Estão abertas até 07 de outubro as inscrições para o treinamento Clima, NDC e Transportes: criando a linha de base. Promovido pela Coppe/UFRJ, em parceria com o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), e apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), o curso tem como objetivo apresentar e debater a política climática nacional e a Contribuição Nacional Determinada (NDC) brasileira, com foco no setor de Transportes.
Agrupado em cinco módulos, e com emissão de certificado ao final, o treinamento é destinado a dirigentes e funcionários de empresas que atuam no setor de Transportes, pesquisadores, gestores públicos, startups, sociedade civil e demais interessados no tema. Durante os módulos serão discutidas a agenda climática brasileira e a sua governança, as emissões setoriais e nacional, as metas da NDC brasileira e a importância dos transportes, as principais experiências internacionais e boas práticas no setor, entre outros tópicos.
As palestras serão realizadas pelos professores da Coppe, Andrea Santos e Márcio D’Agosto (Programa de Engenharia de Transportes); Lino Marujo e Luan Santos (Programa de Engenharia de Produção); e Emílio La Rovere (Programa de Planejamento Energético); pelo coordenador de Transportes do iCS, Marcel Martin; e pelo vice-diretor regional para a América Latina da C40 Cities, Ilan Cuperstein; entre outros.
A aluna do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, Larissa Pinheiro, é finalista da FameLab Climate Change Communicators, uma edição especial da Famelab, competição internacional de comunicação científica, organizada pelo British Council. Com um vídeo de três minutos, Larissa foi selecionada entre comunicadores de dezenas de países, explicando a importância da energia nuclear na solução para a transição energética sustentável.
Os dez finalistas irão disputar o primeiro lugar, por meio de votação aberta durante a transmissão online da final da competição. O evento será transmitido nesta terça-feira, 28 de setembro, às 11h (horário de Brasília), pelos canais do British Council e da Famelab no YouTube. O vencedor será escolhido não somente pelo voto dos três jurados, mas também pelo voto do público, e avançará para a final on-line do FameLab International, que será realizado em novembro de 2021.
Sob o tema Confiança nas Mudanças Climáticas, pesquisadores foram desafiados a filmar e enviar um vídeo de si mesmos fazendo uma palestra de três minutos. No seu vídeo, Larissa explica como a energia nuclear e a produção de hidrogênio para a transição energética sustentável são importantes peças da descarbonização.
“O FameLab é uma interface da Ciência com o público que a Energia Nuclear precisa para que possamos desmistificar tantos conceitos irreais sobre essa que é uma das nossas melhores fontes de energia sustentável e será essencial junto com as energias renováveis se quisermos ter no futuro, um planeta parecido com o que temos hoje”, explica Larissa.
Larissa é estudante de doutorado do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ. Graduada em Engenharia Química, se envolveu com a comunidade científica nuclear quando iniciou o curso de mestrado no mesmo programa, sob orientação do professor Su Jian. “Na Coppe me tornei próxima a uma vibrante comunidade de jovens ‘pro-nuclear’ e pude entender como a divulgação da ciência, especialmente da energia nuclear, é importante para a sua adoção a nível nacional e internacional. Divulgar a ciência ativamente nos meios acadêmicos fortalece a cooperação entre alunos e, a sua divulgação para a população, diminui o gap entre a ciência e a sociedade, sendo a melhor forma de combater as fake news científicas, que se proliferaram ao longo de 2020 e 2021”, conta.
Famelab Climate Change
FameLab Climate Change Communicators é uma das muitas atividades que o British Council está realizando como parte do programa The Climate Connection nos preparativos para a COP26 – a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que acontecerá no Reino Unido em novembro deste ano. O objetivo é promover a conexão e a colaboração internacional para combater as mudanças climáticas, por meio da cultura e da educação. A competição é voltada a comunicadores científicos dos seguintes países: Albânia, Azerbaijão, Bósnia e Herzegovina, Botsuana, Brasil, Cazaquistão, China, Colômbia, Etiópia, Filipinas, Índia, Indonésia, Jordânia, México, Nepal, Paquistão, Peru, Sérvia, Turquia, Uganda e Vietnã.
Os vídeos abrangeram diversos tópicos sobre Ciência do Clima, desde energia limpa até preservação de recifes de coral, e recentes desenvolvimentos internacionais em Ciência e Tecnologia para ajudar a enfrentar a crise climática.
Os finalistas participaram de atividades de treinamento e networking online, incluindo uma masterclass online de dois dias para aprimorar suas habilidades antes da final.
O FameLab foi lançado em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e é realizado em 32 países pelo British Council. É considerada, hoje, uma das maiores competição de comunicação científica do mundo. Seu objetivo é promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos no dia a dia da sociedade, além de incentivar o desenvolvimento de competências em comunicação, em especial a habilidade oral.
O Brasil se tornou nesta sexta-feira, 24 de setembro, membro associado do Cern, o mais importante laboratório de física de partículas do mundo. A adesão do país foi aceita, por unanimidade, pelo conselho do Cern. O acordo com a instituição europeia ainda precisa ser ratificado pelo Senado Federal.
O professor José Manoel Seixas, da Coppe/UFRJ, é o coordenador da equipe brasileira que participa da colaboração internacional que desenvolve e opera o Atlas, o maior experimento de detecção de partículas em funcionamento no planeta. O Atlas serve ao LHC (Large Hadron Collider), o colisionador de partículas que ocupa um túnel de 27 km de extensão, na fronteira entre a Suíça e a França. Foi graças ao uso combinado destes equipamentos de altíssima tecnologia que a equipe multidisciplinar e internacional que compõe o Cern conseguiu detectar e provar a existência do bóson de Higgs, considerada a partícula fundamental à existência da vida.
A Coppe também é responsável pelo Neuralringer, um sistema de filtragem online para fazer seleção de elétrons, e por 30 sistemas de engenharia de software que dão apoio à coordenação técnica de três dos quatro grandes experimentos do LHC (Atlas, Alice e LHCb), rastreando os equipamentos que passam por manutenção, inclusive aqueles que estiveram expostos à radioatividade, e acessando as informações dos milhões de componentes do Atlas, otimizando o processo de trabalho e alocando recursos técnicos e humanos de maneira eficaz.
Segundo a Sociedade Brasileira de Física, a adesão do Brasil ao Cern como País Membro Associado abrirá oportunidade para que as indústrias brasileiras compitam em seus processos licitatórios, oo que vai além de simples processos de compra, por envolverem, com frequência, desenvolvimentos tecnológicos e inovação de produtos, atividades feitas de forma colaborativa entre pesquisadores e empresas.
“Historicamente, os países que participam no Cern têm essa ligação de desenvolver suas indústrias com base nos compromissos científicos que assumem. Há uma proposta, a área científica adere a ela, e o país adere com desenvolvimento tecnológico da sua indústria nacional. Fizemos isso no Atlas, com o desenvolvimento de hardware, um somador ativo, 2500 placas, participa de decisão de primeiro nível online. Em 2018, a indústria brasileira colaborou com uma placa complexa com 16 camadas, FPGA, processamento digital com hardware, que é o estado da arte no Cern, um aporte bem sofisticado, em colaboração com o Instituto de Kyoto”, explica Seixas.
De acordo com o professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, “a aprovação do Brasil como membro associado possibilita acesso mais estável a recursos, podemos enviar mais cientistas para trabalhar in loco. Abre grandes perspectivas para as empresas brasileiras que poderão participar de editais. É um resultado muito impactante destes 33 anos de colaboração”.
Na avaliação do professor, a parceria desdobra em benefícios locais também. “Ela coloca em nível mais elevado a pesquisa, a formação dos alunos de pós-graduação, trabalhos de divulgação científica, como os que temos feito na Coppe, com alunos de ensino médio e fundamental. A pós-graduação evolui, a graduação também e há ainda a inclusão do ensino médio. A relação entre universidade e indústria evolui, no aspecto da inovação. Cern permite que todos esses ângulos se conectem. A universidade é este amálgama: ensino, pesquisa e extensão. O Brasil pode aproveitar todas estas dimensões e impactar a formação das pessoas em diversos níveis”, afirma José Manoel de Seixas.
Localizado entre França e Suíça, o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) reúne 12 mil pesquisadores de mais de 100 nacionalidades, dos quais 131 são brasileiros, e cuja principal missão é descobrir a origem do universo. O laboratório europeu é responsável pela criação do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa, e que rendeu o Prêmio Nobel de Física aos cientistas Peter Higgs e François Englert em 2013.
A Coppe e o Cern são parceiros há 33 anos. Saiba mais.
A UFRJ é a melhor universidade federal do país. A avaliação é do QS Latin America 2022, um dos mais respeitados rankings acadêmicos. O estudo, publicado no dia 25/8, foi produzido pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). Nessa 11ª edição do ranking, 416 instituições da América Latina foram avaliadas. Na região latino-americana, a UFRJ ficou em nono lugar pela quarta vez consecutiva.
A média da UFRJ na pesquisa foi de 91 pontos, de um total de 100. Ao todo, oito quesitos foram avaliados:
rede de pesquisa internacional;
publicações por faculdade;
quantidade de professores com doutorado;
impacto na internet;
citações por artigo;
artigos por faculdade;
reputação acadêmica;
reputação entre empregadores.
A Universidade teve nota máxima em dois indicadores: impacto na internet e quantidade de professores com doutorado.
Entre as 95 universidades brasileiras classificadas, três aparecem entre as dez melhores da América Latina − além da UFRJ, a Universidade de São Paulo (USP), que ficou na segunda posição, atrás apenas da Pontifícia Universidade Católica do Chile, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou em sétimo lugar.
Os professores da Coppe/UFRJ, Carolina Naveira-Cotta, Claudio Miceli de Farias, e Rodrigo de Souza Couto, estão entre os 20 pesquisadores que representarão o Brasil no sexto conclave do Fórum de Jovens Cientistas do BRICS (BRICS Young Scientist Forum Conclave). O conclave de 2021 teve seu início hoje, dia 13 de setembro, em Bengaluru (Índia), com as palestras de abertura. A partir de amanhã e até o dia 16, contará com as apresentações virtuais, de sete minutos, de um total de 87 pesquisadores da China (20), da Rússia (19), da África do Sul (16), da Índia (12), além dos 20 brasileiros que ainda inclui a professora Fernanda Ferreira Cruz, do Instituto de Biofísica da UFRJ. Todos com menos de 40 anos de idade.
Dividido em três categorias/painéis, o conclave tem como objetivo fornecer uma plataforma de alto nível para o intercâmbio acadêmico entre jovens cientistas talentosos dos países do BRICS para ajudá-los a desenvolver suas habilidades, ampliar seus horizontes e melhorar as qualificações acadêmicas. Tem também como finalidade, estimular o interesse de tais jovens cientistas na pesquisa estratégica de tecnologias futuras, direcionar sua atenção para o campo mais promissor e importante da ciência e tecnologia, entre outras missões. As categorias são Sistemas Físicos Cibernéticos, Soluções de Energia, e Cuidados com a Saúde, além de uma especial de Inovadores. Confira a programação, com horário de Brasília, dos quatro representantes da UFRJ:
Dia 14/09 – 9h21 às 9h28
– Claudio Miceli, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe e do NCE (Primeira sessão do painel Sistemas Físicos Cibernéticos).
– Carolina Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe (Primeira sessão do painel Soluções de Energia).
Dia 15/09 – 9h28 às 9h35
– Fernanda Cruz, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (Primeira sessão do painel Cuidados com a Saúde).
Dia 16/09 – 9h21 às 9h28
– Rodrigo Couto, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe (Primeira sessão do painel Sistemas Físicos Cibernéticos)
Pesquisadores do Centro Clima, laboratório vinculado ao Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, apresentam na próxima sexta-feira, 17 de setembro, a partir das 9h, o seminário final do projeto ICAT Brasil. O seminário será realizado de forma virtual, via Zoom. A inscrição é necessária para o recebimento do link de acesso.
Desenvolvido em parceria pelo Centro Brasil no Clima (CBC) e o Centro Clima, o projeto, financiado pela Initiative for Climate Action Transparency (ICAT), tem como objetivo a avaliação das ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa nos estados, cenários para as trajetórias de emissões até 2030, e o desenvolvimento de indicadores de monitoramento, reporte e verificação (MRV) para o monitoramento das emissões.
O seminário tem como objetivo apresentar os resultados consolidados do projeto e discutir caminhos a serem tomados para que os estados possam implementar e monitorar ações de mitigação das emissões de GEE em seus territórios.
A segunda fase do projeto, Deploying Brazilian NDC implementation efforts at the state level, iniciada em fevereiro de 2020, teve como foco envolver governos subnacionais nos compromissos da NDC, priorizando o desenvolvimento de suas ações e suas capacidades no âmbito estadual. O principal objetivo foi desenvolver uma estratégia para assessorar e estimular os estados brasileiros a contribuir para que o Brasil consiga alcançar as metas de sua NDC. O projeto foi realizado com três estados (Amazonas, Minas Gerais e Rio de Janeiro).
Como parte do projeto, a equipe do Centro Clima elaborou para esses três estados relatórios de avaliação das emissões históricas do estado e suas tendências; avaliação da tendência atual de emissões até 2030; avaliação das ações de mitigação que podem ser implementadas no estado e elaboração de um cenário para 2030; e elaboração de um sistema de MRV para acompanhar as ações de mitigação propostas.
Programação
9:00 a 9:20 – Abertura
Guilherme Syrkis, Diretor Executivo do CBC
Emilio La Rovere, Coordenador do Centro Clima
Denis Desgain, UNEP DTU Partnership
Henning Wuester, Diretor da iniciativa ICAT
9:20 a 9:50 – Estados parceiros
Eduardo Taveira, Secretário Estadual de Meio Ambiente do Amazonas
Renato Brandão, Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais
Tiago Pampolha, Secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro
9:50 a 10:25 – Apresentação dos resultados
Carolina Dubeux, Pesquisadora do Centro Clima
Bruna Guimarães, Pesquisadora do Centro Clima
Erika Nogueira, Pesquisadora do Centro Clima
Guilherme Lima, Coordenador do projeto no CBC
10:30 a 10:50 – Discussão dos resultados
Renata Grisoli, Analista Técnica do Inventário Nacional de Emissões de GEE (MCTI) 10:50 a 11:10 – Perguntas e respostas 11:10 – Encaminhamentos futuros e encerramento
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), coordenadora do programa “P&D para Mobilidade e Logística”Rota 2030, programa criado pelo governo federal, para incentivar a inserção global da indústria automotiva brasileira, está com chamada aberta para projetos de inovação tecnológica em logística e mobilidade. A Coppe/UFRJ é uma das instituições credenciadas como unidades da Embrapii, desde 2015.
O programa da Embrapii garante recursos para a modernização da indústria, a partir do desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). O apoio da Embrapii possibilita fluxo contínuo de recursos, sem necessidade de edital, foco na empresa e comprometimento industrial, possibilidade de projetos colaborativos, flexibilidade tecnológica (TRLs 3 a 6), apoio a startups.
O programa Rota 2030 foca atingir alguns objetivos importantes para o setor, sendo eles:
Integração da indústria automotiva brasileira às cadeias globais de valor;
Aumento dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação no País;
Incremento da eficiência energética, desempenho estrutural e da disponibilidade de tecnologias assistivas à direção dos veículos comercializados no País;
Estimular a produção de novas tecnologias e inovações, de acordo com as tendências tecnológicas globais;
Promover o uso de biocombustíveis e de formas alternativas de propulsão e valorizar a matriz energética brasileira;
Automatização do processo de manufatura e incremento da produtividade das indústrias para mobilidade e logística;
Os recursos depositados no Programa Embrapii serão destinados exclusivamente à contratação de projetos de P,D&I que sejam demandados por empresas do setor de mobilidade e logística, desenvolvendo tecnologia, produtos e processos em diversas áreas como biocombustíveis, Manufatura Avançada, Internet das Coisas (IoT), conectividade, ferramentaria, novas tecnologias de propulsão, novos materiais, TICs, entre outras.
São três modalidades de projetos apoiados pela unidade Embrapii-Coppe:
Modalidade 1, o aporte da Embrapii chega a até 1/3 do valor do projeto com recursos não reembolsáveis; Modalidade 2 garante até 50% de recursos não reembolsáveis para os projetos que envolvam mais de uma empresa. Neste caso, ao menos uma empresa precisa ter Receita Operacional Bruta (ROB) do ano anterior igual ou inferior a R$ 90 milhões. Assim, a Embrapii estimula os projetos com startups e pequenas empresas e a relação startup-indústria; Modalidade 3 garante até 50% de recursos não reembolsáveis para projetos individuais de empresas com Receita Operacional Bruta (ROB) do ano anterior igual ou inferior a R$ 90 milhões.
As empresas inovadoras, que têm uma demanda tecnológica e que precisem de apoio, podem procurar as unidades Embrapii para a contratação de projetos de PD&I de uma maneira ágil e simplificada. Contato Unidade Embrapii-Coppe: denise.embrapii@gmail.com
Pesquisa realizada pela aluna da Coppe/UFRJ, Erika Nogueira, mostra as vantagens da instalação de projetos de geração de energia eólica offshore, nas regiões Sudeste e Nordeste. Ainda cara, como é comum em tecnologias de vanguarda, a complementaridade da energia eólica offshore com a energia hidrelétrica, a sua sinergia com o setor de óleo e gás, e proximidade em relação aos grandes centros urbanos, justificam que o Brasil invista nesta tecnologia e diversifique ainda mais sua matriz energética.
Como explica Erika, a sua pesquisa teve o objetivo de avaliar o grau de complementaridade entre a energia eólica offshore e as demais fontes de energia que compõem a Matriz Energética Nacional. “A principal conclusão é que o país deve começar a implementar parques eólicos offshore nos subsistemas do Nordeste e do Sudeste, pela complementaridade com as hidrelétricas, para aproveitar a expertise acumulada na exploração de óleo e gás offshore. Além disso, a proximidade com os grandes centros urbanos destas regiões permite reduzir as despesas com linhas de transmissão e também as perdas decorrentes da transmissão de energia para longas distâncias”.
Em sua dissertação de mestrado, a pesquisadora indica que o aumento da participação da energia eólica no Sistema Interligado Nacional (SIN) traria benefícios como a oportunidade de uso mais racional e eficiente dos recursos hídricos, com outros usos como lazer e abastecimento e desenvolver um portfólio de fornecimento de energia mais diversificado, robusto e limpo.
“A diversificação da matriz elétrica agrega resiliência ao sistema, para lidar com fenômenos climáticos ou choques de oferta de determinado combustível, entre outros eventos, como a seca. Para isso é necessário avaliar a complementaridade entre as fontes de energia”, acrescenta.
A dissertação “Análise da inserção da geração eólica offshore no Sistema Interligado Nacional”, foi defendida em 2020, sob orientação do professor Amaro Pereira, do Programa de Planejamento Energético (PPE).
Sinergia com o setor de óleo e gás
A energia eólica pode ser produzida em parques onshore (terra firme), nearshore (próximos à costa) e offshore (mais afastados da costa). Segundo a pesquisadora da Coppe, a produção de energia eólica offshore tem diversas vantagens, sendo a principal a maior disponibilidade e qualidade do recurso eólico, pois comparando com a energia eólica onshore os ventos marítimos tendem a fluir a velocidades mais altas, permitindo que as turbinas produzam mais eletricidade.
De acordo com a pesquisadora do Programa de Planejamento Energético da Coppe, a energia eólica offshore “é uma fonte de energia renovável que não gera resíduos durante a operação, reduz a emissão de gases de efeito estufa, tem baixo impacto visual e sonoro aos seres humanos, permite a formação de recifes artificiais e tem caráter modular, o que dá maior flexibilidade no tamanho dos parques. No ambiente marinho, há baixa rugosidade da superfície, maiores velocidades de vento, baixa intermitência e turbulência, a turbina pode ter maiores dimensões (há menos restrições ao seu tamanho), o que aumenta o fator de capacidade e consequentemente a densidade energética”.
Na avaliação do professor Amaro Pereira, a expertise acumulada no setor offshore ajudaria bastante. “Plataformas que estejam sendo descomissionadas podem ser usadas, mas há autores que sugerem que a empresa contratada já traria toda a estrutura. Nesse caso, a plataforma poderia ser usada como local de apoio”, pondera o professor.
De acordo com a pesquisadora do PPE em sua dissertação, também seria possível usar as turbinas eólicas flutuantes gerarem energia para plataformas de petróleo, como sistema alternativo de produção de energia em regiões de grande profundidade, onde estão localizadas algumas das principais plataformas de petróleo brasileiras.
Ainda não há parques eólicos offshore em funcionamento no Brasil, embora vinte empreendimentos estejam com o licenciamento ambiental sob análise no Ibama, somando 42 GW, embora alguns projetos estejam com sobreposição locacional.
Custo deve cair 60% em 20 anos
O principal obstáculo ao aproveitamento do recurso eólico em ambiente marinho é o alto custo de instalações em ambientes offshore. Porém, como explica Erika em sua dissertação, os avanços tecnológicos estão permitindo a instalação de turbinas de maior capacidade e em águas mais profundas.
De acordo com o relatório anual de energia eólica do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) de 2019, o mercado eólico offshore global cresceu quase 30% ao ano entre 2010 e 2018, chegando a 23,1 GW em 2018. Além disso, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a energia eólica offshore deve ser competitiva em relação aos combustíveis fósseis na próxima década. Projeta-se que o Custo Nivelado de Energia (LCOE) da eólica offshore diminua em quase 60% até 2040.
Na avaliação de Amaro Pereira, embora a geração eólica onshore seja mais barata, ela encontra limitações como a questão fundiária, conseguir terras adequadas. “A energia eólica offshore ainda é cara, mas tem benefícios que compensam o seu custo, dentre os quais a complementaridade em relação às outras fontes de energia”, afirma o professor.
Potencial é o dobro de toda a energia gerada atualmente no país
Erika Nogueira usou em sua pesquisa um modelo de otimização, criado por um ex-pesquisador do PPE, Johannes Schmidt, chamado Climate based Optimization of renewable Power Allocation (COPA), o qual associa informações hidrológicas, eólicas e de irradiações solares, com certas restrições de demanda e de transmissão de energia, de forma a obter o menor custo de expansão para o Sistema Interligado Nacional.
De acordo com o professor Amaro Pereira, a geração de energia eólica apresenta intermitência diária, “então se precisa simular as variações interdiárias. O COPA fazia essa medição e, assim, conseguimos captar essa complementaridade diária”.
“Como ela permite a avaliação horária, podemos ver bem a complementação com outras fontes de energia e a ferramenta me dá qual é o menor custo possível. Então, escolhi parques de 400 e 800 MW de capacidade de geração, que estão na média, na literatura internacional, subdividi o litoral brasileiro em 15 localidades e introduzi na COPA três distâncias em relação à costa”, complementa Erika.
O Brasil tem oito mil km de extensão litorânea e a sua Zona Econômica Exclusiva (área da costa sobre a qual o país detém exclusividade na exploração econômica) de 3,5 milhões de km², e, de acordo com Erika, “o potencial de aproveitamento energético do recurso eólico offshore brasileiro é estimado em 330,5 GW, já considerando as restrições sociais e ambientais, ou seja, quase o dobro do total instalado (174,7 GW) de todas as fontes no Brasil”.
Com as informações extraídas do COPA, foi possível identificar potenciais custos e benefícios da integração da fonte eólica offshore no SIN. No estudo, verificou-se uma complementaridade maior entre a geração eólica offshore no Nordeste e Sudeste e as hídricas nas regiões Sudeste/Centro Oeste, Nordeste e Norte. Além disso, há uma concentração de plataformas de petróleo em processo de descomissionamento nessas duas regiões. Apesar do subsistema Sul ter um fator de capacidade eólico offshore maior que o Sudeste, ele não tem esses dois últimos fatores favoráveis à implementação de projetos.
O objetivo do trabalho de Erika é dar informações aos tomadores de decisão para escolherem as melhores medidas alcançando um equilíbrio entre a demanda de energia da economia, as metas da mudança do clima e a integridade ambiental.
O aluno João Paulo Innocente de Souza, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, ganhou o prêmio de melhor apresentação no 8º Simpósio Internacional em Avanços na Transferência de Calor Computacional (CHT-21). O simpósio, promovido pelo International Centre for Heat and Mass Transfer (Centro Internacional de Transferência de Calor e Massa), foi realizado de 15 a 19 de agosto.
João foi premiado pelo trabalho Particle-laden multiphase flows: a finite element analysis on biofuel particle emissions, orientado pelo professor Gustavo R. Anjos, e apresentado na sessão técnica “Single and Multiphase Flow“, no dia 16 de agosto.
A Incubadora de Empresas Coppe/UFRJ é uma das instituições credenciadas no programa Ideiaz, lançado pelo InovAtiva com a finalidade de atender em escala e com abrangência nacional ideias e projetos de negócios inovadores, por meio de conexão gratuita com os mecanismos de geração de empreendimentos existentes em todas as regiões do país.
O programa está selecionando até 450 projetos inovadores em estágio inicial de todo o país. Podem se inscrever, até 23 de agosto, ideias ou projetos de negócio inovadores e projetos de empreendimentos de impacto socioambiental que estejam ainda em fase de ideação ou criação, ou seja, cujo modelo de negócio ainda não esteja consolidado e que o produto ou serviço objeto do projeto ainda não tenha sido comercializado.
O Ideiaz é uma iniciativa desenvolvida pelo Sebrae, pela Anprotec e pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME). O objetivo é apoiar a estruturação e desenvolvimento de projetos inovadores em estágio inicial e projetos de empreendimentos de impacto socioambiental que também estejam iniciando, por meio da conexão desses projetos com incubadoras e aceleradoras credenciadas para o programa.
As ideias e projetos serão atendidos de forma virtual e gratuita pelas incubadoras e aceleradoras credenciadas durante um período de dez semanas. Uma vez acolhidos, cada empreendimento receberá, no mínimo, 25 horas de apoio ao seu desenvolvimento, das quais serão, no mínimo, 15 horas de atendimento individualizado ao empreendimento. O atendimento compreende as atividades de mentoria, consultoria organizacional, suporte tecnológico, suporte para formalização do negócio e qualificação empreendedora conforme detalhado no plano de atendimento desenvolvido pela incubadora/aceleradora, o qual será apresentado aos empreendimentos na ação de boas-vindas promovida pela incubadora/aceleradora.
Não serão aceitos projetos em estágios de validação, operação ou tração. Estes podem se beneficiar de outras linhas de ação do InovAtiva. Mais informações: em www.inovativabrasil.com.br.
Acesse AQUI o edital da Chamada e confira todos os detalhes.
O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe promove, no dia 26/08, um encontro virtual de comemoração de um ano de acolhimento à força de trabalho e aos estudantes da instituição. O evento é aberto ao público e será transmitido pelo canal da Coppe/UFRJ no You Tube e terá a presença do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, e depoimentos e trocas de experiências de alunos.
Iniciativa da Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas, o Acolhe Coppe é um espaço qualificado de troca, escuta e atenção voltado para a saúde mental da força de trabalho e estudantes da instituição. Sob a coordenação técnica de Josiane Barros, psicóloga da Coppe, são realizadas rodas de conversas online quinzenais, para que as pessoas possam compartilhar impactos, sentimentos e estratégias para o enfrentamento do distanciamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus.
“O desenvolvimento desse projeto consolida a institucionalização do acolhimento, e nos possibilita avançarmos no objetivo de desenvolvermos uma cultura do acolhimento na Coppe, comenta Vanda Borges, diretora-adjunta de Gestão de Pessoas.
O Acolhe Coppe lançará, em breve, um site onde será possível fazer agendamentos e apresentar demandas psicossociais, e propiciará o acesso à leitura de diversas publicações da área, como cartilhas sobre assédio moral nas relações acadêmicas e no ambiente de trabalho, dentre outras.
A startup Gcell Cultivo 3D, da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, está desenvolvendo uma plataforma automatizada para fabricar biotecidos 3D, a partir de células pulmonares humanas, que propicie o estudo da interação do novo coronavírus. O objetivo é que a plataforma atenda a diversos cientistas nos estudos voltados para o mecanismo de entrada do Sars-CoV-2 no organismo; e à indústria farmacêutica na realização de testes de novos fármacos, candidatos a novos medicamentos. Confira o vídeo.
O projeto “Desenvolvimento de plataforma automatizada de produção de cultivo 3D de pulmão e a bioimpressão para o enfrentamento da covid-19” foi contemplado no edital de Subvenção Econômica à Inovação, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com financiamento de R$ 130.822,61. Para sua execução, a Gcell firmou um acordo de parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por meio da Diretoria de Metrologia Aplicada à Ciências da Vida, para utilizar a infraestrutura do Laboratório de Bioengenharia Tecidual (Labio). De acordo com a biomédica Leandra Baptista, sócia-fundadora técnica da Gcell, esta infraestrutura é crucial para o desenvolvimento do projeto, pois além de poderem utilizar os equipamentos básicos de manutenção do cultivo de células, os especialistas têm acesso à uma plataforma automatizada de pipetagem.
A partir desta plataforma do Inmetro já foi desenvolvido um protocolo que agora torna possível formar estes tecidos tridimensionais. De acordo com a biomédica da Gcell, a produção será automatizada e em larga escala. “É possível uma única placa de cultivo formar centenas desses tecidos, podendo chegar, em único dia, a milhares de tecidos construídos de forma tridimensional”, afirma Leandra, que também é professora de Ciências Biológicas da UFRJ.
De acordo com Leandra, a plataforma foi configurada, com uso de software, para funcionar como se fosse uma espécie de robô, que atua de forma automatizada utilizando as pipetas para dispensar os líquidos celulares nos recipientes. A biomédica explica que na configuração foi preciso levar em conta inúmeros detalhes, como o de calibrar a altura da peça que representa a mão de uma pessoa fazendo a pipetagem, e as características dos diferentes tipos de células.
“Para desenvolver no laboratório um tecido de pulmão 3D, você tem que utilizar a plataforma para plaquear, ou seja, identificar e separar os diferentes tipos de células que compõem um tecido natural, para depositar as que interessam no local adequado de forma a obtermos a estrutura tridimensional. Durante este processo de recriação de um tecido, é preciso organizar as células que estão em suspensão para podermos fazer a combinação necessária para gerar o tecido”.
O próximo passo, considerado como mais complexo, é a bioimpressão de um pulmão. De acordo com Leandra, o processo é realizado a partir de centenas de miniaturas dos tecidos de, aproximadamente, 300 micrômetros cada. As células são tratadas para que, ao serem agrupadas, formem os tecidos pulmonares idênticos ao de um ser humano. No futuro, tais tecidos terão que ser configurados para gerar um pulmão com formato bem próximo ao real. Tal missão poderá ser agilizada pela seleção da Gcell no Programa Global Start-up Servive, da ISC3 – International Sustainable Chemistry Collaborative Center, que dará à empresa acesso a um valioso banco de dados relacionados à química sustentável e a ferramentas computacionais avançadas, além de troca de informações restritas com outras startups internacionais que atuam no mesmo ramo.
O desenvolvimento da plataforma é consequência de um outro projeto da qual a Gcell participa como startup integrante, com a proposta de biofabricar esferoides teciduais para estudos de combate ao novo coronavírus. Contemplado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro (Faperj), na Chamada “Ação Emergencial Projetos para Combater os Efeitos da Covid-19 – Parceria Faperj/Ses – 2020”, o projeto é coordenado pelo professor Wanderley de Souza, do Instituto de Biofísica da UFRJ, e conta com a parceria do Labio do Inmetro.
De acordo com Wanderley, as análises por microscopia eletrônicas dos cultivos celulares tridimensionais já foram realizadas no Laboratório de Ultraestrutura Celular Hertha Meyer, por ele coordenado. Agora, os pesquisadores já estão iniciando os estudos da interação com o vírus para que se possa substituir gradativamente o modelo de células em monocamada, que vinha sendo utilizado, pelo modelo tridimensional com células pulmonares, que é mais próximo da realidade do pulmão.
O professor diz que durante os testes iniciais, utilizando os tecidos tridimensionais, no Laboratório de Ultraestrutura Celular do Instituto de Biofísica e no Centro Nacional de Biologia Estrutural e Biomagens (Cenabio), da UFRJ, já foi possível constatar que o Sars-CoV-2 infecta as células, causando lesões. “O modelo está se mostrando apropriado. Caso não houvesse esta tecnologia estaríamos fazendo testes com cultivos mais simples, de menor precisão, e mais distante do modelo do pulmão”, afirma Wanderley
Para realizar os testes, os pesquisadores utilizam equipamentos de microscopia eletrônica confocal para fluorescência, microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. Os equipamentos permitem ver as lesões e o próprio vírus. Wanderley diz que este potencial de visualização é fundamental, pois além de comprovar as alterações que os vírus causam, tem que se comprovar também a sua presença no tecido pulmonar.
“No laboratório já vínhamos trabalhando com cultivos de células neuronais, mas não com as de pulmão que é por onde, a princípio, ocorre a infecção do vírus. Iremos pesquisar não somente as células pulmonares, mas também as células de toda a cadeia respiratória, como as do brônquios e traqueias, por exemplo. Uma vez comprovada sua eficácia durante os testes, o modelo poderá ser disponibilizado e utilizado não somente para avaliar os impactos da covid-19, mas também para outras doenças pulmonares”, conclui o professor do Instituto de Biofísica da UFRJ.
Sobre a Gcell
A Gcell Cultivo 3D é uma startup de biotecnologia que ingressou na Incubadora de Empresas da Coppe, em 2020, um ano após a sua fundação. A empresa foi idealizada pela biomédica Leandra Baptista, professora de Ciências Biológicas da UFRJ e pesquisadora premiada, com vasta experiência nas áreas de Biologia de Células-Tronco Mesenquimais, Microambiente do Tecido Adiposo e Obesidade, Engenharia de cartilagem e osso, Cultivo de células 3D e bioimpressão.
As tecnologias de cultivo de células em 3D, em particular os esferoides e organoides, emergem como uma poderosa ferramenta para um real mimetismo de tecidos saudáveis e tumorais, funcionando como metodologias alternativas ao uso de animais em pesquisa. A Gcell faz parte dos grupos internacionais que atuam de forma crescente para a criação de novos métodos relevantes capazes de substituir os animais. Os esforços científicos neste sentido estão centrados nos métodos alternativos in vitro de alta complexidade.
Graduada em Ciências Biológicas e doutora em Ciências Morfológicas, pela UFRJ, Leandra Baptista foi orientada pelo professor Radovan Borojevic, que a inspirou tanto como cientista como empreendedora. Atuou como bolsista de pós-doutorado na Excellion, empresa fundada pelo seu orientador e o primeiro laboratório de extensa manipulação de células para fins terapêuticos do país, certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A união de todo o conhecimento e experiências acumulados ao longo de sua carreira dedicada à Ciência e da sua paixão para a translação de avanços recentes para a sociedade, fez com que Leandra se unisse a um grupo especializado e multidisciplinar para criar a empresa.
Com pouco tempo de fundação, a Gcell já foi contemplada em outros dois editais da Faperj. Além disso, a Gcell foi selecionada para participar de dois importantes programas, em 2020, com foco na internacionalização: o Programa de Aceleração e Internacionalização de Negócios de Alto Impacto em Bioeconomia (ProinterBio), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e o Programa Academia-Industry Training (AIT) 2020-2021, uma iniciativa da swissnex Brazil, University of St.Gallen, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que tem o objetivo de conectar promissores pesquisadores-empreendedores com a indústria, além de permitir a interação entre pesquisadores internacionais.
Foi lançada, oficialmente, na última sexta-feira, 13 de agosto, em um evento realizado de maneira remota, a Rede Temática em Energias Renováveis e Mudanças Climáticas associada ao Centro de Excelência em Transformação Digital e Inteligência Artificial do estado do Rio de Janeiro (Hub.Rio). Coordenada pelo professor da Coppe/UFRJ, Alvaro Coutinho, a Rede reúne instituições de ciência e tecnologia e empresas de base tecnológica com objetivo de produzir soluções tecnológicas inovadoras, envolvendo a transformação digital e técnicas de Inteligência Artificial nas áreas de energias renováveis e mudanças climáticas.
A Rede, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro (Faperj), é organizada em cinco grupos de trabalho (GTs) nos temas de Energias Renováveis; Biomassa; Mudanças Climáticas; Transição e Distribuição de Energia, e um grupo transversal (GT0) em Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina, Computação de Alto Desempenho e Ciência de Dados. Os avanços recentes em inteligência artificial, ciência de dados e computação de alto desempenho têm papel fundamental para melhorar a eficiência computacional e a eficácia dos modelos matemáticos, com foco em energias renováveis e mudanças climáticas. Assim, os pesquisadores buscam equilibrar o aumento da demanda em energia com as restrições impostas pelas emissões de carbono e as mudanças climáticas.
Compõem o Hub.Rio, além da Coppe, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade do estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), a Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-CETIQT), a Marinha do Brasil e o Inmetro; e as empresas Ndvia, Microsoft, Total, Repsol Sinopec, NewRoute, Hewlett Packard, ProOceano, Seahorse, DotBot, MDM Solutions, Tidewise, Promec e OceanPact.
De acordo com o professor Alvaro Coutinho, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, a Rede permitirá consolidar e articular grupos de pesquisa multidisciplinares e multi-institucionais, ajudando a criar novas oportunidades de negócios e empregos qualificados no estado do Rio de Janeiro, além de ampliar e integrar novas soluções de inteligência artificial ao tema de energias renováveis e mudanças climáticas. Também está prevista a concepção de um curso de formação continuada para profissionais de inteligência artificial em aplicações de energias renováveis e mudanças climáticas.
“Este kick-off é um passo importante na consolidação da Rede e do Hub.Rio como polo de tecnologia em Inteligência Artificial e Transformação Digital”, afirmou o professor da Coppe.
A plataforma digital online CovidScan, que está sendo desenvolvida pela empresa Petrec, spin-off da Coppe/UFRJ, para apoiar profissionais de saúde na identificação e diagnóstico da Covid-19, já começou a ser testada na Fiocruz. A ferramenta reúne imagens sequenciais de tomografias pulmonares classificadas por tipo de patologia, com o objetivo de facilitar o prognóstico médico. A comparação das imagens do pulmão do paciente com imagens previamente classificadas poderá colaborar com o médico no diagnóstico da doença e na tomada de decisão, seja pela internação imediata, ou tratamento mais adequado.
Para alimentar a plataforma os pesquisadores da Petrec configuraram um software, dotado de algoritmo de Inteligência Artificial, que filtra as imagens possibilitando identificar a doença com rapidez e precisão. O trabalho conta com a colaboração do professor Alexandre Evsukoff, do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe.
Para a realização dos testes, os pesquisadores da Petrec configuram um computador com software de processamento gráfico que foi instalado na Fiocruz, e a integração entre esta máquina e o sistema da CovidScan na sede da empresa. O CEO da Petrec, Josias Silva, explica que os dois sistemas irão atuar de forma paralela, de forma que o da empresa tenha como importar tomografias e raios X dos pacientes, realizados pela Fiocruz. “Em nossa máquina iremos rodar o algoritmo de Inteligência Artificial para processar e trabalhar as informações, e depois repassá-las de volta a Fiocruz para que seu corpo médico análise o resultado obtido pela nossa plataforma”, diz Josias.
A ferramenta também será testada, mas com procedimentos diferentes, no Hospital Municipal Miguel Couto, onde será instalado um computador também configurado com software de processamento gráfico. De acordo com Josias, a mudança será na forma de interação. Em vez da troca de informações ocorrer entre os sistemas do hospital e da Petrec, os dados dos pacientes do Miguel Couto serão hospedados na nuvem, onde a equipe da empresa terá acesso as informações para fazer o processamento com Inteligência Artificial. “Nós iremos alocar na Amazon uma máquina com potencial de processamento, e após nosso sistema rodar o algoritmo, os resultados ficarão armazenados em nosso banco de dados e no sistema do Miguel Couto, bem como disponíveis na própria nuvem para serem utilizados pelos médicos do hospital em qualquer local em que eles tiverem acesso à Internet. Isto evitará atrasos que poderiam ocorrer na análise dos resultados, uma vez que o Miguel Couto tem unidades externas ao hospital”, explica Josias.
Selecionado em primeiro lugar no edital “Soluções inovadoras para o combate à Covid-19”, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o projeto de desenvolvimento da plataforma foi contemplado com o valor de R$ 1.249.500,00. O edital faz parte da seleção pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), com recursos de subvenção econômica à inovação, concedidos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Saiba mais sobre a plataforma e seu funcionamento:
Em 2019, o Planeta Coppe Notícias contou a história do Village Marie, projeto socialmente inovador criado pelo ex-aluno da UFRJ, Jac-Ssone Alerte, para levar ao seu país, o Haiti, um projeto de habitação social com tecnologia desenvolvida e testada na Coppe. A proposta era iniciar a construção de uma pequena vila de casas resistentes e sustentáveis, o Village Marie, destinado a 15 famílias, em Duchity, sua cidade natal, a oeste da capital haitiana, Porto Príncipe. Dois anos se passaram e a transformação social começa a se tornar realidade.
A proposta, que segue o conceito de Solução Habitacional Simples (SHS), que aprendeu durante seu curso de graduação, sob orientação do professor Leandro Torres di Gregorio, era que as casas fossem construídas pelas próprias famílias beneficiadas, em regime de mutirão, empregando na fabricação dos tijolos a técnica solo-cimento (mistura de solo, cimento e água, prensados), cuja composição e caracterização mecânica dos solos compósitos foram testadas no Laboratório de Estruturas (Labest), da Coppe.
O projeto liderado pelo ex-aluno da Escola Politécnica (Poli/UFRJ) está avançando, apesar dos percalços já esperados por quem pretender construir uma utopia no país mais pobre do continente, potencializados pela pandemia de Covid-19 e pela instabilidade política agravada pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse.
A comunidade de Don de l´amitié (Dom da amizade, em português) não conta com fornecimento de energia elétrica nem de água encanada, uma realidade comum, infelizmente, em grande parte do Haiti. Para implementar o Village Marie e torná-lo uma verdadeira mudança de vida para seus vizinhos tijolos ecológicos seriam um ótimo ponto de partida, mas não seriam suficientes por si só.
Segundo Jac-Ssone, as pessoas em Don de l´amitié estão acostumadas a andar cinco quilômetros para levar baldes de água para casa. “É preciso colocar folha de bananeira para não cair água pelo caminho. Criamos um processo de captação da fonte que há na montanha. Em linha reta, o caminho se torna mais curto, 1335m, e a água chega com velocidade, estamos até pensando em criar reservatório na comunidade”.
Sabendo da necessidade de uma fonte confiável de energia para a construção das casas, Jac-Ssone chegou ao Haiti, com um gerador a diesel, com 10 hp de potência, doação do Canal Verde, ONG parceira do projeto. O preço do combustível e dificuldades em obtê-lo fizeram com que Jac-Ssone e sua equipe de voluntários pensassem em alternativas. “Começamos a instalar placas solares na comunidade, já temos uma minicentral de energia solar, que usamos para as necessidades mais comuns, de uso diário, como iluminação, uso de notebooks, recarga de aparelhos celulares. O gerador passa a ser o plano B, para fazer obra, parafusar telhas, perfurar o solo, fazer as fundações. Estamos tentando criar nossa utopia. Demos um passo gigantesco com água encanada e energia”.
Engajando a comunidade
Após conseguir reunir apoio e financiamento necessários, Jac-Ssone Alerte chegou a Porto Príncipe, capital haitiana, em 19 de outubro de 2019. “No dia anterior o Haiti estava bloqueado e viajei mesmo assim. Meu irmão, que me ajudaria com isenção fiscal na alfândega, estava doente, e a carga que levei comigo ficou retida. Foram três meses para conseguir pegar nossa carga. Havia 15 toneladas de cimento, mais telhas ecológicas para cinco casas, máquinas, gerador de energia, dentre outras coisas. Foi no dia 5 de janeiro de 2020 que eu comecei de fato”, relata.
“Além disso, era preciso organizar a coisa mais importante que há em um projeto social desse tipo, a comunidade, a base. Foram de dois a três meses de muita conversa para a comunidade entender a dimensão do sonho. Para seu projeto ter impacto duradouro e sustentável, tem que engajar. Se eu morresse amanhã, a comunidade já estaria engajada”, avalia o engenheiro.
Conforme relata o ex-aluno da UFRJ, foi preciso criar um site e formar uma equipe de voluntários. Para lidar com a burocracia, o Villa Marie virou uma ONG. “E uma vez no Haiti, tivemos que criar a minifábrica de tijolos, dividir as pessoas em linha de produção, promover regulação fundiária, para cada um ter seu terreno, sua casa”.
De acordo com Jac-Sssone, para reinventar uma comunidade, ainda mais em um país tão pobre e desigual, é preciso entender a sua sociologia e aprender a gerenciar conflitos, entender quem vai ajudar e quem vai tentar dificultar este processo de mudança. “Fazer o certo cria inimigos. Imagina você estar lá trazendo água e energia. Havia gente que vendia balde, caminhão de água. Quem fala mal do projeto não deve ser visto como inimigo e sim como alguém que ainda não compreendeu seus objetivos. A gente precisa ajudar o próximo, não levamos nada dessa vida”.
Romper o ciclo da pobreza
Cada casa do Village Marie tem 42 m², contando com dois quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro, uma varanda de conivência e um quintal pra as crianças brincarem. Elas são as primeiras na comunidade de Don de l´amitié a ter banheiros e cozinhas dentro. “Antes era impossível porque não tinha água, então cada residência local era composta por uma barraca, um banheiro a céu aberto e cozinha num espaço isolado usando fogão a lenha. Por isso, falamos que o Village junta três casas em uma só”, conta Jac-Ssone.
A meta inicial do Village Marie era a construção de 15 casas, beneficiando 75 pessoas, selecionadas por critérios de vulnerabilidade social. “Atualmente, são duas casas já prontas, duas em construção, 12 fundações feitas com o primeiro estoque de cimento.Buscamos também a regularização fundiária, para que todos tenham o direito pleno a seus terrenos, suas casas. O passo a passo foi ensinado para o mestre de obras, e a comunidade capacitada de fato. Já temos nossa minifábrica, e a capacidade foi expandida de 280 para 900 tijolos por dia”, detalha o ex-aluno da UFRJ.
Além disso, a comunidade foi capacitada para se tornar mais produtiva e autossuficiente, passando a ter um galinheiro, para o abastecimento de ovos, e produção agrícola, em sistema agroflorestal. “Cerca de 80% de tudo que o Haiti consome vem de fora, até ovo, milho vem de EUA e Republica Dominicana. Precisamos de mais independência. Se não plantarmos, vamos ter fome. Por isso, fizemos um acordo social para termos terrenos de uso coletivo. Assim, produzimos para consumo na comunidade feijão, milho, banana, cenoura, couve-flor, e já conseguimos vender parte do feijão produzido para comprar arroz, óleo e outros produtos que precisamos”.
Há dois anos, o Village Marie se tornou uma ONG, com 15 voluntários trazendo know how de outras ONGs do Brasil. “Temos a meta de contratar três funcionários, pois precisamos de algumas pessoas trabalhando de maneira mais permanente no projeto para que ele cresça. Nós buscamos inovações sociais, copiar experiências que foram bem-sucedidas em Medellín, não precisamos inventar a roda. Nossa inovação é concentrar inovações sociais em um único lugar. Queremos que o Village seja um modelo de gestão, para que haja outros Villages em outras comunidades, transferindo tecnologia e conhecimentos”, relata Jac-Ssone Alerte.
“Essa meta deve crescer, para que sejam construídas mais casas e também equipamentos públicos, escola, posto de saúde, padaria, igreja. Temos terrenos de espera para isso. É importante ser visionário, ver cenário de futuro. Estamos sendo demandados para fazer uma pousada, para alojar pessoas que venham em intercâmbio voluntário. É possível criar um conjunto de negócios sociais e reinvestir no Village, para assim, enfim, romper o ciclo da pobreza”, avalia o empreendedor haitiano, formado na UFRJ.
Novo capítulo em uma longa trajetória de instabilidade política
O Haiti é o 168º de 187 países no ranking de Índice e de Desenvolvimento Humano (IDH). De acordo com um estudo feito em 2016 com representantes de 30 famílias de Don de l’amitié, cada pessoa da comunidade vive com cerca de R$0,63 ou US$0,11 por dia. Esse valor é muito inferior à linha da pobreza extrema estabelecida pelo Banco Mundial (US$1,90 por dia).
Primeiro país latino-americano a declarar sua independência (em 1804), o Haiti é a parte ocidental da ilha de Hispaniola (que também abriga a República Dominicana) e já foi considerada a “Pérola das Antilhas”, pela produção de açúcar, café, cacau e tabaco. O país é caracterizado pela instabilidade política e pelos desastres ambientais, sendo afetado, com frequência por terremotos e furacões.
O Ayiti (nome que o território recebia de seus povos originários) foi isolado diplomaticamente após a brutal guerra contra os colonizadores franceses e somente teve seu isolamento rompido após o pagamento de pesada indenização à antiga metrópole, equivalente a dez anos da receita arrecadada pelo governo haitiano. Uma dívida que levou 122 anos para terminar de ser paga (em 1947) comprometendo as possibilidades de desenvolvimento socioeconômico.
Em mais um capítulo da conturbada história do país caribenho, o presidente Jovenel Moïse foi assassinado no dia 7 de julho, por mercenários colombianos, supostamente contratados por um médico haitiano residente nos Estados Unidos e um senador, que se encontra foragido. Na ausência do presidente eleito, o comando do país deveria ficar a cargo do presidente da Suprema Corte, o qual faleceu recentemente, vítima da Covid-19. A indefinição acerca da sucessão do presidente Moïse, a realização de novas eleições, e as investigações acerca do crime agravam a situação do país, atrasado na imunização contra a Covid-19.
“A minha geração não está acostumada com ato bárbaro desses. É uma ameaça à jovem democracia que temos”, afirma Jac-Ssone Alerte. “Eu vejo um país que não funciona. Economia, saúde, educação, não funcionam para todos. Então, a grande maioria não dorme porque tem fome e a minoria não dorme porque tem medo que a maioria se revolte. Nós precisamos criar um país que funcione para todos”.
A facilidade com que os criminosos burlaram a equipe de segurança do presidente (a conivência desta está sob investigação) assustou os haitianos na capital Porto Príncipe e em Duchity não foi diferente. “Qualquer um pode chegar aqui e me matar. Se mataram o presidente, eu estou seguro?”, questiona o engenheiro formado pela UFRJ. “Mas, aqui nós buscamos criar um Haiti dentro do Haiti. Mais justo, quando funciona para todos, você se sente mais seguro”.
Somando tijolos
Além dos voluntários brasileiros que ajudam o projeto em áreas como marketing e questões burocráticas, e dos doadores e financiadores, o Village Marie conta com apoio de empresas como a Canal Verde (logística da importação de materiais vindos do Brasil e que financiou o gerador de energia usado na comunidade); Due Log (canalização de água potável); Zaio Intercâmbios (compra de materiais e organização de intercâmbio de voluntários); Manacá Arquitetura (concepção de equipamentos comunitários).
Saiba mais sobre o projeto no site do Village Marie. A utopia no horizonte dos haitianos depende de trabalho voluntário, apadrinhamento e doações. Clique aqui e saiba como ajudar.
A UFRJ submeteu na última sexta-feira, 6 de agosto, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento, com os resultados das etapas pré-clínicas da UFRJvac, a vacina contra Covid-19, em desenvolvimento na universidade, sob coordenação da professora da Coppe/UFRJ, Leda Castilho, e o pedido foi protocolado nesta segunda-feira, 9/8. O objetivo é obter autorização para que até o final do ano sejam iniciados ensaios clínicos em voluntários humanos. Os testes já realizados em diferentes espécies de animais indicaram que a vacina é capaz de induzir a produção de altos níveis de anticorpos. A expectativa é que os ensaios clínicos comecem ainda em 2021.
A UFRJvac utiliza como ingrediente farmacêutico ativo (IFA) uma cópia da proteína S presente na estrutura externa do coronavírus, a espícula (spike). A proteína S é uma das proteínas responsáveis pela estrutura tridimensional do novo coronavírus, o SARS-CoV-2. “Ela é responsável pela ligação do vírus às células humanas, permitindo sua entrada e multiplicação, sendo um alvo prioritário do sistema imunológico”, explica Leda Castilho.
A partir de um artigo sobre a estrutura tridimensional da proteína S do coronavírus publicado no início de 2020, os pesquisadores da UFRJ modificaram geneticamente células em laboratório, que passaram a produzir a proteína S. Com estas células, a equipe do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe desenvolveu toda a tecnologia de produção e purificação da primeira versão do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), referente à cepa original do vírus. Desde março de 2021, os pesquisadores passaram a fazer todo o desenvolvimento novamente, para obter o IFA referente a diversas variantes do coronavírus, como beta, gama (P1) e delta, dentre outras.
“Os estudos em animais já finalizados, feitos com as versões do IFA do vírus original e da variante gama, mostraram uma grande capacidade de induzir a formação de anticorpos. Quando comparamos os níveis de anticorpos neutralizantes obtidos nos animais, estes foram superiores aos níveis encontrados em 90% dos soros de 20 indivíduos que tiveram Covid e também a todos os soros de 13 indivíduos vacinados que testamos”, relata a professora, que coordena o Lecc.
De acordo com a professora do Programa de Engenharia Química, outras vacinas baseadas em proteínas recombinantes são empregadas com sucesso há algumas décadas. Elas são usadas até em recém-nascidos (vacina para hepatite B), crianças e adolescentes (vacina para HPV), idosos (vacina recombinante contra gripe) e pacientes imunocomprometidos (vacina para herpes zoster).
O projeto de vacina UFRJvac, coordenado por Leda, conta com a participação de pesquisadores de várias unidades da UFRJ, como Instituto de Bioquímica Médica (IBqM), Faculdade de Farmácia (FF), Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), Faculdade de Medicina (FM), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Química (IQ), Escola de Química (EQ), Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (Cenabio), Instituto de Microbiologia Paulo de Góes (IMPG) e Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (IESC), além de cientistas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), da Universidade de São Paulo/Ribeirão Preto (USP-RP) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (ID’Or).
Diferenças entre a UFRJvac e as vacinas já aprovadas
De acordo com a professora Leda Castilho, as vacinas da Moderna e da Pfizer se baseiam no RNAm (RNA mensageiro) que codifica a proteína S do coronavírus. Quando injetado no ser humano, o corpo passa a produzir a proteína S, que é reconhecida como exógena, e por isso desencadeia a resposta imune e a produção de anticorpos. “Já as vacinas de Oxford, Gamaleya (Sputnik V) e Janssen são vacinas de vetor viral: pegam outros vírus que são inofensivos em humanos e colocam, no genoma desses vírus, o gene que codifica a proteína S. Assim, quando o organismo recebe essas vacinas, também começa a produzir a proteína, que então desencadeia a resposta imune”.
“No nosso caso”, explica Leda, “em vez de injetar um RNAm ou um vetor viral contendo a sequência para produção da proteína dentro do organismo, fizemos isso dentro de uma célula no laboratório. Essa célula passou a produzir a proteína S e hoje em dia é cultivada em grandes biorreatores, para que ela produza grande quantidade da proteína. Então, no caso da nossa pesquisa, a vacina já contém a proteína pronta”.
Os pesquisadores do Lecc/Coppe conseguiram produzir pela primeira vez a proteína S antes do Carnaval de 2020, ou seja, antes mesmo da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. A proteína, produzida e purificada no laboratório da Coppe, tem sido utilizada na fabricação de testes sorológicos mais baratos do que os utilizados comercialmente, e de soro anti-Covid obtido em cavalos, assim como em pesquisas básicas realizadas em diversas instituições brasileiras.
Até o dia 20 de agosto estão abertas as inscrições para a terceira turma de 2021 dos cursos de mestrado e doutorado do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da Coppe/UFRJ. As linhas de pesquisa do Programa se concentram nas seguintes áreas: Biomateriais; Cerâmicas Avançadas; Corrosão; Ensaios Não Destrutivos; Materiais Compósitos; Materiais Poliméricos; Metalurgia Extrativa: Tecnologia Mineral e Ambiental; Metalurgia Física e Propriedades Mecânicas; Processamento Termomecânico e Engenharia Microestrutural; Soldagem; e Superfícies e Filmes Finos.
Os resultados da etapa de avaliação e o final do processo seletivo serão divulgados dias 06 de setembro e 04 de outubro, respectivamente. O edital e o link para inscrição no processo seletivo estão disponíveis no site do Programa: https://bit.ly/3CiriJp.
Conceito 6 na avaliação da Capes, concedido a cursos com ótimo desempenho nas áreas de ensino e pesquisa, o PEMM, criado em 1967, é reconhecido pela excelência no ensino e na pesquisa. Mantém intenso intercâmbio com instituições nacionais e internacionais e participa do ensino de graduação, destacando-se pela integração com a Escola Politécnica da UFRJ.
A UFRJ submeterá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já neste mês de agosto o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento, com os resultados das etapas pré-clínicas da UFRJvac, a vacina contra Covid-19, em desenvolvimento na universidade, sob coordenação da professora da Coppe/UFRJ, Leda Castilho. O objetivo é obter autorização para que até o final do ano sejam iniciados ensaios clínicos em voluntários humanos. Os testes já realizados em diferentes espécies de animais indicaram que a vacina é capaz de induzir a produção de altos níveis de anticorpos.
A vacina em desenvolvimento na UFRJ utiliza como ingrediente farmacêutico ativo (IFA) uma cópia da proteína S presente na estrutura externa do coronavírus, a espícula (spike). A proteína S é uma das proteínas responsáveis pela estrutura tridimensional do novo coronavírus, o SARS-CoV-2. “Ela é responsável pela ligação do vírus às células humanas, permitindo sua entrada e multiplicação, sendo um alvo prioritário do sistema imunológico”, explica Leda Castilho.
A partir de um artigo sobre a estrutura tridimensional da proteína S do coronavírus publicado no início de 2020, os pesquisadores da UFRJ modificaram geneticamente células em laboratório, que passaram a produzir a proteína S. Com estas células, a equipe do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe desenvolveu toda a tecnologia de produção e purificação da primeira versão do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), referente à cepa original do vírus. Desde março de 2021, os pesquisadores passaram a fazer todo o desenvolvimento novamente, para obter o IFA referente a diversas variantes do coronavírus, como beta, gama (P1) e delta, dentre outras.
“Os estudos em animais já finalizados, feitos com as versões do IFA do vírus original e da variante gama, mostraram uma grande capacidade de induzir a formação de anticorpos. Quando comparamos os níveis de anticorpos neutralizantes obtidos nos animais, estes foram superiores aos níveis encontrados em 90% dos soros de 20 indivíduos que tiveram Covid e também a todos os soros de 13 indivíduos vacinados que testamos”, relata a professora, que coordena o Lecc.
De acordo com a professora do Programa de Engenharia Química, outras vacinas baseadas em proteínas recombinantes são empregadas com sucesso há algumas décadas. Elas são usadas até em recém-nascidos (vacina para hepatite B), crianças e adolescentes (vacina para HPV), idosos (vacina recombinante contra gripe) e pacientes imunocomprometidos (vacina para herpes zoster).
O projeto de vacina UFRJvac, coordenado por Leda, conta com a participação de pesquisadores de várias unidades da UFRJ, como Instituto de Bioquímica Médica (IBqM), Faculdade de Farmácia (FF), Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), Faculdade de Medicina (FM), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Química (IQ), Escola de Química (EQ), Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (Cenabio), Instituto de Microbiologia Paulo de Góes (IMPG) e Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (IESC), além de cientistas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), da Universidade de São Paulo/Ribeirão Preto (USP-RP) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (ID’Or).
Diferenças entre a UFRJvac e as vacinas já aprovadas
De acordo com a professora Leda Castilho, as vacinas da Moderna e da Pfizer se baseiam no RNAm (RNA mensageiro) que codifica a proteína S do coronavírus. Quando injetado no ser humano, o corpo passa a produzir a proteína S, que é reconhecida como exógena, e por isso desencadeia a resposta imune e a produção de anticorpos. “Já as vacinas de Oxford, Gamaleya (Sputnik V) e Janssen são vacinas de vetor viral: pegam outros vírus que são inofensivos em humanos e colocam, no genoma desses vírus, o gene que codifica a proteína S. Assim, quando o organismo recebe essas vacinas, também começa a produzir a proteína, que então desencadeia a resposta imune”.
“No nosso caso”, explica Leda, “em vez de injetar um RNAm ou um vetor viral contendo a sequência para produção da proteína dentro do organismo, fizemos isso dentro de uma célula no laboratório. Essa célula passou a produzir a proteína S e hoje em dia é cultivada em grandes biorreatores, para que ela produza grande quantidade da proteína. Então, no caso da nossa pesquisa, a vacina já contém a proteína pronta”.
Os pesquisadores do Lecc/Coppe conseguiram produzir pela primeira vez a proteína S antes do Carnaval de 2020, ou seja, antes mesmo da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. A proteína, produzida e purificada no laboratório da Coppe, tem sido utilizada na fabricação de testes sorológicos mais baratos do que os utilizados comercialmente, e de soro anti-Covid obtido em cavalos, assim como em pesquisas básicas realizadas em diversas instituições brasileiras.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Demo Description
Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.