Saiba mais sobre os professores e funcionários homenageados
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Data: 05/12/2008
Aïda Espínola
A carioca Aïda Espínola é um dos mais respeitados nomes da Química no Brasil. Sintonizada com os grandes desafios do mundo contemporâneo, formou gerações de pesquisadores em energias alternativas e despoluição ambiental.
Atuando no Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais desde 1975, introduziu pesquisas que anteciparam grandes demandas atuais do País, como os estudos em eletroquímica de sais fundidos, de grande interesse para a exploração de petróleo nas camadas do Pré-sal, e as pesquisas em geradores de eletricidade de pilhas a combustível. Apostou no que acreditava vir a ser uma das fontes de energia do futuro. E acertou!
Mais de 20 anos depois, vários projetos ambientalmente sustentáveis utilizam pilha a combustível como conversor de energia elétrica.
Paulo Rodrigues Lima
Ele dedicou a maior parte de sua vida acadêmica a estudos sobre as empresas de pequeno e médio porte.
O carioca Paulo Rodrigues Lima chegou ao Programa de Engenharia de Produção da Coppe em 1971, já como um experiente professor e engenheiro. Na década anterior, foi um dos dirigentes das obras de construção da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão.
Para ingressar na instituição, cumpriu a exigência de tempo integral, introduzida na universidade pela Coppe, e deixou um cargo de professor no Colégio Pedro II. Formou mestres e doutores e desenvolveu técnicas específicas para os empreendimentos de pequeno e médio porte.
Amaranto Lopes Pereira
A garra e a inquietação intelectual são as marcas desse neto de seringueiro nascido em Rondônia, que chegou à Coppe em 1970 já com uma sólida reputação acadêmica conquistada na França.
Pioneiro do Programa de Engenharia de Sistemas, o professor Amaranto Lopes Pereira passou pela engenharia elétrica e de produção e ocupou diversos cargos e funções na UFRJ. Hoje, aos 85 anos, continua ativo no Programa de Engenharia de Transportes, no qual vem desenvolvendo pesquisas voltadas para o setor metro-ferroviário de carga para minimizar os custos de transporte intermodal.
Jacques de Medina
Quando entrou na Coppe, em 1967, Jacques de Medina tinha 44 anos. Era um respeitado engenheiro de órgãos rodoviários, mas jamais havia dado sequer uma aula. Isso não o impediu de fazer uma longa e profícua carreira como professor e pesquisador no Programa de Engenharia Civil, tornando-se um dos principais inspiradores e motivadores da criação da área de geotecnia e pavimentação. Ao introduzir a Mecânica dos Solos no curso de Engenharia Civil, abriu o caminho para a posterior criação da área interdisciplinar de geotecnia ambiental.
Bem-humorado, prefere esquecer todos esses méritos para garantir que foi convidado a entrar na Coppe porque é botafoguense como o criador da instituição, seu amigo de infância Alberto Luiz Coimbra.
Saul Fuks
O carioca Saul Fuks sempre perseguiu as utopias. Depois de abraçar a utopia socialista, deixou-se contagiar pela idéia que inspirou a criação da Coppe: revolucionar o Brasil através da educação. Foi assim que em 1970 abandonou suas múltiplas atividades profissionais para se tornar professor do Programa de Engenharia de Produção.
Com seu entusiasmo, foi responsável por diversas iniciativas pioneiras na Coppe: ajudou a criar o primeiro curso de pós-graduação em planejamento urbano do Brasil e foi um dos fundadores do Programa Interdisciplinar em Filosofia da Ciência. Apaixonado por música, compartilhou esse gosto com a comunidade da UFRJ ao criar o programa Quintas Musicais, que durante 16 anos levou ao Centro de Tecnologia grandes intérpretes da música clássica e popular brasileira.
Alberto Luiz Galvão Coimbra
É ele o responsável por estarmos aqui hoje nesta celebração. A Coppe nasceu de seu ímpeto criador, de sua ousadia e, sobretudo, de seu senso de compromisso com o futuro do Brasil.
Há 45 anos, ao decidir criar um curso pioneiro de pós-graduação em Engenharia, Alberto Luiz Galvão Coimbra, um homem a frente do seu tempo, desejava que sua iniciativa fosse o ponto de partida de um grande movimento de renovação da universidade brasileira. Hoje podemos dizer: Ele conseguiu.
Conheça o perfil dos funcionários que fizeram parte do início da trajetória da COPPE
Aurora Maria das Neves Oliveira
Portuguesa de nascimento, carioca desde a infância, ela entrou na Coppe há 34 anos, para trabalhar na Coppetec, da qual hoje é gerente financeira. Formada em Economia, Aurora gosta de lembrar do tempo em que a documentação dos projetos de cooperação era preenchida a mão em fichas de papel e guardada em caixas de madeira.
Os instrumentos de trabalho mudaram, mas ela continua a acompanhar de perto cada parceria da Coppe, da contabilidade à realização de eventos técnicos.
João José das Chagas Neto
Ele chegou à Coppe no mesmo ano em que a Coppe nasceu, 1963. Enquanto o pequeno grupo pioneiro de professores e alunos se organizava no velho campus da Praia Vermelha, o então jovem João José das Chagas Neto era o assistente administrativo que percorria a cidade levando correspondência, fazendo pagamentos bancários e resolvendo problemas burocráticos.
Aposentado e prestes a completar 81 anos, Seu João é um veterano de homenagens como esta. Nada mais justo como reconhecimento de seus 36 anos de dedicação à Coppe.
Funcionário da Coppe desde 1975, Herberto começou no antigo setor de importação, até ser transferido para a Coppetec, onde trabalha atualmente.
Orgulha-se de ter acompanhado o crescimento da Coppe, desde a época em que havia apenas três telefones para toda a administração central e a folha de pagamentos era rodada num computador externo.
Admirado por seus colegas de trabalho pelo companheirismo, tem um gosto especial pelas efemérides. Costuma enviar e-mails anunciando datas comemorativas. Quando esquece alguma, os colegas cobram.
Sônia Maria de Moura Faria de Lima
Sônia Maria de Moura Farias de Lima foi a primeira funcionária concursada da Coppe. Era recém-casada quando entrou na instituição, em novembro de 1965, ainda no velho campus da Praia Vermelha. Secretariava o professor Coimbra, cuidava da contabilidade, datilografava apostilas e projetos para os professores e ainda fazia o cafezinho da tarde.
Ela acompanhou toda a expansão da Coppe após a mudança para a Ilha do Fundão, em 1967. Aposentada desde 1992, evita voltar ao antigo local de trabalho. Diz ter receio de se emocionar e não resistir à saudade.
Edenir Xavier
Funcionário do Setor de Transportes há 39 anos, Edenir da Silva Xavier foi o segundo motorista a entrar na Coppe. Foi admitido seis anos depois do irmão, Éden, hoje aposentado.
Atual diretor de esportes do Grêmio da Coppe, que ajudou a fundar, Edenir mantém a energia e o entusiasmo do jovem que em 1969, aos 28 anos, ingressou na Coppe.
Álvaro Augusto Delle Vianna
O carioca Álvaro Augusto Delle Vianna tinha 21 anos de idade quando entrou na Coppe, em 1971. Chegou como auxiliar do Laboratório de Mecânica dos Solos, atual Laboratório de Geotecnia, que ajudou a montar e onde hoje é o responsável técnico pelo setor de pavimentos.
Formou-se em Engenharia e fez mestrado na própria Coppe. Ainda como um jovem técnico, acompanhou as obras do metrô carioca, ajudando a avaliar os impactos das escavações. Mas seu maior orgulho são os equipamentos que ele próprio cria para facilitar o dia-a-dia do trabalho no laboratório.
Eduardo Luiz da Conceição
O catarinense Eduardo Luiz da Conceição veio para o Rio de Janeiro ainda criança. No final dos anos 60, prestava serviços ao Programa de Engenharia de Produção fazendo esboços de plantas de instalações industriais, quando um professor curioso que o viu no corredor cheio de papéis nas mãos perguntou se ele seria capaz de desenhar outras coisas. A partir dali, passou a desenhar para diversos professores, até ser formalmente admitido na instituição, em julho de 1970.
Dublê de desenhista e músico, Eduardo tocava bateria em casas noturnas antes de ingressar na Coppe. Optou pela profissão de desenhista, mas continua tocando bateria no grupo que montou com outros colegas músicos da Coppe.
Jacintho da Silva Teixeira
Ele é um dos mais antigos e queridos técnicos da Coppe. Tinha 18 anos quando ingressou na instituição, em 1971. Jacintho fez uma longa carreira como técnico do Laboratório Fotográfico do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. No final dos anos 90, com a desativação do laboratório, transferiu-se para o Laboratório de Tecnologia Mineral. Está lá até hoje, fazendo ensaios de minérios. Orgulha-se da contribuição que dá para a defesa de teses e dissertações e para a realização de muitos projetos de cooperação com empresas.
Laerte da Silva Xavier
Laerte ingressou no setor de transportes em 1971, aos 23 anos, para ser o motorista do professor Coimbra. É conhecido pela capacidade de transformar em divertidas histórias os acontecimentos do cotidiano da Coppe. Como a do dia em que um caminhão bateu e destruiu o Opala oficial que ele conduzia. A bordo estava um professor estrangeiro que viera dar palestra no Programa de Engenharia de Transportes. Tema da palestra: Acidentes de Trânsito. Hoje, Laerte é chefe do setor de transportes da Coppe.