Estão abertas as inscrições para a seleção de professores da Coppe/UFRJ. Ao todo, estão sendo oferecidas 18 vagas para os 13 programas da instituição. A seleção será feita por meio de concurso público de provas e títulos. As inscrições deverão ser realizadas até o dia 06 de fevereiro de 2018, às 23h59, considerando-se o horário oficial de Brasília. Elas deverão ser feitas exclusivamente, via Internet, pelo site da Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ (PR4).
O concurso também abrange outras unidades da UFRJ, que ao todo está oferecendo 284 vagas para docentes. Nas áreas de engenharia estão sendo disponibilizadas 37 vagas: 18 para a Coppe e 19 para a Escola Politécnica. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail docente@concursos.pr4.ufrj.br ou pelo Serviço de suporte ao Candidato: (21) 3938-3196.
Sobre a Coppe
A Coppe/UFRJ – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – é o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina. Fundada em 1963, pelo engenheiro Alberto Luiz Coimbra, ajudou a criar a pós-graduação no Brasil e, ao longo de cinco décadas, formou mais de 15 mil mestres e doutores nos seus 13 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
Apoiada em três pilares – excelência acadêmica, dedicação exclusiva de professores e alunos e aproximação com a sociedade –, a Coppe é um centro produtor e irradiador de conhecimento, profissionais qualificados e métodos de ensino. Seus padrões de qualidade no ensino, na pesquisa e na interação com a sociedade vêm sendo adotados como modelos em universidades e institutos de pesquisa em todo o país.
A Coppe possui o maior complexo laboratorial de engenharia da América Latina, com mais de cem instalações de alto nível, nas quais transforma resultados de pesquisa em riqueza para o Brasil. Por meio de contratos e convênios com empresas, governos e entidades não governamentais administrados pela Fundação Coppetec, o conhecimento acumulado na Coppe é diretamente posto a serviço do desenvolvimento econômico, tecnológico e social do país. Desde sua criação, em 1970, a Coppetec já administrou mais de 14 mil contratos.
O Maglev-Cobra – trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ -, fará no dia 30 de janeiro a sua primeira viagem demonstrativa de 2018. Neste período de férias acadêmicas, com redução das atividades em todo campus da Cidade Universitária, o Maglev estará em atividade na última terça-feira dos meses de janeiro e fevereiro. O horário é o mesmo, das 11 às 15h. A partir de março, o Maglev volta a operar regularmente todas as terças-feiras, sempre das 11 às 15h. As viagens são abertas ao público em geral.
Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é um veículo compacto e leve que se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes.
Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o Maglev-Cobra levita sobre esbeltas passarelas suspensas que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades e cuja construção dispensa as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.
Os interessados em testar a tecnologia devem se dirigir à estação do Centro de Tecnologia da UFRJ, que fica no segundo andar do Bloco I-2000 (altura do Bloco H), na Av. Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail lasup@dee.ufrj
Calendário de férias
Janeiro – Dia 30/01, terça-feira, das 11 às 15h. Fevereiro – Dia 27/02, terça-feira, das 11 às 15h.
Peregrino, Edmundo, Luis Felipe e Raphael, que representou seu avô Zieli
Como parte das comemorações dos 25 anos da Internet no Brasil, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) concedeu o Diploma de Construtores da Internet no Brasil aos professores da Coppe/UFRJ Edmundo de Souza e Silva, Luis Felipe Magalhães de Moraes, ambos do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, e Zieli Dutra, do Programa de Engenharia Nuclear. Também recebeu o diploma o diretor de Orçamento e Controle da Coppe, Fernando Peregrino, em função de sua atuação quando esteve à frente da presidência da Faperj. A cerimônia foi realizada dia 06 de novembro, na sede da RNP.
A homenagem foi um reconhecimento a professores, acadêmicos e representantes de instituições que contribuíram para a implantação da WEB no Brasil, entre 1992 e 1993. A proximidade do professor Edmundo com pesquisadores da universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA), onde cursou seu doutorado, propiciou a primeira conexão entre uma instituição brasileira, a UFRJ, e outra no exterior. “Essa foi a porta de entrada do Brasil na Internet, cujo berço mundial foi UCLA, a universidade californiana, em 1969. Nas fases de negociação trabalhei em conjunto com o professor Paulo Aguiar, do Institutode Matemática da UFRJ. Internet significa cooperação e tudo que estamos revivendo aqui hoje é um exemplo de um trabalho em equipe que envolver diversas pessoas”, explicou Edmundo, premiado na Categoria Nacional.
Os professores Luis Felipe e Zieli Dutra e o engenheiro Fernando Peregrino foram homenageados na Categoria Estadual, em função da implantação da Rede Rio de Computadores, da Faperj, em maio de 1992, a primeira a interligar instituições no Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, Fernando Peregrino era presidente e Zieli Dutra diretor científico da Fundação. Ambos deram total apoio e condições para a criação e funcionamento da Rede Rio, que desde então tem como coordenador técnico o professor Luis Felipe.
Conexão do Brasil com o exterior contou com o apoio de docentes da UFRJ
A articulação para conectar a UFRJ e, consequentemente, o Brasilna rede mundial começou em 1986, quando os professores da UFRJ Edmundo de Souza e Silva, do Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe, e Paulo Aguiar, do Instituto de Matemática, pediram formalmente à direção da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, para apoiar no processo de ligação das universidades brasileiras com a Internet, conhecida na época como NSFNET. Edmundo e Paulo cursaram o doutorado na universidade americana, considerada o berço da Internet, e presenciaram de perto as vantagens e benefícios das conexões entre os grandes centros de pesquisas e universidades dos EUA e da Europa. “Era fundamental que o Brasil passasse a interagir em redes como essa, para um maior desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no país”, ressaltou Edmundo. O acesso virtual à biblioteca da Universidade da Califórnia era um dos exemplos dos inúmeros benefícios da ligação.
O professor da Coppe explica que na Universidade da Califórnia funcionava o Centro de Estudo Latino Americano, e desenvolvia muitos projetos em parceria com instituições brasileiras. “Os pesquisadores desse centro tinham interesse em ampliar a interação com o Brasil, o que agilizou o processo de análise e autorização para o acesso do Brasil à Internet, por parte da National Science Foundation, fundação governamental americana equivalente ao CNPq. Isso ocorreu em 1987. A ligação internacional teve também o forte apoio do professor da Coppe, Nelson Maculan, quando era o Reitor da UFRJ”, relatou Edmundo.
Faperj investiu na atuação social da rede
Fernando Peregrino destacou o trabalho social no início da Rede Rio
Durante a solenidade, Fernando Peregrino ressaltou a satisfação de ter inaugurado pontos da Rede Rio em locais que favoreceram o aspecto social como, por exemplo, a Biblioteca Nacional e a rede Fomenet, que contribuiu com a campanha de combate à fome e à miséria. “Quanto mais discutíamos o projeto e ele se expandia para as instituições científicas, maior era meu empenho para que abríssemos a rede para escolas e outras entidades. Foi assim que ofereci ao diretor da Biblioteca Nacional, a oitava do mundo em acervo, uma oportunidade de entrar na rede mundial, e pouco tempo depois já inaugurávamos a conexão da biblioteca. Já a rede Fomenet foi inaugurada com o Betinho, cujo objetivo era mobilizar a comunidade científica a propor técnicas de produção de alimentos. Betinho ficou muito feliz com a iniciativa”, recorda.
Peregrino acrescenta que pouco tempo depois apresentou a Rede Rio ao governador Brizola e seu vice, Darcy Ribeiro, em uma sala de aula. “Durante a apresentação, eles ficaram impactados com o resultado de uma consulta à página da biblioteca do Congresso dos EUA, um dos maiores acervos do mundo. A busca mostrou que no site havia citações de obras escritas por Darcy Ribeiro e referências sobre o governador do Rio”, concluiu.
Luis Felipe ressaltou a importância da Rede Rio e RNP durante a Rio 92
O professor Luis Felipe frisou que a implantação da Internet no Brasil foi possível em função do grande trabalho em equipe. Para ilustrar, destacou a atuação conjunta da Rede Rio com a RNP, que tornou possível o envio imediato das informações da Rio-92 para outros países, por parte dos jornalistas que vieram cobrir o evento. Luis Felipe lembrou que a RNP, que acabara de ser criada, ligou o Brasil a outros países a partir do canal de transmissão da Rede Rio, recém implantado. De acordo com o professor, muitos ficaram impressionados com a seriedade do trabalho e dos envolvidos nessa conexão. O resultado foi considerado um sucesso.
Ziele Dutra não pode comparecer ao evento, por problemas de saúde, mas foi representado pelo seu neto, Raphael Thomé. A agradecer a homenagem, o jovem, de 18 anos, disse que para Zieli, seu avô, seria muito importante e gratificante participar desse momento, que “seria um prazer imenso compartilhar esse momento com vocês. Eu nem era nascido e meu avô já construía para as próximas gerações”, concluiu visivelmente emocionado.
Os desafios nos primeiros anos da internet no Brasil
Nos primeiros anos ocorreram problemas na configuração do protocolo nos computadores do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, e por isso, as primeiras conexões foram feitas via BitNet, a rede de conexão da IBM utilizada para interligar vários órgãos no mundo. Para ampliar o número de centros de pesquisas conectados, Edmundo conta que foi criado, no início de 1992, um grupo de trabalho que reuniu técnicos e pesquisadores da UFRJ, da PUC-Rio e do LNCC. O resultado principal foi a criação, no mesmo ano, da Rede Rio de Computadores, cuja proposta foi aceita e aprovada por Fernando Peregrino e pelo professor da Coppe,Zieli Dutra, respectivamente superintende e diretor científico da Faperj.
Raphael Thomé falou emocionado em nome de seu avô Zieli Dutra
Ziele, que também havia se tornado usuário da BitNet para realizar suas pesquisas, foi um grande incentivador para a implantação de uma rede que interligasse os centros de pesquisas no Rio de Janeiro. Foi com seu parecer que a Fundação, além de financiar a Rede Rio, passou a ser sua sede. Sob coordenação técnica do professor da Coppe, Luis Felipe, ela já entrou em operação com um canal internacional exclusivo entre a UFRJ e a Universidade da Califórnia, em San Diego (UCDS), que operava via satélite a uma taxa de velocidade de 64 Kbits/s. Por meio desse canal a Rede-Rio se conectava à California Education and Research Federation Network (Cerf-Net) e, consequentemente, ao mundo virtual, como explica o professor da Coppe Luis Felipe.
No início a Rede Rio tinha como pontos principais a UFRJ, a PUC-Rio e o LNCC. Também estavam conectados como nós da rede a UFF, UERJ, Fiocruz, Impa, IPRJ, Ibase, CBPF, a própria Faperj, como fomentadora de pesquisa, e um ponto inicial da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O professor Luis Filipe diz que todas as suas linhas de comunicação permitiam transmissão de dados a 64 Kbits/s, uma velocidade que era considerada alta na época.
O professor Edmundo foi contemplado na categoria Nacional
Fernando Peregrino explica que a criação da Rede Rio trouxe benéficos imediatos para os pesquisadores do estado que atuavam nas áreas de computação, informática e telecomunicações, incluindo os que desenvolviam aplicativos para a própria rede. Além disso, cita outras vantagens propiciadas nos anos iniciais, como a realização das primeiras videoconferências, ponto a ponto, que era uma novidade na época. Entre elas uma que teve a participação dele e do diretor da Coppe de um lado, e do reitor da PUC-Rio do outro.
Segundo Edmundo, paralelamente à UFRJ, pesquisadores da USP faziam o mesmo esforço de conexão com o exterior. E todos articulavam junto ao CNPq a criação de uma rede nacional. Como resultado, o CNPq, através do seu Diretor Científico, José Roberto Boisson de Marca, assinou em 1990 a criação de um órgão, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que começou a operar em 1992, conectando a Rede Rio com a rede formada em São Paulo a partir da USP e da Fapesp. Boisson integrava na época o comitê científico da RedeRio, juntamente com os professores Luiz Felipe, Paulo Aguiar e o próprio Edmundo. Hoje somam 1.500 universidades e instituições interligadas e conectadas à RNP.
Parte dos pioneiros da Internet no Rio e no Brasil
O diretor geral da RNP, Nelson Simões, também lembrou o início das discussões nos anos 80 sobre a importância de se interligar pela Internet. “Os pesquisadores brasileiros que passavam tempo no exterior ficavam maravilhados com as tecnologias e quando retornavam viam que no Brasil ainda não tinha nada em termos de conexão. Na segunda metade dos anos 80 é que iniciaram os movimentos para o Brasil se conectar. E foi em 1992 que o país lançou a primeira rede nacional. Até então, somente a UFRJ e o LNCC tinham conexão com o exterior. A Rio 92 foi a oportunidade para a criação de uma rede que desse apoio a transmissão de dados para o exterior”, afirmou o diretor da RNP.
O professor Martin Schmal, do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, foi homenageado com uma edição especial da revista Applied Catalysis, publicada em novembro, como reconhecimento pelo seu pioneirismo e importante contribuição à engenharia química, sobretudo no campo da catálise. A edição, coordenada pelos professores Fabio Passos (Universidade Federal Fluminense) e José Maria Bueno (Universidade Federal de São Carlos), inclui trabalhos científicos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, incluindo ex-alunos e colaboradores do professor Schmal.
Com oitenta anos de vida, completos em 2017, doutor em Engenharia Química pela Universidade Técnica de Berlim, membro do corpo docente da Coppe desde 1971, e Professor Titular desde 1985, Schmal é considerado um dos pioneiros e maiores expoentes da pesquisa e do ensino em Catálise no país, tendo sido responsável por identificar e reunir pesquisadores da área em todo o país, e trazer reconhecimento internacional ao conhecimento produzido neste campo, no Brasil. Tendo orientado 84 dissertações de mestrado e 58 teses de doutorado, Schmal deu valiosa contribuição à formação de pessoal qualificado para consolidar e elevar a pesquisa no país.
“Ele tem sido um exemplo para todos os seus alunos e colegas, com sua paixão intensa e seu entusiasmo pela catálise. Muitos de nós entraram no campo da catálise por causa de sua apaixonada defesa da importância de manter uma forte capacidade de pesquisa e desenvolvimento no Brasil e sua efetiva apresentação de grande contribuições da catálise para a sociedade”, escreveram Fábio Passos e José Maria Bueno, no prefácio da Applied Catalysis, Special issue in honor of Prof. Martin Schmal.
Admirado por colegas e parceiros
De acordo com a professora Vera Salim, do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe, Schmal tem um perfil que contempla de forma igualitária todas as facetas que devem existir em um professor: “uma brilhante carreira acadêmica; todas as gerações que estão em postos-chave da Catálise passaram por aqui e foram alunos dele; perfil de pesquisador de absoluta representatividade; e na extensão foi responsável pela estruturação da Catálise no Brasil, levando internacionalmente o nome da catálise brasileira”.
Neste sentido, é emblemática a criação do Programa Nacional de Catálise (Pronac), criado em 1983 e coordenado por Schmal, em parceria com outros pioneiros como Remolo Ciola (USP); Leonardo Nogueira (Cenpes/Petrobras); Roger Frety e Yu Lau Lam (ambos do Instituto Militar de Engenharia – IME).
“O Pronac estruturou a catálise em diversas universidades, percorrendo-as e identificando quais tinham potencial. Estruturaram o sistema nacional de pesquisa em uma área que identificamos que era estratégica para o país. O programa foi importante para trazer cientistas estrangeiros de renome para o país. Então, sem medo de errar, pode-se afirmar que o Schmal foi responsável por colocar a catálise brasileira em evidência no cenário internacional”, afirma Vera Salim, que fez seu pós-doutorado na Coppe, trabalhando em parceria com Schmal.
Para a pesquisadora Neuman Solange, orientada por Schmal no mestrado e doutorado, no PEQ, o professor foi um dos articuladores da criação da Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat) e da Sociedade Iberoamericana de Catálise. “Com isso, tornou uma figura proeminente no cenário internacional. Sua atuação foi fundamental para uma comunidade relativamente pequena na época. Todo mundo que trabalhava com catálise acabou convergindo para a sociedade”, afirma.
Como relata a pesquisadora, Schmal iniciou sua trajetória com uma linha de pesquisa no PEQ, chamada catálise e cinética. “A área foi crescendo de tal forma, que foi juntando todas as pessoas que trabalhavam com catálise. Daí Schmal criou o Núcleo de Catálise (Nucat), com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ele começou sem grande condição de infraestrutura, mas conseguiu fazer do seu laboratório uma referência na área de catálise”.
A professora Leda Castilho, também do PEQ, foi aluna de Schmal ainda na graduação, na Escola de Química (EQ/UFRJ), em uma disciplina chamada Cinética e Reatores Químicos. “Depois do doutorado, eu prestei o concurso, virei professora e me tornei colega do Schmal. Uma coisa que sempre o marcou foi a preocupação em trazer benefícios para a instituição como um todo. Auxiliando a gente como jovem docente, Schmal coordenou projetos de infraestrutura e destinou parte desta verba para ajudar novos laboratórios. É importante destacar que ele não se preocupava só com seu próprio laboratório, mas com a instituição. É uma característica dele. Querer ajudar os outros”, reconhece Leda.
Além do convívio como aluna e docente, outro ponto em comum que une os professores Martin Schmal e Leda Castilho, é a Alemanha, terra natal de Schmal. “Tenho muito carinho por ele. Temos esse vínculo, que é a Alemanha, onde fiz doutorado. Lembro que pedi uma bolsa de pesquisa para o órgão alemão, o DAD, e quando fui entrevistada, o Schmal seria membro da banca, mas pediu para sair porque ele me conhecia. O que foi corretíssimo, é o que deve se fazer nesta circunstância”, elogia a professora.
“O professor transmite prazer de trabalhar com ciência. Dificilmente alguém resiste a isso. É extremamente cativante. Seu entusiasmo faz com que a gente o siga. Além do carisma, é extremamente determinado. O sucesso de sua carreira mostra isso. Determinação, entusiasmo e carisma são o tripé da carreira do Schmal”, elogia sua ex-aluna.
Na avaliação de Neuman Solange, a catálise é muito valorizada mundialmente, pois não há processo que não passe por catálise e Schmal provou ser um homem de visão por ter vislumbrado essa importância, há décadas. “Hoje os pesquisadores brasileiros têm projeção internacional porque ele foi um dos pioneiros na área. É um pesquisador visionário, ele tem uma “biruta” e sempre vê onde o vento está indo. Schmal catalisou a catálise no Brasil”.
Schmal ajudou ainda a aprimorar a literatura técnica no país, escrevendo quatro livros-textos sobre Engenharia de Reação Química e Catálise. Suas contribuições para o campo obtiveram o reconhecimento nacional e internacional por meio de diversos prêmios: Humbolt Research Award (2003), Science and Technology Prize of Mexico (2003), Scopus/Elsevier/Capes Prize (2009 and 2011), Senior Research prize of FISOCAT e Max Planck Medal of Germany (2014).Desde 2014, Martin Schmal leciona como Professor Visitante, na USP.
Sobre o Nucat
O professor Schmal fundou o Nucat, em 1992, um centro de excelência vinculado ao Programa de Engenharia Química da Coppe que desenvolve pesquisas fundamentais e aplicadas em catálise. Seus principais tópicos de pesquisa são petroquímica e polimerização, membranas e monólitos, química fina, biomassa, hidrotratamento e refino, nanotecnologia e novos materiais, e catálise ambiental.
O Núcleo dá ênfase especial a temas inovadores como novas formas de energia, materiais nanoestruturados para produção de catalisadores, catálise para polimerização, reatores nanoestruturados, modelagem molecular aplicada à catálise e fotossíntese fotovoltaica.
De acordo com Neuman, pesquisadora do Nucat, o Núcleo foi constituído de forma inovadora, com a elaboração de um estatuto, o qual garantia que ele seria regido pela universidade, assegurando o compromisso com a formação de alunos e a sua qualidade acadêmica. Haveria a participação da diretoria da Coppe e da Reitoria da UFRJ em seu Conselho, e o aporte financeiro de empresas mantenedoras ajudaria a manter o Nucat autossustentável.
“Temos linha forte na nanotecnologia, o que é natural porque o universo da catálise é na esfera nano. Preparação de catalisadores. Tudo que abrange a caracterização dos catalisadores. Temos estudos em carbetos, biomassa, estudo cinético da aplicação dos catalisadores; fotocatálise; metais e óxidos”, exemplifica a pesquisadora.
O professor Márcio Almeida, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, recebeu o prêmio de melhor publicação de autores não britânicos da revista Ground Improvement da Institution of Civil Engineers (ICE) Publishing, concedido no mês de outubro pelo artigo “Ground improvement of soft soil by geotectile-encased columns”. O artigo foi escrito conjuntamente com os professores Mario Riccio, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e Iman Hosseinpour, da Universidade de Guillan, Irã.
Os pesquisadores comparam no artigo os resultados dos aterros experimentais das teses de doutorado defendidas na Coppe, por Iman Hosseinpour (colunas granulares encamisadas), em 2016, e Henrique Magnani, (reforço e drenos), em 2006. Ambas sob orientação de Márcio Almeida. A de Iman, com coorientação de Mário Riccio (UFJF), e a de Magnani, com coorientação do professor Maurício Ehrlich, também do Programa de Engenharia Civil da Coppe.
Márcio Almeida é professor da Coppe há 40 anos, sendo 23 anos como professor titular. Neste período já orientou cerca de 90 dissertações e teses, e publicou 300 artigos em congresso e 70 em periódicos indexados. É Cientista do Nosso Estado, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e Pesquisador 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na Coppe, coordenou a Área Interdisciplinar de Meio-Ambiente e a Pós-Graduação Executiva em Meio-Ambiente (MBE).
As instituições devem ter em pauta o debate sobre patentes para que o país “não fique no escuro”. O alerta foi feito pelo especialista Henry Suzuki, sócio-diretor da consultoria Axonal, durante sua palestra sobre inovação, patentes e informações tecnológicas proferida na Coppe/UFRJ, nesta quarta-feira, dia 13 de dezembro.
De acordo com Suzuki, a proteção legal ao conhecimento intelectual é cada vez mais valorizada internacionalmente. Mas o Brasil, segundo ele, ainda não valoriza a propriedade intelectual como deveria. “Precisamos colocar a discussão sobre patentes em pauta em nossas instituições, sob pena de reinventarmos o que já existe, ou pior, esbarrarmos na patente alheia. O mundo inteiro enxerga, mas o Brasil caminha no escuro”, ressaltou.
De maneira quase didática Suzuki explicou que a patente não é requerida para que o inventor possa explorar economicamente a tecnologia que produziu, e sim para impedir que terceiros utilizem este conhecimento sem a sua autorização. “A patente de invenção a protege por 20 anos, contados do depósito do pedido de patente, ou dez anos a partir da concessão do mesmo. No caso de patente de modelo de utilidade, os prazos são respectivamente de 15 e de sete anos”.
No Brasil, o registro formal da patente deve ser feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A patente é válida somente no país em que foi registrada e sua solicitação tem como requisitos o caráter de novidade do produto/tecnologia; a comprovação de que foi fruto de atividade inventiva, e a possibilidade de sua aplicação industrial. É passível de concessão o pedido que adicionalmente atender a outros requisitos como: clareza na formulação, suficiência descritiva e cumprimento de requisitos formais e administrativos.
Para uma plateia de professores e alunos, Suzuki alertou para o risco que o pesquisador corre de perder a exclusividade da tecnologia que se pretende proteger por necessidade de contar pontos publicando os resultados do seu trabalho em periódicos. “O artigo científico mata a patente. Normalmente não é nem o paper, é o artigo em Congresso. Ela perde o caráter de novidade, é a pá de cal”, advertiu.
O especialista recomendou a todos que leiam uma cartilha produzida pela seção gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil – Cartilha de Propriedade Intelectual 2016 da OAB-RS – que em sua opinião traz de maneira sucinta o que os inventores precisam saber acerca da legislação pertinente ao tema. “No Brasil há diversas leis, fora os tratados internacionais que tocam a questão da proteção do conhecimento, sendo a principal a Lei de Propriedade Intelectual – 9.279/96. A cartilha feita pela OAB tem somente 50 páginas e vai direto ao ponto, sem enrolação”, resumiu.
Outro problema apontado pelo empresário é o alto custo da proteção intelectual. O pedido inicial feito ao INPI custa 70 reais para pessoa física, mas há uma escalada de custos à medida que o projeto progride, sobretudo se a patente também for requerida no exterior. “Fazer patente é que nem fazer filho. Muita gente comemora quando deposita. O custo do pedido inicial é de 70 reais, e eu pergunto, está comemorando o quê? Daqui a um ano e meio você vai ter que gastar cinco mil para o PCT. No trigésimo mês, danou-se. Nem toda empresa tem dinheiro para bancar. Patente é só despesa, ela passa a ter valor quando o poder de impedir terceiros passa a ter valor comercial”, alertou.
Sobre o palestrante
Henry Suzuki é empresário, consultor nas áreas de patentes, informações tecnológicas e desenvolvimento de novos produtos. Agente de Propriedade Industrial, Suzuki é consultor colaborador da Questel Consulting, empresa líder mundial em inovação e propriedade intelectual com instalações na Europa, EUA e Ásia; e Principal Consultor da empresa Innovalyst (EUA).
Graduado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em administração de empresas pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é empresário e colaborador em diversos programas de capacitação empresarial e mentoria.
Embora ocupe a cadeira número 2 da Academia Nacional de Farmácia, Suzuki prefere se apresentar como inventor. O empresário criou a Clever Cap, uma tampinha de garrafa que se monta como uma peça de Lego e pode compor-se com as peças deste brinquedo, evitando o descarte deste item e prolongando a sua vida útil.
André Araujo, segundo à esquerda, participou de reunião com a diretoria da Coppe
Em visita à Coppe/UFRJ, dia 12 dezembro, o presidente da Shell Brasil, André Araujo, sinalizou o interesse em ampliar no próximo ano a parceria com a Coppe e outras unidades da UFRJ, investindo em projetos de longo prazo. No ano de 2017, a Coppe e a Shell firmaram cinco acordos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, totalizando um investimento de R$ 123 milhões. Este valor representa 61,5% do total investido no mesmo ano pela empresa em projetos na UFRJ, que soma cerca de R$ 200 milhões.
André Araújo participou de uma reunião com o diretor da Coppe, Edson Watanabe, o vice-diretor, Romildo Toledo, e o diretor de Tecnologia e Inovação, Fernando Rochinha. O presidente da Shell veio acompanhado de três profissionais: o gerente sênior de Parcerias em Pesquisa & Desenvolvimento, Regis Assao, o Gerente de Colaborações Externas em Tecnologia, Marcelo Mofati, e a Gerente do Programa de Recuperação Avançada de Petróleo, Frances Abbots.
“Foi um ano favorável. No início nos preocupamos em superar o desafio de acompanhar a implantação de vários projetos de P&D simultâneos. Mas com o esforço das equipes da universidade, da Coppe e da Shell agora sabemos o caminho para que os projetos fluam de forma adequada. Foi um ano muito bom. A Coppe se traduz em espaço para crescimento”, declarou o presidente da Shell Brasil.
O professor Romildo Toledo afirmou que a Coppe também pode atuar em novas frentes. “A Coppe pode realizar estudos que envolvem, por exemplo, captura de CO2, uso de nanotecnologia aplicada à área de óleo e gás, energias renováveis, mudanças climáticas, entre outros ainda não contemplados pelas atuais parcerias com a empresa”, antecipou.
Durante o encontro, o diretor da Coppe, Edson Watanabe, fez uma apresentação sobre ainstituição, incluindo laboratórios que desenvolvem pesquisas para a área de petróleo e gás, e destacou três projetos que foram desenvolvidos recentemente e premiados pela ANP: o robô Doris, a boca de sino multifuncional, e a boia de sustentação de risers.
O presidente da Shell Brasil visitou o Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo da Coppe
O presidente da Shell Brasil visitou as instalações do Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP) da Coppe. Em 2017, foram aportados mais R$ 80 milhões em recursos para aquisição de equipamentos, e pesquisas a serem desenvolvidas nos próximos cinco anos com potencial de alto impacto no fator de recuperação de petróleo em campos do pré-sal. Araujo acompanhou atentamente as explicações do professor e coordenador do laboratório, Paulo Couto, sobre os equipamentos e as pesquisas que começaram a ser realizadas. A maioria dos estudos em andamento tem como objetivo aumentar a produção de petróleo nos poços do pré-sal. De acordo com Frances Abbots, Gerente do Programa de Recuperação Avançada de Petróleo, presente ao encontro,a empresa tem acompanhado a evolução doLRAP. “Neste laboratório está sendo construído um centro de excelência que não existe em nenhuma outra universidade no mundo”, afirmou.
Acompanhado dos diretores da Coppe, o presidente da Shell também se reuniu com o reitor da UFRJ, Roberto Leher, que declarou estar muito satisfeito com as parcerias que estão sendo firmadas com a universidade. O reitor destacou a relação que a universidade já mantinha com o grupo, desde a instalação da BG no Parque Tecnológico, e que agora se inicia um novo momento. “Estou orgulhoso pelo que já foi e está sendo construído pela Coppe e outras instituições da UFRJ”, afirmou.
Da esquerda para direita, André Araujo, Roberto Leher e Edson Watanabe durante reunião na reitoria da UFRJ
Roberto Leher sugeriu ao presidente da Shell que avaliasse a possibilidade de ampliar as parcerias para outras áreas, além de óleo e gás, como cultura, biotecnologia, entre outras.
André Araujo disse ao reitor que está muito satisfeito com o resultado do que vem sendo feito pela Shell com a UFRJ. “Foi muito bom antecipar, a partir da aquisição da BG, asparcerias com a Universidade para a realização de pesquisas que teriam seu início em 2019, com foco no campo de Libra. O presidente da Shell também falou da necessidade de aumentar a eficiência nas atividades de óleo e gás nos campos do pré-sal brasileiro, onde situações não previstas ocorrem a todo momento. Por isso a necessidade cada vez maior de pesquisas em parceria com a Coppe e outras unidades da UFRJ.
Também participou da reunião na Reitoria da UFRJ, o diretor do Parque Tecnológico da UFRJ e professor da Coppe, José Carlos Pinto.
O professor da Coppe/UFRJ, Max Suell Dutra, recebeu, na última sexta-feira, 8 de dezembro, o “Colar do Mérito Judiciário”. A medalha é concedida anualmente pelo Tribunal de Justiça (TJ-RJ) a personalidades que prestaram relevantes serviços à cultura jurídica e ao Judiciário fluminense, entre magistrados, servidores, juristas e outras autoridades.
Além do professor Max Suell, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, outras 22 pessoas receberam a honraria, que fez parte da celebração do Dia da Justiça.
Sobre o professor
Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (1986), Max Suell cursou o mestrado no Programa de Engenharia Mecânica da Coppe (1990), e o doutorado na Gerhard Mercator Universität Duisburg, hoje Universität Duisburg-Essen, na Alemanha (1995). Também fez o pós-doutorado na Alemanha, na Technische Universität Hamburg-Harburg (2002).
Nascido em 1959, em Santo Antonio de Pádua, Rio de Janeiro, ingressou na Coppe, em 1999, como docente do Programa de Engenharia Mecânica. Desde então, já orientou 47 dissertações de mestrado e 20 teses de doutorado, e supervisionou quatro pesquisadores de pós-doutorado. Desenvolveu quatro produtos tecnológicos e publicou 223 trabalhos em anais de congressos e 47 artigos em periódicos especializados.
O professor já foi agraciado com a Medalha Tiradentes, concedida pela Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 2013; com o título de Cidadão Benemérito, na categoria Especial, concedida, em 2012, pelo governo de Santander, da Colômbia; e o título de Amigo da Marinha do Brasil, concedida pelo Primeiro Comando Naval do Ministério da Marinha do Brasil, em 2010.
Membro da Comissão de Elaboração do currículo do curso de graduação em Automação e Controle, oferecido pela Coppe em parceria com a Escola Politécnica, e organizador e coordenador do curso lato sensu de Especialização em Engenharia Mecatrônica da UFRJ, suas linhas de pesquisa se concentram nos seguintes temas: projeto mecatrônico, sistemas instrumentados de segurança, análise de acidentes, análise de riscos, robótica, instrumentação, automação industrial, projeto de máquinas, biomecânica, dinâmica não-linear, sistemas multicorpos e domótica.
O professor da Coppe/UFRJ Emílio La Rovere, participa, nesta segunda-feira, 11 de dezembro, do evento paralelo “Climate and development: To mobilise finance, let’s strengthen research and innovation“, que será realizado em Paris, das 6 às 10 h (horário de Brasília). O objetivo é discutir formas de mobilizar o investimento, público e privado, necessário para a descarbonização da economia mundial e a concretização das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. Promovido pelo Ministério do Ensino Superior, Pesquisa e Inovação da França, o evento antecipa a One Planet Summit, que será realizada dia 12.
O professor La Rovere, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, participará da segunda sessão de trabalho, às 7h15, sobre o tema “National enabling environment: policies, expertise, long term pathways to low carbon and resilient development : the role of research, innovation and capacity building to ensure converging expectations and risk reduction for investors“. Os palestrantes e debatedores abordarão o papel da pesquisa e da inovação na busca da convergência das expectativas e da redução de riscos para os investidores. O evento está sendo organizado pelo Institute for Sustainable Development and International Relations (IDDRI), e será realizado, das 6 às 10 h (horário de Brasília), no endereço: 25, rue de la Montagne Sainte Geneviève, 75005 Paris.
One Planet Summit marca o segundo aniversário do Acordo de Paris. O evento, que será realizado dia 12, em Paris, e contará a presença do presidente Emmanuel Macron, tem como objetivo buscar formas de viabilizar o financiamento adequado para a concretização de objetivos do Acordo, como redução das emissões de gases causadores de efeito estufa e proteção das populações vulneráveis às consequências das mudanças climáticas.
No evento será apresentado, às xxx horas, o estudo “A climate finance initiative to achieve the Paris Agreement”, que aborda os princípios de um Grupo de Iniciativas para o Financiamento Climático (GIFC, sigla em inglês) e busca aproximar países desenvolvidos e em desenvolvimento para impulsionar investimentos em infraestrutura sustentável. O estudo contou com a participação do professor La Rovere e foi coordenado por Dipak Dasgupta (co-fundador do Fundo Verde para o Clima), Jean-Charles Hourcade (Diretor do Centre International de Recherches sur l’Environnement et le Développement) e Seyni Nafo (diretor da Iniciativa de Acesso à Energia na África).
Segundo declaração conjunta que será divulgada no evento, o One Planet Summit tem como objetivo mobilizar os agentes financeiros a investirem em uma nova forma de prosperidade mais justa, resiliente e de baixo uso de carbono. “A fim de transformar radicalmente nossas economias e reduzir drasticamente nossas emissões de gases causadores do efeito estufa, para desenvolver as capacidades de resiliência aos efeitos já muito reais das mudanças climáticas, particularmente para aqueles das populações mais vulneráveis”.
Três professores da Coppe/UFRJ são eleitos Membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC): Romildo Toledo, do Programa de Engenharia Civil, e Paulo Sérgio Diniz, do Programa de Engenharia Elétrica, como Membros Titulares. O professor Miguel Campista, também do PEE, foi eleito como Membro Afiliado, na região Rio de Janeiro. A partir dessa eleição, realizada nesta quarta-feira, 6 de dezembro, são 19 os docentes da Coppe Membros Titulares da ABC. A cerimônia de posse será em 2018.
Os membros titulares da ABC são cientistas radicados no Brasil há mais de dez anos, com destacada atuação científica. Já os membros afiliados, são temporários que podem vir a ser eleitos como titulares, passando a integrar permanentemente os quadros da Academia.
Romildo Toledo
O professor Romildo Toledo é mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-Rio), e pós-doutor na Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, em 2011. Professor titular da UFRJ, ingressou na Coppe em 1999, no Programa de Engenharia Civil, onde leciona até hoje. Desde 2015, é vice-diretor da Coppe, cargo que assumiu ao completar, no mesmo ano, seu mandato como diretor de Tecnologia e Inovação da instituição, iniciado em 2013.
Já orientou 49 dissertações de mestrado, 34 teses de doutorado e supervisionou seis pesquisadores de pós-doutorado. Publicou 159 artigos completos em periódicos nacionais e internacionais, e 299 trabalhos completos em anais de congressos.
Cientista do Nosso Estado (Faperj), recebeu em 2009 do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), o prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, de Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes. Em 2015, foi contemplado com o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, como orientador da melhor tese de doutorado para redução de Gases de Efeito Estufa defendida em 2014.
Em 2016 recebeu o prêmio internacional “Ing. Brunello SARNO”, concedido pela Associazione Italiana Calcestruzza Armato e Precompresso (AICAP), em função da coorientação da tese de doutorado A conceptual model to design recycled aggregate concrete for structural applications, defendida na Universidade de Salerno, na Itália. Foi contemplado com o Prêmio Dirceu de Alencar Velloso 2017, concedido pela Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ), pela orientação da tese de doutorado “Efeito da temperatura no comportamento mecânico de compósitos refratários reforçados em tecidos de basalto e carbono”.
Paulo Sérgio Diniz
Paulo Sérgio Ramirez Diniz é mestre em Engenharia Elétrica pela Coppe/UFRJ (1981) e doutor em Engenharia Elétrica pela Concordia University, no Canadá (1984), respectivamente. Professor titular da UFRJ, ingressou como docente do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, em 1984, onde leciona até o momento.
Já orientou 35 dissertações de Mestrado e 18 teses de Doutorado e publicou 310 artigos em periódicos e em congressos nacionais e estrangeiros. Tem três livros publicados: dois como coautor e um como autor.
Cientista do Nosso Estado (Faperj) e Pesquisador 1A do CNPQ, sua trajetória acadêmica já resultou em algumas premiações e homenagens. Recebeu o Prêmio Coppe de Mérito Acadêmico (2000), junto com seu colega Giulio Massarani, que desde 2004 empresta seu nome à premiação. É membro Fellow do IEEE (Institute of Eletrical and Eletronic Engineers), desde 2000, e recebeu o titulo de Fellow da Sociedade Europeia de Processamento de Sinais (Eurasip), em 2016. Dois de seus alunos de doutorado receberam o Prêmio Capes de tese na área de Engenharias IV. Recebeu também o prêmio Guillemin-Cauer Award de melhor artigo da Sociedade de Circuitos e Sistemas (CAS) do IEEE, em 2006 , com M. B. Furtado Jr, S. Lima Netto e T. Saramaki. Também foi agraciado com o Technical Achievement Award, da mesma Sociedade, em 2014.
Nascido em Niterói, estudou em escola pública, no primeiro e segundo graus, e graduou-se em Engenharia Eletrônica na Escola Politécnica da UFRJ, em 1978. Sua formação acadêmica é um bom exemplo do ensino público de qualidade.
Miguel Campista
O professor Miguel Elias Mitre Campista é mestre (2005) e doutor (2008) em Engenharia Elétrica pela Coppe/UFRJ, onde também fez seu primeiro pós-doutorado, em 2009. O segundo foi na Université Pierre et Marie Curie – Sorbonne Universités (UPMC), na França, nos anos 2011 e 2012.
Miguel ingressou como docente na Coppe em 2010, onde realiza estudos no Grupo de Teleinformáticas e Automação (GTA), ligado à Engenharia Elétrica. Até o momento, já orientou seis dissertações de mestrado, duas teses de doutorado e supervisionou um pesquisador de pós-doutorado. Publicou 23 artigos completos em periódicos nacionais e internacionais, e 66 trabalhos completos em anais de congressos.
O professor tem participado de inúmeros projetos nacionais e internacionais que envolvem Internet das Coisas (IoT), Internet do Futuro, e Computação em Nuvem. Desde que ingressou na Coppe, recebeu dez premiações. Entre as mais recentes está a da Sociedade Brasileira de Computação (SBRC), concedida em 2017, pela coautoria de um sistema de sensoriamento baseado em ônibus urbano. Em 2015 foi contemplado com o programa da Faperj Jovem Cientista do Nosso Estado.
É membro do corpo editorial dos periódicos Telecomunicações e Annales des Telecommunications, e revisor de projeto de fomento do CNPq, desde 2013.
Confira abaixo os professores da Coppe que são Membros da ABC
Titulares
Edmundo Albuquerque de Souza e Silva Edson Hirokazu Watanabe Eugenius Kaszkurewicz Geraldo Lippel Jayme Szwarcfiter José Carlos Pinto Liu Hsu Luiz Bevilacqua Luiz Pereira Calôba Luiz Pinguelli Rosa Martin Schmal Nelson Ebecken Nelson Maculan Filho Paulo Sérgio Diniz Renato Cotta Romildo Toledo Sandoval Carneiro Junior Valmir Carneiro Barbosa Walter Mannheimer
“Máquinas que ensinam: o que aprendemos com elas?” é o tema de um dos 12 capítulos do livro “Ciência para Educação: uma ponte entre dois mundos”, que será lançado, na próxima sexta-feira, dia 8 de dezembro. O capítulo é assinado pelo professor da Coppe/UFRJ, Edmundo de Souza e Silva, e dois ex-alunos da instituição: Gaspare Bruno e Daniel Sadoc Menasché. O lançamento será, às 18h30, na Livraria Argumento, que fica na Rua Dias Ferreira, 417, Leblon.
O capítulo “Máquinas que ensinam” trata da possibilidade de que os humanos podem extrair desses circuitos informações úteis para melhor compreender os processos da aprendizagem na educação de jovens e também de adultos. Dominada a tecnologia, por que não podemos aprender com tais máquinas inteligentes?
Segundo o professor Edmundo, o capítulo é baseado na tese de doutorado de Gaspare Bruno, defendida no Programa de Engenharia de Sistemas da Coppe, sob sua orientação, que aborda o desenvolvimento de um tutor inteligente para dar suporte ao ensino, através da máquina.
“Também é inspirado na experiência de um projeto de educação à distância que implantamos há mais de 15 anos, por meio do Cederj, contribuindo na formação de milhares de alunos das universidades públicas sediadas no Estado do Rio de Janeiro”, explica o professor da Coppe.
Obra interdisciplinar
Publicado pela editora Atheneu, o livro “Ciência para Educação: uma ponte entre dois mundos” foi organizado pelos professores Roberto Lent, professor da UFRJ, coordenador da Rede Ciência par educação (CpE), Augusto Buchweitz, da PUC do Rio Grande do Sul, e Mailce Borges Mota, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O livro reúne 25 autores associados à Rede CpE de 12 instituições públicas e privadas, entre neurocientistas, psicólogos, economistas, cientistas da informação, fonoaudiólogos, psiquiatras, médicos, biólogos e linguistas.
Ao todo,
são 12 capítulos que, com foco multidisciplinar, abordam temas que fundamentam e condicionam as formas de aprender, com ênfase em processos neurofisiológicos, emocionais e comportamentais que afetam a educação.
Sobre Edmundo de Souza e Silva
Membro da Academia Brasileira de Ciência e Doutor em ciência da Computação pela Universidade da Califórnia (1984), Los Angeles (Ucla), Edmundo Silva presenciou durante o seu doutorado o início da internet e os benefícios das conexões em rede entre os grandes centros de pesquisas e universidades dos EUA e da Europa.
Professor da Coppe e do Departamento de Ciência da Computação da UFRJ desde 1987, atua com ênfase em pesquisas de Redes de Computadores, Modelagem e Análise de Sistemas de Computação e Comunicação. Coordena na Coppe o Laboratório de Modelagem, Análise e Desenvolvimento de Redes e Sistemas de Computação (Land), onde já liderou inúmeros projetos e pesquisas. Entre eles, o que propiciou o desenvolvimento do primeiro modem de banda larga fixa com tecnologia nacional, realizado pela NET, Intel e a TGR – empresa da Incubadora de Empresas da Coppe-, em colaboração com alunos do Land.
Em novembro de 2017 recebeu o diploma de Construtores da Internet, na categoria Nacional, concedido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A homenagem fez parte das comemorações dos 25 anos de Internet no Brasil, que contemplou, ao todo, 41 profissionais na categoria nacional.
Já orientou 43 dissertações de mestrado, 11 teses de doutorado e oito trabalhos de conclusão de curso de graduação. É coautor de três livros, tem 52 artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais e 101 trabalhos em anais de congresso.
Fernando Peregrino, presidente do Confies, à direita, e Antônio Carlos Bezerra Leonel. Secretário Federal de Controle Interno, da CGU, à esquerda
A Controladoria Geral da União (CGU) e o Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) assinaram termo de entendimento para tornar mais ágil o controle das Fundações de Apoio às instituições de pesquisa. O evento foi realizado durante o 35° Encontro Nacional do Confies, de 29/11 a 01/12, em Maceió (AL).
O acordo poderá reduzir o impacto da burocracia na pesquisa. De acordo com estudo divulgado recentemente, 35% da força de trabalho dos cientistas brasileiros se perde em função da burocracia.
Segundo o presidente do Confies, Fernando Peregrino, diretor de Orçamento e Controle da Coppe/UFRJ, “a ideia é criar uma forma de controle mais racional, transparente, preventiva e justa para controladores e controlados”.
O fundador e diretor da Axonal Consultoria Tecnológica, Henry Suzuki, proferirá palestra na Coppe, dia 13 de dezembro, às 10 horas, sobre o tema Inovação, Patentes e Informações Tecnológicas: o que todo mundo deveria saber. Aberto ao público, o evento será realizado no auditório da Coppe, bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Henry Suzuki é empresário, consultor nas áreas de patentes, informações tecnológicas e desenvolvimento de novos produtos. Agente de Propriedade Industrial, Suzuki é consultor colaborador da Questel Consulting, empresa líder mundial em inovação e propriedade intelectual com instalações na Europa, EUA e Ásia; e Principal Consultor da empresa Innovalyst (EUA).
Graduado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em administração de empresas pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é empresário e colaborador em diversos programas de capacitação empresarial e mentoria.
Professor Antônio Carlos Fernandes (Coppe); professor João Carlos Ferraz (IE/UFRJ); o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, e Luiz de Mattos (Sobena), na mesa de abertura do seminário
Um dos setores da economia mais duramente atingidos pela crise, a indústria naval foi tema de plural e intenso debate realizado, dia 7 de novembro, como parte da agenda de comemoração dos 50 anos do Programa de Engenharia Oceânica (Peno) da Coppe/UFRJ. Na avaliação da maioria dos representantes da indústria, da academia e também das instituições de financiamento e fomento setorial, a política pública para o setor deve mudar, mas o que foi construído não pode ser descartado.
Na avaliação do professor Floriano Pires, da Coppe, que mediou a segunda mesa do seminário, a política setorial dos governos anteriores continha equívocos e distorções que devem ser rapidamente revistos. “A Política de Conteúdo Local (PCL) não enfatiza o elemento estratégico. Se 2% do projeto é engenharia, e 15% é soldar chapa, a empresa vai preferir optar por soldar chapa para atender mais facilmente o percentual exigido de conteúdo local. Essa regra não estimula a qualificação do conteúdo local. O investimento em pesquisa e desenvolvimento em áreas industriais é que deve ser estimulado. A PCL deve ter um aspecto qualitativo”, explicou Floriano.
A tendência da regulação, segundo o professor, é acabar com as exigências de conteúdo nacional, pois o liberalismo econômico estaria prevalecendo no debate político. Mas para a maioria dos debatedores e do público presente ao evento, o descarte total da PCL foi considerado exagerado e inadequado.
“A maior parte dos países que são competitivos no setor adota PCL, e os que não adotam no momento, já o fizeram no passado, permitindo que a indústria se tornasse eficiente. Mas o Brasil fez grandes movimentos protecionistas nas décadas de 70, 80 e nos últimos 15 anos, com modelos ruins, que não eram sustentáveis. É preciso ter em mente um modelo de estímulo à indústria que seja transitório, com metas de desempenho. Precisamos fazer essa transição. O Brasil investiu muito tempo e dinheiro em uma política que não foi muito inteligente. O que não quer dizer que a indústria naval não seja estratégica e potencialmente competitiva”, analisou Floriano.
Saindo da “lógica do Facebook”
O presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena), Luis de Mattos, exortou o país a sair do que chamou de “lógica facebookiana”. Para ele, “não podemos descartar tudo o que foi feito, porque houve mudança de governo. Nem oito nem oitenta. Podemos rever as políticas de conteúdo local, mas países como Noruega e Estados Unidos também as adotam. Não podemos descartar a engenharia nacional”. Marttos esteve presente na mesa de abertura do evento, juntamente com o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, e com o coordenador do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, professor Antônio Carlos Fernandes.
Embora a maioria dos debatedores tenha defendido mudanças nas regras, o diretor presidente do grupo empresarial CBO, Edson Souki, teme que as alterações levem a um resultado ainda pior. “Se a legislação muda anualmente, não haverá segurança jurídica para que as empresas invistam e construam navios, que são investimentos de 25 anos de vida útil. A lei 9.432 não é perfeita, mas é moderna, flexível. A lei é perfeita? Não. Queremos que ela mude? Não. Nós sabemos como as leis entram no Congresso, mas nunca sabemos como elas sairão de lá. A demanda, sobretudo a da cabotagem, está diretamente ligada à economia do país. O Brasil está crescendo, o setor crescerá também. E o governo precisa sinalizar para onde irão as regulamentações, para que haja segurança jurídica e sejam feitos os investimentos necessários para atender a demanda futura”, argumentou.
O professor João Carlos Ferraz, do Instituto de Economia (IE/UFRJ), e Júlio Cesar Maciel, superintendente da Área de Indústrias de Base, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se mostraram confiantes à retomada da indústria naval, e citaram como motivos para tal a existência de reservas importantes de óleo e gás na camada do pré-sal e os leilões realizados recentemente. Por outro lado, expressaram dúvidas quanto à força desta retomada. “Dado o aparato regulatório, com normas como a prioridade de bandeira, eu acredito que o setor tem robustez, há fall back. Além disso, a geopolítica coloca o Brasil como um mercado atraente. Com a realização dos leilões, o setor retomará seu dinamismo, mas será de maneira lenta”, afirmou Júlio Cesar. “Nossas reservas são importantes, mas é a dimensão de custo/produtividade/eficiência que vai determinar a curva de emprego do setor”, ponderou o professor.
Dispersão de investimentos ou a valorização da vocação regional
Professor Floriano Pires criticou a dispersão de investimentos
O professor Danilo Giroldo, vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e diretor-presidente da associação APL (Arranjo Produtivo Local) – que reúne sindicatos de trabalhadores, empresas, universidades, prefeituras e outros segmentos da metade sul em defesa do Polo Naval do Rio Grande -, defendeu que a política pública mantenha seu protagonismo na alocação de recursos para a industrialização do país.
“O Rio Grande possuía uma economia estagnada e recebeu dez bilhões de reais em investimentos. A origem destes investimentos foi a política pública. Não receberíamos estes recursos sem que houvesse a decisão política. Houve uma série de externalidades positivas, como pleno emprego, aumento do IDH, melhoria no Ideb”, enumerou Giroldo.
Floriano Pires, por sua vez, discorda do que chamou de dispersão de investimentos. Para o professor da Coppe, as vocações regionais costumam ser aproveitadas pelas potências navais. “Olha no mapa onde estão concentrados os estaleiros coreanos e japoneses. Há a formação de um conglomerado. Incluindo a siderurgia, fábrica de equipamentos, motores, centros de formação técnica, está tudo na Baía de Busan (Coreia do Sul), em um raio de 50 km. Isso facilita a articulação das cadeias produtivas, o manuseio de estoques. Chapas grandes de aço, que não dariam para transportar de caminhão ou trem, saem da siderúrgica, de balsa, direto para o estaleiro. É como se fosse levar de São Gonçalo ao Rio de Janeiro. A formação de mão de obra é ali na área. Aí o Brasil faz um estaleiro no extremo sul e outro no Nordeste, quando a bacia petrolífera fica no Sudeste. Aí tem fornecedor de suprimento na região? Não. Formação de mão de obra local? Não”, criticou.
Críticas à concentração de mercado
O diretor da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro), Telmo Ghiorzi, fez um contraponto mais crítico em relação às políticas de proteção e fomento estabelecidas para o setor. “O mercado brasileiro é muito concentrado. A Petrobras responde por 92%. Na Noruega a Statoil responde por 60%. No Golfo do México, a Shell detém a maior fatia do mercado, que é de apenas 18% da produção. Isso torna o mercado brasileiro extremamente dependente do sucesso de uma única empresa. Além disso, os instrumentos normativos destruíram a indústria nacional. A gente construiu um cenário ruim por nossa própria escolha e destruiu o setor. Temos que fazer benchmark, buscar imitar os outros para competir internacionalmente. Se a nossa legislação for uma jabuticaba, iremos comer jabuticaba”, criticou Telmo.
Telmo reclamou ainda da morosidade do governo em licitar novos investimentos no setor de óleo e gás. “Cinco anos sem leilões são cinco anos sem atividades. Isso tem seu preço. A área de petróleo flutua muito. E a exploração pelos Estados Unidos do óleo de xisto, o shale oil, desconstruiu o sistema. Jogou o preço lá embaixo e tornou os Estados Unidos um ator tão importante no cenário quanto a Opep. O shale oil pode tornar o pré-sal mercadoria encalhada”, alertou o diretor da Abespetro.
O professor Rômulo Orrico, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, lançará, dia 29 de novembro, o livro “Fragmentos de um Discurso Acadêmico”. A obra resume a trajetória acadêmica e profissional do professor que ingressou na Coppe há 37 anos. O evento será, às 18 horas, no Lapa 40 Graus – Sinuca & Gafieira, na Rua Riachuelo, 97, Centro, Rio de Janeiro.
“Fragmentos de um Discurso Acadêmico” apresenta o percurso profissional e atividades realizadas pelo docente, com 42 anos de vida profissional. Com algumas adaptações, o conteúdo é similar ao apresentado por Rômulo à banca julgadora de sua ascensão a Professor Titular da Coppe/UFRJ, em 2016, cujos membros, surpresos com o estilo literário, criativo e inspirador do texto, sugeriram sua publicação.
Na obra, o autor relata suas atividades na formação de alunos, nos cursos de pós-graduação, stricto e lato sensu, nas pesquisas publicadas, e na atuação junto à sociedade, incluindo apoio técnico a órgãos públicos e privados e participação direta da administração pública.
Rômulo Orrico conta no livro sua trajetória acadêmica e profissional
Na quarta capa, a professora da USP, Liedi Legi Bariani Bernucci, que fez parte da banca julgadora, ressalta que foi envolvida pelo texto desde o início da leitura do memorial. “Dá prazer ao ler seu conteúdo interessante e denso, sem perder a graça, com uma linguagem precisa, preservando a simplicidade na transmissão das ideias”. Liedi destaca dois lados de Rômulo que se completam: o homem universitário, vivendo num mundo que objetiva ser um centro de excelência do conhecimento, e o homem profissional, experiente nos transportes, com forte atuação nas políticas públicas. “Esse é o Rômulo, o professor que traz para dentro do meio acadêmico a experiência profissional e que leva para a sociedade os desenvolvimentos da academia”, declara.
Reinaldo Castro Souza, professor da PUC-Rio, também membro da banca julgadora, destacou na orelha da publicação: “o livro contém um texto com português impecável. Ilustrado por figuras, traz “causos” de seus 42 anos de vida profissional, citações literárias apropriadas e no local certo. E termina a bela narrativa com a “Conversa de Pescador”, citando Dorival Caymmi e soltando a sua jangada para o mar!”.
O professor Emilio La Rovere, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, participará do evento “#Colabora com Ideias – Nos dois lados do túnel”, que terá como tema Clima e Desigualdade: como o aquecimento global influencia sua vida. O evento será realizado em dois dias e em locais diferentes: o primeiro, dia 21 de novembro, das 19 às 21 horas, no Duto de Madureira, na Rua Carvalho de Souza 237, 6º andar; e o segundo, dia 22 de novembro, no mesmo horário, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97).
Emilio La Rovere debaterá o tema com Edson Diniz, da ONG Redes Maré. A mediação será da jornalista Liana Melo, do portal projeto #Colabora. A proposta do projeto “#Colabora com Ideias – Nos dois lados do túnel” é reunir “personalidades” para debater sobre temas relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. A cada edição o evento é realizado na Zona Sul e no Subúrbio da cidade do Rio.
Os interessados em participar dos debates devem se inscrever pelos links abaixo:
A Coppe/UFRJ promove, dia 29 de novembro, o “Workshop MagLev-Cobra: Investimento, Interdisciplinaridade, Pesquisa & Desenvolvimento”. O evento reunirá especialistas de várias áreas para discutir as perspectivas de desenvolvimento do projeto do trem de levitação magnética, desenvolvido na Coppe, um caso de sucesso de pesquisa e tecnologia da universidade pública brasileira. Aberto ao público, o workshop será realizado, das 10 às 13 horas, no Auditório André Rebouças, bloco D, sala 220, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Na abertura do evento, o professor Richard Stephan, fará uma apresentação do projeto desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicação de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a sua coordenação. Também serão discutidas as perspectivas financeiras para a implementação do Maglev-Cobra, o interesse da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, e a possibilidade de parcerias com investidores chineses.
Em seguida, serão feitas breves apresentações de trabalhos interdisciplinares que fizeram do Maglev-Cobra um exemplo de projeto de pesquisa realizado no Brasil que tornou-se uma referência mundial na área. O Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A Alemanha e a China também já fazem experiências com essa mesma tecnologia, mas os seus projetos ainda se encontram em fase de testes em laboratório. O projeto da Coppe está no nível 7 da escala de evolução utilizada pela Nasa (TRL – Technology Readiness Level), para medir o grau de amadurecimento de uma nova tecnologia. A escala TRL vai até o nível 9, quando o produto está pronto para ser posto à disposição da sociedade, comercialmente.
No encerramento do workshop será feita uma homenagem ao professor Roberto Nicolsky, fundador do Lasup. Os interessados em participar do evento podem se inscrever pelo email lasup@dee.ufrj.br, com o assunto “Workshop Maglev-Cobra”. Na mensagem indique nome, empresa ou instituição, e telefone para contato. Confira abaixo a programação
Abertura (10:00) – Fernando MacDowell – Vice-prefeito e secretário municipal do Rio de Janeiro Professor Edson Watanabe – Diretor da Coppe/UFRJ Professor João Carlos Basílio – Diretor da Escola Politécnica (Poli/UFRJ)
Apresentação do Projeto (10:10) – Equipe do Projeto Breve introdução sobre o MagLev: o que foi feito, onde estamos e onde queremos chegar. Perspectivas financeiras: Situação do projeto Pensa-Rio FAPERJ. Parceria com grupos chineses. Interesse da Prefeitura.
Trabalhos Interdisciplinares (11:00) – Rômulo Orrico / Willian Aquino (Sinergia) – EVTEA Paulo Cezar Ribeiro / L. H. Maciel / M. Campista – ITS Suzana Kahn (Fundo Verde) – Fontes alternativas para transporte L. R. Miranda (Ecoprotec) / L. Carvalho (EQ/DPI) – Anti-oxidação Ivan Chabu (Equacional)/Roberto Oliveira – Motores Lineares E. Batista/A. Silva (Tecton) /S.Silva (Vallourec) – Estrutura de aço Fernando Castro Pinto – Vibração e Mancais Magnéticos José Herskovits Norman / Eduardo Motta – Otimização Paulo Roberto (Seahorse) – Freios mecânicos, Topografia laser Eder Redel (ARCO Clima) – Sistema de ar-condicionado veicular Lourenço Souza (Holos) – Estrutura veicular Ulisses Miranda (Reciar) – Sistemas eletrônicos auxiliares M. Sucena (Estácio) – Análises de Criticidade, Risco e Ambiental Sérgio Meirelles – Terras raras na fabricação de imãs Fernanda Metello – Projetos de arquitetura
Debates, sugestões, conclusões (12:00) – Moderador: R. Stephan
Encerramento (13:00) com breve homenagem ao prof. R. Nicolsky Visita ao MagLev Cobra e deslocamento para a estação CT2
INSCRIÇÕES: Enviar e-mail para (lasup@dee.ufrj.br) até 26/11/2017, com as seguintes informações. Assunto – Workshop Maglev-Cobra No corpo da mensagem – Nome: Empresa ou Instituição onde trabalha ou trabalhou: Telefone para contato:
O professor Roberto Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, apresentará, na próxima segunda-feira, dia 13 de novembro, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 23), um estudo que aponta caminhos estratégicos para que o Brasil possa cumprir suas contribuições nacionalmente determinadas – Nationally Determined Contributions (NDCs) – para que o aquecimento global se limite a não mais de 1,5ºC ou 2ºC. A apresentação fará parte do evento paralelo “Ratcheting up nationally determined contributions (NDCs): Consistent national roadmaps to wards the global objective of 1.5 and 2°C“, que será realizado, das 14h às 16h, no German Development Institute/Deutsches Institut für Entwicklungspolitik (DIE), em Bonn (Alemanha).
Neste evento também serão apresentadas as conclusões mais recentes do consórcio CD-Links (Linking Climateand Development Policies), que reúne 17 instituições de pesquisa, sendo a Coppe a única representante da América Latina. Os palestrantes apresentarão as estratégias requeridas para alcançar as metas do Acordo de Paris. Também será exibida uma comparação com o nível atual de ambição das contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) e as implicações, por meio destas metas, que possam levar à transformação para uma economia de baixo carbono.
A COP 23 está sendo realizada em Bonn, na Alemanha, de 6 a 17 de novembro, e tem como desafio superar a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, um compromisso firmado pela comunidade internacional para limitar o aquecimento global e as mudanças climáticas dele decorrentes.
Sobre Roberto Schaeffer
Um estudo publicado na Review of Policy Research, um revista científica internacional publicada pela Wiley-Blackwell, sobre a produção científica do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU,destaca o professor Roberto Schaeffer, da Coppe/UFRJ, como o sexto autor mais influente do Grupo de Mitigação (Grupo 3) do Painel. Realizado pelos pesquisadores ingleses Hannah Hughes e Matthew Paterson, o estudo avaliou o número de publicações e citações, feitas por terceiros, de 275 pesquisadores que participaram do último relatório feito pelo IPCC, no grupo 3, responsável por estudos sobre a mitigação de efeitos do aquecimento global, e ordenou os 44 mais influentes. A citação ao professor Schaeffer faz com que a UFRJ figure em uma lista de prestigiosas instituições como MIT, Universidade de Stanford e Universidade da Califórnia, Berkeley.
Programação
14:00-14:20 Introduction – overview and highlights of global
results – KeywanRiahi (IIASA)
14:20-14:35 Burden-sharing, regional budgets and dialogue
process -Detlef Van Vuuren (PBL)
14:35-14:50 Sustainable development implications of the
transformation pathways – Volker Krey (IIASA)
14:50-15:05 Policy perspective on the NDCs – NiklasHöhne (WU)
15:05-15:20 National transformation pathways: case of Brazil – Roberto Schaeffer (Coppe/UFRJ)
15:20-15:35 National transformation pathways: case of India Amit Garg (IIMA)
15:35-15:55 Policy perspective – panelist discussion with Tom van Ierland (EC), Guido Schmidt-Traub (SDSN) + presenters
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.