Coppe, Petrobras e USP testam tecnologia de geração eólica offshore

Coppe, Petrobras e USP testam tecnologia de geração eólica offshore

A Coppe/UFRJ, a Universidade de São Paulo (USP) e a Petrobras estão testando um sistema eólico offshore flutuante para operação na Bacia de Santos. O modelo, em escala reduzida, composto por um aerogerador apoiado em uma estrutura semissubmersível de quatro colunas, foi desenvolvido pela Petrobras em parceria com a Escola Politécnica da USP, e está sendo testado no Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe.

O modelo em escala reduzida foi produzido pela equipe do LabOceano e os pesquisadores da Petrobras testam o atuador e o algoritmo desenvolvidos pela Poli/USP. De acordo com Daniel Fonseca, consultor sênior do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), “os movimentos gerados a partir das condições ambientais permitem a operação segura da unidade e a geração de energia nos patamares que esperamos”.

Em escala real, a capacidade de cada sistema flutuante será de até 15 MW, o que representa de 10% a 30% da energia elétrica necessária para abastecer uma plataforma do pré-sal. Em uma aplicação offshore, os pesquisadores estão analisando o cenário de conexão do equipamento de geração eólica à plataforma ou a um sistema submarino – posicionado em águas profundas – por meio de um cabo elétrico (chamado umbilical elétrico) para prover a energia elétrica de baixo carbono para ativos de produção de petróleo e gás.

A parceria foi tema de reportagem da TV Band Rio.

Coppe inaugura planta de produção de hidrogênio verde

Coppe inaugura planta de produção de hidrogênio verde

A Coppe/UFRJ inaugurou nesta sexta-feira, 11 de agosto, uma planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde. O projeto envolve a produção de hidrogênio a partir da eletrólise da água, usando energia fotovoltaica, e o seu uso em processos industriais, em bicicletas movidas a H2, e em pilhas a combustível de óxido sólido. A iniciativa contou com recursos da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e com a participação de pesquisadores de quatro laboratórios da Coppe: Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS), Laboratório de Eletrônica de Potência e Média Tensão (LEMT), Núcleo de Catálise (Nucat), e Laboratório de Hidrogênio (LabH2).

De acordo com a professora Andrea Santos, coordenadora do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS) e do projeto , a cooperação abrange um leque extenso de objetivos como a geração estacionária de energia elétrica, armazenamento de energia na forma de gás e energia elétrica (células/pilhas a combustível de óxido sólido); produção de e-fuel (SAF, sigla para Sustainable Aviation Fuels), empregando H2 verde como matéria-prima renovável e CO2 capturado; e o uso do hidrogênio verde (H2V) na microbilidade urbana, com bicicletas elétricas movidas a H2V.

Professoras Suzana Kahn e Andrea Santos

“Teremos no campus quatro bicicletas híbridas elétrico/hidrogênio. Elas têm 150 km de autonomia, o cilindro de combustível com capacidade para dois litros de hidrogênio pode ser recarregado em apenas dois minutos. Buscamos demonstrar a viabilidade técnica desse equipamento que tem potencial para revolucionar micromobilidade urbana, colaborando com a transição energética, e apoiando a nova economia do hidrogênio”, explicou Andréa, coordenadora do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe.

Na avaliação da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, o projeto “está muito alinhado às nossas visões, pois trata de mobilidade, sustentabilidade, interações entre os programas acadêmicos. É uma demonstração desse novo momento que estamos vivendo”.

Para o cônsul-geral adjunto da Alemanha, Joachim Schemel, a tecnologia do hidrogênio pode ser uma chave para uma economia circular. “Há algum tempo, o hidrogênio verde está no topo da agenda do governo alemão. A Alemanha quer atingir a neutralidade de carbono até 2045 e o hidrogênio verde é visto como uma fonte promissora de energia. O fato do projeto ter iniciado no Rio de Janeiro, uma cidade tão associada à sustentabilidade por ter sediado a Conferência das Nações Unidas em 1992, mostra o quanto essa parceria é positiva e ambiciosa”, elogiou.

Segundo o diretor do Projeto H2Brasil, Markus Francke, “o hidrogênio – de muitas cores, não apenas o verde – vai ser uma parte muito importante da transição energética e o Brasil tem um potencial enorme neste recurso. Nosso ministério (da Alemanha) é um ministério de desenvolvimento sustentável e este é um dos mais importantes projetos de cooperação. Agradeço a todo time envolvido nesta parceria. Foi um trabalho enorme e fantástico”.

Patricia Naccache, coordenadora-geral de Energias e Tecnologias de Baixo Carbono e Inovação do Ministério de Minas e Energia (MME), lembrou que as políticas públicas para hidrogênio começam em 2002, com o programa brasileiro de hidrogênio e sistemas de células a combustível. “Em 2022, foi implementado o Programa Nacional do Hidrogênio que reúne 11 ministérios, coordenados pelo MME. Outra iniciativa é a criação do sistema brasileiro de laboratórios de hidrogênio, uma chamada que foi aberta ano passado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em 2027 acreditamos que teremos cinco vezes mais recursos para pesquisa e desenvolvimento em hidrogênio, do que em 2020. Cerca de 150 milhões de reais para o setor”.

“O governo reconhece a importância e o papel vital do investimento para dinamizar o ecossistema do hidrogênio no país, construir capacidades tecnológicas nacionais e estimular os investimentos no setor privado. Nesse sentido o projeto H2Brasil vem reforçar as políticas públicas já implementadas e estimular o desenvolvimento deste setor essencial para a transição energética”, finalizou Patricia.

Capacidade para mais de oito quilos de hidrogênio por dia

A planta de produção de hidrogênio verde outdoor utiliza nove eletrolisadores com AEM (membrana de troca aniônica), capazes de gerar 8,6 kg de hidrogênio por dia; um supercapacitor; um sistema de compressão que comprime o hidrogênio a 385 bar de pressão; 24 cilindros de armazenamento, quatro bicicletas híbridas e um sistema para abastecê-las com dois litros de H2 a 300 bar.

A cooperação alemã se deu por meio do projeto H2Brasil, que tem por objetivo apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde no país e é implementado pela GIZ (sigla em alemão para Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit).

O evento contou com a participação da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn; da coordenadora do projeto, do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS), e do Programa de Engenharia de Transportes, professora Andrea Santos; do cônsul-geral adjunto da Alemanha no Rio de Janeiro, Joachim Schemel; do diretor do Projeto H2Brasil, Markus Francke; e da coordenadora-geral de Energias e Tecnologias de Baixo Carbono e Inovação do Ministério de Minas e Energia (MME), Patrícia Naccache. Os laboratórios da Coppe envolvidos na iniciativa são vinculados aos programas de Engenharia de Transportes (PET); de Engenharia Elétrica (PEE); de Engenharia Química (PEQ); e de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM).

Grupo de Apoio à Mulher da Coppe promove palestra sobre as desigualdades de gênero na ciência

“O viés implícito e as desigualdades de gênero na ciência” é o tema da palestra que, promovida pelo Grupo de Apoio à Mulher (GAM) da Coppe/UFRJ, será proferida na próxima quarta-feira, dia 16 de agosto, pela neurocientista Letícia de Oliveira, professora da UFF e presidente da Comissão de Equidade, Desigualdade e Inclusão da Faperj. Com apoio do Acolhe Coppe, o evento será realizado, às 13h30, na sala 324-B do bloco H, no Centro de Tecnologia da UFRJ, Cidade Universitária.

Letícia é também embaixadora do projeto Parent in Science (PiS), no Rio de Janeiro, que surgiu com o intuito de levantar a discussão sobre a parentalidade dentro do universo da academia e da ciência. O grupo é formado por cientistas mães e pais que resolveram “encarar” esta missão de trazer conhecimento sobre uma questão que, até então, era ignorada no meio científico.

Esse evento será o segundo que o GAM promove no âmbito do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), voltado para a igualdade de gênero. Criado na Coppe em 2019, o grupo tem como finalidade promover o desenvolvimento da mulher na carreira acadêmico/científica. Tais ações incluem o acolhimento de alunas e professoras que apresentam dificuldades para realização de suas atividades. Saiba mais sobre o GAM no site https://gam.org.br/index.php/pt

Boletim 14 – Coppe recebe delegação da QatarEnergy e da TotalEnergies

A Coppe/UFRJ recebeu a visita do Country Manager da QatarEnergy no Brasil, Fernando Tittaferrante, acompanhado por executivos da empresa e também da TotalEnergies. A comitiva participou de uma reunião com a diretoria da Coppe, em que foram discutidas diversas oportunidades de parcerias e a realização de projetos conjuntos, com foco nas soluções de baixo carbono e no desenvolvimento de inteligência artificial.

O professor Glauco Taranto, do Programa de Engenharia Elétrica, recebeu em julho, o prêmio IEE PES Technical Committee Prize Paper Award. O prêmio foi concedido pela Power&Energy Society, entidade vinculada ao Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE).

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56412961

Mestrando da Coppe recebe prêmio da ABCM

O aluno do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ, Elias do Carmo Dias, foi o vencedor do prêmio ABCM – PIPELINEBRAZIL (Edital 2022). Elias foi contemplado pela dissertação de mestrado intitulada “Escoamento de Biocombustível com Cavitação em Dutos”, orientada pelo professor Helcio Orlande (PEM).

Segundo a diretoria da Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM), o trabalho premiado desenvolveu um código computacional para a simulação de escoamentos transientes com cavitação em dutos. As simulações foram verificadas a partir de resultados disponíveis na literatura e também através de experimentos realizados pelo autor. Trata-se de um trabalho técnico-científico atual e relevante, com potencial de aplicação na área de pipeline.

Confira a dissertação de Elias do Carmo Dias na plataforma Atrio.

Cooperação Brasil-Alemanha e Coppe inauguram planta piloto de produção de hidrogênio verde

Foto parcial da planta de hidrogênio instalada na Coppe

A Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (sigla em alemão para Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), inaugurará, na nesta sexta-feira, dia 11 de agosto, uma planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde na Coppe/UFRJ. A inauguração será realizada, às 9h30, no auditório da instituição, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Centro de Tecnologia 2, Cidade Universitária.

Após a cerimônia no auditório, haverá apresentação da planta piloto que, instalada próxima à entrada no prédio anexo do Centro de Tecnologia, utiliza energia obtida por meio de placas fotovoltaicas para fazer a eletrólise da água e, assim, produzir o hidrogênio verde. Tal fonte sustentável terá sua aplicabilidade demonstrada em duas bicicletas elétricas, à base de bateria de H2 verde, que estarão disponíveis no local para “pedaladas” dos interessados.

A mesa de cerimônia da inauguração será composta pela coordenadora-geral de Energias e Tecnologias de Baixo Carbono e Inovação do Ministério de Minas e Energia (MME), Patrícia Naccache; pelo cônsul-geral adjunto da Alemanha no Rio de Janeiro, Joachim Schemel; pelo diretor do Projeto H2Brasil, Markus Francke; pela diretora da Coppe, professora Suzana Kahn: e pela professora Andrea Santos, coordenadora do projeto e do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS), ligado ao Programa de Engenharia de Transportes, do qual também é coordenadora.

Por meio da parceria, a Coppe irá ampliar as pesquisas na área de energias renováveis e da mobilidade urbana sustentável, a partir da produção do hidrogênio verde e de testes do uso em diversos processos industriais, em bicicletas movidas a H2, e em pilhas à combustível de óxido sólido. Entre os estudos da Coppe a serem ampliados estão os de catalisadores para a produção de biocombustíveis e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF na sigla em inglês Sustainable Aviation Fuels), empregando H2 verde como matéria-prima renovável e CO2 capturado.

Este projeto, em parceria da Coppe com a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, irá fomentar inovações tecnológicas e direcionar o conhecimento científico para a ampliação do uso do hidrogênio verde e de seus derivados em cadeias produtivas, bem como para a redução da dependência dos combustíveis fósseis e a descarbonização da economia brasileira.

Implementação envolve quatro laboratórios da Coppe

Andrea Santos, coordenadora do projeto na Coppe

Para sua implementação, foram reunidas equipes de quatro laboratórios da Coppe: do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS) que, ligado ao Programa de Engenharia de Transportes, é coordenado pela professora Andrea Santos, a responsável pelo projeto na Coppe; do Laboratório de Eletrônica de Potência e Média Tensão (LEMT), ligado ao Programa de Engenharia Elétrica; do Núcleo de Catálise (Nucat), ligado ao Programa de Engenharia Química; e do Laboratório de Hidrogênio (LabH2), ligado ao Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e ao Programa de Engenharia de Transportes.

Da parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, a parceria acontece por meio do projeto H2Brasil, que tem por objetivo apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde no país e é implementado pela GIZ.

“Para nós da GIZ, que atuamos há mais de 60 anos com o Brasil para ampliar a utilização de energias renováveis e para promover a transformação urbana justa e socioambiental no país, é muito gratificante estar aqui inaugurando uma planta de produção de H2 que além de energias renováveis e hidrogênio, vai produzir ciência, tecnologia, inovação e educação para centenas de estudantes que vão passar por aqui ao longo dos anos”, diz o diretor do projeto H2Brasil, implementado pela GIZ, Markus Francke. A participação de instituições acadêmicas, como a UFRJ, nos esforços que o Brasil vem empreendendo para garantir uma geração de energia limpa é fundamental para posicionar o país na direção da descarbonização. Ampliar o uso de hidrogênio verde é parte fundamental da nossa atuação”, conclui o diretor do projeto H2Brasil. 

Entre os resultados já obtidos com o projeto estão a melhoria da infraestrutura da universidade, por meio da construção da Planta Piloto de Produção de H2 verde; o aprimoramento do laboratório de Transporte Sustentável (LabTS); e a compra de equipamentos que vão permitir a produção de H2V a partir da energia solar, e os estudos práticos sobre a viabilidade desta produção para gerar energia e atender as demandas do laboratório. O projeto pretende, ainda, identificar e analisar o uso de hidrogênio verde em processos industriais, na geração de energia elétrica e na busca por alternativas sustentáveis. 

Estão previstos também uma série de estudos sobre a transformação do etanol numa variedade de produtos de maior valor econômico e industrial. Outro exemplo concreto da aplicação do H2V em mobilidade será o abastecimento de bicicletas movidas a hidrogênio, com um potencial de revolucionar a micromobilidade e last mile na logística das cidades.

“É uma honra estar liderando o projeto H2 verde, apoiado pela Alemanha, e que contou com a participação de diversos pesquisadores, entre alunos e professores, aqui da Coppe/UFRJ. Trata-se de um projeto em escala piloto, mas que possibilitará avaliar a tecnologia de produção do H2V por eletrólise, compressão e armazenamento, estudar as diferentes aplicações em energia e sistemas de transportes, além de propor soluções para os atuais desafios que o mundo enfrenta. Trata-se de um exemplo do papel da academia, que é realizar pesquisas, contribuir com a inovação tecnológica e na formação profissional. Devido à emergência climática, uma transição energética baseada em fontes renováveis de energia e tecnologias eficientes é o único caminho para tentarmos limitar o aquecimento global em 1,5°C até 2050”, diz a professora Andréa Santos, coordenadora do projeto.

O hidrogênio verde

O hidrogênio verde é produzido de fontes de energia renováveis e obtido a partir da eletrólise da água. Nesse processo, um dispositivo denominado eletrolisador usa uma corrente elétrica que passa pela água e permite a separação da água em oxigênio e hidrogênio, sem qualquer emissão de gases poluentes. A geração solar fotovoltaica foi apontada em recente estudo divulgado pela Bloomberg New Energy Finance como a capaz de oferecer o hidrogênio verde de mais baixo custo. Na geração solar fotovoltaica, a energia do sol é convertida diretamente em energia elétrica e, no Brasil, vem se popularizando e crescendo velozmente desde 2012, seja por meio dos telhados solares ou das usinas de grande porte.

As aplicações do hidrogênio verde vão desde sua utilização em células a combustível para a geração de eletricidade para qualquer aplicação, incluindo os veículos elétricos, até a produção de amônia verde e combustíveis sintéticos para a aviação. A tecnologia do hidrogênio verde promete uma revolução na descarbonização da matriz energética mundial, substituindo combustíveis fósseis e reduzindo assim a poluição ambiental e as mudanças climáticas ocasionadas pela emissão de gases de efeito estufa.

O H2V e a Cooperação Alemã A Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável trabalha há décadas nas áreas de energia sustentável e eficiência energética. Mais recentemente, vem apoiando o aprimoramento das condições legais, institucionais e tecnológicas para a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) e de seus derivados no país, incluindo os combustíveis renováveis. Nos próximos anos, com o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), serão implementadas ações para a construção de laboratórios, desenvolvimento de novas tecnologias, fomento ao desenvolvimento e financiamento de ideias inovadoras e projetos tecnológicos, construção de laboratórios, estudos, educação profissional e capacitação na área do hidrogênio e seus derivados.

Diretor acadêmico da Coppe fala sobre Inteligência Artificial na escrita acadêmica

Diretor acadêmico da Coppe fala sobre Inteligência Artificial na escrita acadêmica

O diretor acadêmico da Coppe/UFRJ, professor Jean-David Caprace, é o convidado do próximo encontro do Clube da Escrita do Centro de Tecnologia (CT), no dia 17 de agosto, às 10h. O evento abordará como a Inteligência Artificial (IA), especificamente no que se refere aos grandes modelos de linguagem, está reformulando a escrita acadêmica em Engenharia.

O professor do Programa de Engenharia Oceânica irá discutir como a IA pode ser aplicada, de maneira ética, nas pesquisas, na geração e na revisão de texto, destacando a garantia da originalidade do trabalho, o reconhecimento da influência dessas ferramentas no resultado das pesquisas, as implicações futuras da IA na educação em Engenharia e o equilíbrio entre tecnologia e integridade acadêmica.

A atividade irá conferir certificado de participação e será transmitida ao vivo no canal do CT no YouTube e na página da decania no Facebook, com tradução simultânea em Libras.

O Clube da Escrita é uma iniciativa da Coordenação de Integração Acadêmica da Decania do CT em parceria com o Laboratório da Palavra e o Laboratório de Letramentos Acadêmicos em Linguística Aplicada (Lab-la) da Faculdade de Letras da UFRJ e apoio da Associação de Pós-graduandos (APG/UFRJ).

Diretora da Coppe participa de podcast da Petrobras sobre transição energética

A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, participou do primeiro episódio do podcast Nossa Energia, produzido pela Petrobras. O episódio teve como objetivo discutir o impacto da mudança climática no dia a dia e avaliar o papel da Petrobras na liderança de uma transição energética justa.

“Mudanças climáticas não são exatamente uma novidade. Elas acontecem ao longo da história da Terra. O clima é composto de vários subsistemas, como atmosfera, biosfera, criosfera, que estão interrelacionados. Eles vão se retroalimentando. O que se fala, mais recentemente, é que a intervenção humana vem provocando mudanças na composição da atmosfera. É como se engrossássemos a espessura da atmosfera, retendo mais calor na Terra, causando uma série de interferências na forma como esses subsistemas se relacionam”, explica a professora.

De acordo com Suzana, as mudanças climáticas trazem impacto drástico e desigual. “Acho que a questão mais grave é essa desigualdade. Os países não tem a mesma capacidade para se adaptarem. A vulnerabilidade das regiões é muito diferente. Isso agrava a desigualdade já existente. A Terra vai encontrar um novo equilíbrio. Quem não está conseguindo encontrar um novo equilíbrio e se adaptar somos nós.”

Também participaram a gerente-executiva de Mudança Climática da Petrobras, Viviana Coelho, e a pesquisadora da Universidade Nova de Lisboa, Aline Machado.

Confira no YouTube e nas plataformas e aplicativos de streaming.

Professor da Coppe recebe prêmio do IEEE

O professor Glauco Taranto, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe/UFRJ, recebeu em julho o prêmio IEEE PES Technical Committee Prize Paper Award. O prêmio foi concedido pela Power&Energy Society, entidade vinculada ao Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), pelo artigo Integrating Relay Models in Three-Phase RMS Dynamic Simulation.

O artigo foi escrito em coautoria com a ex-professora da Coppe, Tatiana Assis, atualmente pesquisadora do National Grid (Reino Unido), e o pesquisador José Marinho da Petrobras, pela revista IEEE Transactions on Power Systems e aborda uma ferramenta computacional desenvolvida no PEE para a análise dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, ao longo dos últimos 20 anos.

Professor da Coppe participa do VII Simpósio de Pesquisa FGV

O professor, Edson Watanabe, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, participará do VII Simpósio de Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), nos dias 12 e 13 de setembro. No primeiro dia, às 14h30, o professor será o mediador do painel “Pesquisa, inovação e setor empresarial”, e no segundo, às 9h30, do painel “Ética e integridade em pesquisa”.  O simpósio será realizado no Centro Cultural da FGV, na Praia de Botafogo, 186.

O simpósio da FGV, instituição que tem o professor Watanabe entre os membros da Comissão de Pesquisa e Inovação, será realizado entre os dias 12 e 14 de setembro, com o objetivo de estruturar redes de pesquisadores do Brasil e do exterior, com o propósito de promover a realização de projetos de pesquisa multidisciplinares com alto impacto no desenvolvimento socioeconômico do país. 

Entre os palestrantes do painel “Pesquisa, inovação e setor empresarial”, estará o diretor do Instituto iCorps Brasil, professor Flávio Grynszpan, que foi docente do Programa de Engenharia Biomédica da Coppe e coordenou a Coppetec. Na parte da manhã deste primeiro dia, às 9h30, será realizada a mesa-redonda “O Impacto da Ciência na Sociedade e no Avanço do Conhecimento: novos desafios da pesquisa, tecnologia e inovação”, que reunirá dirigentes de agências de fomentos como Capes, CNPq, Finep, Fapej, e Finep, dentre outras. Já, no segundo dia, o painel “Ética e integridade em pesquisa”, terá entre os palestrantes a professora do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM) da UFRJ, Sonia Maria de Vasconcelos.

A programação contará também com uma sessão de flash presentations, na qual pesquisadores de diversas áreas do conhecimento poderão expor suas propostas de projetos de pesquisa em até 10 minutos, com o objetivo de identificar parceiros durante o evento. As propostas, inclusive de pesquisadores externos à FGV, para as flash presentations devem ser submetidas para avaliação até o dia 21 de agosto para o e-mail research.net@fgv.br. Já o template e as orientações para a apresentação podem ser encontrados neste link.

A participação é gratuita e a inscrição pode ser feita por meio do site https://rededepesquisa.fgv.br/evento/vii-simposio-de-pesquisa-da-fgv-2023

Confira a programação completa do evento: https://evento.fgv.br/simposio_23

Coppe recebe visita de executivos da QatarEnergy

A Coppe/UFRJ recebeu nesta segunda-feira, dia 8, a visita do Country Manager da QatarEnergy no Brasil, Fernando Tittaferrante, acompanhado de executivos da empresa e também da TotalEnergies. A comitiva da QatarEnergy participou de uma reunião com a diretoria da Coppe, em que foram discutidas diversas oportunidades de parcerias e a realização de projetos conjuntos. Foi feito o encaminhamento de um cronograma para a consolidação de projetos nos temas tratados, com foco nas soluções de baixo carbono e no desenvolvimento de inteligência artificial.

A diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, fez uma apresentação das atividades da instituição, com destaque para os recém-criados Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono e Centro de Inteligência Artificial, este em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Em sua apresentação, a diretora da Coppe destacou a importância destes temas, a ponto de suscitarem centros de estudo a eles dedicados.

Posteriormente, o grupo visitou alguns laboratórios da Coppe, conhecendo, em mais detalhes, a expertise da instituição em temas de interesse da QatarEnergy.

Professor da Coppe publica livro sobre controle de máquinas elétricas

A Editora Ciência Moderna publicou no último mês de julho o livro “Controle de Máquinas Elétricas – Exercícios com Solução”, escrito pelo professor Richard Stephan e pelos mestrandos Matheus Sotero e Renata Santos, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe. Os autores propõem exercícios para fixar o conteúdo do livro Control of Electrical Drives (Werner Leonhard, Ed. Springer) e são formulados de modo independente e com conteúdo autossuficiente, não necessitando de conhecimento prévio da obra citada.

As questões podem ser complementadas com teoria disponibilizada em vídeos no YouTube, permitindo ao aluno aprofundar seu conhecimento de maneira autodidata.

O livro está disponível, em versão impressa ou ebook, no site da Editora Ciência Moderna.

Boletim 13 – Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe celebra 3 anos e LabH2 recebe pesquisador da Universidade da Califórnia

O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe celebrou três anos de atividades, com dois dias de ações integradas, terapias integrativas e complementares, realizadas na tenda Lobo Carneiro. O Acolhe Coppe foi criado em 2020, durante a pandemia, como uma resposta às demandas por acolhimento que surgiam na Gerência de Recursos Humanos (GRH) da Coppe.

Na sexta-feira passada, 28 de julho, o Laboratório de Hidrogênio (LabH2) promoveu um seminário sobre hidrogênio e pilha a combustível de óxido sólido, com o especialista Nguyen Minh, do Centro de Pesquisa de Energia da Universidade da Califórnia, em San Diego (UCSD).

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56357350

Vencedor da Olimpíada de Neurociências visita a Coppe

O vencedor da Olimpíada Brasileira de Neurociências, Luan Pereira, e o professor Richard Stephan

A Coppe/UFRJ recebeu nesta quinta-feira, 3 de agosto, o campeão da Olimpíada Brasileira de Neurociências, Luan Pereira, e o coordenador da OBN, professor Alfred Sholl-Franco, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ). Luan, professor Alfred e demais membros da equipe da OBN conheceram o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) e foram apresentados ao MagLev-Cobra pelo coordenador do projeto, professor Richard Stephan.

Segundo o professor Alfred Scholl-Franco, a Olimpíada Internacional de Neurociências seria realizada em Washington (EUA), mas a organização optou por realizá-la remotamente. “O nosso campeão é do interior de Santa Catarina e, para viabilizar a operação remota, sem erros, o trouxemos para o Rio e está realizando as provas aqui. As neurociências têm visões múltiplas e essa diversidade é muito importante, por isso o levamos para visitas culturais, como o Museu do Amanhã, e à UFRJ, mostrando a diversidade de projetos. Depois o levaremos para conhecer o Centro de Pesquisas em Medicina de Precisão (CPMP), do IBCCF”.

Luan participou das provas na segunda e na terça-feira, com a quarta-feira sendo dedicada a uma apresentação dos competidores. Nesta sexta-feira, dia 4, o desafio se encerra com as live questions, perguntas ao vivo para serem respondidas em trinta segundos. O aluno do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) disse ter gostado bastante do que viu na Coppe. “É muito legal, muito diferente da cidade de onde venho. A UFRJ é maior que Xanxerê.  Tem um núcleo tecnológico enorme, e o campus é bem bonito, tem muita natureza”, elogiou o campeão da OBN, que planeja cursar Engenharia Física, justamente para se especializar em supercondutores.

Além de apresentar o veículo de levitação magnética desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), professor Richard antecipou que o MagLev-Cobra voltará a trafegar pela via elevada que liga o Centro de Tecnologia (CT) ao CT 2. A expectativa é que em setembro chegue o novo veículo, fabricado pela Aerom, e que em dezembro já esteja em testes para que em 2024, o MagLev esteja novamente em operação, dessa vez de maneira automatizada.

De acordo com o professor do Programa de Engenharia Elétrica (PEE), a retomada do projeto foi viabilizada graças ao apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Acompanharam a visita, além de Luan e do professor Alfred, os alunos de doutorado do IBCCF, João Vitor Galo Esteves e Aliny Carvalho Dematté, e as alunas de graduação da UFRJ, Fayla de Souza Silva, Danielle Carvalho Gonçalves, e Angélica Campos dos Santos.

No Engie Day, professora Suzana alerta para paradoxo do novo paradigma tecnológico

A sensação de que o mundo caminha para um cenário de maior concentração de conhecimento e riqueza. Foi para este paradoxo que a diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, chamou atenção durante o painel “Transição energética e justa” do Engie Day 2023, evento promovido pela multinacional francesa e realizado no Museu do Amanhã, nesta quarta-feira, 2 de agosto.

Ao abordar a ponderação da mediadora do painel, a gerente de Meio Ambiente, Responsabilidade Social Corporativa e Transição Energética da Engie, Flávia Teixeira, de que “transição justa é conseguir uma economia neutra em carbono sem deixar ninguém para trás”, a professora Suzana enfatizou que “não há país que tenha se desenvolvido social e economicamente, que não tenham investido pesadamente em Ciência e Tecnologia”.

“Acho que há um paradoxo porque, na medida em que estamos enfrentando uma transição energética, tecnológica, digital, a minha sensação é de que estamos caminhando para um mundo mais injusto com maior concentração de conhecimento e riqueza, onde já estão concentradas. As tecnologias de mitigação já são comerciais, mas não em todo lugar, não para todo mundo. Cada vez que o mundo se torna mais tecnológico, aumenta-se o gap para aqueles que não têm acesso à tecnologia”, refletiu Suzana.

A professora destacou que a criação de um ecossistema de inovação requer a participação de governo, indústria e academia, “porque cada um tem expertise diferente”. “Precisamos de regulação e financiamento do governo e a escala e operação comercial da indústria. As grandes inovações como o chip ou a internet já se basearam nesse modelo tripartite. Nós precisamos estar atentos a esta nova era de conhecimento mais intenso, mais sofisticado, para termos justiça social, ambiental, climática”, concluiu a diretora da Coppe.

A palestra foi transmitida ao vivo e continua disponível no canal da Engie no YouTube.

Emergência Climática e Cidades

A professora Suzana Kahn participa nesta quinta-feira, dia 3 de agosto, do I Seminário Emergência Climática e Cidades, promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp). O evento será realizado na IABsp, das 16 às 18h, com transmissão ao vivo pelo canal do instituto no YouTube.

A diretora da Coppe será uma das debatedoras da mesa “Mobilidade urbana e eficiência energética”, que abordará a transição energética do setor, o transporte coletivo e a adaptação dos transportes à emergência climática, bem como a conexão entre desenvolvimento fundiário, desenho urbano, mobilidade e racismo ambiental.

Acesse a programação completa e inscreva-se.

Professores da Coppe participam de fórum de jovens dos BRICS

Os professores da Coppe/UFRJ, Pedro Henrique González Silva, Fabio Souza Toniolo e Pedro Henrique Cruz Caminha, estão participando do 8º Fórum de Jovens Cientistas dos BRICS, em Gqeberha, na África do Sul, junto com outros 18 pesquisadores brasileiros de diferentes instituições. O tema do evento este ano é “Construindo a parceria BRICS-África para aceleração mútua do crescimento, desenvolvimento sustentável e multilateralismo Inclusivo”. O Fórum, que teve seu início ontem, dia 31, e ocorre até esta quarta-feira, dia 2 de agosto, antecede o Fórum de Ministros de Ciência e Tecnologia dos BRICS, que será realizado também neste mês de agosto.

Pedro González, Fabio Toniolo e Pedro Caminha, dos Programas de Engenharia de Sistemas e Computação, Engenharia Química, e de Engenharia Elétrica, da Coppe, e os demais pesquisadores brasileiros, de até 40 anos de idade, foram escolhidos pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), que indicou os participantes, a convite do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Entre as principais temáticas dos estudos que eles estão apresentando estão Mudanças climáticas e sustentabilidade ambiental; o futuro da educação; skills e conjunto de habilidades; e o futuro da sociedade.

Em paralelo ao Fórum, está sendo realizado o 6º Prêmio Jovem Inovador dos BRICS com a participação de outros quatro brasileiros, sendo um para cada uma das seguintes áreas temáticas: manufatura, agricultura, indústria de mineração e economia circular. O vencedor do prêmio receberá US$ 25 mil, o segundo colocado, US$ 15 mil e o terceiro, US$ 10 mil.

Boletim 12 – Nova diretoria toma posse e o Acolhe Coppe completa 3 anos

A nova diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, destacou, em sua posse, que a instituição, como o maior centro de ensino e pesquisa em Engenharia na América Latina, deve repensar seu papel e citou um conjunto de medidas inovadoras deste começo de gestão, como a criação do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono e o Coppe Inteligência Artificial, uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro.

O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe celebrou esta semana seus três anos de atividades e marcou a ocasião oferecendo vivências de arteterapia e meditação guiada, e até vacinação, em parceria com a Brigada de Incêndio da Coppe.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56262446

Acolhe Coppe comemora três anos de construção de uma rede de apoio institucional

O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe está celebrando três anos de desenvolvimento de uma rede qualificada de apoio institucional. Em evento de comemoração, realizado nos dias 26 e 27 de julho, a equipe do Acolhe Coppe reuniu estudantes e a força de trabalho em ações integradas e vivências de arteterapia, soulcollage, terapias integrativas e complementares (auriculoterapia e meditação guiada), na Tenda Lobo Carneiro.

Durante solenidade no auditório Alberto Luiz Coimbra, bloco G, do Centro de Tecnologia da UFRJ, a diretora-adjunta de Gestão de Pessoas e fundadora do Acolhe Coppe, Vanda Borges, relembrou as antigas demandas que surgiam na Gerência de Recursos Humanos (GRH) da
instituição, no período de 2002 a 2010, em que atuava como assistente social no setor. Apesar de estruturado de forma continuada e tecnicamente sistematizada em julho de 2020, o acolhimento já existia antes disso. “Lidávamos com demandas de conflitos. Atendíamos as pessoas numa salinha. Muitas ações demandadas extrapolavam nossa formação de assistente social e tínhamos que pedir favores de outros profissionais de outras unidades da UFRJ para que pudessem nos auxiliar. Não tínhamos alternativa”, conta Vanda.

Fundado em 2020, durante a pandemia, o projeto se iniciou no formato online, com apenas uma pessoa na equipe, a psicóloga e coordenadora-técnica Josiane Barros, por meio de atendimentos individualizados, rodas de conversa e grupo de apoio, para que as pessoas pudessem compartilhar impactos, sentimentos e estratégias emocionais e comportamentais para o enfrentamento do distanciamento social decorrente da pandemia do coronavírus. No ano seguinte, ainda online, foi criada a Ciranda de Mulheres. Em 2022, o projeto se estendeu para o formato presencial, com a inauguração do seu espaço físico, localizado na sala H-121, no bloco H, do Centro de Tecnologia da UFRJ.

Oficina de soulcollage

Nesse mesmo ano, a equipe cresceu e passou a contar com a terapeuta de práticas integrativas e complementares Márcia Oliveira e com o apoio de duas estagiárias. Em 2023, quando a Coppe completa 60 anos, a equipe lançou a Preparação para Aposentadoria, a nova linha de acolhimento que fornece uma escuta qualificada e atua em consonância com o Estatuto da Pessoa Idosa, na promoção do envelhecimento saudável. Recentemente a equipe lançou o Acolhe Cast, o podcast em que são promovidas reflexões acerca de debates transversais à saúde e ao bem-estar da Comunidade Coppe.

Segundo a diretora da Coppe, Suzana Kahn, a iniciativa se enquadra no conceito institucional de ambiente sustentável e mostra-se importante na promoção da qualidade, motivação e bem-estar no trabalho. “A diretoria fortaleceu e fortalecerá ainda mais o projeto. Ele chegou num ponto em que não tem mais volta, pois transcende a atual gestão e já está integrado à Coppe, inclusive tem sido referência para outras unidades da UFRJ”, diz.

Para a coordenadora-técnica do Acolhe Coppe, Josiane Barros, a essência do projeto é a confiança nas potencialidades das relações humanizadas no acolhimento, como premissa básica para transformar conflitos e angústias em encontros e construções de vínculos. “Entendemos que proteger e cuidar da saúde mental, oferecendo um ambiente seguro para as pessoas expressarem suas emoções, é um caminho necessário e fundamental em todas as instituições”, explica.

Ao longo da trajetória desses três anos de ações de acolhimento desenvolvidas na instituição, o Acolhe Coppe acumulou quase 200 atendimentos, entre alunos, docentes, técnico-administrativos e pessoas de outras unidades da UFRJ. Criados em 2021, os grupos de apoio já somam 43 encontros realizados quinzenalmente, 518 práticas integrativas e 38 encontros semanais de arteterapia, realizados desde 2022.

“Quando nos referimos a acolhimento, nosso objetivo é fazer com que a nossa comunidade possa entender que uma escuta sensível, mesmo não especializada, ou encaminhamento para um local onde uma escuta possa ser feita por um profissional, já se constituem em uma ação de acolhimento”, diz Vanda.