Pesquisadores da Coppe e da Sorbonne debatem história e futuro da parceria com o Cern

Planeta COPPE / Engenharia Elétrica / Notícias

Data: 18/10/2023

Workshop sobre calorimetria

A Coppe/UFRJ e a Universidade de Sorbonne promoveram o Workshop on Calorimetry in High-Luminosity Collisions, evento que celebrou os 35 anos de colaboração da Coppe com o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o mais importante laboratório de física do mundo. No workshop foram debatidas as novas possibilidades de atuação conjunta entre a Engenharia e a Física. O evento foi realizado nos dias 4 e 5 de outubro, na Coppe.

A Coppe tem uma longa e bem-sucedida história de cooperação com o Atlas, o maior experimento de detecção de partículas do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas do Cern, com destaque para o sistema de filtragem online, Neuralringer, e para o conjunto de mais de trinta softwares utilizados pelos pesquisadores que atuam em três dos quatro principais experimentos de detecção de partículas do laboratório.

Segundo o professor José Manoel de Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE), que coordenou o evento – conjuntamente com o professor Bertrand Laforge, da Universidade Sorbonne (França) – essa foi a terceira edição de uma série de workshops, sendo o primeiro em 2008, quando a parceria entre a Coppe e o Cern completou 20 anos. Foi a primeira reunião de pesquisadores que atuavam no calorímetro hadronico (o outro calorímetro do laboratório europeu é eletromagnético) fora do Cern.

“Em 2013, o Bertrand veio à Coppe e debatemos o cenário no qual estamos agora, com aumento da luminosidade do LHC, maior número de colisões, aumento na informação obtida, mais eventos físicos de interesse sendo gerados. Aí a Sorbonne se aproxima da gente e tem início essa sinergia entre essa usina de ideias desse laboratório de excelência em física de partículas com a capacidade do trabalho dos modelos e sistemas com os quais nós temos experiência. Há dez anos começamos a conversar e há sete anos surgiu esse casamento que segue em lua de mel”, relembrou Seixas, coordenador do Cluster Atlas/Brasil (que além da UFRJ, envolve USP, Uerj, UFBA, UFJF e UFRN).

De acordo com Seixas, em 2029, o LHC será chamado de HL-LHC (High Luminosity – alta luminosidade), devido ao aumento do número de colisões, o que vai trazer “um pandemônio para a área”. “Vai dobrar a aposta do pôquer e quem tem que resolver é quem está na colaboração. Estamos numa situação curiosa, pois a Coppe nesses 35 anos se tornou um parceiro da Física experimental, é muito raro o engenheiro ter esse papel protagonista, porque ele normalmente é colocado em um papel técnico quando atua na Física experimental”.

O vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos, enalteceu a longa colaboração da instituição com o Cern

Na avaliação de Seixas, a Coppe assumiu esse singular protagonismo “por causa dessa ideia original do Zieli (professor Zieli Dutra foi o pioneiro da parceria) de que a Coppe poderia participar. Talvez por ele ser um físico em uma instituição de Engenharia, que tem essa pegada de tecnologia e inovação, ele viu esse caminho. Certamente é por causa dele que chegamos onde estamos, porque entramos não com papel técnico, mas de pesquisa”.

“Eu pude testemunhar, não necessariamente como professor, desde o começo e vi como Seixas abraçou o projeto e o capitaneou até onde ele chegou. É um privilégio para a Coppe ser anfitriã deste workshop e de uma parte importante desta parceria, para a qual centenas de alunos já contribuíram”, afirmou o vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos.

Novos desafios, novas oportunidades

Professor José Manoel de Seixas, coordenador do Cluster Atlas/Brasil

A terceira temporada de colisões de prótons e aquisição de dados (Run 3) começou em 2023, mas foi interrompida, e voltará em 2024, provavelmente em abril. Conforme explica Seixas, a cada 25 nanossegundos ocorre uma passagem de feixe, o que equivale a 40 milhões de colisões de prótons por segundo, pois o feixe é como se fosse um “charuto” com pacotes de 1011 prótons x 1011 prótons. Os detectores de partículas, como o Atlas, foram projetados para 25 colisões a cada 25 nanossegundos. No momento, a luminosidade permite 60 colisões e a quantidade chegará a 200 no começo do Run 4, em 2029.

De acordo com o professor José Manoel de Seixas, os projetos de upgrade que visam o Run 4 vão produzir inovações sem precedentes na área, tanto em instrumentação eletrônica e detectores, bem como em algoritmos avançados para lidar com o aumento vertiginoso da luminosidade do LHC. “Este aumento da luminosidade produzirá um empilhamento de vários sinais nos detectores, exigindo novas concepções em física experimental. Por outro lado, tal crescimento da luminosidade propicia um volume de dados de colisão bem maior, possibilitando aumentar a probabilidade de se observar eventos ainda mais raros, o que é essencial para o objetivo do LHC”, esclarece.

“Primeiro formatamos a informação de mil células de calorimetria, em anéis concêntricos, isso se transforma em 50 ou 100 anéis que alimentam uma rede neural artificial para a tomada de decisão. Como haverá essa parte mais pesada em 2029, a ideia é que os anéis desçam e participem do chamado nível zero, mais próximo ao hardware, mover para a eletrônica embarcada, atuando também na detecção de fótons e na calibração de elétrons. Vamos produzir muito mais dados, teremos que ser mais rápidos e não poderemos coletar todos os anéis, só o que terá sinais que garantidamente não são ruídos”, complementa o professor da Coppe.

Segundo Seixas, o desenvolvimento dessa tecnologia será feito pela UFRJ junto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Por isso falo que esse arrasto científico e tecnológico é legal. Teremos também dois institutos federais do interior da Bahia trabalhando com a gente. A gente vai criando esses links e criando oportunidades, desconcentrando, trazendo esse pessoal que é muito qualificado. Traz o Nordeste e traz o interior. Com o Brasil se associando ao Cern, as oportunidades vão surgir cada vez mais”.

“O Atlas ‘se complicou’ e ao ‘se complicar’ trouxe mais oportunidades para a gente. É legal que não só ampliamos nossa participação em um momento-chave como criamos oportunidade para outras instituições. Muitos egressos do Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) estão coordenando projetos de pesquisa relacionados ao Cern na UFJF, na UFBA, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). É bom trazer cada vez mais gente do funcionalismo público federal e estadual nesse bojo tecnológico, científico, tocando iniciativas complexas e de muita visibilidade”.

Em busca da matéria escura

Professor Bertrand Laforge (Universidade Sorbonne)

De acordo com o professor Bertrand Laforge, coorganizador do workshop e coordenador do Laboratoire de Physique Nucléaire et des Hautes Énergies (LPNHE), a expectativa da parceria entre a Coppe e a Sorbonne é que “a conexão entre os pontos de vista da Física e da Engenharia trazem caminhos muito atrativos para solucionar problemas”. “O workshop foi pensado para desencadear discussões especiais sobre as novas ideias que vêm surgindo no Cern e é importante poder conversar com alunos da UFRJ que eu acompanho remotamente”.

Segundo Laforge, os sofisticados detectores instalados no Cern podem ser aperfeiçoados para que tenham uma melhor capacidade de reconstruir o tempo de colisão. “Outro aspecto é encontrar a física nova que é capaz de mudar o panorama da física, como a possível existência de partícula que pode produzir matéria escura, mas se desintegra tão logo surge e por isso é uma assinatura muito difícil de encontrar. Assim, a física nova pode estar sendo produzida e pode estar nos escapando. Isso confunde a física mais convencional. Então, precisamos de novos algoritmos para descobrir essas partículas de difícil detecção e permitir a seleção dessa nova física”.

“Eu trabalhei na construção do calorímetro eletromagnético, na procura do Bóson de Higgs, e uma ideia interessante que nos ocorreu é que a matéria escura não é composta por matéria conhecida, mas surge em decaimento do Bóson de Higgs. Como são complicados de produzir, aumentando a sua produção, é uma hipótese interessante a explorar. Não é apenas descobrir algo que existe, é descobrir se existe. Quanto mais formos capazes de produzir Higgs mais seremos capazes de sermos sensíveis à produção desses mecanismos”, complementa Laforge.

Segundo o professor Seixas, com o aumento de colisões para 200 a cada passagem de feixe, o LHC vai se tornar “uma fábrica de Higgs”. “Vai aumentar 10 vezes a ordem de grandeza do número de Higgs que são encontrados. Vai poder detalhar muito mais o Higgs. A fazenda de computadores vai receber um fluxo 10 vezes maior, então os algoritmos terão que ser pelo menos 10 vezes melhores. A nossa associação à Sorbonne nos trouxe essa discussão sobre a matéria escura, que sabemos que existe, mas não sabemos suas características”, avaliou o professor do Programa de Engenharia Elétrica.

A mesa de abertura do workshop contou com a presença do vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos; do superintendente de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PR-2) da UFRJ, professor Felipe Siqueira; e do diretor do Instituto de Física (IF/UFRJ), professor Nelson Braga.

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  • Calorimetria
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  • Física de Partículas

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: GONCALO DIAS GUIMARAES
Contato do coordenadorgoncalo@itcp.coppe.ufrj.br

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: ALESSANDRO JACOUD PEIXOTO
Contato do coordenadorjacoud@poli.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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