Concurso público para novos docentes na Coppe

Foram prorrogadas até o dia 4 julho as inscrições para o concurso público para magistério superior na UFRJ. Do total de vagas oferecidas, 13 são para novos professores na Coppe.

“Há muito, o Ministério da Educação não abria tantas vagas nas universidades federais. Para a Coppe, o concurso contribui para alimentar o corpo docente da instituição com novos talentos, contribuindo para manter a excelência de seu quadro de professores, o que é um diferencial da Coppe, e preparar o futuro da instituição”, avalia o diretor de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professor Jean-David Caprace.

A UFRJ é, com frequência, apontada em rankings universitários internacionais como a melhor universidade federal do país, e a Coppe é a unidade acadêmica de ensino em Engenharia com maior número de notas 6 e 7 (conceito máximo) na Avaliação Capes, atestando excelência acadêmica equiparável às melhores instituições de ensino do mundo. Além disso, a Coppe possui o maior parque laboratorial de Engenharia da América Latina, com mais de 130 laboratórios de alto nível.

O concurso envolve algumas etapas. As inscrições para a primeira fase podem ser feitas até as 23h59 do dia 4/7/2024. Clique neste link acima para se cadastrar, se inscrever no concurso, imprimir o boleto bancário e acompanhar sua inscrição.

As datas de realização das provas e os demais prazos, referentes a cada opção de vaga, serão divulgados oportunamente, de acordo com o cronograma específico de cada unidade acadêmica responsável pela respectiva opção de vaga, a ser disponibilizado no site da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) da UFRJ.

Confira abaixo quais os Programas contemplados com vagas e para quais áreas temáticas elas se destinam.

Normas para Homologação da Inscrição e para as Etapas do Concurso da Coppe

Contatos da Central de Atendimento: docente@concursos.pr4.ufrj.br

Estudo da Coppe aponta para prestação direta do serviço de barcas

O professor Marcos Freitas foi o coordenador da modelagem do processo licitatório

Em audiência pública realizada na sexta-feira, 22 de março, pesquisadores da Coppe e representantes da Secretaria estadual de Transportes e Mobilidade Urbana (Setram) apresentaram as conclusões da modelagem feita para a licitação do transporte aquaviário no estado do Rio de Janeiro. Demonstrada a inviabilidade financeira do atual modelo de concessão, a prestação direta do serviço de barcas foi a solução mais eficaz possível para a continuidade e a estabilidade do serviço.

O estudo de uma nova modelagem do sistema aquaviário do estado foi encomendado à Coppe e realizado pelo Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), sob coordenação do professor Marcos Freitas, a pedido da Setram, em 2022. Da pandemia até o momento, o transporte aquaviário é o modal que mais perdeu passageiros no estado (37% de passageiros por ano), levando a atual concessionária a não se interessar pela continuidade da operação em nova licitação.

Com o atual número de passageiros, mantido o valor atual da passagem, a concessionária acumularia um prejuízo superior a um bilhão de reais, ao longo de um contrato de 25 anos. Para se tornar viável economicamente, além do aumento no número de passageiros, o preço da passagem teria que subir para R$ 16,00.

“O modelo é o mais adequado apenas transitoriamente. Assim, haverá para a população estabilidade de preços e serviços”, avaliou Manoel Peixinho.

Como explicou Manoel Peixinho, pesquisador do IVIG, todo setor de transportes foi afetado no período da pandemia e houve também uma grande mudança na malha ferroviária. “Houve diminuição de passageiros em decorrência de decisões administrativas de prefeituras. Linhas que chegavam às barcas não chegam mais. São diversas as causas. Antes da pandemia, a concessão era sustentável financeiramente. Com a pandemia, a concessionária requereu uma série de ajustes para o equilíbrio econômico do contrato. Ela não teve prejuízos significativos, pois foram recompostos pelo governo do estado. Mas, a concessão é remunerada basicamente pela tarifa e a atual concessionária não se mostrou disposta a continuar, o que é óbvio”.

Uma possibilidade aventada no estudo foi a celebração de uma parceria público-privada (PPP). “A PPP é uma espécie de sociedade, na qual o ente público pode alocar até 70% da remuneração e há um fundo garantidor, em caso de inadimplência estatal ou mudanças tarifárias, ele protege o investidor. No entanto, não temos tempo hábil para celebrar uma PPP hoje, porque é um instrumento complexo. A saída que a Secretaria achou e com a qual concordamos é a celebração de um contrato de prestação direta. O modelo é o mais adequado apenas transitoriamente. Assim, haverá para a população estabilidade de preços e serviços”, avaliou Peixinho.

De acordo com o professor Marcos Freitas, coordenador da modelagem do processo licitatório, o estudo apresentado neste momento não contempla a apresentação de novas linhas. “Novas linhas estão na modelagem, mas no momento o estado não teria capacidade econômica de assumi-las. A nossa equipe tem essas demandas mapeadas e os estudos feitos para cada uma delas. O modelo que desenvolvemos é o mais viável para manter o serviço funcionando tal qual está e ter sensibilidade para a entrada de novas linhas, à medida que os modais forem se adequando, até a evolução tecnológica. Também estudamos alternativas de embarcações, que possam reduzir o custo da operação”.

A modelagem feita pelos pesquisadores da Coppe estabeleceu índices de performance e remuneração com critérios objetivos, que permitem o controle da qualidade do serviço. O desconto na remuneração da milha náutica poderia chegar a 12%, dependendo do grau de descumprimento dos parâmetros de qualidade no serviço ofertado aos passageiros.

Apesar do risco de chuvas fortes alertado pelas autoridades, moradores de Magé e Paquetá compareceram e foram participativos

Freitas destacou que o processo foi detalhista e responsivo, com a realização de diversas audiências públicas, a maioria com boa presença de público. “As associações de moradores pautaram a necessidade de fazermos mais, além das audiências requeridas pela Alerj. A equipe da Setram fez um trabalho muito dedicado, revisões frequentes e aporte de dados que somente o governo poderia dispor. O projeto foi ganhando nuances e necessidade de acréscimo de trabalho. Os colegas da Engenharia de Transportes nos mostraram a necessidade de conduzir pesquisas de origem e destino, colocar pesquisadores na rua perguntando às pessoas quanto ao desejo de usar o transporte aquaviário e suas motivações. Encontramos um banco de dados muito rico. O trabalho foi feito com esmero e dedicação. A gente tem muita esperança de que evolua dentro da flexibilidade contratual decidida pela secretaria”.

“Os outros modais estão em momento de revisão e busca de alternativas. Uma estação de metrô na Praça XV poderia trazer mais passageiros para as barcas, reduzindo a necessidade de subsídio por parte do estado. Algum subsídio é necessário para atender locais mais isolados e com menor demanda, como é feito no setor de energia, onde o grande sistema subsidia os sistemas isolados. É uma questão de Estado”, acrescentou Freitas, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe.

Usuários demandam, poder público responde

Paulo Vaz expressou a demanda por mais linhas e horários, uma reivindicação de muitas comunidades

Paulo Vaz, presidente da Associação dos Comerciantes e Moradores de Guia de Pacobaíba, em Magé, disse entender “que a medida proposta é emergencial, feita para resolver o problema que existe hoje”, no entanto reiterou a demanda dos usuários do transporte aquaviário pela oferta de novas linhas. “A médio prazo qual a proposta do estado? A economia vai voltar ao que era. Temos a expectativa por novas linhas. Não queremos mais passar oito horas por dia em meios de transporte, e ver o outro lado da Baía de Guanabara ter linhas de barcas e poder fazer seus trajetos em cinquenta minutos. Queremos que o governo sinalize que Magé, São Gonçalo, Duque de Caxias serão contempladas”.

O diretor da Associação de Moradores da Ilha de Paquetá, Guto Pires, citou os problemas no deslocamento de pessoas doentes ou acidentadas, para enfatizar que as barcas são uma questão “de vida e morte” para quem mora em Paquetá. “Não temos a visão técnica, temos a visão de usuário. Mas, desculpe se parece arrogância, a fala do usuário é a mais importante para qualquer política pública, pois ele é o seu destinatário”, afirmou Guto.

Os representantes do governo explicaram os investimentos nos diversos modais e como estes influenciam uns aos outros

O chefe de gabinete da Setram, Rogério Sacchi, respondeu aos questionamentos e críticas que foram endereçados ao governo estadual. Segundo Sacchi, o governo busca priorizar os transportes de massa, que transportam grandes quantidades de pessoas. “Temos hoje problemas em trens e metrô. O maior problema do metrô é a questão da Gávea, processos judiciais, muita coisa para resolver. Resolvendo o problema da Gávea destrava a expansão do metrô, destrava Pavuna, que se for destravada libera Nova Iguaçu, eu posso transportar mais passageiros da Baixada. Resolvendo isso, o Metrô pode se endividar e fazer a linha Estácio-Praça XV. Resolvendo a linha 2, isso favorece a questão das barcas. Levando o metrô ao final do Recreio, vem a expansão e desafoga as grandes avenidas. A nossa ideia é tirar carros das ruas”, contextualizou.

“Na modelagem proposta para relicitar o transporte aquaviário, o Estado contrata o serviço por milha náutica, vai poder decidir para onde ir, criar linhas, mudar grade. Porque vai estar sob controle dele o serviço que vai ser remunerado por milha náutica ao prestador. O secretário já brigou com a gente para ter linha de barca em Caxias. Não é viável. Em Caxias, o custo é brutal porque a baía é assoreada. O que vamos fazer então para atender a região? Revitalizar os trens”, concluiu Sacchi.

A audiência foi transmitida pelo canal da Coppe no YouTube e permanece disponível. A nova licitação para o transporte aquaviário deverá ser feita em fevereiro de 2025, com um período de 90 dias de transição entre a atual concessionária e a assunção do controle direto pelo governo estadual.

Coppe atuará em projeto sobre a observação da Terra em parceria com órgão da ONU

O Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ firmou parceria com o UNCTAD, órgão da ONU sobre comércio e desenvolvimento, para avaliar as tecnologias geoespaciais disponíveis de observação da Terra e aproveitá-las em aplicações voltadas para o Planejamento Urbano no Brasil e na África do Sul.

Por meio de um projeto conjunto, denominado Harnessing Space Technological Applications in Sustainable Urban Development (Aproveitando aplicações tecnológicas espaciais no desenvolvimento urbano sustentável), suas equipes fornecerão apoio para o desenvolvimento de capacidades técnicas e humanas que ajudem ambos os países a alavancar a ciência, a tecnologia e a inovação para o desenvolvimento urbano sustentável. O foco é analisar a ocupação de territórios e os impactos da meteorologia e oceanografia no metabolismo urbano. O trabalho irá dotar o Brasil e a África do Sul com os dados tão necessários para apoiar o planejamento e a gestão urbana baseados em evidências, e para relatar o seu progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O pesquisador do Lamce/Coppe, Fabio Hochleitner, explica que as tecnologias espaciais podem revolucionar a forma como os países capturam, visualizam e analisam dados sobre a superfície da Terra, tais como áreas propensas a desastres, qualidade local do ar e da água e redes de transporte. “Os dados coletados e referentes a processos meteorológicos, oceanográficos, bioclimatologia e de qualidade do ar estão associados diretamente a aplicações nas áreas ambiental, saúde, agricultura, planejamento urbano e portuária para o desenvolvimento de ‘gêmeos digitais’ para as áreas de interesse”, explica Fabio.

A economista da UNCTAD, Eugenia Núñez, diz que este projeto responde à necessidade de apoiar ainda mais os países em desenvolvimento para utilizarem a tecnologia geoespacial como catalisador para cidades mais inteligentes, mais resilientes e inclusivas. De acordo com Eugenia, os parceiros locais e os gestores políticos poderão explorar formas de utilizar uma linguagem de programação denominada ‘Julia’ para integrar dados de observação da Terra, de saúde e socioeconômicos, à medida que intensificam os esforços para melhorar as condições de vida nos assentamentos informais de uma cidade.

O projeto, com dois anos de duração, será lançado no Brasil, entre os dias 3 e 5 de abril, no Inovateca, do Parque Tecnológico da UFRJ, na Rua Aloísio Teixeira, 564, Cidade Universitária. Durante o evento, serão apresentados alguns estudos que estão alinhados com a temática, bem como ferramentas computacionais em geoprocessamento e Inteligência Artificial (AI) que auxiliam a análise geoespacial e temporal. Confira a programação completa: https://tinyurl.com/y2y43hzx

O Lamce foi selecionado pela UNCTAD por ser o hub do Air Centre (Atlantic International Center) no Rio de Janeiro, desde 2019. Para este centro, sua equipe já vem atuando com novos conhecimentos sobre mudanças climáticas e questões relacionadas ao Atlântico, conectando tecnologias de águas profundas a tecnologias espaciais por meio de cooperação global. O acúmulo de tais conhecimentos no Lamce, que é coordenado pelo professor Luiz Landau, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, poderá agora, por meio deste projeto com a ONU, ajudar o Brasil aumentar as suas capacidades de observação da Terra.

Diretora da Coppe é designada para integrar Comitê Técnico do Fundo Amazônia

A diretora da Coppe/UFRJ, Suzana Kahn, acaba de ser designada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, para a função de membro do Comitê Técnico do Fundo Amazônia (CTFA). 

Além de Suzana, outros cinco especialistas, terão como missão atestar a quantidade de emissões de carbono oriundas de desmatamento calculada pelo ministério. Para tanto, devem analisar a metodologia de cálculo da área desmatada e a quantidade de carbono por hectare utilizada no cálculo das emissões.

Os especialistas que integram o comitê são de ilibada reputação e notório saber técnico-científico, designados pelo MMA, após consulta ao Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC).  O mandato é de três anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual período.

Além de Suzana, integram o comitê o coordenador de Inventário e Informação Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Humberto Navarro de Mesquita Junior; o pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, João dos Santos Vila da Silva; o diretor de Programas e Bolsas no País da Capes, Laerte Guimarães Ferreira Junior; a coordenadora do Laboratório de Gases de Efeito Estufa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Luciana Vanni Gatti; e a vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Thelma Krug.

Novo MagLev-Cobra deverá entrar em operação no segundo semestre deste ano

O trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ, o MagLev-Cobra, ganhou uma versão industrial e deverá voltar a circular na Cidade Universitária ainda no início do segundo semestre de 2024. O novo veículo, que chega à Coppe nesta sexta-feira, dia 22 de março, foi projetado pela empresa Aerom, do Grupo Coester, com um sistema de portas, refrigeração e automação de qualidade internacional. A partir da próxima semana terá início a fase de integração do veículo com a linha de circulação, e a implementação do sistema de automação. Para tanto, contará com a participação da SeaHorse, empresa nativa da Coppe.

Coordenado pelo professor Richard Stephan, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe e do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, da UFRJ, o MagLev-Cobra apresenta, nesta nova versão, uma identidade visual alinhada aos padrões dos modais de transporte mais eficientes e ecologicamente corretos do mundo. Além disso, com apoio financeiro da Faperj, incorpora avançados conceitos de fabricação, contribuindo de forma significativa para a nova missão comercial do veículo e do sistema que o envolve.

Assim como na primeira fase de testes, realizada entre 2015 e 2020, o MagLev-Cobra circulará na linha experimental de 200 metros ligando o Centro de Tecnologia 1 (CT1) ao Centro de Tecnologia 2 (CT2) da universidade. Ao todo, mais de 20 mil pessoas já levitaram a bordo do MagLev, até sua interrupção, com o início da pandemia da Covid-19. O professor Richard Stephan explica que o veículo utilizado durante este período foi construído de forma artesanal. Já este novo, terá padrão industrial com sistema automatizado, sem a necessidade de um piloto.

De acordo com o professor da Coppe, após esta fase que agora se inicia, o próximo passo será testar o MagLev-Cobra em uma linha de pelo menos um quilômetro de extensão, que tenha curvas, inclinações, e permita velocidades mais elevadas, podendo chegar a 70 km/h ou mais, contribuindo para que alcance o nível 9 de maturidade tecnológica pela escala TRL (Technology Readiness Level), proposta pela Nasa..

Sobre o MagLev-Cobra

Desenvolvido sob a coordenação do professor Richard Stephan, o MagLev-Cobra opera silenciosamente e sem emissão de poluentes. Movido à energia elétrica, tem em sua linha experimental painéis solares que asseguram energia suficiente para movimentar o veículo. Durante os testes, circula à uma velocidade de 10 km/h, que é suficiente para demonstrar a viabilidade da tecnologia de levitação, mas poderá atingir 70 km/h ou mais, com segurança, em percursos mais longos.

Quanto à tecnologia empregada, o professor explica que o veículo, que não utiliza rodas para se locomover, funciona por meio de levitação magnética, e para sua sustentação emprega supercondutores, instalados na parte inferior do veículo, e “trilhos” de ímãs de terras raras. Tal técnica está em desenvolvimento na China e na Alemanha, mas ainda não em operação aberta ao público, transportando passageiros, como o da Coppe.

Coppe traz temas estratégicos, convidado ilustre e uma abordagem inovadora para sua Aula Inaugural Aberta 2024

A Aula Inaugural Aberta de 2024 foi conduzida pelo embaixador André Aranha Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores

“Essa aula representa o que queremos para a pós-graduação em Engenharia: que ela seja inovadora, aberta, interdisciplinar, integrada às demais áreas de conhecimento, capacitando nossos alunos a encontrarem soluções locais, caso queiram, mas sempre tendo a visão global, sem perder de vista os grandes temas que vão pautar a sociedade nos próximos anos”, destacou a professora Suzana Kahn, diretora da Coppe, na sua introdução da abertura do ano letivo 2024, ocorrida nesta terça-feira, 19 de março.

O convidado para selar essa mudança foi o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores que provocou um rico debate sobre mudanças climáticas, compromissos ambientais internacionais, o papel do Brasil em grandes instâncias multilaterais como o G20, os Brics e a COP 30, a pertinência da abertura de novos poços de produção de óleo e gás, novas rotas tecnológicas para produção de energia limpa e muito mais. Temas estratégicos que atraíram o interesse de alunos, professores e funcionários lotando o auditório para a Aula Inaugural Aberta 2024 que teve como tema “Ciência e Tecnologia na Vanguarda: como G20, BRICS e COP 30 ampliam horizontes e rompem fronteiras”.

Corrêa do Lago é o negociador-chefe para a mudança do clima e coordena diversas iniciativas no âmbito da reunião do G20 que será realizada no Rio de Janeiro, em novembro. A Secretaria também desempenhará importante papel na organização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, em novembro de 2025. O embaixador abriu a Aula fazendo uma digressão pela história das discussões internacionais a respeito do meio-ambiente, da década de 1960 aos dias atuais, e explicando as diferenças entre o G20, principal fórum de cooperação econômica internacional, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) e os Brics.

“A COP é uma coisa meio parlamentar. As decisões tomadas na ONU levam a discussões e processos nos países-membros que então aprovam leis e regulamentações em âmbito doméstico. O que se decide nas Nações Unidas vira lei internacional. Por isso que tantos diplomatas ficam horas discutindo minúcias nos textos aprovados, que depois vão ser internalizados e se tornarão leis nos países. Já o G20 e os Brics são completamente diferentes. Suas decisões têm imenso valor político, mas não geram obrigação legal”.

Segundo Corrêa do Lago, as prioridades do Brasil na condução da próxima reunião do G20 são a discussão de formas de superar a pobreza e o aumento da desigualdade, além do financiamento ao desenvolvimento sustentável dos países emergentes. “Nunca houve proporção tão pequena de pobres no mundo (de acordo com a linha da pobreza extrema), mas os contingentes são enormes”, ponderou o diplomata.

O embaixador ressaltou que o protagonismo e a credibilidade do país nos fóruns internacionais são “de imensa importância para o Brasil”, mas destacou que “não podemos nos autoproclamar líderes. Liderança são os outros que nos atribuem. Isso ocorre porque somos um país em desenvolvimento com características especiais. Temos desafios da pobreza e da riqueza e, por isso, conseguimos dialogar com todos os países. Desde o governo Fernando Henrique Cardoso, as delegações brasileiras incorporam a presença de representantes da academia e de ONGs. Os outros países em desenvolvimento acreditam muito na gente. Não existiria essa liderança sem a colaboração da academia com a diplomacia”.

Corrêa do Lago observou que, comparado a outros temas internacionais, o meio-ambiente é um tema recente. Mesmo assim, já obteve conquistas significativas e citou as negociações tratadas após o alerta da comunidade científica internacional a respeito do buraco na camada de ozônio. “A destruição da camada de ozônio foi um marco, porque era um problema transfronteiriço. Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, considerava a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio a mais bem-sucedida da História, pois a partir da descoberta deste problema, em menos de 40 anos levou a eliminação de 95% dos clorofluorcarbonetos (CFCs) e a camada de ozônio já está se reconstruindo. É um exemplo de como se precisou da ciência, da universidade, da sociedade civil, das empresas, dos engenheiros”.

Um novo modelo de Aula para uma Coppe renovada

A diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, destacou o simbolismo da Aula Inaugural Aberta

A Aula Inaugural de 2024 fugiu dos padrões convencionais: menos formalismo, um espaço mais amplo para perguntas, debate e  interação. A mudança incluiu  um novo layout para o auditório, mais convivial e sem a grande mesa de palestrantes, promovendo maior integração e facilitando a troca.

A professora Suzana Kahn, destacou isso na abertura do evento. “É muito bom encontrar um novo time de alunos, além dos mais antigos e dos colegas professores neste que é o dia mais importante do nosso calendário, marcando um novo ciclo. Acredito que a entrada de novos alunos sempre traga uma nova dinâmica à instituição e a inovação começa pelo auditório. Antes tínhamos aqui uma mesa que nos distanciava, um formato muito tradicional, não era amigável.

“Todos os países do mundo têm alguma dimensão de esquizofrenia em suas políticas”

Segundo o embaixador Corrêa do Lago, o Brasil tem uma série de vantagens conjunturais nessa visão de futuro, de mudança climática e desenvolvimento sustentável

Após a exposição inicial do embaixador André Corrêa do Lago, alunos e professores puderam fazer perguntas e ampliar o debate para temas desafiadores e até mesmo sensíveis, como a exploração de petróleo na Margem Equatorial; a “vilanização” de fontes convencionais (e mais poluentes) de energia; o desafio de tirar milhões de pessoas da miséria, consequentemente, ampliando o consumo de bens, serviços, e energia; o impacto do agronegócio, sobretudo da pecuária, nas emissões de gases de efeito estufa; e a recente defesa, por ambientalistas, da expansão do uso da energia nuclear.

Negociador-chefe do Brasil para a mudança do clima, Corrêa do Lago contou que o governo discute no Comitê Interministerial da Mudança do Clima (CIM) as novas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas), uma obrigação de cada país signatário do Acordo de Paris de apresentar um plano de redução de emissões de gases de efeito estufa. “Como vamos assegurar a consciência da urgência e como vamos fazer com que as NDCs sejam suficientes para atender ao compromisso de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais? Essa é uma missão dos Emirados Árabes Unidos, do Azerbaijão e do Brasil, a tríade responsável pelas COPs de 2023 a 2025, e que vai buscar assegurar que as NDCs sejam suficientes para cumprir a meta”.

“Hoje ainda é o momento em que podemos fazer várias coisas. A cada momento que passa diminuem-se nossas opções. O Brasil tem muitas opções, mas não tem muitos recursos para cometer muitos equívocos. Então, temos que reduzir a margem de erro. Neste momento, sol e vento são respostas a certos problemas, mas há outras respostas legítimas. Um tema que não foi levantado, mas é central em muitos países do mundo, é a energia nuclear. Vários ambientalistas consideram que sem energia nuclear o mundo não vai conseguir limitar o aquecimento global a 1,5°C”, contextualizou o embaixador.

Casa cheia para a discussão dos grandes temas que pautam o debate internacional

“A França é o país da União Europeia com maior segurança energética e investiu maciçamente em energia nuclear que responde por 60% de sua matriz. A Alemanha desativou seus reatores nucleares, se tornou dependente do gás natural russo e agora está migrando para termelétricas a carvão”, complementou.

Corrêa do Lago observou ainda que a Índia, um dos países que mais crescem economicamente, está investindo em usinas de carvão que ficarão em operação por 40 anos. “Eles estão crescendo rapidamente e têm que tirar 600 milhões de pessoas da pobreza. O acesso à energia é considerado mais importante do que a mudança climática, que é vista como algo ‘etéreo’. A lógica dentro das democracias é que o acesso à energia é mais importante, é uma realidade que dá votos”.

“Hoje temos uma visão de futuro, de mudança climática e desenvolvimento sustentável, em que o Brasil vai ter muito menos dificuldade que outros países. O Brasil tem uma série de vantagens conjunturais dentro do que se desenha como prioridade econômica mundial, como a Floresta Amazônica que era chamada de Inferno Verde na minha infância, e se transformou numa das maiores qualidades que o território brasileiro tem. As decisões que vocês jovens vão tomar nas próximas décadas estão relacionadas a este modelo de país que precisamos discutir”, finalizou o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente.

Coppe recebe seus novos alunos para 2024

Em um auditório lotado como nos tempos pré-pandemia, a Coppe/UFRJ recebeu seus novos alunos e alunas para o ano letivo 2024-1, nesta segunda-feira, 11 de março.

A recepção deste ano combinou a formalidade clássica de apresentação da instituição, de seus diretores e informações imprescindíveis para os recém-egressos, com muita interatividade e quizzes realizados em tempo real. A mudança serviu como um convite a uma trajetória acadêmica ainda mais participativa, interdisciplinar, inovadora e aberta ao empreendedorismo.

Professor Jean-David incentivou o engajamento dos novos alunos

O diretor acadêmico, professor Jean-David Caprace apresentou a Coppe aos novos alunos e as principais informações acadêmicas de interesse para a trajetória dos novos alunos. O professor convidou os alunos a participarem ativamente da vida acadêmica e se engajarem nas discussões e decisões que moldarão o futuro da Coppe. “Cada programa acadêmico tem um colegiado formado por alunos, professores e funcionários técnico-administrativos. Acima deles há um conselho de coordenação, e acima deles o Conselho Deliberativo. Uma estrutura que incentiva vocês a participar de maneira ativa das decisões realizadas na Coppe”, explicou.

Professor Jean-David enfatizou a importância dos alunos cumprirem com deveres acadêmicos, como a atualização constante de seus dados nas plataformas Átrio e Lattes, e os convidou a cursar a disciplina “Inovação, Empreendedorismo e Transições Sustentáveis” (código CPP 786), aberta a alunos matriculados em qualquer um dos 13 programas da instituição, e que será ministrada pela Diretora de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional, professora Amanda Xavier.

Após a apresentação do professor Jean-David Caprace, Jorge Alison apresentou a Assessoria Internacional; Josiane Barros apresentou o Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe; Thamyres Abreu, mestranda do Programa de Engenharia de Produção, falou sobre atividades de integração propostas pelos alunos da Coppe aos seus novos colegas, na Semana de Integração Discente; a professora Inayá Lima apresentou o Grupo de Apoio à Mulher (GAM), e a diretora de Extensão, Cleide Lima, falou sobre a importância desta atividade que compõem, com o Ensino e a Pesquisa, o tripé da excelência acadêmica na Coppe e na UFRJ.

Cleide Lima, diretora de Extensão

Conforme explicou Cleide, a Extensão é obrigatória na graduação e sua obrigatoriedade vem sendo discutida para a pós-graduação. “É esse contato da universidade com a sociedade, a possibilidade de ações voltadas à sociedade no seu sentido mais amplo: comunidade, escolas, movimentos sociais, setor produtivo. A Incubadora de Tecnologias Sociais (ITCP) também está voltada à Extensão e muito engajada em questões sociais”.

“É uma possibilidade de voltar sua pesquisa à necessidade de um segmento da sociedade.  Toda pesquisa pode gerar uma ação de Extensão e toda atividade de Extensão pode gerar uma publicação acadêmica”, complementou.

A professora Inayá Lima apresentou o Grupo de Apoio à Mulher

A coordenadora do Programa de Engenharia Nuclear, professora Inayá Lima, apresentou o Grupo de Apoio à Mulher, criado em 2019 por iniciativa de professoras da Coppe. “Quem já está no doutorado já sabe, mas quem ingressou agora no doutorado vai saber que a jornada científica não é fácil. Foi criado para acolher e direcionar a mulher dentro da Coppe em meio às dificuldades que possa enfrentar em sua trajetória acadêmico-científica. Nosso objetivo é promover o desenvolvimento feminino na carreira”, esclareceu Inayá.

A psicóloga Josiane Barros apresentou uma iniciativa ainda mais recente, o Acolhe Coppe que oferece ao corpo social da instituição uma ampla gama de atividades e atendimento individualizado ou em grupo. “A criação do Núcleo reflete a preocupação da Coppe com o bem-estar das pessoas. Ciência, tecnologia e inovação precisam andar de mãos dadas com a humanização”.

O público lotou o Auditório Alberto Luiz Coimbra e a Tenda Lobo Carneiro, superando as expectativas

De acordo com o assessor internacional da Coppe, Jorge Alison, na UFRJ o Centro de Tecnologia é o centro que mais faz acordos internacionais e a Coppe é a unidade do CT que mais propõe parcerias com instituições estrangeiras. “Para vocês que estão chegando agora, o mais interessante é o acordo de cotutela que permite ter uma dupla diplomação. Isso é possível sobretudo no doutorado. No mestrado, não há tantas oportunidades assim, mas é o momento de se preparar e chegar ao doutorado com um plano de cotutela em mente”, concluiu.

A abertura do ano letivo ainda não acabou:  o diretor de Assuntos Acadêmicos convocou os novos alunos a participarem da Aula Inaugural Aberta com o embaixador André Corrêa do Lago na terça-feira, 19 de março, no auditório da Coppe, no CT 2, com início às 10h. No mesmo dia, à tarde, será realizado o evento “Coppe Sociedade: a Engenharia no enfrentamento dos desastres”, no mesmo auditório, a partir das 14h.

Coppe promove painel sobre a Engenharia no enfrentamento dos desastres

Nas últimas décadas, cidades do estado do Rio de Janeiro têm sido fortemente castigadas por temporais que se tornaram ainda mais intensos, em função das mudanças climáticas, a exemplo dos mais recentes que provocaram mortes, destruição e desalojamentos na Baixada Fluminense e em bairros da Zona Norte da cidade do Rio. 

Como forma de contribuir com autoridades governamentais e com a sociedade civil, a Coppe/UFRJ promove, dia 19 de março, às 14 horas, o painel “Coppe Sociedade: a Engenharia no enfrentamento dos desastres”.

Diretora da Coppe, Suzana Kahn, participará da abertura.

Aberto ao público, gratuito e com certificado de participação, o evento tem como objetivo reunir academia, representantes da sociedade civil e órgãos de Governo para apresentar os impactos das mudanças climáticas no estado do Rio de Janeiro, alertar e educar sobre o enfrentamento de desastres, e discutir perspectivas de avanço na relação entre a academia e a sociedade. O painel será dividido em três mesas-redondas: “Mudanças climáticas e os impactos na infraestrutura civil-urbana”, “Organização da sociedade no enfrentamento dos desastres” e “Situação atual e desafios dos municípios para lidar com eventos naturais extremos”.

O evento, que consolida o pioneirismo e a vocação da Coppe em aliar pesquisas em diferentes áreas estratégicas para o desenvolvimento do país, contará na abertura com a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, e com o coordenador do recém-criado Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres (Ceped) da instituição, Tharcisio Fontainha, também diretor-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento da Coppe. Durante o painel, Fontainha apresentará o centro, abordando sobre sua finalidade e missão.

O evento será realizado no auditório da instituição, na Rua Moniz Aragão, 360, Centro de Tecnologia 2, bloco 1, Cidade Universitária.

Confira a programação

Abertura: 14 horas

Professora Suzana kahn – diretora da Coppe

Professor Tharcisio Fontainha – Coordenador do Ceped da Coppe

Mesa 1 – Mudanças climáticas e os impactos na infraestrutura civil-urbana – 14h10

Andrea Santos – Professora do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe e secretária-executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).

É coordenadora da Rede “Urban Climate Change Research Network” (UCCRN), na América Latina, na qual também atuou na elaboração do Terceiro Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades, sendo ainda autora principal do capítulo sobre Planejamento Urbano.

Maurício Ehrlich – Professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe, com ênfase em Engenharia Geotécnica.

Nesta área, tem forte atuação em estudos de encostas e prevenção e contenção de deslizamentos. Atualmente coordena o projeto SABO, que em parceria com o Japão, é voltado para a implantação no Brasil de técnicas avançadas de retenção de detritos carregados por enxurradas em dias de fortes chuvas.

Paulo Canedo – Professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe, com ênfase em Recursos Hídricos.

Atuou como coordenador técnico na primeira fase do Projeto Iguaçu, que envolve um conjunto de obras e medidas para disciplinar o uso do solo, visando controlar inundações e a recuperação ambiental das bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, na Baixada Fluminense e Zona Oeste da Cidade do Rio.

Moderação: Daniel A. Rodriguez – Professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe, com ênfase em hidrometeorologia, hidrologia e mudanças ambientais globais. Atua na avaliação de impactos, vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas nos recursos hídricos.

Mesa 2 – Organização da sociedade no enfrentamento dos desastres – 14h50

Tharcisio Fontainha – Professor do Programa de Engenharia de Produção e diretor-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Coppe.

É coordenador do recém-criado Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres (Ceped) da instituição, que deve atuar em todo o ciclo de vida dos desastres: desde a mitigação, preparação, resposta e recuperação. Um dos projetos envolve o desenvolvimento de metodologia para avaliação, acompanhamento e melhoria de planos de contingência.

Amanda Xavier – Professora do Programa de Engenharia de Produção e diretora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Coppe.

É coordenadora do Centro Avançado em Sustentabilidade, Ecossistemas Locais e Governança (Casulo), da Incubadora de Tecnologia Social (ITCP) da Coppe e de diferentes equipes multidisciplinares de projetos institucionais com foco na sustentabilidade.

Marcos Mendonça – Professor de Engenharia Civil, da Escola Politécnica da UFRJ e colaborador da Coppe, atuando nas áreas de Geotecnia e redução de riscos de desastres associados a movimentos de massa.

É também colaborador do Programa de Mestrado em Defesa e Segurança Civil da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Moderação: Ana Paula Maiato – Doutoranda do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, na área de Gestão e Inovação, com ênfase em Logística Humanitária e Desastres. Atua com pesquisas em Gestão de Operações, no contexto de crises no estado do Rio de Janeiro.

Mesa 3 – Situação atual e desafios dos municípios para lidar com eventos naturais extremos – 15h30

Gil Kempers – Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros e secretário de Proteção e Defesa Civil da Cidade de Petrópolis. É especializado em Gestão Integrada de Desastres por Sedimentos (Japão) e em Sistemas de Alerta e Alarme Antecipados (Espanha). É ex-subdiretor geral de Ensino e Instrução do Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro.

Kellen Salles – Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, diretora da Escola de Defesa Civil (ESDEC) do Estado do Rio de Janeiro. É especialista em Proteção e Defesa Civil e instrutora de Proteção e Defesa Civil. A missão de ESDEC é qualificar  recursos humanos com competências que possibilitem a redução de riscos e a minimização dos desastres que possam ocorrer, principalmente no território fluminense.

Marilene Ramos – Diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Grupo Águas do Brasil e presidente do Conselho de Administração da concessionária Rio+Saneamento. Engenheira Civil pela UFRJ e Doutora em Engenharia Ambiental pela Coppe/UFRJ, foi diretora de infraestrutura e sustentabilidade do BNDES, presidente do IBAMA, do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA) e secretária de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

Moderação: Tharcisio Fontainha – Professor do Programa de Engenharia de Produção e diretor-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Coppe. É coordenador do recém-criado Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres (Ceped) da instituição

Encerramento: 16h10

Inovação e circularidade dão o tom do 1º Workshop Engepol-Braskem

O Workshop EngePol – Braskem reuniu mais de 20 pesquisadores apoiados por bolsas concedidas pela empresa petroquímica

O Laboratório de Engenharia de Polimerização (EngePol) da Coppe/UFRJ promoveu na última quinta-feira, 7 de março, o seu primeiro workshop em conjunto com a Braskem, tendo a apresentação dos trabalhos mais recentes realizados por pesquisadores do Programa de Engenharia Química da Coppe, além de colegas da Escola de Química (EQ) e Instituto de Macromoléculas (IMA), nesta longeva e bem-sucedida parceria que supera 30 anos.

O workshop trouxe apresentações e debates em uma ampla gama de temas de interesse da indústria química, como rotas sustentáveis de produção de polímeros, processos de polimerização, reciclagem química, circularidade na indústria pirólise de resíduos; líquidos iônicos; produção de eteno e resinas; e digital twin.

“A circularidade na indústria química é um caminho sem volta”, afirmou o professor José Carlos Pinto

Na visão do professor José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química e coordenador do EngePol, a circularidade na indústria química é “um caminho sem volta”. “Tenho dito nas minhas palestras que eu gostaria de ser um engenheiro químico em começo de carreira hoje, pois tenho convicção de que, não sei se vai ser em cinco ou dez anos, mas no horizonte da vida profissional do engenheiro que formamos hoje. Essas técnicas vão mudar a cara da Química e mudar a cara dos processos”.

“Há 100 anos a Engenharia Química faz pirólise. Tratamentos térmicos para craqueamento são convencionais, o material utilizado é que é novo por conta da circularidade. Muitas técnicas podem ser associadas à pirólise ou usadas de maneira independente para a degradação desses resíduos plásticos. Pré-tratamento com extrusoras, manipulação de razões de refluxo e introdução de líquidos iônicos permitem melhorar aspectos energéticos e processo de despolimerização merecem ser estudados com maior detalhe. Eletroquímicos, catalíticos e por micro-ondas. Há uma perspectiva de trabalhos tanto acadêmicos quanto de inovação tecnológica muito promissora”, explicou.

Normando Jesus destacou a quantidade, a qualidade e a diversidade dos trabalhos apresentados
Pesquisadoras mulheres, como Natasha Kelber, foram maioria na apresentação dos estudos

Normando Jesus, da Braskem, afirmou que este é o momento de fazer uma revolução na Engenharia Química, tal como sucedeu com a criação das refinarias, nos anos 1850, da petroquímica, na década de 1920, e dos polímeros em 1950. “Estamos em um novo momento de virada, não é toda geração que se depara com desafios desse tipo”, enfatizou.

Com a empresa e a Coppe comprometidas com a inovação tecnológica, a circularidade na economia e a descarbonização dos processos produtivos, José Carlos Pinto pontuou que esta é uma parceria científica-tecnológica que vem de longe, com patentes conjuntas de tecnologias inovadoras e formação de pessoal qualificado para a indústria.

“Em 2018, assinamos um contrato de cooperação, gerando sinergia e aprofundamento ainda maior. Tudo o que falamos neste workshop foi de colaborações e publicações concluídas em 2023. Só hoje no auditório 20 bolsistas apoiados pela Braskem”, concluiu o professor da Coppe.

“É uma parceria de sucesso, da qual tenho muito orgulho. A quantidade de trabalhos publicados e a variedade de temas mostram que o EngePol é uma máquina de inovação”, reconheceu Normando Jesus.

No Dia Internacional da Mulher, a Coppe te convida a conhecer o GAM

Andréa Santos, Ana Beatriz Gonzaga e Ariane Batista (de pé, da esquerda para a direita). Claudia Werner, Marcia Dezotti, Inaya Lima e Fernanda Achete (no sofá, da esquerda para a direita)

A jornada acadêmica é uma experiência única e enriquecedora, composta de diversos percalços, desafios e oportunidades de crescimento, tanto pessoal quanto profissional. O caminho pode parecer igual para todos, mas há obstáculos históricos nesses espaços para as mulheres. 

A Engenharia tem sido um campo predominantemente masculino, e a Coppe/UFRJ não difere da sociedade na qual está incluída. As mulheres formam 1/3 do corpo discente e apenas 1/4 do corpo docente.

Levando em consideração a importância da inclusão e acolhimento que favoreça o desenvolvimento da mulher na carreira acadêmica e científica, a Coppe criou em 2019, o Grupo de Apoio à Mulher (GAM).

Formado por professoras dos 13 programas acadêmicos da instituição, o grupo promove ações voltadas para alunas e professoras que apresentam dificuldades para realização de suas atividades, sobretudo os desafios e consequências de quem concilia a maternidade e carreira como cientista, buscando a difícil compatibilização da construção de uma carreira acadêmica de sucesso, em uma lógica de avaliação crescentemente produtivista, e a formação de uma família.

Desde então, o GAM estendeu o alcance de algumas ações, promovendo junto ao corpo social da Coppe, a roda de conversa “Desafios da paridade de gênero no contexto pós-pandemia Covid-19” e a palestra “O viés implícito e as desigualdades de gênero na ciência”, buscando debater e conscientizar  sobre a importância da igualdade de gênero em todos os aspectos da sociedade. 

No âmbito da Coppe, em particular, e da UFRJ de modo mais amplo, há outras iniciativas de acolhimento às mulheres, que incluem além de alunas e professoras, também as funcionárias técnico-administrativas. Como exemplo, o Acolhe Coppe e a Ouvidoria da Mulher.

Conheça o GAM

O Grupo de Apoio à Mulher (GAM) é formado pelas professoras:

  • Ana Beatriz Gonzaga, do Programa de Engenharia Civil;
  • Andrea Santos, do Programa de Engenharia de Transportes;
  • Ariane Batista, do Programa de Engenharia da Nanotecnologia;
  • Bianca de Carvalho, do Programa de Engenharia Oceânica;
  • Beatriz de Souza, do Programa de Engenharia Civil;
  • Carla Cipolla, do Programa de Engenharia de Produção;
  • Celina Figueiredo, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação;
  • Claudia Werner, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação;
  • Fernanda Achete, do Programa de Engenharia Oceânica;
  • Franciane Peters (in memorian), do Programa de Engenharia Civil;
  • Inayá Lima, do Programa de Engenharia Nuclear;
  • Marcia Dezotti, do Programa de Engenharia Química;

Visite o site do Grupo de Apoio à Mulher e saiba mais.

Projeto Letramento da Coppe recebe o Selo ODS Edu 2023

O Projeto Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da Coppe/UFRJ foi contemplado, junto com outros 37 projetos da UFRJ, com o Selo ODS Educação 2023 em reconhecimento às iniciativas alinhadas à Agenda 2030.

Criado em 2005, o Projeto Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da Coppe/UFRJ é um projeto de extensão universitária que tem o objetivo de alfabetizar toda e qualquer pessoa que não teve a oportunidade de concluir o ensino fundamental e também proporcionar uma base mais sólida àquelas pessoas que, por algum motivo, interromperam seus estudos, dando a elas mais segurança para que possam retornar ao ensino formal. A iniciativa também contribui para a formação didático-pedagógica crítica dos educandos da UFRJ que atuam como extensionistas.

Proposta pela ONU em 2015, a Agenda é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), divididos em 169 metas, que representam um plano de ação global para se alcançar, até 2030, o desenvolvimento sustentável.

Idealizado pelo Instituto Selo Social em parceria com o Programa UnB 2030 e o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o Selo ODS Educação é uma certificação que  busca estimular a participação efetiva  das instituições de ensino no alcance das metas da Agenda 2030. O objetivo é ampliar o impacto no ODS 4 (Educação de Qualidade).

A cerimônia da certificação das instituições contempladas será realizada no dia 5/3, às 15h, na Escola Paulista de Magistratura (EPM), em São Paulo. 

Aula Aberta da Coppe com o negociador-chefe do Brasil para a mudança do clima

A Coppe/UFRJ abre seu ano letivo 2024 recebendo para uma Aula Aberta o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Diplomata desde 1983, Corrêa do Lago é o negociador-chefe para a mudança do clima e coordena diversas iniciativas no âmbito da reunião do G20 que será realizada no Rio de Janeiro, em novembro. A Aula terá como tema “Ciência e Tecnologia na Vanguarda: como G20, BRICS e COP 30 ampliam horizontes e rompem fronteiras” e será realizada no dia 19 de março, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2) das 10 às 12h. 

O Brasil receberá em novembro a reunião do G20 e a Secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente, comandada por Corrêa do Lago, coordenará os grupos de trabalho (GT) de transição energética, e de sustentabilidade ambiental e climática, além da força-tarefa sobre mobilização global contra mudança do clima e a iniciativa de bioeconomia. 

A Secretaria também desempenhará importante papel na organização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, entre 10 e 21 de novembro de 2025. O embaixador André Corrêa do Lago foi o negociador-chefe do governo brasileiro na COP-28, realizada ano passado em Dubai (Emirados Árabes Unidos).


Sobre André Corrêa do Lago

Secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores desde março de 2023, o diplomata André Corrêa do Lago foi embaixador no Japão (2013-2018), na Índia (2018-2023) e, cumulativamente, no Butão (2019-2023). Negociador-chefe do Brasil para Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável, cargo em que atuou também na Rio+20 (2002). Como diplomata, serviu na Missão junto à União Europeia em Bruxelas (2005-2008) e nas Embaixadas em Buenos Aires (1999-2001), Washington, DC (1996-1999), Praga (1988-1991) e Madri (1986-1988).

Economista formado pela UFRJ e diplomata desde 1983, é conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Professor da Coppe vai à Índia e estabelece novas parcerias no âmbito dos Brics

Os professores Fabio Toniolo e Sumit Dhawane, em Manit (Bhopal, Índia)

O professor Fabio Toniolo, da Coppe/UFRJ, participou, no último final de semana (23 a 25 de fevereiro) da International Conference on Sustainable Energy and Environment (ICSEE) 2024, realizada em Bhopal, na Índia. Além de palestrar e apresentar trabalhos, o professor do Programa de Engenharia Química (PEQ) aproveitou para estreitar laços em uma cooperação sino-indo-brasileira para a produção de etanol a partir da hidrogenação de gás carbônico.

A parceria com o professor Sumit H. Dhawane, do Maulana Azad National Institute of Technology (Manit) surgiu no 8º Fórum de Jovens Cientistas dos Brics, realizado na África do Sul, em agosto de 2023. Em setembro, os dois participaram de edital lançado pelo governo indiano, que exigia a participação de ao menos mais um parceiro de país-membro dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).

“O tema do projeto é produção de etanol a partir da hidrogenação do gás carbônico. Nossa colaboração consiste, pelo lado brasileiro, no desenvolvimento e avaliação de novos catalisadores e do lado indiano a modelagem matemática desse processo novo e uso de Inteligência Artificial (aprendizado de máquina) para reduzir o número de experimentos a serem feitos, otimizando o estudo”.

De acordo com Toniolo, o Núcleo de Catálise (Nucat) da Coppe possui infraestrutura e condições experimentais de fazer uma rápida avaliação de um grande conjunto de catalisadores, variando diversos parâmetros experimentais, para se encontrar de forma eficiente o catalisador mais promissor para o processo, o qual será testado em escala aumentada em uma planta semipiloto no Instituto Manit, na cidade de Bhopal, em Madhya Pradesh, na Índia.

Em novembro, a parceria foi ampliada com a participação da professora Shengping Wang, da School of Chemical Engineering and Technology, da Tianjin University (China). Sob coordenação geral do professor Fabio Toniolo, os três submeteram proposta de pesquisa à chamada por projetos multilaterais BRICS STI Framework Programme 6th coordinated call for BRICS multilateral projects 2023 “Climate Change Adaptation and Mitigation”.

“O tema é o mesmo, desenvolver um processo para produção de etanol a partir da hidrogenação catalítica do CO2. Pegar o gás carbônico capturado por exemplo gases de exaustão de processos de fermentação, usar hidrogênio verde e desenvolver catalisadores mais eficientes. O desenvolvimento de processos alternativos para mitigação de CO2 na atmosfera é um tema de interesse dos três países”, destacou o professor do Programa de Engenharia Química da Coppe.

No ICSEE, o professor Fabio Toniolo integrou o Comitê Consultivo Internacional e apresentou o estudo “Design and Performance of K-Co-Cu-Al catalyst for selective CO2 hydrogenation to higher alcohols”.

Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro

A Coppe terá participação ativa na Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, que acontece nos dias 26 e 27 de fevereiro, na Sala Nelson Pereira dos Santos e na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Serão dois dias de painéis sobre temas como tecnologia de baixo carbono e o papel da ciência e da inovação como alavancas para o desenvolvimento sustentável. 

O painel “Tecnologias de Baixo Carbono e Transição Energética”, coordenado pelo professor Aquilino Senra, do Programa de Engenharia Nuclear, contará com apresentações do professor Alexandre Szklo, do Programa de Planejamento Energético, e de Alfredo Renault, diretor do Centro de Soluções de Baixo Carbono da Coppe.  Já o professor Segen Estefen, do Programa de Engenharia Oceânica, participará do painel “Inovação pelo Oceano” e a professora Leda Castilho, do Programa de Engenharia Química, do painel “Complexo Econômico Industrial da Saúde”.  Estes painéis ocorrerão simultaneamente, na terça-feira, das 9 às 12h, no Bloco A da UFF.

No mesmo horário, o ex-diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, coordena o seminário “Neoindustrialização *Segurança Alimentar”, na Sala Nelson Pereira dos Santos.

No primeiro dia da Conferência, a diretora da unidade Embrapii-Coppe, professora Angela Uller, participou do painel “Como transformar potencial aludido em mudanças efetivas”, na segunda-feira.

A Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro busca articular debates que influenciem na formulação de políticas públicas. As contribuições reunidas servirão de base para a 5° Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que acontecerá em junho deste ano e que tem como objetivo elaborar a nova Estratégia Nacional para os anos de 2025 a 2035.

O evento é presencial, gratuito e sem inscrição prévia, mas sujeito à lotação. Confira a programação completa.

Diretora da Coppe é nomeada para comitê do Hospital Albert Einstein

A Ciência e a Tecnologia, sobretudo na Engenharia, estão ultrapassando fronteiras, transbordando as disciplinas habituais e entrando na área de Saúde que vai se tornando cada vez mais tecnológica.

A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, foi convidada a integrar o Comitê de Responsabilidade Social e Sustentabilidade – ASG na Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein.

“Inauguramos recentemente o Centro de Soluções em Engenharia da Saúde e o Núcleo de Tecnologia e Inovação em Engenharia Biomédica (NTIEB). Cada vez mais a Saúde utiliza tecnologia, por exemplo em telemedicina, robótica, uso de Inteligência Artificial”.

Em avaliação recente da S&P Global Ratings sobre ASG, o Hospital Albert Einstein ficou posicionado entre as três melhores organizações do mundo na cadeia de saúde (entre hospitais, empresas de equipamentos e insumos e farmacêuticas).

Petrobras dá início à implementação da tecnologia Hisep

A Petrobras deu início nesta terça-feira, 20 de fevereiro, à fase piloto e de implementação de tecnologia High Pressure Separation (Hisep), que desponta com potencial disruptivo para o setor de óleo e gás, em escala global. A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, e o diretor do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono da Coppe, Alfredo Renault, estiveram presentes à solenidade de implantação do projeto, no Centro de Convenções do Cenpes.

A tecnologia, cujo desenvolvimento contou com a participação da academia e empresas fornecedoras de serviços, permite separar o gás carbônico do gás natural e do petróleo, já no leito marinho e reinjetá-lo no reservatório.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e a professora Suzana Kahn

De acordo com Renault, o Hisep vai aumentar a eficiência do processo de produção, reduzir custos e intensidade de emissões, aumentar a segurança operacional e contribuir para a descarbonização do setor, pela captura de carbono. “É um grande projeto de pesquisa capitaneado pelo Cenpes, uma tecnologia que vai impactar a produção de petróleo globalmente”, avaliou.

O Hisep será testado no campo de Mero, na Bacia de Santos, e na avaliação da Petrobras tem o potencial de otimizar a produção nos campos com alta Razão Gás-Óleo (RGO) e teor de CO², e também de ser um modelo para futuras operações de exploração e produção em todo o mundo.

Essa separação prévia e reinjeção do gás rico em CO2 ainda no leito submarino evita que este volume de gás seja processado na plataforma. Isso permite que a unidade possua uma planta de processamento de gás menor e mais simples, pois parte do gás será removida previamente em ambiente submarino, possibilitando aumento do processamento de óleo da unidade.

A Coppe é pioneira na parceria entre as universidades e a indústria do petróleo, e a expertise acumulada está à disposição para auxiliar o setor na descarbonização de suas atividades rumo à desejada transição energética.

Professor da Coppe lança livro sobre processamento de sinais e aprendizagem de máquinas

O Professor Paulo Diniz, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe/UFRJ, acaba de lançar o seu novo livro na área de processamento de sinais e aprendizado de máquina, pela Academic Press, Elsevier. Com o título Signal Processing and Machine Learning Theory, a obra contém uma revisão dos princípios, métodos e técnicas essenciais e avançadas da teoria do processamento de sinais. Estas teorias, juntas com algumas ferramentas, são os motores de muitos tópicos e tecnologias emergentes de investigação, como aprendizagem automática, veículos autônomos, internet das coisas, futuro da comunicação wireless, e imagens médicas, dentre outras.

Paulo Diniz, que atua no Laboratório de Sinais, Multimídia e Telecomunicações (SMT) do PPE/Coppe e da Escola Politécnica, explica que o conteúdo do livro é bastante abrangente para quem deseja iniciar os estudos em processamento dos sinais contínuos e discretos, determinísticos ou aleatórios, com análise e transformação a partir da disponibilidade crescente dos recursos computacionais digitais. Tais recursos podem propiciar a criação de uma série de ferramentas para modelar, compactar, armazenar, inferir, comunicar, e aprender com a infinidade de informações geradas no dia a dia pela natureza e os humanos. 

O livro, nas versões impressa e digital, está disponível no site da editora: https://l1nq.com/MZBHR

Professor da Coppe recebe prêmio Amigo da China

O professor Richard Stephan, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, recebeu a premiação “Amigo da China” (The Chinese Government Friendship Award), na tarde do último domingo, dia 4 de fevereiro, no Grande Hall do Povo, prédio imponente da praça do governo chinês, em Beijing. A premiação foi em função da grande colaboração do professor com os pesquisadores chineses, por meio da liderança de um intercâmbio, que já dura 21 anos, e que tem entre os resultados o primeiro protótipo de engenharia maglev supercondutor de alta temperatura e de alta capacidade da China e a pista de teste.

Richard Stephan, que também é professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ, atribui esta conquista ao ambiente oferecido pela Coppe e pela própria Politécnica, materializado pelas respectivas diretorias e por vários colegas da universidade. “Também devo essa condecoração ao apoio recebido de várias instituições nacionais, como Faperj, CNPq, Capes, Finep, e BNDES, e de internacionais, com destaque para o DAAD e para o Conselho Britânico (Chevenning Scholarship), das quais fui bolsista”, agradece Richard complementando: “Claro que o mundo não é perfeito, e muitas dificuldades tiveram e continuam tendo que ser superadas”.

As contribuições do professor da Coppe com a China são com mais ênfase na Southwest Jiaotong University, onde atua como professor visitante e supervisor de doutorado colaborativo; e no Laboratório Conjunto China-América Latina para Transporte Ferroviário, onde é líder estrangeiro.

O professor Richard,primeiro sentado à direita e todos os premiados com o Amigo da China

Junto com Richard Stephan foram contemplados outros 33 especialistas internacionais, sendo mais dois brasileiros: os professores Evandro Menezes de Carvalho, do curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro; e José Raimundo Braga Coelho, ex-presidente da Agência Espacial Brasileira.

Confira a tradução do texto de justificativa do governo chinês para a premiação do professor da Coppe:

O professor Richard M. Stephan é um especialista de renome internacional no campo da levitação magnética. Atualmente, atua como professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Brasil, e como supervisor de doutorado colaborativo na Southwest Jiaotong University, na China. O professor Stephan atuou repetidamente como presidente de conferências internacionais sobre levitação magnética e rolamento magnético, e ocupa cargos como professor visitante na Southwest Jiaotong University e Ex-presidente da Associação Brasileira de Eletrônica de Potência. Ele também é membro sênior do IEEE. Em 2019, o professor Stephan foi eleito membro da Academia Brasileira de Engenharia e, em 2020, recebeu o 4º “Golden Sands Friendship Award” de Chengdu.

Como líder estrangeiro do Laboratório Conjunto China-América Latina para Transporte Ferroviário, o Professor Stephan integra ativamente recursos humanos e promove a cooperação científica e tecnológica sino-latino-americana. Ele contribui para o desenvolvimento da área, facilitando intercâmbios técnicos, pessoais e acadêmicos. Por meio da cooperação sino-latino-americana, a pesquisa colaborativa em controle elétrico e tecnologia dinâmica avançou a tecnologia ferroviária pesada da China para uma capacidade superior a 30.000 toneladas.

Como professor visitante da Southwest Jiaotong University, a colaboração impulsionou a pesquisa e o desenvolvimento da tecnologia de levitação magnética supercondutora de alta temperatura, fornecendo suporte crucial para o protótipo de engenharia e a pista de teste na China. Sua equipe foi pioneira no desenvolvimento bem-sucedido da pista de teste ao ar livre de 200 metros para levitação magnética supercondutora de alta temperatura, conhecida como “Maglev-Cobra”. Com base nessa experiência, a colaboração com a Southwest Jiaotong University resultou no projeto e conclusão do primeiro protótipo de engenharia maglev supercondutor de alta temperatura de alta capacidade da China e pista de teste, contribuindo significativamente para manter a posição de liderança da China neste campo.

O intercâmbio acadêmico de 21 anos do professor Stephan e a colaboração com a equipe da Universidade Southwest Jiaotong melhoraram as conquistas acadêmicas mútuas e forneceram conselhos profissionais para o desenvolvimento da linha piloto. Além disso, o professor Stephan recomendou que os membros da equipe se juntassem à equipe de maglev supercondutor de alta temperatura da Universidade Southwest Jiaotong como “Jovens Acadêmicos Internacionais”. Eles colaboraram na pesquisa de questões científicas fundamentais, incluindo acoplamento eletromagnético, estabilidade de suspensão e orientação, otimização do sistema e publicaram coletivamente vários artigos de alta qualidade.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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