Pesquisadores da Coppe desenvolvem programa que propicia autonomia a portadores de deficiência auditiva

Planeta COPPE / Engenharia de Sistemas e Computação / Notícias

Data: 13/04/2021

Um programa desenvolvido na Coppe/UFRJ poderá beneficiar portadores de deficiência auditiva, propiciando-lhes maior autonomia no estudo e no trabalho. Trata-se do LIBRASOffice, um aplicativo projetado especificamente para auxiliá-los no uso de um pacote de softwares, livre e gratuito, equivalente ao Microsoft Office, denominado LibreOffice, que oferece editor de texto e editor de planilhas, dentre outros.

O LIBRASOffice surgiu de uma demanda de 2015 para auxiliar no treinamento de 20  pessoas com deficiência, das quais um terço  portadoras de deficiência auditiva, contratadas pela Fundação Coppetec (que administra os projetos da Coppe), no âmbito do projeto Coppe Inclusão. Embora dominem a Língua Brasileira de Sinais (Libras), os deficientes auditivos apresentam limitação para ler em português. Essa limitação estava dificultando o treinamento dos contratados para exercer suas funções, em sua maioria administrativa.

Para enfrentar o problema, estudantes e pesquisadores, sob a coordenação do professor Henrique Cukierman, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe, desenvolveram um software voltado especificamente para esse usuário, propiciando autonomia e dispensando a presença de intérprete ou instrutor para o uso do computador.  O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Informática e Sociedade Laboratório de Informática e Sociedade (LabIS) e faz parte de um projeto de extensão que leva o mesmo nome do laboratório.

Segundo Ricardo Jullian, aluno de doutorado da Coppe, o programa tornará mais eficazes futuros treinamentos. “Sem ele seria necessário contratar seis ou sete intérpretes para realizar a capacitação de aproximadamente 10 profissionais contratados, o que inviabiliza o projeto”, afirmou.

Um projeto que iniciou com uma demanda local, poderá beneficiar milhões de pessoas em todo o País. “O trabalho realizado foi “apaixonante” para todos os envolvidos. O aplicativo pode resultar em um impacto muito grande para esse público. Afinal, são 12 milhões de pessoas surdas ou parcialmente surdas no País. O potencial de beneficiários é muito grande”, comemora o professor Cukierman.

Um dos profissionais contratados pela Coppe e capacitados pela Fundação Coppetec, com treinamento em LibrasOffice, João Uelington, considerou o programa uma  forma de intermediação importante entre o ouvinte (pessoa com capacidade auditiva plena) e o surdo para ajudar na interlocução entre ambos nas atividades de trabalho. Funcionário da Gerência de Recursos Humanos (GRH) da Fundação, João compartilhou o conhecimento do software com seus colegas. “Até mesmo alguns ouvintes já utilizam o software. O treinamento no LibrasOffice foi uma experiência muito boa. Seria interessante o uso ser expandido na UFRJ, para que mais pessoas conheçam esse programa”, afirmou.

Outro funcionário da Coppe que passou pelo treinamento, Adilson Rodrigues, que exerce função administrativa no Engepol, considera positiva a iniciativa da instituição em buscar auxiliar a comunicação entre ouvintes e surdos. Para ele, o Libras Office, “deve ser mostrado em palestras, para que surdos e ouvintes conheçam sua importância”.

O programa já foi testado com sucesso na Faculdade de Letras da UFRJ, nas aulas de introdução à informática no curso de Letras Libras, em 2018. Os intérpretes consideram que o programa, por ser um software bilíngue (português e Libras), é útil também para as pessoas que interagem com os surdos, pois podem expandir o seu vocabulário de Libras, e ajudar o ouvinte a aprender. “Minha mãe adorou o programa. Ela disse ‘aproveita, que essa experiência vai ser boa pra você’, e ela mesma está usando em casa”, relata João.

Na ocasião, João e Adilson eram também alunos do curso de Letras Libras. Ambos utilizavam o LibrasOffice diariamente, no trabalho e mesmo em casa, evidenciando a autonomia conferida pelo software. “É minha responsabilidade organizar planilhas, então o programa me auxilia a usá-las com maior independência”, enfatiza João Uelington.

Já licenciado como software livre, o LibrasOffice já se encontra disponível em https://librasoffice.cos.ufrj.br para Microsoft Windows e para ambiente Linux.

Concepção do programa começou na sala de aula

O LibrasOffice foi desenvolvido durante uma disciplina oferecida pela Coppe/UFRJ a alunos de graduação do curso de Engenharia de Computação e Informação da Escola Politécnica. Coordenados pelo professor Cukierman, os estudantes Jônathan Elias Sousa da Costa e Eduardo de Mello Castanho desenvolveram o software, que começou a ser concebido em sala de aula e concluído no Laboratório de Informática para a Educação. O projeto também contou com a colaboração de Fernando Severo e Pedro Braga, atualmente doutorandos da Coppe. Na época, ambos eram mestrandos.

“Essa disciplina segue o conceito de pedagogia por projeto. Cada grupo de estudantes deve, ao final do semestre, entregar um protótipo cujo tema traga benefícios para uma comunidade. A proposta deve ser dos próprios estudantes. Cada grupo apresenta um Mínimo Produto Viável (MVP, na sigla em inglês), que pode ser um site, um software ou um aplicativo”, explica Cukierman.

Na avaliação do professor da Coppe, este talvez tenha sido o mais avançado Mínimo Produto Viável (MVP) apresentado na disciplina. “O usuário fica mais independente, mais autônomo. Facilita o seu aprendizado e também sua atuação profissional”, complementa Jonathan.

Programa beneficia surdos e intérpretes

Segundo Jônathan Elias, o primeiro protótipo era muito simples. Ele usava apenas uma interface de programação de aplicações (API, sigla em inglês) do LibreOffice e disponibiliza um menu à parte com a animação feita pelo VLibras (programa desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba para a tradução do Português para Libras). O menu exibia gifs com sinais em Libras correspondentes a itens de comando do Calc, programa de planilhas eletrônicas equivalente ao “Excel” no LibreOffice”, explica o estudante.

Mas, havia muitos comandos ainda sem sinais correspondentes em Libras na biblioteca de mídia do VLibras, além de alguns itens cuja tradução não era consensual na comunidade. Os primeiros testes de usabilidade mostraram uma enorme preferência por sinais gravados por gente em vez das gifs animadas, Para aperfeiçoar o programa e torná-lo ainda mais amigável ao usuário, a equipe coordenada por Cukierman teve a colaboração de estudante surdo como bolsistas de extensão do LabIS, além de estudantes de graduação com bolsas de extensão do LabIS e de estudantes de graduação com bolsas de iniciação científica da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (PESC). O processo de desenvolvimento contou com o apoio de Sheila Oliveira, professora da prefeitura do Rio de Janeiro e professora bilíngue da prefeitura de Niterói que atua em um projeto de educação voltado para esse público, realizado em ambos os municípios.

“Precisávamos traduzir a barra inteira e alguns sinais que não são consenso na comunidade. Há regionalismos nas Libras. Libras/SC é diferente da Libras/RJ. Então deixamos os próprios usuários decidirem qual sinal usar para cada funcionalidade. Esse é o pulo do gato, deixar o usuário se apropriar da ferramenta. Se ele não concordar com o sinal, poderá escolher um sinal que lhe seja familiar e incluí-lo no sistema, filmando a si próprio no celular, por exemplo, e gravando o vídeo no banco de dados”, relata Fernando Severo, que hoje é aluno de doutorado da Coppe.

Adilson Rodrigues admite que a possibilidade de que surdos e ouvintes possam subir os vídeos é de grande ajuda, justamente pela existência destes regionalismos. “Alguns sinais têm de ser padronizados, mas em relação a outros, há uma questão cultural, então dois gestos diferentes podem representar a mesma coisa”, concorda o funcionário do Engepol.

“Em uma aula ‘cuspe e giz’, um intérprete resolve. Mas em uma aula com mais interatividade, mais dinâmica, é preciso ter uma ferramenta que permita maior autonomia para o aluno. Como fazer múltiplas atividades com alunos, se não tivéssemos Libras no próprio software? Como fazer se professor e aluno não dominarem bem a língua um do outro? A ideia é a possibilidade de criar um recurso de comunicação, utilizando como  recurso tecnológico, a informática”, explica Severo.

Mais informações podem ser obtidas no site do projeto (https://librasoffice.cos.ufrj.br), onde é possível realizar o download do software, receber comentários e sugestões (inclusive de novos sinais), e entrar em contato com a equipe de desenvolvimento.

  • deficiência auditiva
  • LIBRASOffice

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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