A Coppe/UFRJ teve 21 professores contemplados em programas da Faperj, por meio de editais: 16 no Cientista do Nosso Estado (CNE), e cinco no Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE). Os resultados são da edição de 2021 e foram divulgados agora, no mês de março, em função do agravamento da pandemia da covid-19 no decorrer do ano passado. O fato levou a diretoria da Faperj a estender a vigência das bolsas dos cientistas e jovens cientistas que estavam concorrendo a esses editais, sem prejuízo para nenhum pesquisador.
Os programas apoiam projetos coordenados por pesquisadores doutores com reconhecida liderança em sua área e produção científica de alta qualidade que atuam e instituições sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Na atual edição foram concedidas um total de 499 bolsas aos pesquisadores fluminenses, totalizando um montante superior a R$ 50 milhões. As propostas selecionadas receberão recursos mensais por até 36 meses.
No edital CNE foram contemplados com bolsas 292 projetos de um total de 597 solicitações, e no JCNE foram 207 de um total de 427 pleiteadas. Conforme nas edições anteriores, a UFRJ foi a instituição com maior número de bolsas: 174.
As quatro Grandes Áreas do Conhecimento que receberam o maior número de bolsas no CNE e JCNE foram as de Ciências Biológicas (113), Ciências Exatas e da Terra (86), Ciências Humanas (80) e de Engenharias (96).
Confira abaixo os professores da Coppe contemplados nos dois programas:
Cientista do Nosso Estado (16)
Aquilino Senra Martinez (PEN) Carolina Palma Naveira Cotta (PEM e PENt) Claudia Regina Elias Mansur (PEMM) Eduardo Antonio Barros da Silva (PEE) Fabiano Lopes Thompson (PEP) João Carlos dos Santos Basílio (PEE) João Carlos Machado (PEB) José Carlos Costa da Silva Pinto (PEQ) Leda dos Reis Castilho (PEQ) Marcelo Amorim Savi (PEM) Marcelo José Colaço (PEM) Nelson Francisco Favilla Ebecken (PEC) Renata Antoun Simão (PEMM) Susana Beatriz Vinzon (PENO) Thiago Gamboa Ritto (PEM) Wagner Coelho de Albuquerque Pereira (PEB)
Jovem Cientista do Nosso Estado (05)
Ariane de Jesus Sousa Batista (PENt) Claudio Miceli de Farias (PESC) Davi Ferreira de Oliveira (PEN) Fabio Happ Botler (PESC) Marcelino Aurelio Vieira da Silva (PET)
Confira nos links abaixo a relação de contemplados nos dois programas:
A Coppe/UFRJ promove, no dia 21 de março, a cerimônia de Recepção aos Novos Alunos e a Aula Inaugural de 2022, a ser proferida pelo presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e ex-ministro da Educação, professor Renato Janine Ribeiro. A cerimônia terá início às 10 horas e a Aula, cujo tema será “Ética no mundo atual”, iniciará às 11 horas. Os eventos serão realizados no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), e serão transmitidos pelo canal da instituição no YouTube.
A cerimônia, que terá interpretação em Libras, será aberta pelo diretor da Coppe, professor Romildo Toledo. As boas vindas aos cerca de 400 novos egressos e apresentação da instituição serão feitas pela diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Lavínia Borges e pelo diretor-adjunto de Assuntos Acadêmicos, professor Marcello Campos. Em seguida, a diretora-adjunta de Pessoal, Vanda Borges, apresentará o Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe. O encerramento será feito pela vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn Ribeiro.
Sobre o palestrante
Ex-ministro da Educação (em 2015), Renato Janine Ribeiro é Professor Titular da Universidade de São Paulo (USP), desde 1994, onde leciona Ética e Filosofia Política. É o atual presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com mandato até 2023. É pesquisador sênior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e acadêmico emérito da Academia Paulista de Direito. Foi professor visitante na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre 2018 e 2020, onde criou, em 2019, o Instituto de Estudos Avançados e Convergentes (IEAC-Unifesp), do qual foi o primeiro presidente, entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020. Em 2016, se tornou Professor Honorário do Instituto de Estudos Avançados da USP.
Formou-se em Filosofia pela USP em 1971 e defendeu seu mestrado na Université de Paris-I, Panthéon-Sorbonne, em 1973. Concluiu o doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1984. Orientou 20 teses de doutorado e 16 dissertações de mestrado. Publicou 14 livros como autor único, três em parceria, organizou quatro livros coletivos, e escreveu 100 capítulos de livros, além de 83 artigos em periódicos especializados.
Recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio (2001), a Ordem Nacional do Mérito Científico (1997), a Ordem de Rio Branco (2009), a Ordem do Mérito Naval (2015) e a Grande Medalha da Inconfidência (2018). Presidiu o I Congresso de Estudiosos de Brasil en Europa, em Salamanca (2008). Concebeu e apresentou duas séries de programas de televisão sobre Ética, na TV Futura, depois apresentadas na TV Globo, compondo-se a primeira de seis programas sobre Dilemas e a segunda, também de seis programas, sobre Liberdade. Foi consultor do Novo Telecurso, para a disciplina de Filosofia.
Como diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dirigiu, em 2004 e 2007, as avaliações trienais de mais de 2.500 cursos de mestrado e doutorado do Brasil
Presidiu o Conselho de Ética da USP e a Comissão de Ética do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB). No âmbito das artes e cultura, é membro do Conselho Consultivo do Instituto Inhotim. Também é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Sobre a Coppe
A Coppe é o maior centro de ensino e pesquisa de engenharia da América Latina. Nos seus mais de 100 modernos laboratórios, pesquisadores desenvolvem pesquisas de ponta e projetos que proporcionam contribuições significativas para o país, nos diferentes segmentos da engenharia. Muitos desses projetos resultaram em intenso processo de interação universidade-empresa, do qual a Coppe foi pioneira no Brasil.
No cenário internacional, a Coppe tem projetos em cooperação com as mais importantes e reconhecidas instituições científicas e tecnológicas. Muitos de seus docentes integram comitês e entidades de pesquisa de vários países e de órgãos multilaterais, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Desde 1992, a Coppe contribui para todos os relatórios de avaliação do IPCC. Com a expertise da Coppe nesta área, a UFRJ foi convidada a integrar a Aliança Global de Universidades sobre o Clima (GAUC), criada em 2019 e que reúne apenas doze instituições até o momento. A UFRJ é a única da América Latina a integrar a Aliança. Em 2009, inaugurou uma parceria com a Universidade de Tsinghua, na China, que resultou na criação do Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, sediado em Pequim.
Além disso, há mais de 30 anos a Coppe desenvolve sistemas de informação e tecnologia de processamento de sinais que vêm sendo aplicados com sucesso nos principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador do maior laboratório de física de partículas do mundo, o Cern, o qual investiga a origem do universo.
A missa pelo sétimo dia da morte do professor Luiz Pinguelli Rosa foi celebrada na manhã de quinta-feira, 10 de março, na Igreja de Santa Rita, no Largo de Santa Rita, no Centro do Rio de Janeiro.
Familiares, amigos, diretores e ex-diretores e colegas da Coppe, e de outras unidades da UFRJ e de outras instituições, participaram da homenagem realizada pelo padre Jenisson Lázaro de Jesus, da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Como parte homenagem, os presentes cantaram à capela a música “O bêbado e a equilibrista”, de autoria de Elis Regina, que era uma das canções preferidas de Pinguelli.
Durante discurso no altar, o vereador da cidade do Rio de Janeiro, Reimont Santa Bárbara (PT), realçou o comprometimento do professor Pinguelli com o desenvolvimento econômico do país atrelado ao respeito às questões ambientais e às energias renováveis. “Já colhemos frutos de sua pesquisa, de seu trabalho, mas muitos frutos ainda estão por vir. Pinguelli vive”, completou.
O diretor da Coppe, Romildo Toledo, já havia ressaltado, durante o velório, a dedicação do professor Pinguelli à administração da Coppe e sua luta para trazer políticas públicas para que a Ciência e a Tecnologia avançassem no país.
“Ele foi uma pessoa especial e de grande importância para a instituição, ao longo da sua história. “Consolidou o projeto original do nosso criador, o professor Coimbra, transformando a Coppe no maior instituto de pós-graduação em Engenharia da América Latina. Além disso, tinha uma grande visão humanitária. Entendia perfeitamente a importância da ligação da universidade com a sociedade e a formulação de políticas públicas que beneficiassem a população. Espero que possamos dar continuidade ao seu trabalho. Pinguelli fará muita falta à Coppe, à UFRJ e ao Brasil”, afirmou Romildo. Confira mais depoimentos sobre o professor: Brasil se despede de Pinguelli.
Também presente à missa, o ex-ministro do Meio Ambiente e deputado estadual pelo Rio de Janeiro, professor Carlos Minc (PSB), destacou exemplos de contribuições do professor Pinguelli às políticas públicas, ao longo de mais três décadas de parceria, tanto colaborando com seus mandatos de deputado estadual quanto colaborando com sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, durante o segundo governo Lula. “Ele nos ajudou na elaboração de leis importantes na área da Saúde do Trabalhador e foi essencial para que o Brasil fosse o primeiro país em desenvolvimento a ter metas de reduções de emissão de carbono. Era uma pessoa que juntava o humanismo, a Ciência, o engajamento e uma ideia de democracia participativa. Nesse momento que vivemos, de tanto obscurantismo, vemos a importância de cientistas como o Pinguelli que fazem com que a Ciência sirva ao povo, à Democracia, às boas ideias e ao desenvolvimento sustentável. Era uma pessoa cujo legado tem que ser aprofundado, conhecido, divulgado, como forma de ficar sempre vivo entre nós”, disse.
O presidente da Rede nacional de Mobilização Social (Coep), André Spitz, por sua vez, destacou as suas lutas pelas causas sociais do Brasil e a sua atuação junto ao Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), com o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. “Uma característica muito importante era sua grande articulação em diferentes meios, com uma grandeza de espírito. Ele sempre apoiava as pessoas e as suas causas, muito atencioso com todos. Incentivava a todos a persistirem nas suas causas. Características que ele nos trouxe e nos incentivou a perseguir”, disse André que, jutno com Pinguelli, inaugurou na Coppe, em 2011, o Laboratório Herbert de Souza de Tecnologia e Cidadania.
Saiba mais sobre a trajetória do professor Pinguelli na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.
A equipe eVerde, vencedora da etapa brasileira do Invent for the Planet, foi selecionada para disputa a final da maratona mundial da inovação, promovida pela Texas A&M University (EUA) entre os dias 5 e 7 de abril.
Coordenado pelo professor Marcelo Savi, da Coppe/UFRJ, e pelo professor Pedro Pacheco, do Cefet-RJ, o time brasileiro enfrentará equipes da Aristotle University of Thessaloniki (Grécia); Mahidol University (Tailândia); New Mexico State University (EUA); Texas A&M University (EUA); Texas A&M University – Qatar.
A equipe eVerde, que optou pelo tema “Reduzindo o desperdício causado por eletrônicos obsoletos”, é formada por quatro alunos de graduação: Mariana Simões Penello Meirelles (Engenharia da Computação e Informação – Escola Politécnica/UFRJ); Pedro Pimentel Nascimento (Engenharia Mecânica – Escola Politécnica/UFRJ); Rodrigo Savi (Ciências Biológicas – Unirio) e Virgínia Torres da Silva (Engenharia Eletrônica e de Computação – Escola Politécnica/UFRJ).
Esta é a terceira vez seguida que a equipe brasileira, coordenada pelos professores Marcelo Savi e Pedro Pacheco, vai à final do Invent for the Planet. Em 2020, a equipe formada por alunos da Coppe e do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) conquistou o desafio com um sistema de filtragem de microplásticos na saída de água das residências. Em 2019, alunos da Coppe, Escola Politécnica e Cefet, venceram a maratona mundial de inovação com o desenvolvimento do EVI – Echolocation for the visual impaired (ecolocalização para os deficientes visuais).
O professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, José Manoel de Seixas, ministra amanhã, 15 de março, a Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica (PEL) da Universidade do estado do Rio de Janeiro (Uerj). A Aula terá início às 10h e será realizada remotamente, com acesso pelo Google Meet.
Coordenador do Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) e do Laboratório de Tecnologia Sonar (LabSonar) , professor Seixas abordará o desenvolvimento de modelos de inteligência computacional em ambientes complexos, como saúde e biomédica (doenças pulmonares e degenerativas), física experimental de partículas (origem do universo) e tecnologia sonar (submarinos, bioacústica).
O professor Liu Hsu, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, foi classificado como o 4º mais importante pesquisador do Brasil, no campo da Engenharia Elétrica e Eletrônica. O ranking foi divulgado pela plataforma acadêmica research.com.
O ranking é baseado na métrica H-index, provida pela Microsoft Academic e inclui pesquisadores com pelo menos 30 publicações listadas na área de Engenharia Elétrica e Eletrônica.
O professor Marcelo Savi, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, foi classificado como o 4º mais importante pesquisador do Brasil, no campo da Engenharia Mecânica e Aerospacial. O ranking foi divulgado pela plataforma acadêmica research.com. É a primeira vez que o portal publica ranking nesta área do conhecimento e mais de 3600 pesquisadores foram avaliados.
O ranking é baseado na métrica H-index, provida pela Microsoft Academic e inclui pesquisadores com pelo menos 30 publicações listadas na área de Engenharia Mecânica e Aerospacial.
Os professores José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química; Alexandre Szklo, do Programa de Planejamento Energético; Renato Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica; e Guilherme HortaTravassos, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, estão entre os melhores pesquisadores do Brasil, em Engenharia e Tecnologia, de acordo com o portal research.com.
É a primeira vez que o portal publica ranking na área de Engenharia e Tecnologia e mais de 10.800 pesquisadores foram avaliados.
O ranking é baseado na métrica H-index, provida pela Microsoft Academic e inclui pesquisadores com pelo menos 30 publicações listadas nesta área do conhecimento.
A Coppe/UFRJ e a família de Luiz Pinguelli Rosa convidam para a Missa de Sétimo Dia do professor e ex-diretor da Coppe, nesta quinta-feira, 10 de março. A missa será celebrada com início às 9h, na Igreja de Santa Rita, no Largo de Santa Rita s/n, Centro.
Professor Titular da UFRJ e ex-diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa nasceu no Rio de Janeiro em 19 de fevereiro de 1942. Filho do alfaiate Avilla Rosa e de Dalva Pinguelli Rosa, costumava dizer que parte de sua formação se devia às conversas sobre política que ouvia na alfaiataria do pai. “Acho que aprendi mais na alfaiataria do que na escola”, brincava Pinguelli ao relembrar o período no qual colaborava com o pai quando chegava da escola. Mal sabia ele que tal aprendizado lhe seria de grande valor em momentos decisivos de sua trajetória.
Pinguelli costumava dizer que “a política é indissociável da Universidade”. Em 1986, logo após o fim do regime militar, foi eleito para o seu primeiro mandato como diretor da Coppe/UFRJ. Era o começo do processo de redemocratização no país. “A primeira coisa que fizemos foi convidar os professores que haviam sido expulsos pelos militares para retornar à instituição”, lembrou em entrevista concedida para a revista Coppe 50 anos que retrata cinco décadas de história da instituição fundada por Alberto Luiz Coimbra em 1963.
Saiba mais sobre Pinguelli na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, assinou nesta quinta-feira, 3 de março, em Meyrin, na fronteira franco-suíça, o termo de adesão do Brasil como membro associado ao Cern, o mais importante laboratório de física de partículas do mundo. A adesão do país fora aceita, por unanimidade, pelo conselho do Cern, em setembro do ano passado.
“Esse acordo é uma espera de 12 anos da comunidade científica e também do setor produtivo no Brasil. Essa participação no Cern tem um investimento anual que vai ser coberto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Certamente é um investimento com altíssimo retorno para o país e tem implicações positivas muito boas para o futuro da ciência, da tecnologia e das inovações no país”, destacou o ministro.
O Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) conta com 23 estados membros plenos, nove países associados e três países com status de observadores, contando com a participação de milhares de cientistas de mais de uma centena de nacionalidades. O Brasil passa a ser o único país das Américas e do hemisfério sul a ser membro da organização.
O professor José Manoel Seixas, da Coppe/UFRJ, é o coordenador da equipe brasileira que participa da colaboração internacional que desenvolve e opera o Atlas, o maior experimento de detecção de partículas em funcionamento no planeta. O Atlas serve ao LHC (Large Hadron Collider), o colisionador de partículas que ocupa um túnel de 27 km de extensão, na fronteira entre a Suíça e a França. Foi graças ao uso combinado destes equipamentos de altíssima tecnologia que a equipe multidisciplinar e internacional que compõe o Cern conseguiu detectar e provar a existência do bóson de Higgs, considerada a partícula fundamental à existência da vida.
A Coppe também é responsável pelo Neuralringer, um sistema de filtragem online para fazer seleção de elétrons, e por 30 sistemas de engenharia de software que dão apoio à coordenação técnica de três dos quatro grandes experimentos do LHC (Atlas, Alice e LHCb), rastreando os equipamentos que passam por manutenção, inclusive aqueles que estiveram expostos à radioatividade, e acessando as informações dos milhões de componentes do Atlas, otimizando o processo de trabalho e alocando recursos técnicos e humanos de maneira eficaz.
Segundo a Sociedade Brasileira de Física, a adesão do Brasil ao Cern como País Membro Associado abrirá oportunidade para que as indústrias brasileiras compitam em seus processos licitatórios, o que vai além de simples processos de compra, por envolverem, com frequência, desenvolvimentos tecnológicos e inovação de produtos, atividades feitas de forma colaborativa entre pesquisadores e empresas.
“Historicamente, os países que participam no Cern têm essa ligação de desenvolver suas indústrias com base nos compromissos científicos que assumem. Há uma proposta, a área científica adere a ela, e o país adere com desenvolvimento tecnológico da sua indústria nacional. Fizemos isso no Atlas, com o desenvolvimento de hardware, um somador ativo, 2500 placas, participa de decisão de primeiro nível online. Em 2018, a indústria brasileira colaborou com uma placa complexa com 16 camadas, FPGA, processamento digital com hardware, que é o estado da arte no Cern, um aporte bem sofisticado, em colaboração com o Instituto de Kyoto”, explica Seixas.
e acordo com o professor do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe, “a aprovação do Brasil como membro associado possibilita acesso mais estável a recursos, podemos enviar mais cientistas para trabalhar in loco. Abre grandes perspectivas para as empresas brasileiras que poderão participar de editais. É um resultado muito impactante destes 33 anos de colaboração”.
Na avaliação do professor, a parceria desdobra em benefícios locais também. “Ela coloca em nível mais elevado a pesquisa, a formação dos alunos de pós-graduação, trabalhos de divulgação científica, como os que temos feito na Coppe, com alunos de ensino médio e fundamental. A pós-graduação evolui, a graduação também e há ainda a inclusão do ensino médio. A relação entre universidade e indústria evolui, no aspecto da inovação. Cern permite que todos esses ângulos se conectem. A universidade é este amálgama: ensino, pesquisa e extensão. O Brasil pode aproveitar todas estas dimensões e impactar a formação das pessoas em diversos níveis”, afirma José Manoel de Seixas.
Localizado entre França e Suíça, o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) reúne 12 mil pesquisadores de mais de 100 nacionalidades, dos quais 131 são brasileiros, e cuja principal missão é descobrir a origem do universo. O laboratório europeu é responsável pela criação do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa, e que rendeu o Prêmio Nobel de Física aos cientistas Peter Higgs e François Englert em 2013.
A Coppe e o Cern são parceiros há 33 anos. Saiba mais.
Mais de 100 pessoas compareceram na tarde de ontem, 3 de março, ao Átrio do Palácio Universitário da UFRJ, na Praia Vermelha, para se despedir do Professor Titular da UFRJ e ex-diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. O velório contou com a presença da reitora da UFRJ, a professora Denise Pires; do diretor e ex-diretores da Coppe, os professores Romildo Toledo, Nelson Maculan, Luiz Bevilacqua e Edson Watanabe; políticos, estudantes, amigos e familiares.
Em seu discurso de despedida, o diretor da Coppe, Romildo Toledo, ressaltou a dedicação do professor Pinguelli à administração da Coppe e sua luta para trazer políticas públicas para que a Ciência e a Tecnologia avançassem no país.
“Ele foi uma pessoa especial e de grande importância para a instituição, ao longo da sua história. “Consolidou o projeto original do nosso criador, o professor Coimbra, transformando a Coppe no maior instituto de pós-graduação em Engenharia da América Latina. Além disso, tinha uma grande visão humanitária. Entendia perfeitamente a importância da ligação da universidade com a sociedade e a formulação de políticas públicas que beneficiassem a população. Espero que possamos dar continuidade ao seu trabalho. Pinguelli fará muita falta à Coppe, à UFRJ e ao Brasil”, afirmou Romildo.
A reitora da UFRJ, professora Denise Pires, lamentou a partida de Pinguelli, “defensor nato da universidade brasileira e da difusão da ciência e da tecnologia. Seu compromisso com uma universidade de qualidade que transpira pesquisa deixará uma lacuna entre nós e um aprendizado permanente. Transmitimos força aos familiares, aos amigos e à comunidade acadêmica neste momento de consternação”.
O professor Nelson Maculan, ex-Reitor da UFRJ, lembrou da longa amizade com Pinguelli e de sua defesa pela qualidade da pesquisa na universidade. “A universidade deve muito a ele”, ressaltou. Também presente ao velório, a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ), disse que Pinguelli foi uma grande referência para todos que participam da vida parlamentar. “Ele era a pessoa que a gente consultava para desenvolvermos políticas públicas. Deixou um imenso legado e muitos discípulos”.
A atuação do professor em prol do desenvolvimento do país também foi destacada pelo vereador do município do Rio de Janeiro, Lindbergh Farias. “Chamávamos o Pinguelli para todos os debates nacionais. Ele nos deixa num momento de luta pela soberania nacional, para retomar a democracia no Brasil, o papel do setor energético e da Energia como estratégia. O Pinguelli continuará representando muito para todos que defendem esse outro Brasil”.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) disse que “Pinguelli foi um grande amigo. Tinha um carinho e admiração pela forma que ele lidava com as pessoas. Um ser humano muito simples, capaz de lidar com o diálogo. Em todos os momentos das lutas políticas do Rio de Janeiro ele nunca teve dúvida de que lado deveria estar a Ciência e toda sua produção de conhecimento. Uma perda muito grande para a produção científica do Brasil. Queríamos muito que ele visse o Brasil melhorar, diferente do que está sendo nesse momento. Ele merecia ver essa mudança que o Brasil vai viver em 2022. A gente tem que dedicar a ele tudo que a gente conseguir transformar nesse País em 2022”.
Confira os depoimentos de mais colegas e amigos de Pinguelli presentes ao evento.
Autoridades e instituições também demonstram pesar
O falecimento do ex-diretor da Coppe/UFRJ, professor Luiz Pinguelli Rosa despertou consternação e demonstrações de luto e de admiração em todo o Brasil. Diversas instituições e personalidades públicas manifestaram o seu pesar pela partida do Professor Emérito.
O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva destacou que Pinguelli foi profundo conhecedor do sistema elétrico brasileiro, trabalhando e defendendo incansavelmente o desenvolvimento social, econômico e tecnológico do Brasil, bem como o avanço da ciência e a segurança energética do país. “Foi presidente da Eletrobrás no meu governo e diretor da Coppe/UFRJ, instituição fundamental de pesquisa do nosso Brasil, por exemplo no desenvolvimento das tecnologias que permitiram a exploração do pré-sal. Pinguelli Rosa deu imensa contribuição para a evolução e defesa do sistema energético brasileiro, que hoje está sob ataque de entregadores do país. Fará grande falta ao Brasil”, afirmou Lula.
A ex-presidente da República, Dilma Rousseff, ressaltou que o professor Pinguelli foi um homem à frente do seu tempo, “um visionário defensor da ciência e do país”. “Ele foi um nacionalista que colocou o Brasil e os interesses do povo no centro de todo o seu trabalho intelectual e científico. Eu lamento muito a sua perda. Deixo aos seus familiares e amigos o meu profundo respeito e transmito a eles e ao país minha solidariedade e o sentimento de tristeza”, declarou Dilma.
A Eletrobras, comandada pelo professor Pinguelli de janeiro de 2003 a maio de 2004, também lamentou, em comunicado oficial, o falecimento do seu ex-presidente. “Sua gestão foi marcada pela promulgação das leis que redefiniram o modelo institucional do setor elétrico, em março de 2004, reafirmando as funções da empresa como holding das concessionárias federais. Também neste período, a Eletrobras assumiu a gestão técnica e financeira do Programa Luz para Todos”.
A política é indissociável da universidade
Carioca, filho do alfaiate Avilla Rosa e de Dalva Pinguelli Rosa, costumava dizer que parte de sua formação se devia às conversas sobre política que ouvia na alfaiataria do pai, na qual colaborava diariamente após retornar do colégio. “Acho que aprendi mais na alfaiataria do que na escola”, dizia.
Para Pinguelli, “a política é indissociável da Universidade”. Democrata convicto, foi preso ao se manifestar contra o golpe militar que depôs o presidente João Goulart. Em 1986, logo após o fim do regime militar, a eleição de Pinguelli para seu primeiro mandato como diretor da Coppe foi parte do processo de redemocratização. “A primeira coisa que fizemos foi convidar os professores que haviam sido expulsos pelos militares para retornar à instituição”, lembrava.
Nos anos 1990, liderou a discussão de temas centrais, aproximando ainda mais a universidade da sociedade. Em maio de 1993, juntamente com o sociólogo Herbert de Sousa, conhecido como Betinho, contribuiu para a criação do Comitê de Entidades Públicas no Combate à Fome e pela Vida (Coep).
Foi um crítico do processo de privatização de empresas públicas. No ano 2000, como diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, enviou carta ao presidente da República e ao ministro de Minas e Energia alertando sobre o risco de uma grave crise no setor elétrico. A previsão se confirmou em 2001, quando o governo federal teve de montar um plano de racionamento de energia elétrica que ficou conhecido como“apagão”. Parte desse capítulo ele registrou em seu livro “O Apagão: por que veio / Como sair dele?”.
Saiba mais sobre a destacada atuação institucional de Pinguelli aqui mesmo no Planeta Coppe Notícias.
A Coppe presta sua solidariedade à sua família, a seus filhos Luiz Fernando, Luiz Eduardo e Leonardo, seus netos Arthur e Helena. E também aos nossos professores, pesquisadores, alunos e servidores para os quais ele sempre fará parte do grupo dos “imprescindíveis”. Obrigada, Luiz Pinguelli Rosa. Eternamente em nossa memória.
Excelência a serviço da universidade, do país e do mundo
Mestre em Engenharia Nuclear pela Coppe/UFRJ (1969), doutor em Física pela Pontifícia Universidade Católica pela PUC-Rio (1974), no ano seguinte ingressou como docente na Coppe e no Instituto de Física da UFRJ.
Professor Titular da UFRJ, Pinguelli foi eleito cinco vezes para o cargo de diretor da Coppe (1986-1989; 1994-1997; 2002, 2007-2011; 20011-2015). Seu mandato de 2002 foi interrompido em 2003 para que assumisse a presidência da Eletrobras, na qual permaneceu até maio de 2004.
Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Luiz Pinguelli Rosa foi membro do Conselho Pugwash (1999-2001) – associação fundada por Albert Einstein e Bertrand Russel, voltada para o combate ao armamento nuclear, a qual foi agraciada com o Nobel da Paz em 1995. Foi secretário-geral da Sociedade Brasileira de Física por dois mandatos, de 1994 a 1998, e presidente da Associação Latino-Americana de Planejamento Energético, de 1994 a 1998.
Desde 1998, foi autor ou revisor de relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, entidade que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Desde 2004, foi secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), órgão presidido pelo presidente da República, que reúne representantes de órgãos governamentais e entidades da sociedade civil.
Orientou mais de 100 teses de doutorado e dissertações de mestrado. É autor de sete livros e tem mais de 180 trabalhos científicos publicados, a maioria deles no exterior. É autor de Tecnociências e humanidades: novos paradigmas, velhas questões, publicado em dois volumes pela editora Paz e Terra, em 2006, e que concorreu entre os dez selecionados ao Prêmio Jabuti, na categoria Humanidades. Saiba mais sobre a fecunda produção acadêmica do professor Luiz Pinguelli Rosa.
Confira “A política é indissociável da universidade”, entrevista com Luiz Pinguelli Rosa, publicada na revista Engenharia e Inovação: a arte de antecipar o futuro, em comemoração dos 50 anos da instituição. A entrevista, na íntegra, se concentra da página 46 à 51.
Segundo Watanabe, Pinguelli era uma referência e tinha na ponta da língua tudo que devia ser feito na Ciência. “Ele sempre encontrava solução para os problemas do Brasil. Pinguelli foi um dos que encarnou os três fundamentos básicos da Coppe criados pelo professor Coimbra: excelência acadêmica, dedicação exclusiva e interação com a sociedade. Tinha sempre os argumentos prontos para defender esses pontos. Pinguelli é daqueles que viverão por muito tempo nas nossas memórias”.
Maurício Tolmasquim, seu colega no Programa de Planejamento Energético da Coppe, destacou sua liderança e capacidade de construir uma das instituições de ensino e pesquisa mais renomadas da America Latina, que é a Coppe. “Ele teve um papel importantíssimo em nível nacional, por diversas lutas que travou em favor do Brasil. Uma pessoa insubstituível. Vai fazer muita falta para todos nós”.
“A perda do Pinguelli é uma perda enorme para a UFRJ e para o Brasil. Ele conseguia reunir o pensar científico, o pensar político em termos de projeto de país e as ações voltadas para que as ideias se tornassem realidade. Sua coragem era inspiradora para todos nós. Que seu legado e sua coragem continuem nos inspirando, para nos ajudar a atravessar estes anos difíceis”, disse emocionada a professora A professora Leda Castilho, do Programa de Engenharia Química.
Em suas redes sociais, a reitora, professora Denise Pires de Carvalho, afirmou que a UFRJ e o Brasil perderam uma das maiores referências em Planejamento Energético. “O professor Luiz Pinguelli Rosa deixa um legado importante nesta área, em nossa universidade, mas na relação do Brasil com o mundo. Foi professor na Coppe, uma das unidades mais importantes de nossa universidade, onde implementou novos programas de pós-graduação sempre com visão de futuro de um país soberano e independente, o país que nós todos defendemos. Uma grande tristeza, ficaremos com muita saudade, mas com as ideias de Luiz Pinguelli Rosa presentes em nossas mentes e nossas vidas”, destacou a reitora.
“Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis” – Bertold Brecht.
A Coppe lamenta com grande pesar o falecimento do seu professor e eterno diretor Luiz Pinguelli Rosa. Carioca, filho do alfaiate Avilla Rosa e de Dalva Pinguelli Rosa, costumava dizer que parte de sua formação se devia às conversas sobre política que ouvia na alfaiataria do pai, na qual colaborava diariamente após retornar do colégio. “Acho que aprendi mais na alfaiataria do que na escola”, dizia.
Carioca, nasceu em 19 de fevereiro de 1942. Estudou na Escola Rio Grande do Sul e no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, cursando em seguida a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em São Paulo, e a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ). Não tinha medo de correr riscos. Democrata convicto, foi preso ao se manifestar contra o golpe militar que depôs o presidente João Goulart. Desligou-se do Exército em 1967.
Professor titular da UFRJ, Pinguelli foi eleito cinco vezes para o cargo de diretor da Coppe (1986-1989; 1994-1997; 2002, 2007-2011; 20011-2015). Seu mandato de 2002 foi interrompido em 2003 para assumir a presidência da Eletrobras, no qual permaneceu até maio de 2004.
“A política é indissociável da Universidade”, costumava dizer. Em 1986, logo após o fim do regime militar, a eleição de Pinguelli para seu primeiro mandato como diretor da Coppe foi parte do processo de redemocratização. “A primeira coisa que fizemos foi convidar os professores que haviam sido expulsos pelos militares para retornar à instituição”, lembrava.
Pinguelli foi árduo crítico ao Acordo Nuclear Brasil- Alemanha, revelando publicamente suas mazelas. Em junho de 1979, em depoimento à comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado sobre o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, criticou a concepção e a forma de execução do programa nuclear brasileiro, questionando, entre outros pontos, as projeções superestimadas de crescimento do mercado de energia elétrica do país e a subestimação da possibilidade de atendê-lo com fontes não nucleares, em especial a hidreletricidade; os custos das centrais nucleares previstas no acordo; a escolha da tecnologia de enriquecimento de urânio pelo processo de jato centrífugo e dos reatores com água leve pressurizada (PWR); e a possibilidade efetiva de transferência de tecnologia. Infelizmente, a CPI criada para verificar denúncias de corrupção no programa nuclear brasileiro encerrou suas atividades sem maiores resultados.
Nos anos 1980, já como diretor da Coppe/UFRJ, Pinguelli participou de estudos de uma comissão da SBF que resultaram na revelação da construção de instalações militares na Serra do Cachimbo (PA) para a realização de testes com artefatos nucleares. Denunciou a existência dessas instalações com as características típicas de um campo de provas para explosões nucleares noticiada em junho de 1986 pelo jornal Folha de S. Paulo, causando grande repercussão pública. Na época, o governo José Sarney desmentiu categoricamente a denúncia. Posteriormente, o presidente Fernando Collor reconheceria a existência do projeto para fazer uma explosão nuclear subterrânea no local, lacrando o poço de Cachimbo. O resultado do estudo “For promoting public understanding of the relationships of Physics and Society” foi registrado em publicação científica e lhe rendeu o Forum Award da Associação Americana de Física, em 1992.
Nos anos 1990, liderou a discussão de temas centrais, aproximando ainda mais a Universidade da sociedade. Em maio de 1993, juntamente com o sociólogo Herbert de Sousa, conhecido como Betinho, contribuiu para a criação do Comitê de Entidades Públicas no Combate à Fome e pela Vida (Coep). Como diretor da Coppe promoveu debate público de questões fundamentais para o país e para a sociedade brasileira. Em 1995, uma semana antes de ser agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, o físico britânico de origem polonesa Joseph Rotblat (1908–2005), conhecido por suas contribuições científicas e sua militância pelo desarmamento nuclear, esteve no Rio, a convite de Pinguelli, para proferir conferência sobre os 50 anos de Hiroshima e Nagasaki. A visita teve grande repercussão na comunidade científica e na opinião pública, pois marcou a reabertura do processo de adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação Nuclear. Em 1998, três anos após encontro de Rotblat com o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, acompanhado por Pinguelli, o Brasil finalmente aderiu ao tratado.
Em 1997, quando a Vale estava sendo negociada, coordenou um grupo de especialistas que denunciou o esquema de compra da empresa brasileira por um grupo multinacional dono de uma subsidiária responsável pela modelagem da venda. Em seguida, o grupo se retirou do leilão.
As privatizações do setor elétrico também avançavam. Com a desestatização do setor, as empresas eram impedidas de levar adiante seus programas de investimentos. No ano 2000, como diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, enviou carta ao presidente da República e ao ministro de Minas e Energia alertando sobre o risco de uma grave crise no setor elétrico. A previsão se confirmou em 2001, quando o governo federal teve de montar um plano de racionamento de energia elétrica que ficou conhecido como “apagão”. Parte desse capítulo, Pinguelli registrou em seu livro “O Apagão: por que veio / Como sair dele?
Segundo o diretor da Coppe, Romildo Toledo, “Pinguelli foi uma pessoa especial e de grande importância para a instituição, ao longo da sua história. Consolidou o projeto original do nosso criador, o professor Coimbra, transformado a Coppe no maior instituto de pós-graduação em Engenharia da América Latina. Além disso, tinha uma grande visão humanitária. Entendia perfeitamente a importância da ligação da universidade com a sociedade e a formulação de políticas públicas que beneficiassem a população. Pinguelli fará muita falta à Coppe, à UFRJ e ao Brasil”.
A Coppe presta sua solidariedade à família, a seus filhos Luiz Fernando, Luiz Eduardo e Leonardo, aos seus netos Arthur e Helena. E também aos nossos professores, pesquisadores, alunos e servidores para os quais ele sempre fará parte do grupo dos “imprescindíveis”.
Obrigada Luiz Pinguelli Rosa. Eternamente em nossa memória.
Mestre em Engenharia Nuclear pela Coppe/UFRJ (1969), doutor em Física pela Pontifícia Universidade Católica pela PUC-Rio (1974), no ano seguinte ingressou como docente na Coppe e no Instituto de Física da UFRJ. Entre 1972 e 1974, foi pesquisador no Centro Internacional de Física Teórica, em Trieste, Itália.
Professor Titular da Coppe/UFRJ, Pinguelli foi eleito cinco vezes para o cargo de diretor da Coppe (1986-1989; 1994-1997; 2002, 2007-2011; 20011-2015). Seu mandato de 2002 foi interrompido em 2003 para que assumisse a presidência da Eletrobras, na qual permaneceu até maio de 2004.
Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), foi agraciado com o Forum Award da Associação Americana de Física, em 1992, e com a comenda com o grau de Chevalier de l’Ordre des Palmes Académiques, concedido pelo Ministério da Educação da França, em 1998.
Recebeu o Prêmio Golfinho de Ouro, categoria Ciências, oferecido pelo Conselho Estadual de Cultura do Governo do estado do Rio de Janeiro, no ano 2000, e as medalhas da Ordem do Mérito da Defesa, no Grau de Comendador, em 2003, e no Grau de Grande Oficial, em 2011. Por sua contribuição à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação no setor energético brasileiro, foi contemplado com o Prêmio ANP Inovação Tecnológica 2014, na categoria “Personalidade Inovação do Ano”.
Foi membro do Conselho Pugwash (1999-2001) – associação fundada por Albert Einstein e Bertrand Russel, voltada para o combate ao armamento nuclear, a qual foi agraciada com o Nobel da Paz em 1995. Foi secretário-geral da Sociedade Brasileira de Física por dois mandatos, de 1994 a 1998, e presidente da Associação Latino-Americana de Planejamento Energético, de 1994 a 1998.
Desde 1998, é autor ou revisor de relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, entidade que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Desde 2004, é secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), órgão presidido pelo presidente da República, que reúne representantes de órgãos governamentais e entidades da sociedade civil.
Já orientou mais de 100 trabalhos (teses de doutorado e dissertações de mestrado). É autor de sete livros e tem mais de 180 trabalhos científicos publicados, a maioria deles no exterior. É autor de Tecnociências e humanidades: novos paradigmas, velhas questões, publicado em dois volumes pela editora Paz e Terra, em 2006, e que concorreu entre os dez selecionados ao Prêmio Jabuti, na categoria Humanidades.
Os primeiros projetos concluídos pela Embrapii-Coppe somam R$ 30.288.998,80 em investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e mostram o sucesso da unidade na inovação tecnológica. Desde sua implantação em 2015, a Embrapii-Coppe já firmou contratos para o desenvolvimento de 32 projetos, superando R$ 147 milhões em investimentos, sendo 68% deste valor desembolsado pelas empresas contratantes. O montante retrata o sucesso da unidade na inovação tecnológica.
A Coppe/UFRJ foi credenciada como unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em 2015, na área de engenharia submarina para exploração de óleo e gás. Desde então, 32 projetos foram aprovados e nove já foram concluídos, em temas tão variados quanto o desenvolvimento de algoritmo para previsão da estabilidade de emulsões; desenvolvimento de aço com 9% de níquel para dutos de sistemas de reinjeção de CO2 em campos do Pré-sal; testes de tenacidade à fratura (CTOD); ferramentas de visualização 2D e 3D através de realidade aumentada e testes submarinos para validação de braço robótico para manifolds.
Criada em 2011 pelo governo federal, por meio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), a Embrapii tem como objetivo incentivar a inovação tecnológica, aproximando universidades, instituições de pesquisa e empresas. As instituições que compõem a rede recebem recursos adicionais por meio de um contrato de gestão e são avaliadas pela empresa, recebendo recursos financeiros e tendo metas a cumprir.
O primeiro projeto assinado pela unidade Embrapii-Coppe, foi realizado pelos pesquisadores do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da Coppe, sob coordenação do professor do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO), Segen Estefen. O projeto intitulado Subsea Production Systems for Deepwater Applications (Sistemas de Produção Submarinos para Aplicação em Águas Profundas) atendeu a uma demanda da Petrogal Brasil, joint-venture formada pela petrolífera portuguesa Galp e a chinesa Sinopec.
Assinado em abril de 2015, o projeto permitiu uma inédita comparação com alto grau de precisão das diferentes formas de produção submarina, em águas profundas, com e sem utilização de plataformas flutuantes, levando em consideração aspectos referentes à integridade estrutural, garantia de escoamento, confiabilidade das operações, logística e avaliação econômica.
De acordo com o professor Segen, foram avaliados quatro cenários, tendo como modelo um campo típico do pré-sal com grande teor de gás carbônico, a 300 km da costa, 300 km² de área de campo, entre 2100 e 2500 m de coluna de água, e um horizonte de 27 anos de produção de óleo e gás.
O primeiro cenário proposto foi o tradicional, com uso de plataforma do tipo FPSO, com armazenamento e posterior transferência do óleo produzido para navio petroleiro. “Foram considerados 66 poços de produção, divididos em 12 clusters, cada um com 4 a 6 poços e um manifold (equipamento que coleta o óleo produzido pelos poços e possibilita a transferência para o FPSO). O layout proposto possui quatro FPSOs. Cada poço teve uma estimativa conservadora de produção de oito mil barris por dia. Fizemos estudos sobre garantia de escoamento (flow assurance), para que o isolamento térmico dos dutos não permitisse a formação de hidratos, no caso de gás, ou parafinas, no caso do óleo. Também fizemos testes para o uso de dutos flexíveis multicamadas e, alternativamente, dutos sanduíches”, explica o professor Segen Estefen.
O segundo cenário seria o subsea-to-shore (toda produção realizada em sistemas submarinos), do poço à costa, sem usar plataformas. “Atualmente, só existe produção deste tipo para gás, não para óleo e gás. Testamos dois tipos de linhas de dutos submarinos (pipelines) para o transporte até a costa, com comprimentos próximos de 300 km.ta. O primeiro com 283 km de dutos multifásicos (sem a separação prévia de óleo e gás) e 12 bombas multifásicas, nove em operação e três de reserva. O segundo com 120 km de dutos multifásicos até o separador e, após, dois dutos de 160 km, um para óleo e outro para gás. Neste caso, seriam quatro bombas multifásicas (uma redundante) no ponto de conexão, um separador submarino e uma bomba monofásica e um compressor de gás no ponto de separação”, relata o professor e coordenador do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da Coppe.
O terceiro cenário, chamado de híbrido, mesclaria características dos cenários anteriores, incluindo duas plataformas FPSO e seis separadores submarinos. O último cenário, gas-to-wire, utilizaria plataforma do tipo SPAR, com o objetivo de produzir eletricidade a partir do gás produzido. “A plataforma SPAR recebe o fluido por meio de risers, separa as fases e o gás é utilizado para gerar eletricidade a ser transportada à costa por cabos elétricos, a fase líquida é transportada para o FPSO que separa água e óleo. Essa plataforma SPAR é menos sensível às profundidades e permite acesso vertical aos poços. O CO2 é tratado em um estado supercrítico e usado como fluido de trabalho para o ciclo de geração de energia, um sistema de processamento complexo, denominado Allam cycle. Parte deste gás carbônico pode ser reinjetada no reservatório para aumentar a pressão e ajudar a recuperar óleo”, esclarece Segen.
“O projeto passou então para uma etapa de detalhamento de custos para cada um dos cenários. Trabalhamos com três estimativas para o preço do barril do tipo Brent (45, 56 e 68 dólares, com acréscimo anual de 1%) e avaliamos retorno pelo valor presente líquido (NPV) de Capex (investimento), Opex (despesas de operação), descomissionamento. Estimamos o Brent (cotação do barril do tipo Brent, referência no mercado de petróleo) de equilíbrio para o período de 34 anos (ou seja, o valor necessário para igualar receitas e despesas para operar o campo por 34 anos, 27 em produção e sete anos entre a preparação prévia e o posterior descomissionamento do campo)”.
Segundo o professor da Coppe, o menor valor encontrado para o Brent de equilíbrio foi no cenário 3, mas este apresentava o menor NPV. “Com produção baixa nas fases iniciais, o retorno econômico fica mais baixo. O cenário 2 conciliou o segundo menor Brent de equilíbrio com um alto NPV”.
De acordo com professor Segen, existe um espaço grande para redução de custos, no cenário 2, na utilização de dutos submarinos. “Eles representam 20% do custo do investimento sem separação de fases e 17% com separação. O uso de dutos sanduíches, uma tecnologia criada na Coppe, é uma opção para essa redução de custos”.
Foco na pesquisa e agilidade na prestação de contas
Desde sua implantação em 2015, a Embrapii-Coppe já firmou contratos para o desenvolvimento de 32 projetos, totalizando R$ 147.958.419,41 em investimentos. Desse total, mais de R$ 100 milhões foram investidos pelas próprias empresas e aproximadamente R$ 47 milhões pela Embrapii. A contrapartida da Coppe, que envolve sua infraestrutura laboratorial e pesquisadores qualificados, foi de cerca de R$ 20 milhões. Em relação ao valor total dos projetos, o percentual de participação das empresas fica em torno de 68%. Para cada real que foi investido pela Embrapii, as empresas colocaram 2,13 reais.
Entre as vantagens propiciadas pela Embrapii-Coppe no gerenciamento dos projetos, a engenheira química Denise Medina, coordenadora do Escritório de Projetos da unidade, destaca o acompanhamento dos projetos e a agilidade na prestação de contas.
“As empresas contam com uma estrutura montada e equipe experiente para atender a todas as necessidades de gestão do projeto, incluindo uma maior articulação com os professores da Coppe. Nós acompanhamos todo o processo, desde o início, sempre mantendo contato com as partes envolvidas, e assessorando inclusive na prestação de contas. Isso libera os professores responsáveis pelo projeto para ficarem exclusivamente focados na pesquisa, o que é o ideal”, explica Denise. Outra vantagem propiciada pela unidade é a abertura para que empresas estrangeiras, mesmo sem sede no Brasil, possam participar dos projetos.
A coordenadora da unidade Embrapii-Coppe, professora Angela Uller explica que a metodologia utilizada pela Embrapii para aproximar as empresas e indústrias dos centros de pesquisas e universidades foi formatada pelo MCTI, com descentralização de verba. “No caso da Embrapii-Coppe, o investimento se dá pela disponibilização da infraestrutura, envolvendo os espaços físicos e equipamentos dos laboratórios, bem como os técnicos e pesquisadores envolvidos. Ou seja, oferecemos o que temos de melhor, o nosso diferencial,” ressalta a professora, diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe.
Estão abertas as inscrições para o curso gratuito de Aprendizado de Máquina (Machine Learning) que faz parte do projeto Jornada de Aprendizagem da Heroína (Heroine’s Learning Journey). Trata-se de uma iniciativa voltada para a capacitação de alunas, com idades entre 15 e 21 anos, de forma a melhorar suas habilidades e as motivar a atuarem nas áreas STEM. Áreas em que no Brasil as mulheres respondem por apenas 31% do mercado de trabalho e 33% no ensino superior. O projeto é executado por pesquisadores do Laboratório do Futuro e do Laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação (Ludes), ligados ao Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, em parceria com o Departamento de Matemática do IST de Lisboa.
As interessadas devem se inscrever pelo site do Jornada da Heroína. O curso, com matemática e ética, será oferecido na plataforma IST MOOC, principalmente no Brasil e em Portugal, em março de 2022. Todas as alunas que completarem o curso integralmente e realizarem as avaliações receberão certificado ao final.
A iniciativa de se criar o projeto Jornada de Aprendizagem da Heroína tem como base o estudo do aluno de doutorado da Coppe, Luis Felipe Coimbra Costa, que realiza sua pesquisa no Ludes. O principal objetivo é que o projeto seja um “quadro de motivação” que ajude as alunas a superar os desafios que estão presentes em um curso STEM. De acordo com Luis, é fundamental que qualquer curso voltado para a formação de mulheres em STEM tenha um cuidado especial com relação à motivação das jovens mulheres tanto para a sua entrada quanto para a sua permanência ao longo da formação.
“Isso é feito orientando a aquisição de novas habilidades e conhecimentos, apresentando modelos inspiradores, apoiando a confiança e a autorregulação da aprendizagem. O nosso modelo de jornada é projetado para ser flexível, levando em consideração os recursos tecnológicos e/ou humanos disponíveis para a implementação do curso, de forma a se propiciar diferentes escolhas possíveis para as funções a serem desempenhadas”, explica Luis Felipe, que também está realizando trabalho de campo sobre o assunto no IST.
Dados do projeto Igualdade STEM, coordenado pelo pesquisador do Laboratório do Futuro, Yuri Lima, mostram que em 2010 a participação feminina no total de alunos formados em STEM era 29,5% e, em 2019, ampliou para 33,7%, resultando em um salto de 4,2% em dez anos. “As mulheres estão sub-representadas nos cursos de ensino superior e, consequentemente, no mercado de trabalho das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Foi o desafio de reverter este quadro em menos tempo do que o previsto, que motivou o desenvolvimento da Jornada de Aprendizagem da Heroína”, explica Yuri.
Na próxima quarta-feira, dia 16 de fevereiro, das 9 às 17 horas, será realizado o primeiro seminário do Projeto Sabo, de cooperação técnica entre os governos do Brasil e do Japão, voltado para solucionar os problemas de deslizamentos nas encostas brasileiras. Como parte do projeto, professores da área de Geotecnia do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe/UFRJ, coordenarão pesquisas de campo e laboratoriais visando a elaboração de um manual de diretrizes técnicas para projetos de engenharia, plano de gestão de obras e de manutenção das estruturas de retenção para fluxos de detritos. O seminário será realizado no auditório da Coppe, no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, na Cidade Universitária.
O projeto é executado por meio de uma parceria com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), com o Departamento de Obras de Proteção de Defesa Civil (DOP), com a Coordenação Geral de Prevenção e Projetos Estratégicos (CGPP) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). As pesquisas aplicadas e a elaboração do manual técnico, que serão coordenadas pelo professor de Engenharia Geotécnica da Coppe, Maurício Ehrlich, serão a base referencial para o desenvolvimento dos projetos de engenharia e implantação de obras de prevenção para redução do risco de desastres relacionados ao fenômeno de fluxos de detritos nos diversos cenários geológico-geotécnicos brasileiros. A cooperação prevê ainda o desenvolvimento de dois projetos executivos que serão a base para a implantação de obras de prevenção utilizando barreiras de retenção de fluxo de detritos em localidades dos municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, que já foram bastante afetados por tragédias climáticas.
O projeto tem como eixo principal experiência japonesa na utilização de Barreiras Sabo (de Retenção de Fluxo de Detrito). Maurício Ehrlich explica que, no mundo, o Japão se destaca por apresentar relevo predominantemente montanhoso e frequentemente ser acometido por fenômenos relacionados a movimentos gravitacionais de massa – os debris flow – de grande vulto. De acordo com o professor da Coppe, a solução que mais se destaca no cenário japonês neste quesito é a utilização de Barreiras Sabo, cuja atualização de aplicação vem sendo atualizada há mais século, por meio de constantes pesquisas que geram execuções de obras de prevenção para redução do risco de desastres.
A participação feminina nas áreas científicas tem progredido. Mas o quadro atual mostra que é preciso construir um futuro ainda melhor, com maior paridade de gênero em STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Justamente para que tal equilíbrio seja alcançado, pesquisadores da Coppe/UFRJ e do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, desenvolveram o projeto Jornada de Aprendizagem da Heroína (Heroine’s Learning Journey). Trata-se de uma iniciativa voltada para a capacitação de alunas, com idades entre 15 e 21 anos, de forma a melhorar suas habilidades e as motivar a atuarem nas áreas STEM. Áreas em que no Brasil as mulheres respondem por apenas 31% mercado de trabalho e 33% no ensino superior.
O projeto é executado por pesquisadores do Laboratório do Futuro e do Laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação (Ludes), ligados ao Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, em parceria com o Departamento de Matemática do IST de Lisboa. Sua primeira aplicação será durante um curso gratuito de Aprendizado de Máquinas (machine learning), com matemática e ética, na plataforma IST MOOC, que será oferecido, principalmente no Brasil e em Portugal, no próximo mês, em março de 2022. Todas as alunas que completarem o curso integralmente e realizarem as avaliações receberão certificado ao final.
O pesquisador do Laboratório do Futuro, Yuri Lima, diz que o equilíbrio de gêneros no ensino superior na área de STEM pode demorar mais de 20 anos, caso se mantenha o atual ritmo de crescimento da participação feminina, que é de 0,47%, em média, ao ano. O pesquisador da Coppe explica que o patamar mínimo de paridade de gênero nestas áreas científicas é de 45%, e que para este percentual ser atingido serão necessários 24 anos se não houver uma aceleração na presença das mulheres.
A previsão tem como base dados do projeto Igualdade STEM que mostram que em 2010 a participação feminina no total de alunos formados em STEM era 29,5% e, em 2019, ampliou para 33,7%, resultando em um salto de 4,2% em dez anos. Caso seja levado em conta os cursos ligados à área da Tecnologia como Ciência da Computação, a participação feminina é menor ainda, em torno de 11%. O levantamento revela também que as mulheres representam 60% dos alunos de todos os cursos de ensino superior e 66% dos que não envolvem STEM. “As mulheres estão sub-representadas nos cursos de ensino superior e, consequentemente, no mercado de trabalho das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Foi o desafio de reverter este quadro em menos tempo do que o previsto, que motivou o desenvolvimento da Jornada de Aprendizagem da Heroína”, explica Yuri.
A iniciativa de se criar o projeto Jornada de Aprendizagem da Heroína tem como base o estudo do aluno de doutorado da Coppe, Luis Felipe Coimbra Costa, que realiza sua pesquisa no Ludes. O principal objetivo é que o projeto seja um “quadro de motivação” que ajude as alunas a superar os desafios que estão presentes em um curso STEM. “Isso é feito orientando a aquisição de novas habilidades e conhecimentos, apresentando modelos inspiradores, apoiando a confiança e a autorregulação da aprendizagem. O nosso modelo de jornada é projetado para ser flexível, levando em consideração os recursos tecnológicos e/ou humanos disponíveis para a implementação do curso, de forma a se propiciar diferentes escolhas possíveis para as funções a serem desempenhadas”, explica Luis Felipe, que também está realizando trabalho de campo sobre o assunto no IST.
De acordo com o pesquisador da Coppe, a inserção de mulheres em STEM passa por diversos desafios que incluem toda a construção social de ideias que são ouvidas por meninas desde a infância. Luis Felipe explica que elas ouvem que são melhores em “atividades de cuidado” e não “foram feitas para as exatas”. Então, ao ingressar em um curso voltado para a área de STEM, além de toda essa visão negativa que receberam ao longo da vida, as mulheres ainda encontram uma linguagem machista, lidam com preconceito e exclusão por serem minorias não tendo suas ideias ouvidas de maneira igualitária ou nem mesmo tendo espaço para se expressar. Por isso, Luis Felipe diz ser fundamental que qualquer curso voltado para a formação de mulheres em STEM tenha um cuidado especial com relação à motivação das jovens mulheres tanto para a sua entrada quanto para a sua permanência ao longo da formação.
O Jornada de Aprendizagem da Heroína pode ser acompanhado pelo site https://heroicjourneys.life e mais informações estão disponíveis no site do projeto.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.