Presidente da Petrobras afirma que investimentos em P&D serão mantidos

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Data: 20/12/2016

A Coppe/UFRJ recebeu nesta terça-feira, 20 de dezembro, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, em sua primeira visita à instituição. O presidente da estatal se reuniu com diretores, coordenadores de programas e professores da Coppe e de outras unidades da UFRJ e apresentou o Plano Estratégico e o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021. Em resposta às inquietações de alguns docentes, cujos projetos de pesquisa dependem da parceria com a Petrobras, Parente destacou que os cortes de despesas não atingirão os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). O encontro também contou com a participação de representantes de centros de pesquisas sediados no Parque Tecnológico da UFRJ.

“Nós não vamos reduzir projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A nossa redução de despesas não passa por isso. Não tenho dúvida de que passamos por um momento muito difícil, mas o setor pode retomar o dinamismo, com os novos leilões que serão realizados em 2017, novas parcerias e desinvestimentos. Diria que estamos começando a trilhar o caminho da melhora”, tranquilizou o presidente da estatal.

No encontro, o presidente explicou que a redução de despesas (estimada em 18%), é uma tendência do setor de óleo e gás, que sofreu muito com a entrada no mercado do shale oil, o óleo de xisto, cujo modelo de negócios é muito diferente do tradicional, com ciclo de vida muito mais curto, e também com o grande aumento da oferta de óleo. “Todas as empresas petrolíferas estão otimizando portfólio, reduzindo custos e efetivo. A Petrobras precisaria fazer o mesmo, ainda que não tivesse ocorrido o aumento explosivo do seu endividamento”, informou Parente.

Conforme relatou Parente, a dívida da empresa passou a ser cinco vezes maior que a geração de caixa operacional. “É a maior dívida dentre as empresas do setor, tanto em termos absolutos quanto relativos. Pagávamos 1,7 bilhões de dólares em juros. Em 2015 passamos a pagar 6,3 bilhões. Nossa dívida quintuplicou e os juros dobraram, se nada for feito pagaremos 17 bilhões em juros”.

Em sua avaliação, o pilar da estratégia para a recuperação da empresa é a sua nova política de preços. “Não estaremos mais descolados dos preços internacionais. O marco regulatório cambiante prejudicou muito o setor, que é capital intensivo e tem longo prazo de maturação.O nosso planejamento passa ainda pela redução da alavancagem da dívida líquida/EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), de 5,3, em 2015, para 2,5 em 2018, antecipando em dois anos a meta anterior”, informou Parente.

O professor Luiz Landau, do Programa de Engenharia Civil, lembrou os grandes investimentos de recursos públicos feitos em laboratórios que dependem da parceria com a Petrobras e enfatizou que é preciso continuar lhes “dando vida”. Parente buscou tranquilizar Landau e outros colegas da Coppe: “estamos organizando iniciativas junto a diretoria da Coppe para usarmos essa infraestrutura laboratorial para atender aos objetivos da Petrobras”.

Professor Luiz Landau, do Programa de Engenharia Civil

Docentes de diversas unidades da UFRJ fizeram perguntas a respeito de assuntos importantes para o setor e para a economia do país, como a política de conteúdo nacional e a retirada da Petrobras de setores tido como estratégicos, tais quais o setor petroquímico e o de biocombustíveis. Parente esclareceu que a Petrobras está de fato se retirando da operação comercial destes setores – para se concentrar na recuperação da rentabilidade da empresa e redução de seu endividamento – mas não do desenvolvimento tecnológico destas áreas.

O diretor de Relações Institucionais e professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, mostrou-se preocupado com a desvinculação da Petrobras de setores estratégicos para o país como o de distribuição. “A Petrobras tem uma importância enorme para o país por ser uma empresa de energia integrada. Parece um equívoco sair de setores como a distribuição, vendendo partes da empresa inclusive, e de biocombustíveis, que a meu ver, é importante para o futuro da Petrobras”, questionou Pinguelli. “Não vamos sair da distribuição. Oferecemos 49% das ações da BR Distribuidora. Vamos dividir o controle da BR , mas não vamos abrir mão da gestão”, respondeu Parente.

Parente declarou-se a favor, por convicção, da política de conteúdo local. “Dado o tamanho da empresa e de sua demanda, podemos contribuir para uma indústria brasileira que seja competitiva internacionalmente. Sou brasileiro e patriota, e gostaria de comprar tudo no Brasil, se prazo, preço e qualidade forem competitivos. Mas, não posso prejudicar a Petrobras. Tivemos que fazer leasing para encomendas que estavam atrasadas e que poderiam nos causar prejuízos de três bilhões”, avaliou.

Novos desafios, soluções inovadoras

Antes do encontro, Parente e a comitiva da Petrobras foram recebidos pela diretoria da Coppe. O diretor da Coppe, professor Watanabe apresentou alguns dos principais projetos da instituição, como a Boca de Sino Multifuncional (BSMF) e a Boia de Sustentação de Risers (BSR), projetos vencedores do Prêmio ANP 2015; o robô Dóris, utilizado na exploração offshore; ônibus híbrido a hidrogênio e eletricidade; o Maglev-Cobra.

O professor Watanabe também apresentou a Parente o projeto Sistemas Inteligentes de Produção Óleo e Gás (Sipog). A iniciativa visa consolidar um conjunto de propostas para aumentar a eficiência na exploração offshore, com medidas como: minimizar o tamanho das plataformas; maximizar a quantidade de equipamentos no fundo do mar, em vez dispersá-los por uma área maior; construção de poços inteligentes, mais produtivos; redução de custos; automação e robotização; melhoria da manutenção.

Em curto prazo, a proposta prevê avanços na produção de materiais, inovação industrial, construção naval e descomissionamento de instalações offshore. No médio prazo, o Sipog levaria à geração de energia renovável, no uso do gás natural dos poços para a geração de energia elétrica, e transmissão de energia em corrente contínua.

O diretor da Coppe aproveitou a ocasião para apresentar outros projetos inovadores para o futuro, como o Sistema autônomo de produção submarina de óleo e gás, em desenvolvimento pela unidade Coppe-Embrapii; e o Centro de Tecnologia da Construção Naval e Offshore, cujo objetivo é consolidar um polo de padrão internacional, integrando laboratórios e dando apoio à transferência de tecnologia e à formação de mão de obra. De acordo com o professor Segen Estefen, do Programa de Engenharia Oceânica, qualificar os estaleiros do ponto de vista técnico e aprimorar a formação de mão de obra seria estratégico para o setor e para o país.

De acordo com  o diretor de Orçamento e Controle da Coppe, Fernando Peregrino, “há um crescimento visivel da burocracia, é  preciso sim ter formalidades, mas elas precisam ser mantidas em um nível que não afogue os processos”, criticou Peregrino, que entregou uma carta do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior (Confies) sobre o tema.

“Não poderia concordar mais. Sempre fui crítico desse sistema de controle que olha o processo e não a eficiência dos resultados. Por ter passado pelo que passou, a empresa sofreu grande pressão pelo aumento de controle. Infelizmente,não se mede o custo dos recursos gastos com o excesso de vigilância quanto a formalidades”, observou Pedro Parente.

Nesta primeira reunião, realizada apenas com a diretoria da Coppe, além dos diretores Watanabe e Peregrino, estiveram presentes o reitor da UFRJ, professor Roberto Leher; o decano do Centro de Tecnologia, professor Fernando Ribeiro; o diretor de Relações Institucionais, professor Luiz Pinguelli Rosa; e o professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Segen Estefen.

Acompanharam o presidente da Petrobras, a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes; o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, Nelson Silva; o gerente executivo do Cenpes, Joper Cezar de Andrade Filho;  e as assessoras da Presidência, Leandra Peres e Marcella Campos.

Coppe e Petrobras, 39 anos de parceria

O presidente da Petrobras em visita ao LabOceano

Após as reuniões, a comitiva da Petrobras embarcou no Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética desenvolvido pela Coppe, e visitou o LabOceano,  onde está instalado o tanque oceânico mais profundo do mundo.

Capaz de deslocar-se silenciosamente e sem emitir poluentes, o Maglev-Cobra tem uma série de vantagens se comparado a outros meios de transporte. A principal delas é o baixo custo de implantação por quilômetro, que é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação do metrô na mesma extensão.

Com profundidade de 15 metros em toda sua extensão, um poço central com 10 metros adicionais e dimensões de 30 metros por 40 metros, o LabOceano Faz pesquisas em hidrodinâmica experimental e computacional (CFD) e em modelagem numérica de sistemas oceânicos.

Pedro Parente, entre o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, e o reitor da UFRJ, professor Roberto Leher

Ao final, o presidente Pedro Parente se disse surpreso com o que viu nas instalações da Coppe, o que seria difícil imaginar sem a visita.

Fundada em 1963, apoiada em três pilares – excelência acadêmica, dedicação exclusiva de professores e alunos e aproximação com a sociedade –, a Coppe é o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina. e, ao longo de cinco décadas, formou mais de 13 mil mestres e doutores nos seus 13 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Primeira universidade a formalizar um projeto em parceria com a estatal, em 1977, a Coppe realizou 2000 projetos em parceria com a Petrobras, nos últimos 12 anos, envolvendo recursos da ordem de um bilhão de reais, com benefícios mútuos.

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  • Plano Estratégico
  • Plano Estratégico e o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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