Os professores da Coppe/UFRJ, Celina Miraglia Herrera de Figueiredo, Francisco Thiago Sacramento Aragão, Joana Portugal Pereira e Segen Farid Estefen foram eleitos hoje, dia 1º de dezembro, membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), e tomarão posse dia 1º de janeiro de 2023.
Celina Figueiredo, professora do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc), e Segen Estefen, professor do Programa de Engenharia Oceânica (Peno), foram eleitos como membros titulares e receberão seus diplomas no dia 10 de maio de 2023, durante cerimônia de posse que será realizada durante a Reunião Magna da ABC.
Thiago Aragão, professor do Programa de Engenharia Civil (PEC), e Joana Portugal, professora do Programa de Planejamento Energético (PPE), foram eleitos membros afiliados, e a cerimônia de diplomação será realizada durante o simpósio científico da Região Rio de Janeiro, para que apresentem suas pesquisas, em data a ser agendada.
A categoria de membros afiliados da Academia Brasileira de Ciências foi criada em 2007 para incluir jovens pesquisadores promissores e de excelência, com até 40 anos de idade, das seis regiões definidas pela ABC (Norte, Nordeste e ES, RJ, MG e Centro-Oeste, SP e Sul), indicados e eleitos por membros titulares com atuação nestas regiões. Anualmente, são eleitos cinco jovens cientistas por região para mandatos de cinco anos, não renováveis. As eleições são conduzidas pelos vice-presidentes de cada região.
Veja abaixo a relação de professores da Coppe membros da ABC.
Titulares Edmundo Albuquerque de Souza e Silva Edson Hirokazu Watanabe Eugenius Kaszkurewicz Geraldo Lippel Fabiano Thompson Jayme Szwarcfiter José Carlos Pinto Liu Hsu Luiz Bevilacqua Luiz Pereira Calôba Luiz Pinguelli Rosa Márcia Dezotti Martin Schmal Nelson Ebecken Nelson Maculan Filho Paulo Sérgio Diniz Renato Cotta Roberto Schaeffer Romildo Toledo Sandoval Carneiro Junior Valmir Carneiro Barbosa Walter Mannheimer
Na próxima quarta-feira, dia 30 de novembro, às 10h30, será lançado o Observatório da Sustentabilidade em Mobilidade e Logística (OSML), da Coppe/UFRJ. Trata-se de um portal que será dedicado a levantar e disponibilizar dados e informações consistentes sobre práticas sustentáveis nestas áreas, com coordenação dos professores Marcio D’Agosto e Lino Marujo, dos Programas de Engenharia de Transportes (PET) e Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, respectivamente. O lançamento será realizado de forma virtual e nos próximos dias o evento será disponibilizado no YouTube.
Com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável e do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), o observatório trará dados específicos da relação entre mobilidade e logística, envolvendo questões socioeconômicas e ambientais. Além disso, apontará caminhos para que se encontrem dados e informações em outros ambientes da rede que se relacionem com o conteúdo do OSML, mas que não precisam fazer parte do observatório.
As informações serão levantadas por pesquisadores do Laboratório de Transporte de Carga (LTC), coordenado por Marcio D’Agosto, e do Laboratório de Mobilidade, Logística e Sustentabilidade (Mobilog), coordenado por Lino Marujo. A intenção é apresentar os dados de forma diferenciada, ainda não encontrada em outras bases, sendo bastante útil para todos os pesquisadores que atuam na área. De início, o observatório será focado na realidade brasileira, com dados sobre o país, podendo ser estender nos próximos anos.
“Para nós é muito importante retomar no sentido de reconstruir e transformar o país pela via da importância da Ciência, da Educação, e retomarmos uma agenda forte, determinante”, garantiu Luiz Antônio Elias, na reunião realizada no auditório da Coppe
A Coppe/UFRJ recebeu na última sexta-feira, 25 de novembro, uma reunião do Grupo Temático de Ciência, Tecnologia e Inovação do gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Participaram do encontro, membros do grupo temático (GT), dirigentes da universidade, e lideranças acadêmicas, empresariais e estudantis, que contribuíram com propostas, sugestões e reivindicações. A reunião foi realizada no auditório da Coppe, Centro de Tecnologia 2 (CT2) da UFRJ.
A sessão foi presidida pelo ex-secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia durante o governo Lula, Luiz Antônio Elias, e contou com a participação de três outros membros do GT: o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma Rousseff, Celso Pansera; o ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), professor Luis Manuel Rebelo Fernandes; e o ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professor Ildeu de Castro Moreira. Estiveram presentes à mesa a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho; o vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha; e o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo.
Luiz Elias iniciou a reunião, esclarecendo que o papel do GT, neste momento de transição, é fazer um diagnóstico do setor, encaminhar propostas para reestruturação organizacional (o que será feito até o dia 30/11) e preparar uma lista preliminar com sugestões de atos normativos (até o dia 11 de dezembro). “Nosso papel é olhar para o ministério com foco analítico para três dimensões: os alertas, portanto as proposições normativas, decretos que impedem o avanço da Ciência, o que é chamado pela imprensa de revogaço; segundo, olhar a estrutura, a parte administrativa, o ministério se voltou mais para negócios do que para a ciência, as unidades de pesquisa se encontram em situação drástica, pois grande parte de seu contingente está em vias de se aposentar; e questões emergenciais no orçamento, estamos detalhando com a equipe responsável pela PEC da Transição todas as medidas necessárias para recuperação da Capes, do CNPq e do FNDCT”.
Segundo Elias, o GT está trabalhando em uma série de temas, dentre os quais: governança, gestão e planejamento; estrutura do ministério; normas, procedimentos; financiamento, orçamento e fomento; CNPq e formação de recursos humanos; Finep e inovação; programa espacial brasileiro; programa nuclear brasileiro; C,T&I para desenvolvimento social; desenvolvimento regional e Amazônia.
“Para nós é muito importante retomar no sentido de reconstruir e transformar o país pela via da importância da Ciência, da Educação, e retomarmos uma agenda forte, determinante. Este é o propósito da comissão de transição e esta é a orientação do vice-presidente Alckmin e do ex-ministro Aloísio Mercadante que coordena os 33 grupos de trabalho. É importante ouvir a comunidade e sorver as contribuições que possam orientar o trabalho da comissão”, enfatizou Luiz Antônio Elias, que disponibilizou o email ctcti2022@gmail.com para que propostas sejam remetidas por escrito.
Segundo o professor Romildo Toledo, “o Brasil viveu um período, que está se encerrando, de muita desvalorização da Ciência, apesar das demonstrações dadas durante a pandemia pela Ciência do Brasil como um todo. Necessário restaurar a capacidade institucional que foi muito desorganizada pela presença de pessoas que não entendiam absolutamente nada de Ciência e Tecnologia em posições muito importantes. Será preciso iniciar com a revogação de uma série de leis e decretos, fazendo ajustes que permitam que a Ciência volte a funcionar adequadamente, garantia de financiamento e fomento que permitam a previsibilidade”, avaliou o diretor da Coppe.
As palavras do professor Romildo foram endossadas pelo professor Luís Fernandes, igualmente crítico ao momento histórico “em que o negacionismo científico se tornou fonte de política pública no país, deixando como legado a maior crise do sistema federal de fomento à ciência, tecnologia e inovação em nossa história”.
Fernandes esclareceu que não é papel do comitê de transição formular estratégias de governo, ou elaborar políticas públicas para o setor. “Isso precisa ficar claro. Essa responsabilidade será dos novos gestores. Nosso foco é trabalhar a transição, medidas urgentes e emergenciais que precisem ser trabalhadas ainda antes da posse e medidas para o início do governo. Sugestões de política, nós recolheremos e encaminharemos aos novos dirigentes, uma vez eles sejam indicados”.
De acordo com Celso Pansera, “estamos ouvindo a comunidade, trabalho intenso de reuniões e vendo o que é prioritário, para que a pessoa que venha a ocupar o ministério, em 1º de janeiro já tenha um conjunto de informações e possa dar a largada com organização”, completou o ex-ministro.
Sinalização positiva para realistas esperançosos
Professor Romildo viu sinais positivos na reunião e pediu que o diálogo com a universidade tenha continuidade
Para o professor Romildo Toledo, a escolha da Coppe como local para a reunião do GT indica a valorização da universidade pública, de qualidade, comprometida com o desenvolvimento social. “Entendemos que a presença de vocês na UFRJ, a maior universidade do sistema federal, é uma sinalização positiva. O papel que a Coppe tem na interação com a sociedade e com o setor industrial (…) é para isso que nós trabalhamos, para gerar conhecimento, formar capital humano e servir à sociedade. Temos a confiança de que levarão o recado aos demais membros do gabinete de transição e esperamos receber, em breve, a equipe escolhida pelo presidente Lula. É muito importante que este diálogo tenha continuidade”.
Segundo a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, as universidades e institutos de pesquisa públicos são responsáveis por 98% da produção científica do país, mas é preciso fazer mais. “Precisamos fortalecer nossa pós-graduação, reajustar as bolsas, atrair os cérebros que evadiram de nossas universidades ou foram para o exterior, o olhar aos jovens vocacionados para a produção de conhecimento científico e tecnológico é fundamental. Temos certeza que a partir de 2023 vamos avançar nesse sentido”.
“Nós chegamos a achar que estávamos no fundo do poço, mas o fundo do poço tinha calabouço. O que estava ruim ficou pior no atual governo. Mas, acabou, e nós, realistas esperançosos, podemos esperançar. Temos certeza de que haverá valorização das carreiras ligadas à ciência, tecnologia e inovação. Só assim o Brasil será mais soberano, desenvolvido e menos desigual”, afirmou a professora.
Diretor-executivo da Fundação Coppetec, Peregrino criticou a hipertrofia dos mecanismos de controle
O diretor executivo da Fundação Coppetec e presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), Fernando Peregrino, pediu ao comitê de transição que o artigo 218 da Constituição Federal, o qual estabelece a inovação como prioridade nacional, seja cumprido. “O artigo 218 não tem sido cumprido e o Marco Legal (da Ciência, Tecnologia e Inovação) também não. Há cada vez mais burocracia, é cada vez maior a hipertrofia do controle. Por favor, ponham para caminhar o PLS 226/2016 (altera leis aprimorar a atuação das instituições científicas, tecnológicas e de inovação – ICTs), pois ele recupera os vetos feitos ao Marco Legal”.
Peregrino pediu ainda que o Decreto 7423/2010 que simplifica o processo de credenciamento das fundações de apoio seja “desengavetado” no Ministério da Casa Civil e reforçou que o sistema nacional de Ciência e Tecnologia precisa ser destravado, “pois se encontra semiparalisado por conta de uma burocracia infeliz que atormenta a vida dos cientistas”.
Cortes no orçamento do conhecimento podem chegar a R$ 100 bilhões
Segundo Mayra Goulart, os recursos para o setor no PLOA correspondem, em valores corrigidos pela inflação, ao valores do orçamento de 200
Marta Batista, coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj), pediu uma reformulação orçamentária do setor e a abertura de concursos públicos. “Não podemos reconstruir C&T sem dinheiro – e por isso o teto de gastos precisa cair – nem sem pessoas. Há um déficit de 11 mil professores e técnico-administrativos”.
De acordo com Mayra Goulart, vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) e coordenadora do Observatório do Conhecimento, os cortes no chamado “orçamento do conhecimento”, que incluem gastos com Educação, Ciência e Tecnologia, podem chegar a 100 bilhões de reais nos últimos oito anos.
“O que está no PLOA 2023 corresponde, em valores corrigidos pela inflação, ao valor do orçamento de 2009. Apresentamos ao relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI) e ao presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), a proposta de recomposição das verbas aos valores de 2019. Entendemos que a interação com a comissão de transição possa contribuir com esse esforço”, acrescentou a professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ).
Deputado Waldeck pediu uma perspectiva da ciência, tecnologia e inovação como indispensáveis
O deputado estadual Waldeck Carneiro (PSB-RJ), um dos autores da Lei Luiz Pinguelli Rosa (nomeada em homenagem ao ex-diretor da Coppe), que criou o sistema estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, ponderou que a tarefa do governo recém eleito é “criar um clima novo, uma agenda nova, uma perspectiva da ciência, tecnologia e inovação como indispensáveis a um projeto de desenvolvimento soberano”.
“Queria ressaltar a necessidade de recompor os orçamentos, no fomento à inovação, financiamento da pós-graduação. Garantir uma agenda de encomendas tecnológicas no Brasil. Isso tem funcionado bem em alguns municípios como Maricá. É importante também voltarmos a valorizar a Iniciação Científica e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, e formarmos complexos científicos e industriais vinculados a estratégias de desenvolvimento regional”, acrescentou o deputado.
A diretora de Direitos dos Pós-Graduandos da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Natália Trindade, defendeu que os estudantes de pós-graduação sejam incluídos na recomposição orçamentária e que as despesas com Ciência e Tecnologia sejam retiradas do Teto de Gastos. “Isso é fundamental para qualquer perspectiva de futuro. São quase dez anos sem reajuste. Quase 75% de defasagem nas bolsas de mestrado e doutorado”, criticou a aluna de doutorado em Direito da UFRJ.
“O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) traz para 2023 recursos insuficientes para o custeio das mais de 100 mil bolsas que são geridas pela Capes. Pedimos a recomposição orçamentária da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”, complementou Ana Priscila Alves, vice-presidente da ANPG.
O presidente do Clube de Engenharia, Marcio Girão, informou que as propostas do Clube para a C&T no país estão formalizadas em um documento chamado Projeto de Reconstrução do Brasil, já encaminhado ao gabinete de transição, construído a partir de quatro debates, e que contou com a participação do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, no capítulo sobre Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. “São cerca de 60 diretrizes e o texto está disponível no site Engenharia em Revista. Dentre outras coisas, pedimos o descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o investimento mínimo de 2% do PIB no setor, podendo chegar a 4% no final do governo”, relatou Girão.
Homenagem ao professor Pinguelli
Na avaliação do professor Romildo Toledo, as questões levantadas durante a reunião mostram a angústia da comunidade. “É certo que não dá para atender tudo de uma vez, mas está claro o quanto está represado. É necessário que a gente consiga, nos 100 primeiros dias, realizar ações que sinalizem um caminho para que essa comunidade possa trabalhar com mais alegria e sem ser surpreendido com notícias ruins”.
O diretor da Coppe destacou ainda que é importante, não apenas, fortalecer as agências que foram enfraquecidas nos últimos anos, “mas também definir com mais precisão o papel de cada uma. Tem havido superposições, e não se integram com as fundações de amparo à pesquisa. É preciso que haja uma ação mais coordenada”, ponderou o professor.
Por fim, Luiz Antônio Elias agradeceu às contribuições e disse esperar que “a expressão dessa transversalidade seja consignada pelo novo governo e acredito que será. Releiam o discurso do presidente Lula, feito na SBPC, lá está o fundamento e a expressão que ele tem sobre essa agenda e a determinação de fazer do seu governo aquilo que realmente retome ciência, tecnologia e inovação como estruturantes do desenvolvimento do país.
Ao final do evento, professor Romildo puxou uma salva de palmas em memória do ex-diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, falecido em março deste ano.
O Laboratório Tecnologias, Diálogos e Sítios (LTDS), do Programa de Engenharia de Produção (PEP), da Coppe/UFRJ realiza, de 05 a 09 de dezembro, a conferência Effectuation in Rio, com a presença da professora Saras Saravasthy. Organizado em parceria com a Faperj, Finep, Ação da Cidadania e Secretaria Municipal de Assistência Social, sob coordenação do professor Roberto Bartholo, do PEP, o evento será gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo link https://linktr.ee/ltds.ufrj
Serão 5 dias de palestras, debates, apresentação de projetos e uma masterclass com a professora Saras. Natural da Índia, Saras é professora da Universidade de Virginia, Estados Unidos, e do Indian Institute of Management, India, e criou o método de tomada de decisão, denominado Effectuation. A lógica do método se baseia em cinco princípios que servem para guiar o pensamento do empreendedor. Foca-se nos meios, em vez de nos objetivos, para rapidamente aplicar uma ideia de negócio.
Pela primeira vez no Rio de Janeiro, a professora se reunirá com empreendedores, profissionais de inovação da academia, da indústria, do setor público, pesquisadores e consultores para debater sobre a lógica Effectuation e a criação e o desenvolvimento de negócios sociais, ambientes e de tecnologia. Confira a programação no site do LTDS.
O Projeto de Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da Coppe realizará, no dia 29 de novembro, a solenidade de formatura de suas turmas de 2022. A cerimônia será, às 14h, na sala 122, do bloco G, do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ.
Devido ao aumento de casos de covid-19 no estado do Rio de Janeiro, será obrigatório o uso de máscaras durante o evento, conforme determinação da Reitoria da UFRJ.
Sobre o projeto
Criado em 2005, o projeto de extensão universitária tem o objetivo de alfabetizar toda e qualquer pessoa que não teve a oportunidade de concluir o ensino fundamental e também proporcionar uma base mais sólida às pessoas afastadas por um longo período do ensino formal.
O curso tem duração de três anos e é composto pelo nível básico, intermediário e avançado. Os professores são estudantes de graduação da UFRJ de diversas áreas do conhecimento.
O Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe/UFRJ promove, na próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro, das 9 às 15 horas, o Seminário “Pirólise, Energia e Sustentabilidade”. Em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o evento gratuito será realizado no auditório da Decania da UFRJ, no Centro de Tecnologia, bloco A, 2º andar, na Cidade Universitária; e terá transmissão pela plataforma Google Meet. Os interessados em participar devem fazer a inscrição pelo site www.ivig.coppe.ufrj.br.
O evento reunirá especialistas brasileiros e internacionais para debaterem temas como Estado da Arte da Tecnologia de Pirólise; Pirólise e Sustentabilidade; Pirólise, Biochar e Energia Distribuída; Tratamento de bioóleos como insumos para a indústria química; Pirólise e Resíduos Sólidos Urbanos; e Aplicação de biochar na agricultura.
Trata-se de um assunto que hoje desperta grande interesse na comunidade científica e empresarial. A pirólise permite o processamento de biomassa de resíduos, sequestrando carbono e gerando produtos de grande utilidade na agricultura, na indústria química e para geração de energia. Além disso, traz outros benefícios ambientais e sociais, contribuindo para a destinação adequada de resíduos, o fim dos “lixões” e a redução do volume destinado a aterros sanitários.
Amanhã, sexta-feira, 25 de novembro, às 11 horas, o professor Shekin Ozkul, da University of South Florida (USF), profere uma palestra na Coppe/UFRJ, na qual falará sobre a modelagem de uma cadeia de suprimentos de biocombustíveis entre centro urbanos. O evento será realizado no Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, na sala 115, bloco H, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Especialista em Logística e diretor fundador do Supply Chain Innovation Lab, Shekin abordará também sobre o desequilíbrio de frete de caminhões entre entrada e saída da Flórida, bem como sobre análise do uso do solo para melhorar o desenvolvimento bem-sucedido do centro de atividades logísticas na Flórida.
Esta será a segunda palestra do professor da USF na Coppe. A primeira foi realizada na manhã desta quinta-feira, dia 24, na qual também falou sobre análise do uso do solo para melhorar o desenvolvimento bem-sucedido de um centro de atividades logísticas.
Três projetos coordenados por professores da Coppe/UFRJ e uma dissertação de mestrado de aluno da instituição estão entre os finalistas do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2022. Além disso, outros três docentes da Coppe integram equipes de três diferentes projetos liderados por outras unidades e universidades. A cerimônia de premiação será realizada dia 7 de dezembro, às 11 horas, no Palácio do Itamaraty, na Avenida Marechal Floriano, 196, Centro, RJ.
Todos os trabalhos de PD&I foram inscritos por uma empresa petrolífera por eles responsável e, ao todo, a Coppe estará presente na final, em quatro das cinco categorias de pesquisa, com nove professores, dez alunos, e oito pesquisadores, sendo três de pós-doutorado. Já as dissertações de mestrado concorrerão na inédita categoria PRH, lançada nesta edição de 2022 e destinada a alunos bolsistas do Programa de Formação de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (PRH/ANP), com as inscrições sendo realizadas pelos coordenadores de cada um desses programas. Cada uma dessas categorias de projetos e da dissertação tem três finalistas.
O aluno de mestrado Rodrigo Oliveira Cruz, do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe, está concorrendo com a dissertação intitulada “Otimização estrutural de jaquetas para turbinas eólicas offshore através de algoritmos evolutivos”. Orientado pela professora Beatriz de Souza Leite Pires de Lima e pela pesquisadora de Pós-doutorado Grasiele Regina Duarte, do PEC/Coppe, Rodrigo foi bolsista do PRH 9.1 – Formação de Profissionais de Engenharia Civil para o setor de Petróleo e Gás.
O objetivo do estudo do aluno da Coppe é otimizar a estrutura de jaquetas quando associadas a turbinas eólicas offshore, para buscar uma configuração que possua menor peso e seja mais eficiente. Trata-se de um trabalho que tem aplicação na descarbonização da indústria de petróleo, pois a geração eólica pode complementar plantas de produção de óleo e gás, além de ser uma alternativa para descomissionamento de jaquetas.
A Coppe está concorrendo com dois projetos na categoria III, cuja área temática geral é “Transporte, Dutos, Refino e Abastecimento”. Um é o denominado DETEPIG, realizado em parceria com a Petrobras pelos professores Gabriela Ribeiro Pereira e Cesar Giron Camerini, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM), com a participação dos alunos Lucas Braga Campos (mestrado), Vitor Manoel de Araujo Silva (doutorado), e mais Daniel Mendes Fernandes (doutorado), do Programa de Engenharia Elétrica (PEE).
A equipe desenvolveu uma ferramenta de inspeção de baixo custo para detecção de derivações clandestinas em linhas de transporte de derivados de petróleo com o objetivo de aumentar a frequência de monitoramento e a segurança das operações contra furtos. Possuindo um peso de aproximadamente 10 kg, a ferramenta oferece cobertura de sensoriamento total na parede interna do duto, e testes de campo realizados no Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT) já apresentaram excelentes resultados, sendo possível identificar derivações a partir de 6 mm de diâmetro e ainda observar processos de corrosão dos dutos.
O outro projeto da Coppe, finalista na categoria III, é o denominado SOLID² – Sistema de detecção, localização e identificação de danos em dutos, que é realizado, em parceria com a Petrobras, pelos professores Helcio Rangel Barreto Orlande e Marcelo José Colaço, do Programa de Engenharia Mecânica (PEM), com a participação dos alunos Raphael Costa Carvalho (doutorado), Matheus de Abreu Monteiro Campos (doutorado), Elias do Carmo Dias (doutorado), Felipe Sant´Anna Nunes (doutorado), Iasmin Louzada Herzog (mestrado), Victor de Souza Ferreira (mestrado), e mais os pesquisadores de pós-doutorado Bruno dos Reis Jaccoud, Inoussa Tougri e Mohsen Alaeain, e o pesquisador sênior Elton Jorge Bragança Ribeiro.
O grupo desenvolveu um sistema computacional que permite a detecção e localização de vazamentos em dutos de óleo e gás, estimando grandezas que não possam ser medidas diretamente, a partir das medições de sensores operacionais de pressão, temperatura, vazão e massa específica já disponíveis nos dutos. As estimativas, neste caso, são referentes aos instantes de tempo de vazamentos, suas magnitudes e localização, a priori desconhecidos. O sistema permite monitorar em tempo real os dutos com o imediato aviso de vazamentos, seguido por procedimento de localização de sua posição geográfica. No processo, utilizam-se três técnicas de localização: análise da onda de pressão negativa, solução de problema inverso por método de otimização e localização por inteligência artificial.
O terceiro projeto da Coppe está concorrendo na categoria V, cuja área temática específica é “Indústria 4.0 / Transformação Digital”. Denominado “SCC-Life” é realizado, em parceria com a Petrobras, pelos professores Luís Volnei Sudati Sagrilo e José Renato Mendes de Sousa, do Programa de Engenharia Civil (PEC), com a participação dos pesquisadores Marcos Queija de Siqueira e Thiago Ângelo Gonçalves Lacerda.
A ferramenta SCC-Life, desenvolvida pela equipe, tem por objetivo executar a análise de integridade estrutural de dutos flexíveis sujeitos ao fenômeno de corrosão sob tensão pelo CO2 (stress corrosion cracking – SCC- CO2). Um dos principais impactos do SCC-CO2 nos dutos flexíveis é a redução do tempo máximo de operação admissível para essas linhas, o que impacta diretamente no processo de gestão de integridade, na programação de inspeções periódicas e na garantia de conformidade operacional. Ao longo dos últimos anos, foram desenvolvidas metodologias para se estimar a vida útil de dutos flexíveis por SCC-CO2, utilizando-se técnicas de Inteligência Artificial. Tais desenvolvimentos foram baseados em dados advindos da experiência operacional, testes de material, entre outros. Por meio do conhecimento adquirido, a ferramenta SCC-Life foi desenvolvida, de forma a permitir que a gestão da integridade de dutos flexíveis seja feita de forma mais assertiva e rápida.
Professores da Coppe integram equipes de outros projetos finalistas
Na categoria II, na qual a área temática geral é “Produção de Petróleo e Gás”, a Coppe está “representada” pela professora Juliana Braga Rodrigues Loureiro, do Programa de Engenharia Mecânica (PEM), que é a única integrante da UFRJ de uma equipe composta por pesquisadores de seis universidades e duas instituições de pesquisa que desenvolveram o projeto denominado “Métodos Físicos para Mitigação de Incrustações em Operações de Produção”. O projeto foi realizado em parceria com a Petrobras e com as empresas Vallourec, Magmax e Hidromag.
Tendo como área temática específica a “Redução de Impactos Ambientais e Energias Renováveis”, a categoria IV tem “representantes” da Coppe em dois projetos. A professora Carmen Lucia Tancredo Borges, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE), e seu aluno de mestrado André Lázaro Souza integram a equipe que desenvolveu o “Gas-to-wire flutuante com CCUS: energia com emissão de CO2 quase-zero alavancada por EOR em hub offshore conectado ao sistema interligado nacional (SIN)”. O projeto é realizado em parceria com a Petrobras e coordenado pelos professores José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo, da Escola de Química da UFRJ.
O outro projeto que concorre na categoria IV e tem participação da Coppe é o denominado “Costa Norte – Desenvolvimento de metodologia para entendimento dos processos costeiros e definição da vulnerabilidade das florestas de mangue das bacias”. Tendo como integrantes o professor Luiz Paulo de Freitas Assad, do Programa de Engenharia Civil (PEC), e os pesquisadores Adriano de Oliveira Vasconcelos e Raquel Toste Ferreira dos Santos, o projeto é realizado em parceria com as empresas Enauta (petrolífera) e Pro-Oceano Serviço Oceanográfico e Ambiental, e desenvolvido por três universidades, incluindo a UFRJ.
Sobre a premiação
O Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2022 tem como objetivo reconhecer e premiar os resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), com utilização total ou parcial de recursos da Cláusula de PD&I, presente nos contratos de Exploração e Produção (E&P). Os projetos devem ter sido desenvolvidos no Brasil por instituições de pesquisa credenciadas pela ANP, empresas brasileiras e empresas petrolíferas, e representar inovação tecnológica de interesse dos setores de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis, Petroquímica, Energia Renováveis, Transição Energética e Descarbonização. Ao vencedor de cada uma das cinco categorias será destinado um troféu e certificado atestando sua condição de vencedor na premiação. Aos finalistas serão concedidos troféus e certificados atestando sua condição de finalistas na premiação.
A premiação também visa reconhecer dissertações de mestrado desenvolvidas no âmbito do Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP (PRH/ANP), e personalidades que tenham gerado contribuições relevantes de PD&I para o setor. Para essas duas categorias, cada indicado selecionado receberá um troféu e certificado atestando sua condição na premiação.
O projeto RISC2 foi premiado como Melhor Colaboração HPC (Academia/Governo/Indústria) pela HPCwire Readers’ and Editors’ Choice Awards. O projeto, uma cooperação internacional que reúne 16 instituições de 12 países europeus e latino-americanos, visa promover e melhorar o relacionamento entre comunidades de pesquisas e industriais nos dois continentes, com foco em supercomputação (HPC – high performance computing), aplicações e implantação de infraestrutura. Participam do RISC2 no Brasil, a Coppe/UFRJ, por meio do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad), e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).
Liderado pelo Barcelona Supercomputing Center-Centro Nacional de Supercomputación (BSC-CNS), o RISC2 teve sua premiação anunciada no dia 17 de novembro, durante a 2022 International Conference for High Performance Computing, Networking, Storage, and Analysis (SC22), realizada em Dallas, Texas (EUA). O HPCwire é uma publicação com 35 anos de existência especializado em “High Performance Computing” (computação de alta performance) e que elabora, anualmente, uma premiação entre os leitores e entre os editores.
A Coppe abriga o supercomputador Lobo Carneiro, o mais potente instalado em uma universidade federal do país. Gerenciado pelo Nacad, o Lobo Carneiro tem capacidade de 226 Teraflops e pode executar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo.
Os empreendedores Thais Guerra e Gabriel Bastos, da Flori Tech, participam nesta quarta-feira, 23 de novembro, da disciplina Aulas Interativas de Empreendedorismo, oferecida pelo Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ. A palestra será realizada no Coppe-I, localizado na sala I-118, no Bloco I do Centro de Tecnologia, a partir das 13h30.
A Flori Tech é uma startup que desenvolve máquinas de coleta gamificada, com base na internet das coisas (IoT), para impactar empresas e pessoas visando aumentar as taxas de reciclagem com beneficiamento, gerando engajamento do público com melhor custo-benefício. A empresa nasceu do encontro da Thaís, designer industrial, com Gabriel, graduando em computação na UFRJ, ambos com menos de 30 anos. Os empreendedores vão apresentar as suas trajetórias, seu inusitado encontro, o desenvolvimento da Flori Tech e seus primeiros clientes.
O evento será transmitido pelo canal do Coppe-I no YouTube
Os alunos do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Luis Eduardo Santos Fortes e Priscila Regina Damasio Carvalho, foram agraciados com o Prêmio ANPET de Produção Científica 2022. A premiação foi entregue durante o 36º Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Estudo em Transportes, realizado neste mês de novembro.
Luis Eduardo, aluno de doutorado, foi contemplado pelo artigo “Problema do nível de serviço na localização de bases de veículos de resgate”, escrito em coautoria com seus orientadores, os professores do PET/Coppe, Glaydston Mattos Ribeiro e Laura Bahiense, e com o professor do Cefet-RJ, Pedro Henrique González, também pesquisador de pós-doutorado da Coppe.
Já Priscila Carvalho, aluna de mestrado, foi agraciada pelo artigo “Otimização com incertezas para a distribuição de suprimentos hospitalares durante a pandemia da Covid-19”, escrito em coautoria também com os professores Glaydston e Laura.
Criado em 2014, o Prêmio ANPET de Produção Científica busca valorizar os melhores artigos aceitos para publicação nos anais do congresso e associados às áreas temáticas do evento. Os trabalhos premiados recebem certificado, menção honrosa e seus autores são convidados para submeter o artigo à Revista Transportes, publicação quadrimestral da própria Associação.
O ex-diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe, apresentou no dia 7 de novembro, à comunidade da instituição, o prêmio ‘Fundamento da Engenharia Elétrica – Se olhar para trás verá o futuro”, que recebeu do Instituto de Engenharia Elétrica do Japão (IEEJ) pela Teoria da Potência Reativa Instantânea em Circuitos Trifásicos e a sua divulgação. O professor explicou o porquê de o prêmio ter sido endereçado à UFRJ e falou sobre a importância desta teoria, no contexto da transição energética.
Segundo o professor Watanabe, a teoria foi proposta pelo professor Hirofumi Akagi, em 1984. Quatro anos mais tarde, Akagi visitou a Coppe e Watanabe incluiu a teoria em suas aulas no Programa de Engenharia Elétrica. “O professor Maurício Aredes era um dos alunos e ficou encantado com a teoria e quis utilizá-la para resolver um problema em Itaipu. Não funcionou, porque o Akagi desenvolveu a teoria para circuito trifásico com três fios. No Brasil, são quatro fios, três fases e um neutro. Maurício começou a trabalhar nisso e desenvolveu boa parte da teoria para quatro fios”.
“Em 1997, conversamos e decidimos publicar aquilo em livro. Eu avisei ao Akagi que a gente levaria uns dois anos para escrever. Levamos dez. Saiu a primeira edição em 2007 e a segunda em 2017”, relembrou.
Watanabe explicou, de forma simplificada, os conceitos ao público presente ao auditório da Coppe. “A potência ativa é aquela que conta para a gente pagar a conta. Potência ativa se estiver variando, você vai ter vibração. Se você colocar um motor e a energia estiver variando, o motor não roda redondinho. A contribuição do Akagi inclui a explicação dessa vibração e a definição da potência reativa instantânea, que é uma potência que não transporta energia em qualquer instante. É igual conversa de corredor. Em geral, não serve para nada. Mas, se você acabar com ela, pode fazer falta”.
Na opinião do ex-diretor da Coppe, a conversa informal entre colegas de programas acadêmicos e laboratórios diferentes suscita o surgimento de ideias criativas e inovadoras. Citando o historiador e filósofo israelense Yuval Harari, o qual diz “que as grandes decisões sempre dependem de muita informação paralela”, professor Watanabe lamentou o período passado sem essa convivência, devido ao necessário distanciamento social, exigido pelo combate à pandemia de Covid-19.
“Com a pandemia, aula remota, reunião remota, acabou aquele papo no café, papo de corredor. Discussão que dá uma visão diferente. A gente não contabiliza, muitas dessas conversas não dão em nada, mas outras trazem novas ideias. Todo mundo tá achando que não faz diferença, mas eu acho que vai fazer. Pelo fato da potência reativa não transportar energia, muitos acham que não serve para nada, mas de fato, em muitos casos, ela é necessária para se controlar a tensão e garantir bom funcionamento dos equipamentos”.
De acordo com o professor, as fontes renováveis de energia, que são prioridades na transição energética, exigida no contexto do aquecimento global e das mudanças climáticas, trazem consigo a necessidade de integração dessas fontes ao sistema elétrico nacional. “Praticamente tudo que vem com a transição energética: solar, eólica etc., caso seja projetado por quem não conhece essa teoria, vai dar problema. A teoria permite que estas fontes renováveis sejam conectadas sem que haja conexão ou desconexão bruscas. No livro, falamos muito em condicionadores de potência, que são importantes. Caso a rede esteja com alguma “distorção”, permite a correção suave. Caso pensemos em carregadores de veículos elétricos, por exemplo, eles não podem “distorcer” a rede e usando essa teoria isso é fácil”.
“Seriam as mulheres trifásicas?”
No final da apresentação, professor Watanabe relembrou uma curiosa e divertida história, que se passou em 2009, quando uma jornalista entrou em contato e fez uma inusitada comparação entre o gênero feminino e a potência elétrica. “Eu estava explicando sistema elétrico para uma aluna que estava no terceiro ano da Engenharia Eletrônica e queria fazer Iniciação Científica. Aí tocou o telefone e era uma jornalista que tinha uma dúvida; ‘professor, seriam as mulheres… trifásicas?’. Eu perguntei se ela sabia o que era um seno, ela não sabia, e continuou ‘eu estou suspeitando que as mulheres estão deixando de ser bipolares e estão se tornando trifásicas’. Aí eu pensei, bem, eu entendo disso, posso explicar”.
“Caso você tenha um motor monofásico e meça a potência, verá que há um valor médio e uma parte oscilante. Esse motor rodará sempre com trepidação. A instalação é barata, para uso residencial, mas é limitado a poucos kW. Um braço de robô com motor monofásico não teria precisão suficiente nem firmeza. Sofreria do mal de Parkinson. Caso fosse trifásico, a potência seria constante. O motor roda redondinho. Aí pode ter potências altíssimas, de muitos megawatts. Instalação um pouco mais cara, bom para uso industrial. Um braço de robô teria movimentos suaves e alta precisão”, esclareceu Watanabe.
Com base na lição do ex-diretor da Coppe, “a jornalista concluiu e escreveu um artigo para o Caderno Ela, do jornal O Globo, dizendo que as mulheres eram realmente trifásicas, porque eram suaves e poderosas”, concluiu o professor.
Sobre o prêmio
Criado em 2008, para marcar o 120º aniversário da instituição, o prêmio tem características diferentes de outras premiações e visa reconhecer o mérito de “mono”, “koto”, “hito” e “basho” (ou seja, “coisa”, “fato”, “pessoa” e “local”) que deram importantes contribuições ao desenvolvimento da engenharia elétrica e deram “um passo” no desenvolvimento da indústria e notável contribuição cultural. O objetivo é não apenas manter registro da brilhante história do passado e enaltecer conquistas anteriores, mas voltar no tempo e aprender com pontos de vista, esforços, adversidades e realizações daqueles que vieram antes e, então, olhar para o futuro.
O prêmio foi para a “coisa” e “caso” Teoria de Potência Reativa Instantânea e Sua Difusão, com reconhecimento ao professor H. Akagi, principal autor da teoria e ao professor Watanabe por sua contribuição e difusão. Um dos diferenciais da premiação é reconhecer também as instituições envolvidas, e assim foram contempladas a UFRJ (pela atuação do professor Watanabe), o Instituto de Tecnologia de Tóquio (onde ambos realizaram o doutorado e o professor Akagi atualmente é docente), e a Universidade de Tecnologia Nagaoka, Japão (onde o professor Watanabe atuou como pesquisador visitante e o professor Akagi como docente). Watanabe ainda complementou “esse reconhecimento às instituições tem também o sentido de reconhecer que elas deram liberdade para que se desenvolvesse a teoria. Liberdade é fundamental”.
Os professores Andrea Santos, à esquerda, e Emilio La Rovere durante o evento
A Coppe/UFRJ, em parceria com a GIZ Brasil e o Projeto Decarboost, apoiado pela IKI na Argentina, Brasil e Peru, promoveram um evento no Brazil Climate Action Hub, espaço da sociedade brasileira na COP27, em Sharm El-Sheikh, no Egito, sobre instrumentos financeiros e precificação de carbono. Durante o evento, ocorrido nesta quinta-feira, dia 17 de novembro, foi realizado o lançamento oficial do Projeto Hidrogênio Verde (Green Hydrogen): Produção de Hidrogênio Renovável, compressão, armazenamento e utilização em sistemas de energia e mobilidade.
O lançamento foi conduzido pela professora Andrea Santos, coordenadora do Laboratório de Transporte Sustentável da Coppe que, na ocasião, além de falar dos objetivos, mostrou um vídeo em que o diretor do Projeto H2Brasil da Agência Técnica de Cooperação da Alemanha (GIZ Brasil), Markus Francke, destaca o potencial do país para se tornar o maior produtor dessa ferramenta, que irá substituir os combustíveis fósseis, no mercado interno e externo.
Além de lançar o projeto H2 Verde, o evento teve como objetivo promover uma discussão sobre instrumentos financeiros e precificação de carbono para impulsionar os mercados de compensação na América Latina. Para dar suporte ao debate, o professor Emílio La Rovere, coordenador do Centro de Estudo Integrado sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima) da Coppe, apresentou o Projeto Decarboost, que tem como objetivo impulsionar a descarbonização na América Latina com foco em três países da região: Argentina, Brasil e Peru.
Os resultados obtidos até o momento pelo Decarboost, que conta com apoio da IKI, foram apresentados por Micaela Carlino, da argentina FTDT (Fundación Torcuato di Tella), por Blanca Rengifo, da peruana Libelula, e pelo próprio Emílio La Rovere. A previsão é que o projeto seja concluído em fevereiro de 2023, com uma gama de propostas de políticas e oportunidades de investimento para a descarbonização em seus respectivos países.
Com participação remota, Jorge Arbache, vice-presidente da CAF (Corporación Andina de Fomento), reiterou a importância da região em um momento que se busca a descentralização da produção para países próximos a centros de consumo e que oferecem energia limpa, segura, barata e abundante, além de outras virtudes para a atração de investimentos industriais.
Ao final do evento, os professores da Coppe ressaltaram o atual alavancamento das energias renováveis no país que contribuirão para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
O pesquisador Daniel Martins Silva e o professor Argimiro R. Secchi, ambos do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, desenvolveram um modelo preditivo, capaz de estimar, com confiabilidade, a evolução da dinâmica epidemiológica da Covid-19. O estudo foi detalhado no artigo Recursive state and parameter estimation of COVID-19 circulating variants dynamics, publicado pela Scientific Reports, do grupo Nature, em setembro.
No artigo, os autores enfatizam que a resposta à pandemia de Covid-19 com intervenções não-farmacêuticas é intrinsecamente um problema de controle. “A mutabilidade do vírus Sars-CoV-2, cobertura vacinal e medidas de restrição de mobilidade mudam a dinâmica da epidemia ao longo do tempo”, diz o artigo. “Os governos calibram as medidas de distanciamento social para evitar sobrecarregar o sistema de saúde sem que o impacto econômico seja significativo”.
Assim, uma estratégia de controle baseada em modelagem matemática depende de previsões confiáveis para ser eficiente em longo prazo. Professor Argimiro Secchi e Daniel Silva propuseram um modelo matemático capaz de estimar casos subnotificados de Covid-19 de indivíduos hospitalizados ou mortos, comparando a fração de indivíduos sintomáticos que desenvolvem sintomas amenos ou graves, a fração de indivíduos que morrem e a taxa de letalidade da infecção. No artigo publicado foram apresentados os resultados dos estudos para seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Adicionalmente, o modelo – compartimental, considerado abrangente para detectar dinâmicas epidemiológicas em termos de transmissão, severidade da doença, e letalidade equivalente a estudos de eficácia vacinal – estimou dinâmicas de circulação das variantes. Assim, a conclusão do artigo é que o modelo é adequado para estratégias de controle, assumindo que os dados de hospitalização estejam disponíveis.
De acordo com Daniel, um modelo mais completo possível não seria factível para uso em tempo real e o objetivo é associar com a dinâmica real da doença. “O trade-off no caso da Covid é que você pode utilizar uma estratégia que tenha um custo computacional maior, que normalmente é inviável para a indústria, mas é viável no caso da epidemiologia pois seu tempo de amostragem é diário”.
“Além da própria necessidade de o país ter ferramentas para enfrentar a pandemia, outro fator que me motivou foi uma entrevista que vi na TV, de alguém da área da Saúde dizendo que não havia como prever a questão das variantes. As mutações podem ser identificadas pelo sequenciamento genético, que é deficitário no país. A variante Gama foi identificada primeiro no Japão do que no Brasil. É possível pela dinâmica identificar o surgimento de uma variante que prevalece, sem ser necessariamente pelo sequenciamento genético. Os parâmetros estimados indicam que esteja ocorrendo mutações do patógeno. É uma alternativa a partir dos dados e sem custo elevado”, explica o pesquisador da Coppe.
“Em Manaus, já havia indicação de aumento no número de leitos ocupados antes mesmo da falta de oxigênio. Então, se houvesse modelo que indicasse o surgimento de uma variante com maior letalidade, o governo já poderia ter adotado medidas antes que chegassem ao limite”, lamenta Daniel.
“A meta é ter um modelo preditivo, com estimadores de estado, que tenha a capacidade de prever o que vai acontecer no horizonte de algumas semanas, alguns meses. Conhecer a realidade plausível e fazer previsão em horizonte adequado (até aqui já atingida), gerar retroalimentação e conseguir dar instruções para a política de saúde, para tomar ações corretivas no presente, como distribuição de leitos, fechamento de estabelecimentos, ações que evitem o aumento de casos. As políticas de cada nível de governo de como enfrentar problemas de saúde pública, como lotação de hospitais, aglomeração de pessoas e espalhamento da contaminação, podem ser projetadas ponderando também o custo econômico”, avalia o professor Argimiro Secchi, coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Software para Otimização de Processos (Lades).
Estimativas confiáveis e custo computacional mais baixo
O modelo proposto foi do tipo SEIR (Suscetível, Exposto, Infectado, Removido), com a avaliação de três métodos de estimação de estados e parâmetros: o Filtro de Kalman Estendido com Restrição (CEKF), o Filtro de Kalman Estendido com Restrição e Suavização (CEKF&S) e o Estimador de Horizonte Móvel (MHE). Os modelos clássicos SIR (suscetíveis, infectados e removidos) supõem que a vacinação permita 100% de imunidade à reinfecção, uma presunção que foi contradita pela literatura médica recente.
O desempenho dos estimadores confirmou que o MHE é o método mais adequado para Covid-19 devido ao tempo de amostragem diário. No entanto, como explica Daniel, o Estimador de Horizonte Móvel tem tempo de execução e custo computacional mais elevado. O CEKF&S apresentou estimativas confiáveis por comparação, exigindo menos tempo para ser computada, o que a torna adequada para aplicações em tempo real.
O estudo avaliou dados de todos os estados. No artigo, foram escolhidos seis. “A percepção seria pegar os estados de maior densidade populacional e conectividade internacional, Rio de Janeiro e São Paulo, e os extremos territoriais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, e Amazonas, que não é exatamente um extremo, mas entrou pela qualidade dos dados e pela questão da variante Gama. Mato Grosso do Sul entrou no estudo pela contiguidade com São Paulo e deste com o Rio de Janeiro”, esclarece Daniel.
“Um problema não do modelo proposto, mas de modelos em geral é que no começo da pandemia o período de incubação era de 5,2 dias. Com a variante Delta, as pesquisas estimam o seu valor em torno de 4,5 dias. Com a Ômicron, este período é estimado um pouco acima de 3 dias. A própria duração da doença variou. No começo da pandemia eram 14 dias, mas este período é inferior a 10 dias com a Ômicron. A doença foi evoluindo e a dinâmica também. Muitas análises sobre transmissibilidade e letalidade consideram valores constantes desde o começo, o que não condiz com a realidade. O ajuste fino é desafiador. Como padronizar, pois, efetivamente há estados em que a confiabilidade dos dados é muito maior”, avalia o aluno do Programa de Engenharia Química.
“Por que estamos abordando esse assunto que não é exatamente nossa área de pesquisa né?”, questiona-se Argimiro. “Nossa área é Engenharia de Sistemas de Processos, problemas de engenharia química associados à indústria química e bioquímica. No começo da pandemia todo mundo quis contribuir de alguma forma. Na Coppe, houve várias iniciativas com ventiladores pulmonares, desenvolvimento de vacina, testes rápidos, produção de álcool gel para a comunidade acadêmica, como nossa área poderia contribuir? No Lades, começamos com o desenvolvimento de uma metodologia baseada em imagem para detecção via Elisa de IgG Anti-Sars-CoV-2 para baixar ainda mais o custo dos testes rápidos produzidos pelo Lecc (laboratório coordenado pela professora Leda Castilho, também do PEQ). Queríamos participar mais”.
Segundo o professor Argimiro, orientador de Daniel em sua pesquisa de doutorado, o objetivo posterior é “criar um controlador preditivo multivariável para propor ações às políticas de mitigação da pandemia, reduzir aglomerações, retomar uso de máscaras, aumentar número de leitos. O artigo é uma etapa dessa pesquisa que será a tese de doutorado do Daniel”, conclui.
Carla Zeltzer, fundadora e CEO da startup FazGame, proferirá palestra nesta quarta-feira, 16 de novembro, na disciplina Aulas Interativas de Empreendedorismo, oferecida pelo Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ. O evento será realizado no Coppe-I, localizado na sala I-118, no Bloco I do Centro de Tecnologia, a partir das 13h30.
A FazGame é uma startup de impacto social que se empenha em criar conexões entre educação e tecnologia. Com mais de 7 anos de existência, já atuou junto a mais de 200 escolas, 25.000 estudantes e possui mais de 1.500 games publicados. Com toda a sua importância na sociedade, a FazGame conta com premiações e reconhecimentos formais, tais como o Prêmio Demand Solutions do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A palestra será transmitida pelo canal do Coppe-I no YouTube.
A Coppe/UFRJ, em parceria com a GIZ Brasil e o Projeto Decarboost apoiado pela IKI na Argentina, Brasil e Peru, promove, dia 17 de novembro, o evento no Brazil Climate Action Hub da COP27, espaço da sociedade brasileira na COP27, em Sharm El-Sheikh, no Egito, sobre instrumentos financeiros e precificação de carbono, e com o lançamento do Projeto H2 Verde. O evento será realizado às 9h30 (horário de Brasília).
Participarão do evento de forma presencial os professores da Coppe, Andrea Santos e Emilio La Rovere; Micaela Carlino da Fundación Torcuato di Tella (FTDT), da Argentina; e Blanca Rengifo, da Libelula, do Peru. Já de forma remota participarão o diretor da Corporación Andina de Fomento (CAF), Jorge Arbache; e o diretor do projeto H2 Brasil da Giz Brasil, Markus Francke.
O objetivo é promover uma discussão sobre instrumentos financeiros e precificação de carbono para impulsionar os mercados de compensação na América Latina e oficialmente lançar o Projeto Hidrogênio Verde: Produção de Hidrogênio Renovável, compressão, armazenamento e utilização em sistemas de energia e mobilidade; que é financiado pela Cooperação Brasil Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da parceria entre o Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, com apoio do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha. O projeto, considerado bom exemplo de parceria público-privada, é executado pela equipe do Laboratório de Transporte Sustentável da Coppe, coordenado por Andrea Santos, que é professora do Programa de Engenharia de Transportes da instituição.
As discussões serão pautadas nos resultados do projeto Decarboost que, apoiado pela IKI, é executado na Argentina pela La Fundación Torcuato Di Tella (FTDT), no Peru por Libelula, e no Brasil pelo Centro de Estudo Integrado sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima) da Coppe, coordenado por Emilio La Rovere, professor do Programa de Planejamento Energético da instituição.
O H2V e a Cooperação Alemã
A Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável trabalha há décadas nas áreas de energia sustentável e eficiência energética. Mais recentemente, vem apoiando o aprimoramento das condições legais, institucionais e tecnológicas para a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) e de seus derivados no país, incluindo os combustíveis renováveis. Nos próximos anos, com o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), serão implementadas ações para a construção de laboratórios, desenvolvimento de novas tecnologias, fomento ao desenvolvimento e financiamento de ideias inovadoras e projetos tecnológicos, construção de laboratórios, estudos, educação profissional e capacitação na área do hidrogênio verde e seus derivados.
O coordenador do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) da Coppe/UFRJ, professor Jean-David Caprace, foi agraciado na última quarta-feira, 9 de novembro, com a medalha Amigo da Marinha, por suas contribuições em relação ao Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC) da Organização Marítima Internacional (IMO), com o qual colabora há cinco anos como especialista técnico. A cerimônia foi realizada na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras (RJ).
A Medalha Amigo da Marinha foi criada em 1966, para agraciar personalidades civis, sem vínculo funcional com a Marinha do Brasil, militares de outras forças, bem como instituições que se tenham distinguido no trabalho de divulgar a mentalidade marítima, no relacionamento com a Marinha, na defesa dos interesses atinentes à esta instituição e na divulgação da importância do mar para o país.
“Estou muito honrado com esse reconhecimento e ainda mais motivado a continuar trabalhando para fortalecer essas interações”, afirmou professor Jean-David.
Também foi agraciada Francielle Mello de Carvalho, pesquisadora do Centro de Economia Energética e Ambiental (Cenergia), laboratório vinculado ao Programa de Planejamento Energético (PPE), onde concluiu seu doutorado.
Os empreendedores sociais Marcelo Queiroz, da ONG Família na Mesa, e Monica Garcia, da Torre Verde – Rocinha, participam nesta quarta-feira, 9 de novembro, da disciplina Aulas interativas de Empreendedorismo, oferecida pelo Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ. A aula será realizada no Coppe-I, localizado na sala I-118, no Bloco I do Centro de Tecnologia, a partir das 13h30.
A disciplina é ministrada pelas pesquisadoras Aline Brufato e Eneide Maia, do Laboratório, Tecnologias, Diálogos e Sítios (LTDS), sob supervisão do professor Roberto Bartholo (PEP), e desenvolve o método Territorial Effectuation Monitoring – desenvolvido pela professora Saras Sarasvathy, da Darden School of Business da University of Virginia (EUA) – para a criação e sustentação de negócios nas interfaces interiores e exteriores dos territórios populares.
O projeto do LTDS, coordenado por Bartholo, é apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), por meio do edital “Programa Favela Inteligente em apoio às bases para o parque de inovação social e sustentável na Rocinha”.
Como contribuição para o fortalecimento da articulação entre os atores locais da Rocinha e o ecossistema de CT&I do estado do Rio de Janeiro, o projeto pode ser vetor para o sistema Inova UFRJ através da dinamização de um ecossistema inovador aberto à cocriação no território da Rocinha, cuja replicação em outros territórios populares se apoie num sistema digital desenvolvido em escala ampliada.
A aula será transmitida pelo canal do Coppe-I no YouTube.
Sobre os empreendimentos
Família na Mesa é uma associação que cadastra e acompanha famílias da comunidade para ajuda imediata com cestas básicas, acompanhamento psicológico, indicação de atividades esportivas e de educação ambiental.
A Torre Verde-Rocinha é um projeto de economia circular e inovação tecnológica que inclui geração de energia verde através de placas solares, transformação de resíduos orgânicos em adubo por meio de um processo de aceleração de compostagem e o desenvolvimento de hortas comunitárias, reunidos em um único local.
O projeto teve início em 26 de outubro, com a apresentação dos empreendedores Carlos Pedro Jr., do Favela Solar, e Elaine Silva, do Carteiro Amigo.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Demo Description
Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.