Transpor a camada de sal: o novo desafio

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Data: 12/12/2007

Sensores de poços inteligentes estão sedo testados na câmera hiperbárica da COPPE

A descoberta da reserva de petróleo e gás no Campo de Tupi, que poderá vir a ser a maior do Brasil, representa mais um grande desafio. O país que é referência mundial na exploração de petróleo em águas profundas precisa agora superar novos obstáculos: desenvolver e aprimorar tecnologias para viabilizar a produção abaixo da camada de sal, a mais de 6 mil metros de profundidade.

Confirmando a capacidade de antecipar soluções tecnológicas para demandas que se apresentarão no futuro, pesquisadores da COPPE, meses antes do anúncio da reserva de Tupi, já tinham em mãos o projeto de uma nova câmara hiperbárica capaz de simular pressões e temperaturas do ambiente marinho até 7 mil metros de profundidade. A estimativa é que esta câmara – quarta a ser produzida no Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da COPPE para testar equipamentos usados na extração de petróleo no mar – entre em operação no início de 2009.

Em 1989, quando a exploração de petróleo no Brasil ainda não ultrapassava lâminas d’água de 500 m, a COPPE projetou e construiu a primeira câmara hiperbárica capaz de simular pressões e temperaturas do ambiente marinho até mil metros de profundidade A segunda, projetada três anos depois, simula condições marinhas de até cinco mil metros, e a terceira, com capacidade para sete mil metros, vem sendo utilizada no momento para testar, em tempo real, sensores de poços inteligentes que monitoram as condições dos poços petrolíferos abaixo do fundo do mar.

O Diretor de Tecnologia e Inovação da COPPE, Segen Estefen, explica que nas condições dos poços pré-sal, que se encontram em profundidades de cerca de quatro mil metros abaixo do fundo do mar, é fundamental a utilização de instrumentação avançada com sensores de fibra ótica, os poços inteligentes, para se obter dados em tempo real, viabilizando as tomadas de decisão para otimizar o desempenho dos poços. “Os sensores informam aos operadores os níveis de pressão, temperatura e vazão no poço monitorado. Como estão sujeitos à temperatura elevada associada a alta pressão, devem ser testados em uma câmara termo-hiperbárica em laboratório antes da utilização no campo”.

Modelagem torna visível na tela do computador as informações fornecidas pelas ondas sísmicas

A modelagem de ondas acústicas poderá ajudar a Petrobras a explorar o Campo de Tupi. A técnica vem sendo aperfeiçoada pela equipe do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE) da COPPE, sob a coordenação do professor Luiz Landau. Conhecidas tecnicamente como sísmicas, as ondas acústicas são emitidas em direção ao fundo mar e se propagam no interior das rochas. As ondas são monitoradas por um equipamento chamado hidrofone. De acordo com o tempo de retorno e a intensidade das ondas refletidas é possível, através de técnicas de migração, conhecer as estruturas geológicas em subsuperficie. Depois, para obter algumas propriedades importantes das rochas, que indica se ela tem ou não reservas de petróleo, são utilizadas técnicas avançadas de inversão.

“Trabalhamos com modelos que tornam visíveis na tela do computador as informações fornecidas pelas ondas sísmicas. De acordo com sua intensidade, podemos visualizar quando a onda chega a uma camada de sal, ponto em que ela começa a perder energia, provocando uma queda de resolução das camadas subjacentes. Estes modelos podem ser utilizados como ferramenta para implementação de novas técnicas de imageamento que visam melhorar a resolução das estruturas abaixo do sal”, explica o professor.

Custo é o principal obstáculo

Mesmo sabendo que não são poucos os desafios tecnológicos a serem enfrentados, os pesquisadores avaliam que o alto custo é hoje o principal desafio. Este poderá chegar a U$ 30 bilhões, de acordo com os cálculos do pesquisador da COPPE, Giuseppe Bacoccoli, que levou em conta os módulos de produção, incluindo plataformas, dutos e perfuração de poços.

Bacoccoli explica que, devido à profundidade, o sal se torna uma massa plástica e impermeável, fechando o poço após ser perfurado

Bacoccoli estima que com a perfuração de apenas um poço em Tupi, a Petrobras gastará em torno de U$ 120 milhões, o que representa mais de dez vezes o custo da perfuração de outros poços, como os da Bacia de Campos. Segundo o pesquisador, a jazida descoberta está abaixo de 2 mil metros de água, mais 2 mil metros de sedimentos e mais 2 mil metros de sal. “Nesta profundidade, o sal se torna uma massa plástica e impermeável que acaba fechando o poço após ser perfurado. Para evitar este fechamento se faz necessário a utilização de revestimentos feitos de tubos de aço com altíssima resistência, que suporte a temperatura ambiente que chega a variar entre 200º e 300º C. Além disso, a impermeabilidade do sal gera uma pressão ainda maior no poço, que precisa ser bem controlada na hora da perfuração para evitar uma explosão, que jorraria petróleo para todo lado”, explica.

Dominar a tecnologia de perfuração da camada de sal é o primeiro passo. O desafio seguinte será levar o petróleo do campo de Tupi até a superfície. Segundo o professor do Programa de Engenharia Civil da COPPE, Edson Castro Prates de Lima, para transportar o óleo é preciso dispor de dutos (risers) resistentes à pressão da camada de água, que aumenta em cada 10 metros de profundidade. O duto tem que ser robusto e, ao mesmo tempo, leve, e ter capacidade para conservar a temperatura do óleo que sai fervendo das rochas e chega ao topo do poço, já no leito marinho, a 100º C. Sem a proteção térmica o óleo resfria e gera coágulos que entopem o duto.

Para transportar o óelo até a superfície o mais aconselhável é a utilização de riser flexível, por ser mais resistente

“Do leito marinho até a superfície serão 2 mil metros a serem percorridos no fundo do mar, onde a temperatura da água é em torno de 4º C, o que poderá provocar uma queda de temperatura no óleo, caso o riser não o proteja”, explica Edson. A solução apontada pelo professor implica na utilização de um tubo de aço flexível feito a base de titânio, que apesar de ser considerado caro, é um material bem resistente e adequado para este transporte. “Caso seja inviável economicamente, uma outra opção é injetar nos risers produtos químicos que evitem o adensamento do óleo”, complementa o professor Segen.

Para o professor Nelson Ebecken, coordenador do Núcleo de Transferência de Tecnologia (NTT) da COPPE, o desafio é ótimo para a academia, pois motiva várias teses de mestrado e doutorado sobre o tema. O professor já perdeu a conta de quantas teses defendidas na instituição já contribuíram para a solução de problemas envolvendo a exploração de petróleo. Entre os alunos, Nelson ressalta o engenheiro Álvaro Maia da Costa, atual assessor do diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme de Oliveira Estrella. A tese de doutorado de Maia, defendida no Programa de Engenharia Civil da COPPE, em 1984, abordava exatamente o comportamento da rocha de sal.

Nos três últimos anos Bacoccoli vem acompanhado detalhadamente o comportamento da rocha de sal. O pesquisador, que vem levantando dados geológicos e geofísicos sobre o Campo de Tupi, afirma que o Brasil tem tudo para superar as dificuldades em relação aos altos investimentos que serão necessários. “Uma vez confirmada as reservas recuperáveis de 8 bilhões de barris de óleo, do qual 85% é leve, todos os investimentos serão compensados. Além disso, esta é uma estimativa inicial e o reservatório pode ser maior do que imaginamos, e mesmo assim já estamos aumentando as nossas reservas em 50%”, conclui o pesquisador que estima para o ano de 2014 o pico de produção no Campo de Tupi, com cerca de 1 milhão de barris ao dia.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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