RNP prestou homenagem a professores da Coppe pela contribuição ao estabelecimento da internet no Brasil

Planeta COPPE / Engenharia de Sistemas e Computação / Engenharia Nuclear / Notícias

Data: 20/12/2017

Peregrino, Edmundo, Luis Felipe e Raphael, que representou seu avô Zieli

Como parte das comemorações dos 25 anos da Internet no Brasil, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) concedeu o Diploma de Construtores da Internet no Brasil aos professores da Coppe/UFRJ Edmundo de Souza e Silva, Luis Felipe Magalhães de Moraes, ambos do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, e Zieli Dutra, do Programa de Engenharia Nuclear. Também recebeu o diploma o diretor de Orçamento e Controle da Coppe, Fernando Peregrino, em função de sua atuação quando esteve à frente da presidência da Faperj. A cerimônia foi realizada dia 06 de novembro, na sede da RNP.

A homenagem foi um reconhecimento a professores, acadêmicos e representantes de instituições que contribuíram para a implantação da WEB no Brasil, entre 1992 e 1993. A proximidade do professor Edmundo com pesquisadores da universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA), onde cursou seu doutorado, propiciou a primeira conexão entre uma instituição brasileira, a UFRJ, e outra no exterior. “Essa foi a porta de entrada do Brasil na Internet, cujo berço mundial foi UCLA, a universidade californiana, em 1969. Nas fases de negociação trabalhei em conjunto com o professor Paulo Aguiar, do Institutode Matemática da UFRJ. Internet significa cooperação e tudo que estamos revivendo aqui hoje é um exemplo de um trabalho em equipe que envolver diversas pessoas”, explicou Edmundo, premiado na Categoria Nacional.

Os professores Luis Felipe e Zieli Dutra e o engenheiro Fernando Peregrino foram homenageados na Categoria Estadual, em função da implantação da Rede Rio de Computadores, da Faperj, em maio de 1992, a primeira a interligar instituições no Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, Fernando Peregrino era presidente e Zieli Dutra diretor científico da Fundação. Ambos deram total apoio e condições para a criação e funcionamento da Rede Rio, que desde então tem como coordenador técnico o professor Luis Felipe.

Conexão do Brasil com o exterior contou com o apoio de docentes da UFRJ

A articulação para conectar a UFRJ e, consequentemente, o Brasilna rede mundial começou em 1986, quando os professores da UFRJ Edmundo de Souza e Silva, do Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe, e Paulo Aguiar, do Instituto de Matemática, pediram formalmente à direção da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, para apoiar no processo de ligação das universidades brasileiras com a Internet, conhecida na época como NSFNET. Edmundo e Paulo cursaram o doutorado na universidade americana, considerada o berço da Internet, e presenciaram de perto as vantagens e benefícios das conexões entre os grandes centros de pesquisas e universidades dos EUA e da Europa. “Era fundamental que o Brasil passasse a interagir em redes como essa, para um maior desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no país”, ressaltou Edmundo. O acesso virtual à biblioteca da Universidade da Califórnia era um dos exemplos dos inúmeros benefícios da ligação.

O professor da Coppe explica que na Universidade da Califórnia funcionava o Centro de Estudo Latino Americano, e desenvolvia muitos projetos em parceria com instituições brasileiras. “Os pesquisadores desse centro tinham interesse em ampliar a interação com o Brasil, o que agilizou o processo de análise e autorização para o acesso do Brasil à Internet, por parte da National Science Foundation, fundação governamental americana equivalente ao CNPq. Isso ocorreu em 1987. A ligação internacional teve também o forte apoio do professor da Coppe, Nelson Maculan, quando era o Reitor da UFRJ”, relatou Edmundo.

Faperj investiu na atuação social da rede

Fernando Peregrino destacou o trabalho social no início da Rede Rio

Durante a solenidade, Fernando Peregrino ressaltou a satisfação de ter inaugurado pontos da Rede Rio em locais que favoreceram o aspecto social como, por exemplo, a Biblioteca Nacional e a rede Fomenet, que contribuiu com a campanha de combate à fome e à miséria. “Quanto mais discutíamos o projeto e ele se expandia para as instituições científicas, maior era meu empenho para que abríssemos a rede para escolas e outras entidades. Foi assim que ofereci ao diretor da Biblioteca Nacional, a oitava do mundo em acervo, uma oportunidade de entrar na rede mundial, e pouco tempo depois já inaugurávamos a conexão da biblioteca. Já a rede Fomenet foi inaugurada com o Betinho, cujo objetivo era mobilizar a comunidade científica a propor técnicas de produção de alimentos. Betinho ficou muito feliz com a iniciativa”, recorda.

Peregrino acrescenta que pouco tempo depois apresentou a Rede Rio ao governador Brizola e seu vice, Darcy Ribeiro, em uma sala de aula. “Durante a apresentação, eles ficaram impactados com o resultado de uma consulta à página da biblioteca do Congresso dos EUA, um dos maiores acervos do mundo. A busca mostrou que no site havia citações de obras escritas por Darcy Ribeiro e referências sobre o governador do Rio”, concluiu.

Luis Felipe ressaltou a importância da Rede Rio e RNP durante a Rio 92

O professor Luis Felipe frisou que a implantação da Internet no Brasil foi possível em função do grande trabalho em equipe. Para ilustrar, destacou a atuação conjunta da Rede Rio com a RNP, que tornou possível o envio imediato das informações da Rio-92 para outros países, por parte dos jornalistas que vieram cobrir o evento. Luis Felipe lembrou que a RNP, que acabara de ser criada, ligou o Brasil a outros países a partir do canal de transmissão da Rede Rio, recém implantado. De acordo com o professor, muitos ficaram impressionados com a seriedade do trabalho e dos envolvidos nessa conexão. O resultado foi considerado um sucesso.

Ziele Dutra não pode comparecer ao evento, por problemas de saúde, mas foi representado pelo seu neto, Raphael Thomé. A agradecer a homenagem, o jovem, de 18 anos, disse que para Zieli, seu avô, seria muito importante e gratificante participar desse momento, que “seria um prazer imenso compartilhar esse momento com vocês. Eu nem era nascido e meu avô já construía para as próximas gerações”, concluiu visivelmente emocionado.

Os desafios nos primeiros anos da internet no Brasil

Nos primeiros anos ocorreram problemas na configuração do protocolo nos computadores do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, e por isso, as primeiras conexões foram feitas via BitNet, a rede de conexão da IBM utilizada para interligar vários órgãos no mundo. Para ampliar o número de centros de pesquisas conectados, Edmundo conta que foi criado, no início de 1992, um grupo de trabalho que reuniu técnicos e pesquisadores da UFRJ, da PUC-Rio e do LNCC. O resultado principal foi a criação, no mesmo ano, da Rede Rio de Computadores, cuja proposta foi aceita e aprovada por Fernando Peregrino e pelo professor da Coppe,Zieli Dutra, respectivamente superintende e diretor científico da Faperj.

Raphael Thomé falou emocionado em nome de seu avô Zieli Dutra

Ziele, que também havia se tornado usuário da BitNet para realizar suas pesquisas, foi um grande incentivador para a implantação de uma rede que interligasse os centros de pesquisas no Rio de Janeiro. Foi com seu parecer que a Fundação, além de financiar a Rede Rio, passou a ser sua sede. Sob coordenação técnica do professor da Coppe, Luis Felipe, ela já entrou em operação com um canal internacional exclusivo entre a UFRJ e a Universidade da Califórnia, em San Diego (UCDS), que operava via satélite a uma taxa de velocidade de 64 Kbits/s. Por meio desse canal a Rede-Rio se conectava à California Education and Research Federation Network (Cerf-Net) e, consequentemente, ao mundo virtual, como explica o professor da Coppe Luis Felipe.

No início a Rede Rio tinha como pontos principais a UFRJ, a PUC-Rio e o LNCC. Também estavam conectados como nós da rede a UFF, UERJ, Fiocruz, Impa, IPRJ, Ibase, CBPF, a própria Faperj, como fomentadora de pesquisa, e um ponto inicial da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O professor Luis Filipe diz que todas as suas linhas de comunicação permitiam transmissão de dados a 64 Kbits/s, uma velocidade que era considerada alta na época.

O professor Edmundo foi contemplado na categoria Nacional

Fernando Peregrino explica que a criação da Rede Rio trouxe benéficos imediatos para os pesquisadores do estado que atuavam nas áreas de computação, informática e telecomunicações, incluindo os que desenvolviam aplicativos para a própria rede. Além disso, cita outras vantagens propiciadas nos anos iniciais, como a realização das primeiras videoconferências, ponto a ponto, que era uma novidade na época. Entre elas uma que teve a participação dele e do diretor da Coppe de um lado, e do reitor da PUC-Rio do outro.

Segundo Edmundo, paralelamente à UFRJ, pesquisadores da USP faziam o mesmo esforço de conexão com o exterior. E todos articulavam junto ao CNPq a criação de uma rede nacional. Como resultado, o CNPq, através do seu Diretor Científico, José Roberto Boisson de Marca, assinou em 1990 a criação de um órgão, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que começou a operar em 1992, conectando a Rede Rio com a rede formada em São Paulo a partir da USP e da Fapesp. Boisson integrava na época o comitê científico da RedeRio, juntamente com os professores Luiz Felipe, Paulo Aguiar e o próprio Edmundo. Hoje somam 1.500 universidades e instituições interligadas e conectadas à RNP.

Parte dos pioneiros da Internet no Rio e no Brasil

O diretor geral da RNP, Nelson Simões, também lembrou o início das discussões nos anos 80 sobre a importância de se interligar pela Internet. “Os pesquisadores brasileiros que passavam tempo no exterior ficavam maravilhados com as tecnologias e quando retornavam viam que no Brasil ainda não tinha nada em termos de conexão. Na segunda metade dos anos 80 é que iniciaram os movimentos para o Brasil se conectar. E foi em 1992 que o país lançou a primeira rede nacional. Até então, somente a UFRJ e o LNCC tinham conexão com o exterior. A Rio 92 foi a oportunidade para a criação de uma rede que desse apoio a transmissão de dados para o exterior”, afirmou o diretor da RNP.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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