Prêmio Mérito Acadêmico 2016: “uma injeção de ânimo” em tempos difíceis

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Data: 04/11/2016

A Coppe/UFRJ celebrou, nesta quinta-feira, 3 de novembro, a entrega dos Prêmios Coppe Mérito Acadêmico 2016, concedido a docentes que se destacam pela produção acadêmica, formação de Recursos Humanos e trajetória profissional. Na solenidade, foram contemplados com o Prêmio Giulio Massarani os professores Emilio Lèbre La Rovere (categoria docente sênior), e Glaydston Ribeiro (categoria jovem docente). Em sua primeira edição, o Prêmio Lobo Carneiro foi entregue ao professor Aquilino Senra Martinez, do Programa de Engenharia Nuclear.

O Prêmio Coppe Mérito Acadêmico foi criado em 1998, Desde 2004 leva o nome do professor Giulio Massarani, o célebre criador da Jornada de Iniciação Científica da UFRJ, falecido em 2004. A premiação, inicialmente anual, passou a ser entregue a cada dois anos após o ano de 2011. “Essa premiação é um reconhecimento aos professores que mais se destacaram dentro dos critérios da rigorosa avaliação docente, que é realizada pela instituição todos os anos”, ressaltou o professor Edson Watanabe, diretor da Coppe.

O fundador da Coppe, professor Alberto Luiz Coimbra, destacou a importância da premiação e disse que a cerimônia lhe deu uma injeção de ânimo. “Me fez acreditar que é possível e quem sabe nós conseguiremos combater toda esta onda de destruição que estão querendo fazer com a ciência e a tecnologia brasileira”, declarou Coimbra, visivelmente emocionado ao falar do colega e amigo, Giulio Massarani, que o ajudou na implantação da Coppe e dá nome ao prêmio. “Ele era um idealista. Não se conformava com coisas pequenas. Obteve o mais alto grau no doutorado, na França, e dedicou toda sua vida à Coppe. Massarani foi um exemplo. Sem ele teria sido tudo mais difícil. Dar seu nome ao prêmio foi uma justíssima homenagem”.

Segundo a diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professora Claudia Werner, desde 2007 a instituição premia docentes, nas categorias sênior e jovem. Em 2013, incluiu um terceiro prêmio para contemplar professores, que além da relevante produção acadêmica tenham realizado notável contribuição institucional.

“A Coppe é referência nacional pela forma como avalia seu corpo docente. A indicação dos professores a serem premiados é feita de maneira criteriosa pela Comissão de Avaliação de Docentes (CAD), atualmente presidida pela professora Márcia Dezotti. Em seguida, a decisão passa pelo Conselho Deliberativo e é aprovada pela diretoria da Coppe. Os premiados têm perfil acadêmico diferenciado e servem de inspiração para todos da família Coppe”, afirmou Claudia.

Excelência e mérito a serviço da sociedade

O primeiro a receber seu prêmio foi o professor Emilio La Rovere, do Programa de Planejamento Energético (PPE). Ele foi apresentado pelo seu padrinho, o diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, que foi um dos responsáveis pelo seu ingresso no quadro docente da Coppe, e com quem manteve estreita colaboração em momentos importantes para a instituição, como a criação do Programa de Planejamento Energético e da área de concentração em Engenharia Ambiental nos cursos de Mestrado e Doutorado do PPE. Também contribuíram na elaboração de propostas para atuação do governo brasileiro em ocasiões importantes, como a Rio 92 e em reuniões internacionais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

“É uma honra estar aqui para homenagear o Emilio. Coordenei com ele o IES-Brasil, estudo que deu importante contribuição para a assinatura da Convenção-Quadro (das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), em Paris, que permite a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, sem prejuízo do desenvolvimento econômico”, enalteceu o professor Pinguelli, que destacou que a consciência política de esquerda democrática se soma às qualidades do colega premiado.

Para La Rovere, o prêmio valoriza a meritocracia e visa reabilitar o prestígio do serviço público. “Infelizmente, há uma percepção liberal equivocada de que a iniciativa privada faz melhor do que o serviço público e que os servidores são picaretas. Salvo honrosas exceções como a PUC, a excelência acadêmica está nas universidades públicas. É fundamental, sobretudo para os mais jovens, ter a noção de que o serviço público deve se pautar pela busca da excelência, Publicações, pontos na Capes são consequência do nosso trabalho e não motivação do mesmo. O nosso trabalho é servir a sociedade”, esclareceu o professor.

Ensino e prazer: uma boa equação

Com apenas três anos nos quadros da Coppe, o professor Glaydston Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET), recebeu o prêmio Giulio Massarani na categoria jovem docente. Na apresentação feita pelo professor Nelson Maculan, o premiado foi destacado como uma excelente aquisição para a instituição. “Trouxe juventude, forte experiência internacional, além de saber trabalhar em conjunto e adorar estudantes. Jovens colegas como Glaydston são o futuro da instituição. Não é só você que ganha com a Coppe. Nós ganhamos muito com você”, elogiou Maculan.

Emocionado, Glaydston confessou que não imaginava a magnitude que teria a cerimônia de premiação e que “passou um filme” em sua cabeça quando os professores Watanabe e Claudia Werner lhe informaram que seria uma dos agraciados.

“Vim para a Coppe há três anos, a convite do professor Carlos Nassi. Comecei ajudando na Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP) e fiquei assustado com a abrangência nacional e internacional da Coppe. Eu me adaptei e me sinto feliz em ter vindo trabalhar aqui. Quando estou com meus alunos, gosto muito de usar o verbo brincar, porque acredito que o ensino deva ser prazeroso. No nosso programa o aluno deve brincar de simular e otimizar transportes”, disse o jovem docente.

Escolha acertada

Primeiro docente a receber o prêmio Coppe Mérito Acadêmico que leva o nome do ilustre engenheiro brasileiro, professor Lobo Carneiro, Aquilino Senra, do Programa de Engenharia Nuclear (PEN), também teve como padrinho o professor Luiz Pinguelli Rosa, que destacou a longa e próxima amizade entre ambos.

“Ele fez muita falta quando o governo o levou para presidir as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o tirou da vice-diretoria da Coppe. Eu me senti desamparado”, relembrou Pinguelli, que contou muitas histórias sobre o amigo docente e destacou que ele foi um dos inspiradores e primeiros participantes da frutífera cooperação entre a Coppe a Universidade de Tsinghua, que resultou no Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, vanguarda da parceria científica entre chineses e latino-americanos.

“Esse prêmio muito me orgulha, pois ele resulta da aprovação pelos pares. Ele reflete a colaboração de grandes parceiros. Uma longa caminhada não se faz sozinho, e sim com os alunos, professores colaboradores e funcionários técnico-administrativos. Lobo Carneiro foi um grande homem público. Receber o prêmio que leva o seu nome me dá a sensação de ter de alguma forma seguido os seus passos”, destacou Aquilino, que enfatizou que compete à universidade retribuir à sociedade o que ela lhe dá.

“Não produzimos tecnologia pela tecnologia. Ela tem que ter destinação social. Esse foi o espírito empreendedor e visionário do professor Coimbra. Temos um papel na formação desses jovens, que vão mudar esse país, não tenho dúvida”, previu o professor, que afirmou nunca ter visto em qualquer outro lugar tanto companheirismo como há entre o corpo acadêmico da Coppe, e que sua permanência no corpo docente foi a melhor decisão de sua vida.

Conhecimento voltado para as necessidades do país

O evento também contou com a presença do decano do Centro de Tecnologia, professor Fernando Ribeiro, da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) da UFRJ, professora Leila Rodrigues, e do Presidente do Conselho Deliberativo da Coppe, professor Antonio Figueiredo.

Segundo Antonio Figueiredo, os dois prêmios são essenciais e fazem parte da lógica da Coppe de criar um ambiente de produção de conhecimento voltado para as necessidades de novas tecnologias no país.

O decano destacou que a escolha do nome do Lobo Carneiro para a premiação foi uma justa homenagem ao professor da Coppe, falecido em 2001, considerado uma referência da engenharia nacional. “Fui aluno do Lobo Carneiro, em 1983, quando ele já era reconhecido internacionalmente, em função do “ensaio brasileiro”. Um excelente professor e educador”, declarou Fernando, ressaltando que a ocasião lhe enchia de orgulho dos colegas da Coppe. “Longe de ser uma competição, o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico é “um estímulo para que as pessoas dêem o seu melhor pela instituição”, completou.

A pró-reitora afirmou que era um dia feliz para a universidade, em meio a uma conjuntura adversa, pois os cortes orçamentários promovidos pelo governo federal têm acarretado forte impacto na pesquisa científica e na pós-graduação. “Ao ler o currículo Lattes dos premiados fiquei encantada, não apenas com o número de publicações, mas com o conjunto da obra. Todos comprometidos em contribuir para a geração de conhecimento”, destacou a professora.

Leila criticou o novo organograma, anunciado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Instituições importantes como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) passaram a ficar subordinados à “Coordenação Geral de Serviços Postais e de Governança e Acompanhamento de Empresas Estatais e Entidades Vinculadas”, subordinada a uma diretoria com o mesmo nome; que por sua vez está subordinada à Secretaria-Executiva do ministério. Afastando assim essas instituições do núcleo decisório até o quarto grau da hierarquia”, lamentou.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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