biomassa, estudo cinético da aplicação dos catalisadores; fotocatálise; metais e óxidos”, exemplifica a pesquisadora.
O professor Márcio Almeida, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, recebeu o prêmio de melhor publicação de autores não britânicos da revista Ground Improvement da Institution of Civil Engineers (ICE) Publishing, concedido no mês de outubro pelo artigo “Ground improvement of soft soil by geotectile-encased columns”. O artigo foi escrito conjuntamente com os professores Mario Riccio, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e Iman Hosseinpour, da Universidade de Guillan, Irã.
Os pesquisadores comparam no artigo os resultados dos aterros experimentais das teses de doutorado defendidas na Coppe, por Iman Hosseinpour (colunas granulares encamisadas), em 2016, e Henrique Magnani, (reforço e drenos), em 2006. Ambas sob orientação de Márcio Almeida. A de Iman, com coorientação de Mário Riccio (UFJF), e a de Magnani, com coorientação do professor Maurício Ehrlich, também do Programa de Engenharia Civil da Coppe.
Márcio Almeida é professor da Coppe há 40 anos, sendo 23 anos como professor titular. Neste período já orientou cerca de 90 dissertações e teses, e publicou 300 artigos em congresso e 70 em periódicos indexados. É Cientista do Nosso Estado, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e Pesquisador 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na Coppe, coordenou a Área Interdisciplinar de Meio-Ambiente e a Pós-Graduação Executiva em Meio-Ambiente (MBE).
As instituições devem ter em pauta o debate sobre patentes para que o país “não fique no escuro”. O alerta foi feito pelo especialista Henry Suzuki, sócio-diretor da consultoria Axonal, durante sua palestra sobre inovação, patentes e informações tecnológicas proferida na Coppe/UFRJ, nesta quarta-feira, dia 13 de dezembro.
De acordo com Suzuki, a proteção legal ao conhecimento intelectual é cada vez mais valorizada internacionalmente. Mas o Brasil, segundo ele, ainda não valoriza a propriedade intelectual como deveria. “Precisamos colocar a discussão sobre patentes em pauta em nossas instituições, sob pena de reinventarmos o que já existe, ou pior, esbarrarmos na patente alheia. O mundo inteiro enxerga, mas o Brasil caminha no escuro”, ressaltou.
De maneira quase didática Suzuki explicou que a patente não é requerida para que o inventor possa explorar economicamente a tecnologia que produziu, e sim para impedir que terceiros utilizem este conhecimento sem a sua autorização. “A patente de invenção a protege por 20 anos, contados do depósito do pedido de patente, ou dez anos a partir da concessão do mesmo. No caso de patente de modelo de utilidade, os prazos são respectivamente de 15 e de sete anos”.
No Brasil, o registro formal da patente deve ser feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A patente é válida somente no país em que foi registrada e sua solicitação tem como requisitos o caráter de novidade do produto/tecnologia; a comprovação de que foi fruto de atividade inventiva, e a possibilidade de sua aplicação industrial. É passível de concessão o pedido que adicionalmente atender a outros requisitos como: clareza na formulação, suficiência descritiva e cumprimento de requisitos formais e administrativos.
Para uma plateia de professores e alunos, Suzuki alertou para o risco que o pesquisador corre de perder a exclusividade da tecnologia que se pretende proteger por necessidade de contar pontos publicando os resultados do seu trabalho em periódicos. “O artigo científico mata a patente. Normalmente não é nem o paper, é o artigo em Congresso. Ela perde o caráter de novidade, é a pá de cal”, advertiu.
O especialista recomendou a todos que leiam uma cartilha produzida pela seção gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil – Cartilha de Propriedade Intelectual 2016 da OAB-RS – que em sua opinião traz de maneira sucinta o que os inventores precisam saber acerca da legislação pertinente ao tema. “No Brasil há diversas leis, fora os tratados internacionais que tocam a questão da proteção do conhecimento, sendo a principal a Lei de Propriedade Intelectual – 9.279/96. A cartilha feita pela OAB tem somente 50 páginas e vai direto ao ponto, sem enrolação”, resumiu.
Outro problema apontado pelo empresário é o alto custo da proteção intelectual. O pedido inicial feito ao INPI custa 70 reais para pessoa física, mas há uma escalada de custos à medida que o projeto progride, sobretudo se a patente também for requerida no exterior. “Fazer patente é que nem fazer filho. Muita gente comemora quando deposita. O custo do pedido inicial é de 70 reais, e eu pergunto, está comemorando o quê? Daqui a um ano e meio você vai ter que gastar cinco mil para o PCT. No trigésimo mês, danou-se. Nem toda empresa tem dinheiro para bancar. Patente é só despesa, ela passa a ter valor quando o poder de impedir terceiros passa a ter valor comercial”, alertou.
Sobre o palestrante
Henry Suzuki é empresário, consultor nas áreas de patentes, informações tecnológicas e desenvolvimento de novos produtos. Agente de Propriedade Industrial, Suzuki é consultor colaborador da Questel Consulting, empresa líder mundial em inovação e propriedade intelectual com instalações na Europa, EUA e Ásia; e Principal Consultor da empresa Innovalyst (EUA).
Graduado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em administração de empresas pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é empresário e colaborador em diversos programas de capacitação empresarial e mentoria.
Embora ocupe a cadeira número 2 da Academia Nacional de Farmácia, Suzuki prefere se apresentar como inventor. O empresário criou a Clever Cap, uma tampinha de garrafa que se monta como uma peça de Lego e pode compor-se com as peças deste brinquedo, evitando o descarte deste item e prolongando a sua vida útil.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Demo Description
Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Demo Description
Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Demo Description
Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Demo Description
Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
Demo Description
Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
Demo Description
Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Demo Description
Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Demo Description
Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Demo Description
Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Demo Description
Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
Demo Description
Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Demo Description
Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Demo Description
Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Demo Description
Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Demo Description
Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Demo Description
Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Demo Description
Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Demo Description
Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Demo Description
Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Demo Description
Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Demo Description
Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.