Programa de Engenharia Elétrica celebra sua história e debate seu futuro

Planeta COPPE / Engenharia Elétrica / Notícias

Data: 14/12/2022

O primeiro Colóquio de Engenharia Elétrica relembrou o passado e debateu o futuro do Programa

O Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ realizou na última terça-feira, 6 de dezembro, o seu 1º Colóquio de Engenharia Elétrica. Durante cerca de quatro horas, os professores Edson Watanabe, Richard Stephan, Afonso Celso Del Nero, Djalma Falcão, José Manoel de Seixas e Paulo Sérgio Diniz contaram a história do PEE, avaliaram problemas atuais e fizeram críticas construtivas.

O Colóquio teve como tema “56 anos do PEE – Perspectivas Históricas e Desafios Futuros” e também contou com a participação do professor Bertrand Laforge, da Université Sorbonne (França) que abordou um tema na fronteira do conhecimento da Física: a matéria escura, prevista nos modelos teóricos, mas cuja existência ainda não pôde ser comprovada.

Preocupado com o que considerou uma desvalorização da atividade pedagógica e com as divisões causadas pela descentralização acadêmica, o professor Paulo Sérgio Diniz fez críticas construtivas em busca de uma política acadêmica mais inclusiva que garanta renovação e excelência.

“Posso parecer amargo, mas acho que nós enquanto grupo precisamos reagir. Acho que estamos em uma decadência coletiva indesejável. Quando vejo os programas acadêmicos que receberam conceito 7 da Capes, não acho que sejam melhores do que nós, tampouco que sejam piores, mas são mais organizados. O modelo que nós adotamos está equivocado. Não estou dizendo que Coimbra errou. Ele fez o que podia fazer, só que depois deveríamos rever as divisões que foram feitas”.

“A UFRJ é o que nós temos de mais importante para contribuir ao país”, afirmou o professor Diniz

Na avaliação do professor, os professores universitários dividem seus esforços em atividades de ensino, pesquisa e consultoria, mas lamentou que haja uma tendência a priorizar a consultoria. “O fato é que o docente que atua em pós-graduação tem que priorizar pesquisa, ele está formando futuros pesquisadores. A pesquisa é o alimento para o conhecimento, para o intelecto. E o professor tem que pesquisar, para alimentar seu intelecto e ensinar bem. Mas, quer ele seja um bom pesquisador ou não, a prioridade total é ser um bom docente. Dar boas aulas, dar conteúdo de qualidade. Temos muitos professores que fazem isso. Por outro lado, professor que entra em sala sem ter preparado seu material, sua aula… ensinar mal deveria ser proibido”, criticou Diniz.

“Temos que valorizar os professores que não são tão dedicados à pesquisa, como são à didática. Professor que não é pesquisador é discriminado. Tem professor que se dedica à universidade como ninguém. Qual o reconhecimento que ele tem? O veem como não sendo um bom pesquisador. Acho que não temos uma política capaz de incluir a todos, de acordo com suas capacidades e interesses. É preciso dar mais oportunidades ao docente que se dedica à didática. Ela não é valorizada. Isso mede a pobreza de espírito de nossa sociedade em geral. É preciso reverter esse processo. A UFRJ é o que nós temos de mais importante para contribuir ao país”, exortou o professor.

O professor Afonso Celso Del Nero falou sobre momentos-chave da história do Programa e destacou professores universitários que considera verdadeiros heróis. “Até 1970, poucas pessoas passavam 40h na universidade. Nem se sabia o que era dedicação exclusiva. Um dos responsáveis pela construção da pirâmide do conhecimento que temos hoje (ensino, pesquisa, dedicação exclusiva) foi aquele por cujo busto vocês passaram para entrar nesse auditório. Alberto Luiz Coimbra. No meu ponto de vista, ele foi um dos semeadores de ideias, dos plantadores de universidades. Outros plantadores de ideias foram o professor Casimiro Montenegro, criador do Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA), e professor Zeferino Vaz, criador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”.

“Foi uma época de entusiasmo. Era uma experiência muito rica andar por esses corredores. Uma vontade de trabalhar, produzir, dar o coração”, relembrou professor Afonso Celso Del Nero

Segundo professor Afonso, não faltava dinheiro na Coppe. O país vivia o período de acelerado crescimento econômico, conhecido como milagre brasileiro. “Havia grana e Coimbra conseguia captar recursos para a Coppe. Não dependia dos recursos da UFRJ, vinham recursos do BNDE. Foi uma época de entusiasmo, a Coppe crescia e atraía. Cerca de 70% dos meus professores eram estrangeiros. Havia aulas em inglês e francês. Era uma experiência muito rica andar por esses corredores. Uma vontade de trabalhar, produzir, dar o coração”.

A época áurea terminou quando, de acordo com o professor, ocorreu a “revolta do Bloco H”, em 1973 e 1974, quando os coordenadores de Sistemas, Biomédica e Elétrica se rebelaram contra o diretor da instituição, o professor Alberto Luiz Coimbra. “Uma briga pública, traumática, que foi a grande crise da Coppe. Os quatro protagonistas saíram e muitos outros professores, por eles trazidos à instituição, também saíram. A Coppe sofreu um grande abalo. Veio um interventor, e o PEE quase acabou. Eu e Eugenius (Kaszkurewicz) dizíamos ‘olha o PEE andando pelo corredor’, quando víamos o Djalma Falcão”, relembrou.

Divertindo-se com a lembrança do colega, professor Djalma admitiu que, por cerca de dois anos, foi o único docente da área de sistemas de energia elétrica. “Dos 56 anos do PEE, eu estive presente em 50, como aluno e professor. Em outubro de 1974, eu entrei no corpo docente como auxiliar de ensino”.

Djalma Falcão fez uma abordagem da história do Programa, começando na época do “Finepão”, quando havia financiamento abundante do BNDE e depois da Finep, passando por um período de transição, em que os docentes passaram a sofrer maior cobrança para que publicassem em periódicos conceituados, e os “tempos modernos”, em que as pesquisas foram reorganizadas em laboratórios, mais do que em áreas.

“Precisamos entender porque houve queda na avaliação Capes, se a qualificação docente foi mantida. A minha avaliação é que diminuiu o entusiasmo. Eu visitei as universidades federais de Santa Maria (RS) e São Carlos (SP), ambas com conceito 7 na Capes. Estão em pequenas cidades, com custo de vida mais baixo e condições de atrair professores em dedicação exclusiva”, analisou professor Djalma.

Buscando soluções

Professor Richard Stephan defendeu que se busque uma solução para ajudar o Burguesão

O professor Richard Stephan contou como a história do elevador dos fundos do prédio H (Richard preferiu se referir assim ao Bloco, devido ao cacófato) está intimamente ligada ao MagLev-Cobra, trem de levitação magnética desenvolvido na Coppe sob sua coordenação. “Eu tive que desobstruir o hall do elevador do térreo. Removemos o velho e inauguramos o novo na mesma data da conferência internacional sobre tecnologia de levitação magnética. Passado um mês constatamos que o poço começou a encher de água. Tentamos tirar manualmente, impermeabilizar. Constatamos que muitos problemas vinham da área externa e tentamos de tudo, sem termos recursos”.

“Em 2021, escrevi um projeto de Mobilidade para Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) pedindo recursos também para recuperação daquela área e contamos com ajuda do decano Walter Suemitsu e do superintendente Agnaldo Fernandes. A turma do Agnaldo conseguiu impermeabilizar para valer e fazer uma antessala de contenção e a monitoram. Oito anos depois, neste exato dia (6 de dezembro), o elevador do Prédio H é reinaugurado”, celebrou Richard.

Falando sobre o MagLev-Cobra, professor Richard celebrou o rápido desenvolvimento do projeto, da concepção ao protótipo em escala real, entre 2000 e 2014. “Até março de 2020 transportamos mais de 20 mil pessoas. Garantimos o nível TRL (nível de prontidão tecnológica) 7. Alguma coisa aconteceu no país a partir de 2015 e isso fica para os historiadores explicarem. Nós reagimos muito quando temos direcionamento. Exemplos disso são o Proálcool, Embraer, exploração de petróleo e o próprio MagLev. A competência tática não é nada sem o direcionamento estratégico e eu fui encontrar o nosso problema estratégico em um livro clássico, de Caio Prado Jr, em que ele diz que nossa economia está organizada como fornecedora de produtos primários para o mercado externo. E, infelizmente, continuamos assim”.

Richard pediu ainda uma solução para equacionar as dívidas relativas ao restaurante Burguesão. “O Afonso todo mês manda um email passando o chapéu para tentar salvar o restaurante. Não acho justo ele botar dinheiro do próprio bolso, eu já passei por isso e não dá certo. Precisamos encontrar uma solução para isso e a minha proposta é que a Associação de Docentes assuma isso. Eles devem ter caixa e devem reconhecer que o Burguesão fez parte da nossa comunidade”, sugeriu.

Desafios para o futuro da Engenharia Elétrica

O ex-diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, preferiu falar sobre um dos grandes desafios para os quais a comunidade da Ciência e tecnologia se prepara para o futuro próximo, a transição energética. Watanabe explicou que a transição é o caminho para a substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia e tomou como exemplo a China, que faz há décadas um grande esforço de desenvolvimento socioeconômico, mas a um grande custo ambiental.

“Em 2011, o sistema elétrico chinês estava crescendo um Brasil (100 Gw) de energia por ano, a base de carvão, o que causa uma grande emissão de gases de efeito estufa, além de prejuízos à saúde. O jornal O Globo, em 2017, alertava que a poluição atmosférica custava um bilhão de reais à China, anualmente, e as pessoas já usavam máscaras por causa desse problema”, relatou o professor.

Watanabe ponderou que os investimentos em energia nuclear devem voltar à pauta e que haverá mais normas internacionais para incentivar que os países respeitem seus compromissos climáticos. “Acredito que haverá uma imposição internacional. Biden ( presidente americano) já anunciou uma taxa sobre as importações de países que não se esforçam para atingir compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa”.

Professor Seixas lembrou, com carinho, do colega Zieli Dutra, falecido este ano

O professor José Manoel de Seixas, por sua vez, falou sobre como a instrumentação e o processamento inteligente de sinais possuem múltiplas dimensões e discorreu sobre a sua aplicação em armas inteligentes, sonar passivo para a Marinha, auxílio na triagem e diagnóstico de doenças infecciosas como tuberculose e Covid-19, e nos projetos de detecção de partículas subatômicas, nos quais a Coppe atua em colaboração com o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o mais importante laboratório de Física de partículas do mundo.

“Em 1989, nosso querido Zieli (professor Zieli Dutra, falecido este ano) nos levou a essa aventura (colaboração com o Cern). Instrumentação Eletrônica e Processamento de Sinais acessam área política de ordem superior e a área de Inteligência Computacional deu possibilidade ao PEE de travar contato com várias áreas e por meio de colaborações resolver problemas bastante complexos”, lembrou, emocionado, Seixas.

“Nós só conhecemos 5% da matéria que nós reconhecemos que existe. Existe Supersimetria? Levamos tantos anos para encontrar o Bóson de Higgs… e se ele for um dentre onze bósons, como prevê o modelo da Supersimetria? Hoje, o Cern já se volta para novos mapeamentos, calibração de assimetrias sutis. Já pensam em construir o Future Circular Collider (FCC), de 100 km de perímetro para substituir o Large Hadron Collider (LHC, com 27 km)”, o LHC vai parecer um brinquedo de criança”, explicou.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos