A Coppe/UFRJ recebeu nesta terça-feira, 15 de agosto, a visita do presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), professor Carlos Ivan Simonsen, acompanhado por uma comitiva de diretores e assessores da instituição. Recebidos pelo diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, os integrantes da comitiva visitaram laboratórios e conheceram algumas tecnologias desenvolvidas na instituição.
Os desafios enfrentados por instituições que trabalham com inovação, como entraves culturais, burocráticos e macroeconômicos, e políticas de governo que asfixiam as fundações de apoio às universidades foram alguns dos temas discutidos durante a visita. Os dirigentes também conversaram sobre propostas de futuras parcerias entre as instituições.
Lindolpho de Carvalho, conselheiro da FGV, na sala do Simulador de Manobrabilidade de Navios, do LabOceano
O professor Watanabe destacou o desafio colocado pela atual gestão, de criar um ecossistema de inovação, e citou algumas propostas da diretoria da Coppe, como a criação de um curso de Doutorado em Inovação Industrial (no Programa de Engenharia Química), a criação de um Programa de Iniciação à Inovação (PI²) e a ampliação de apoio a incubadoras de empresas e startups”. O modelo brasileiro de pós-graduação é bom, mas precisamos ampliar os esforços na formação de profissionais capacitados para inovar, pessoas capazes de transformar conhecimento em produto”, avalia professor Watanabe.
O diretor de Orçamento e Controle da Coppe e diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, explicou as especificidades da assinatura de contratos e convênios, via Fundação Coppetec, e o entendimento que vem sendo instituído entre o setor jurídico da Fundação e os procuradores da Advocacia-Geral da União. No entanto, fez críticas ao que qualificou como “asfixia” promovida pelo governo às fundações de apoio às universidades.
A comitiva da FGV visitou o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) e o Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) e trafegou entre os prédios do Centro de Tecnologia, a bordo do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe.
Para inovar é preciso correr riscos
O presidente da FGV também criticou os entraves culturais, burocráticos e macroeconômicos à inovação. “No Brasil, a cultura diz que é feio você ir à falência. Isso inibe a tomada de risco. Nos Estados Unidos, não há problema em falir, exceto se tiver sido por fraude”, compara Carlos Ivan Simonsen.
Segundo Simonsen, as empresas multinacionais investem mais do que as companhias nacionais na criação de novas tecnologias, porque têm acesso a juros baixos lá fora, o que é necessário para a tomada de risco. “O crédito à inovação é muito pequeno. A política econômica brasileira, ao longo do tempo, é marcada pela imprevisibilidade. Isso dificulta a alocação de poupança privada ao investimento em inovação. Aqui não há banco privado que pense nesse tipo de crédito, e o BNDES foca na política errada de criação de campeões nacionais. É fundamental a mudança de foco do BNDES”, critica o professor.
Integraram a comitiva da FGV que visitou a Coppe o professor Lindolpho de Carvalho, conselheiro da FGV; o professor Sergio Werlang, assessor da Presidência; a professora Goret Pereira, diretora da Rede de Pesquisa Aplicada; o professor Luiz Brito, diretor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP); o professor Rubens Cysne, diretor da Escola Brasileira de Economia e Finanças (EPGE); o professor Flávio Vasconcellos, diretor da Escola Brasileira de Administração Pública e Empresarial.
O Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE) da UFRJ convida a todos para o Encontro Internacional Transdisciplinar da Consciência. O evento será realizado, na próxima, sexta-feira, 18 de agosto, das 10 às 20h, na Casa da Ciência, na rua Lauro Müller, 3, Botafogo, próximo ao Shopping Rio Sul. As inscrições podem ser feitas: http://meditacaotranscendental.org/ufrj e a entrada é franca.
O HCTE é um programa acadêmico interdisciplinar criado pela Coppe/UFRJ, Instituto de Química (IQ), Instituto de Matemática (IM) e Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE). O programa tem como eixos principais filosofia, neurociências, física e conhecimento védico.
PROGRAMAÇÃO
10:00 AbertaMente: apresentação do evento pelos organizadores Luiz Pinguelli Rosa, Nelson Job, Rogerio Mandelli e Valéria Portugal
10:30 AgrupaMente: pequenas intervenções para suscitar o debate com o público
Marco Rego Monteiro, Maira Fróes, Fabiana Geraldi, Nelson Job, Valeria Portugal e Rogerio Mandelli
13:00 Intervalo para almoço
14:30 ConversAção: mesa com 3 pensadores: Auterives Maciel, Francisco Mourão e Luiz Pinguelli Rosa.
Coordenador: Nelson Job
17:00 AliMente: intervalo
17:30 MeditAção: conduzida por Valéria Portugal
18:00 PensaMente: conferência internacional com tradução concomitante
A Coppe/UFRJ entregou, hoje, dia 14 de agosto, 532 quilos de alimentos não perecíveis arrecadados na campanha “Coppe solidária com a Uerj”, realizada de 3 a 11 de agosto. A coordenadora geral do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Marta Moraes, foi recebida pelo vice-diretor da Coppe, Romildo Toledo.
Marta agradeceu a solidariedade da sociedade em geral e dos servidores públicos, em particular, ao drama vivido pelos funcionários da Uerj. “Os servidores aposentados estão entre as maiores vítimas do descalabro financeiro pelo qual atravessa o estado, com três meses de salários atrasados, além do 13º salário”, afirmou.
Professora da Escola Estadual Professor Murilo Braga, em São João do Meriti, Marta disse que a situação é mais grave para os funcionários das escolas e hospitais estaduais da Uerj, da Faetec e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ). “Temos casos de servidores aposentados do setor de Educação que não conseguiram arcar com suas despesas e foram morar em abrigos”, lamentou.
Segundo Marta, o governo prometeu pagar uma parcela do salário dos aposentados na quinta-feira, 10 de agosto, mas não cumpriu o prometido. “A nova promessa é pagar ainda em agosto os salários referentes aos meses de maio, junho e julho, com os recursos oriundos do leilão da folha de pagamentos estadual”, relatou.
Auditório lotado, emoção e alegria marcaram o evento Celebrar Betinho, ontem, dia 9 de agosto, na Coppe/UFRJ. A homenagem ao sociólogo Herbert de Souza, que mobilizou o país no combate à fome e à miséria e na luta pela ética na política, reuniu admiradores, de dentro e de fora da universidade. Vinte anos se passaram, desde a morte de Betinho, e as causas que motivaram o “irmão do Henfil” a mobilizar milhões de pessoas, infelizmente permanecem atuais.
Promovido pela Coppe e pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep), o evento contou com a participação do filósofo, teólogo e professor emérito da Uerj, Leonardo Boff; o presidente do Coep, André Spitz; pró-Reitor de Pessoal da UFRJ, Agnaldo Fernandes, além do diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, e do diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa.
Leonardo Boff fez um breve relato de seu convívio com Betinho, quando ajudou a conseguir recursos para que o sociólogo criasse o Ibase, após seu retorno do exílio. Segundo o filósofo, Betinho voltou ao Brasil com a ideia de que a sociedade, desde que organizada e mobilizada, reunia as condições necessárias para mudar o país. “Ele sempre repetia: não podemos perpetuar essa história, que é perversa para as grandes maiorias”, recordou Boff.
De acordo com o teólogo, Betinho acreditava que a mudança não se daria a partir do Estado, nem dos partidos políticos, mas fundamentalmente pela sociedade civil, e a partir dela se a construção da democracia como valor de participação e de transparência.
“Betinho agia por coragem e indignação. Esta por não aceitar a realidade como ela se encontra e coragem para mudá-la. Elegeu o combate à fome como prioridade absoluta, porque como Gandhi dizia, a fome é um insulto. Ela desumaniza a pessoa, destrói seu corpo e seu espírito. Em função dessa luta, ele criou a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria, e pela Vida”, explicou o teólogo.
Segundo Boff, não havia um grito de sofrimento que não colocasse em ação Herbert de Souza e todos os que o acompanhavam. “Foi assim em 1996, após aquela grande tempestade, quando mobilizou a sociedade juntamente com a Coppe para apoiar os desabrigados. Foi assim em 1993 no Natal sem Fome, quando se dá conta de que há 32 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza em nosso país”.
“Betinho era uma pessoa que agregava, capaz de dialogar com todos, inclusive com liberais e empresários que mantinham visões distintas a respeito de quais seriam os melhores rumos para o país, desde que tivessem sensibilidade e compaixão com aqueles que sofrem, pois a solidariedade era para ele um valor fundamental.A campanha Ética na política resultou em eleições mais limpas e transparentes e no impeachment contra o Collor”, recordou Boff.
Indignação e coragem: as irmãs da esperança
“Betinho foi um cristão militante de comunhão diária”, afirmou Boff, que comungava da visão do sonho de Darcy Ribeiro de que o Brasil deveria ser refundado e tornar-se uma Roma tropical, mas não a do Império e sim a da compaixão. Em sua opinião, Betinho e Darcy comungavam da visão de que a grandeza do Brasil não era fortuita, ela servia à Humanidade. “O verdadeiro nome de Deus é compaixão, ternura, justiça, fraternidade e quem vive esses valores está no coração daquilo que chamamos de Deus”, ensinou o expoente da Teologia da Libertação.
Em sua fala, Leonardo Boff citou um dos principais teólogos cristãos. “Betinho dizia que temos que ter esperança porque não vivemos sem ela. Eu lembro um dos maiores pensadores do mundo antigo, que era africano, Santo Agostinho: A esperança tem duas belas irmãs: a indignação e a coragem. Acredito que hoje Betinho mostraria indignação contra essas reformas que estão sendo propostas pelo governo e coragem para enfrentá-las e mudar essa realidade. Devemos guardar como legado perene que dignifica o país. Creio que o Brasil e a Humanidade podem se orgulhar por terem produzido uma pessoa, como Herbert de Souza, o nosso querido Betinho”, enalteceu.
Lição de articulação em prol de causas comuns
Para o professor Luiz Pinguelli Rosa, o evento foi celebrado em um momento no qual a memória e o exemplo de Betinho se fazem muito necessários. “O descalabro da situação em que se encontra o País precisa ser combatido. Não é apenas o Temer, é todo esse grupo de poder, com essa política econômica de terra arrasada. Que possamos nos inspirar nas coisas feitas pelo Betinho e possamos fazer algo para que o Brasil não seja destroçado por esses neoliberais que tomaram o governo federal”, afirmou Pinguelli, para quem Betinho deu uma lição de diálogo e articulação de consenso em prol das causas justas, mas que teme que a insensibilidade dos atuais mandatários leve o país a uma convulsão social.
Segundo André Spitz, o país vive um grande retrocesso. “A agenda atual é a mesma de há 20 anos. Betinho se preocupava com questões que continuam prementes em nossa sociedade. Mas na época tínhamos uma sociedade muito mais mobilizada, que tinha saído das Diretas Já, da Constituinte. Agora a sociedade está apática, perdida”.
“Betinho faz muita falta porque era um craque na articulação. Ele sabia juntar pessoas que pensam de maneira diferente e buscava construir uma pauta comum. Como ele dizia, ‘a saída é pela frente’. Suas ideias continuam sendo inspiradoras. Que a gente possa fazer coisas inspirados pela sua memória. É preciso ousadia para sair dessa situação em que cada dia é um passo para trás”, exortou o presidente do Coep.
Para Agnaldo Fernandes, embora o engajamento de Betinho fosse pacífico e humanitário, ele trazia uma indignação que era traduzida em ação concreta, na luta pela reforma agrária, pela democracia, pela cidadania, pela vida propriamente dita, por aqueles que não conseguiriam enfrentar essa luta sozinhos.
O pró-reitor de Pessoal elogiou a Coppe pela organização do evento, o que para ele não foi uma novidade, pois “a Coppe tem essa tradição de trabalhar com a sociedade civil organizada para aproximar o desenvolvimento científico e tecnológico das necessidades da nossa nação. Esse é um preceito importante para a Reitoria, pois a universidade deve ser instada a cumprir o seu papel social”.
“Neste momento, em especial, é importante organizar o processo de resistência. É inimaginável o papel que o governo vem reservando às universidades. A ruptura do conhecimento e da pesquisa pode levar décadas para ser recuperada. Este é um evento de reflexão, mas também de organização para a ação e de reafirmação dos princípios nos quais a gente acredita, da emancipação humana que a gente pretende alcançar”, enfatizou Agnaldo.
Professor Watanabe recordou seu período como aluno de pós-graduação no Japão, para fazer uma comparação crítica entre o individualismo arraigado na sociedade brasileira e o sentimento comunitário das culturas asiáticas. “No Japão, o indivíduo não é tão forte quanto aqui. Lá, o grupo é sempre muito mais forte. Isso se reflete nas mais diversas situações, em que lá o sentimento de solidariedade é mais presente. Você vê nesta época de crise, grupos exigindo 16% de aumento. Temos que baixar o ego para permitir o crescimento da solidariedade”, contrapôs o diretor da Coppe.
Uma homenagem permanente à cidadania
Após as palestras, foi inaugurado o Jardim da Cidadania, no Espaço de Convivência do Centro de Tecnologia da UFRJ, com o descerramento de uma placa comemorativa e o plantio, pela esposa de Betinho, Maria Nakano, de mudas de manacá, a planta preferida do sociólogo.
O evento foi encerrado com uma apresentação de Passinho, estilo de dança ao ritmo do funk criado nas favelas cariocas, feita pelo dançarino Hugo Oliveira, idealizador do projeto “Desafio do Passinho”, implantado em escolas municipais de comunidades do Rio de Janeiro. A apresentação foi seguida por uma oficina de Passinho, em que o dançarino e professor de dança Igor Pontes (Iguinho Imperador) ensinou três movimentos: a rabiscada, o sabará e a pipa, com o auxílio dos dançarinos Yure da Silva e Anderson Nascimento (Tim).
Antes da apresentação, Hugo conversou com a plateia, apresentando um pouco sobre o estilo de dança e sobre sua história de vida. “Sou filho e neto de retirantes nordestinos e morador de favela, a minha mãe dizia filho meu não pode ser bandido´ e a partir de um ´não´ é que eu fiz a minha afirmação”, relatou.
“Hoje, o passinho já é reconhecido como modalidade de dança pelo sindicato, o que permite a inserção dos jovens no trabalho. Isso cria um modelo de negócios, com impacto social. São jovens que viajam para o exterior por causa da dança e servem de inspiração para outros jovens nas comunidades, que têm exemplos positivos para se inspirarem. Eles se tornam uma contranarrativa do que a sociedade, sobretudo a mídia, coloca sobre o jovem negro de favela. A minha mãe dizia ‘esse moleque é muito teimoso’. Hoje a gente entende essa teimosia como resistência: colocar esses jovens para acreditar que eles podem fazer coisas boas pelas suas comunidades. Então, eu convoco a todos para uma contínua teimosia, porque é de cidadania que a favela precisa”, explicou Hugo.
A data foi marcada ainda pelo lançamento do site Celebrar Betinho, que disponibiliza informações sobre a vida e a atuação do sociólogo. Também foi anunciado o Prêmio Betinho Imagens de Cidadania, que selecionará vídeos de até três minutos que celebrem cinco princípios da democracia: igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade. As regras para participar do prêmio e demais informações podem ser encontradas no próprio site recém-lançado.
A ex-aluna dos cursos de Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) e Pós-graduação Executiva em Óleo e Gás (MBP) da Coppe/UFRJ, Priscila Neves, lançará, dia 18 de agosto, o livro Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: compromissos legais firmados, efeitos internacionais e no Brasil. Publicado pela editora E-papers, o livro será lançado, às 19h, na Livraria Argumento, na rua Dias Ferreira, 417, Leblon.
Inspirada na monografia que apresentou na conclusão do MBE, Priscila aborda em seu livro a questão fática e jurídica do desenvolvimento internacional do meio ambiente e das mudanças climáticas geradas pela ação humana, para além da resiliência do planeta. A obra apresenta análises de documentos legais firmados pelos países, sob a égide da ONU; sobre o setor privado, e também inclui aspectos objetivos de medição de fatores com vistas ao desenvolvimento sustentável.
Sobre a autora
Advogada autônoma, Priscila trabalhou no departamento jurídico da Petrobras, de 1997 a 2014, quando se aposentou. Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho, especialista em Direto Empresarial e Direito Marítimo pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Priscila cursou o MBP em de 2001 a 2002 e o MBE, de 2015 a 2016.
Na próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, a Coppe/UFRJ inicia uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis em solidariedade aos servidores da UERJ, que há meses estão sofrendo com seus salários atrasados e precárias condições de sobrevivência.
A campanha será realizada, de 3 a 9 de agosto, das 9 às 16 horas. Para este período a Coppe disponibilizou dois locais para receber as doações: hall de entrada da Coppe, no Bloco G, Centro de Tecnologia (CT), e o primeiro andar do CGTEC, no Centro de Tecnologia 2 , ao lado do caixa eletrônico do Banco do Brasil. Ambos ficam na Cidade Universitária.
Esta semana, devido às precárias condições de manutenção, a UERJ suspendeu o início do ano letivo de 2017, que começaria já com atraso no dia 01 de agosto. Desde 2015 a instituição vem sofrendo problemas de repasses de verbas para custeio.
A ex-aluna de mestrado e de doutorado do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, a matemática Diana Nóbrega, é uma das sete vencedoras do Prêmio Para Mulheres na Ciência promovido pela L’Oréal, em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências. A cerimônia de premiação será no próximo mês de outubro.
Diana concorreu ao prêmio com o tema da tese de doutorado que defendeu na Coppe em 2013, intitulada “Coloração total de grafos cúbicos”, sob a orientação das professoras Celina Figueiredo e Simone Souza. O trabalho investiga uma classe de problemas matemáticos conhecidos como grafos cúbicos, relacionados com a resolução de problemas reais de conflito, especialmente na área de computação. A qualidade e impacto do projeto foram os critérios usados para a seleção dos melhores trabalhos.
Diana hoje é pesquisadora da UERJ. Com a premiação, receberá uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil para desenvolver sua pesquisa durante 12 meses.
A partir do dia 1º de agosto, as viagens demonstrativas do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ, serão realizadas, das 11 às 15 horas, todas às terças-feiras. Dessa forma, o veículo circulará duas horas a mais, podendo atender a um número maior de passageiros. Para embarcar e levitar no Maglev, basta se dirigir à estação do Centro de Tecnologia da UFRJ, que fica no segundo andar do Bloco I-2000 (altura do Bloco H), na Av. Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail lasup@dee.ufrj.br.
O Maglev-Cobra completou em fevereiro um ano de testes bem-sucedidos, com mais de 4 mil passageiros transportados. As viagens abertas ao público comprovaram a eficiência, confiabilidade e segurança da tecnologia. A certificação do veículo é o próximo passo para viabilizar a transferência da tecnologia, a fabricação do produto em escala industrial e a sua colocação no mercado.
O Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A Alemanha e a China também já fazem experiências com essa mesma tecnologia, mas os seus projetos ainda se encontram em fase de testes em laboratório. Ainda não foram implantadas linhas de teste nestes países. O projeto da Coppe está no nível 6 da escala de evolução utilizada pela Nasa (TRL – Technology Readiness Level), para medir o grau de amadurecimento de uma nova tecnologia. A escala TRL vai até o nível 9, quando o produto está pronto para ser posto à disposição da sociedade, comercialmente.
Um ano de testes bem sucedidos
Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é um veículo compacto e leve que se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes. A linha experimental construída na Cidade Universitária é alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica.
Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o Maglev-Cobra levita sobre esbeltas passarelas suspensas que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades e cuja construção dispensa as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.
A expectativa é de que o veículo obtenha a certificação e que, em 2020, entre em operação em uma linha de 5 km, na Cidade Universitária, ligando a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico, conforme previsto no Plano Diretor da UFRJ. No futuro, a linha poderá ser expandida, fazendo a conexão entre os aeroportos Galeão e Santos Dumont.
A Coppe/UFRJ promove, de 31 de julho a 4 de agosto, a sétima edição do International School on Production of Biologicals, que reunirá no Rio de Janeiro especialistas de vários países para debater os avanços e desafios nas pesquisas e produção de biofármacos e vacinas. O evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), na Av. Moniz Aragão, 360, Cidade Universitária.
Organizado pela professora Leda Castilho, do Programa de Engenharia Química da Coppe, o seminário discutirá os seguintes temas: fundamentos de produtos biotecnológicos para a saúde (segunda-feira); Tecnologias de produção (terça); Biofármacos (quarta); Vacinas (quinta-feira); Outros produtos biológicos e aspectos regulatórios (sexta). As palestras serão proferidas, das 9h30 às 17h, e são seguidas pela apresentação de estudos de caso das 17 às 19h.
Com cerca de 200 participantes, o evento contará com a presença de renomados cientistas como Barney Graham, vice-diretor do Vaccine Research Center do National Institutes of Healh (NIH), dos EUA, que desenvolveu uma vacina para Zika, já em fase 2 de testes clínicos em seres humanos; Manuel Carrondo, professor do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), de Portugal, que atualmente desenvolve uma vacina universal para o combate ao vírus influenza (gripe); Ernesto Chico, do Centro de Imunologia Molecular (CIM) de Cuba, que desenvolve e produz em escala industrial biofármacos e vacinas para câncer e outras doenças vendidos em vários países do mundo; Brandon Dekosky, pesquisador do Kansas Vaccine Center, dos EUA, que inventou uma tecnologia de alto rendimento (high throughput) para analisar cada célula produtora de anticorpos do sistema imune, permitindo a descoberta de novas vacinas e de potentes anticorpos.
Produzidos apenas por um pequeno número de países, os biofármacos respondem por vendas estimadas em US$ 220 bilhões em 2017, representando cerca de 20% das vendas da indústria farmacêutica mundial. Os produtos biológicos são, em alguns casos, uma alternativa moderna aos medicamentos convencionais produzidos por síntese de substâncias químicas. Em outras situações, eles são a única terapia disponível.
O governo brasileiro gasta cerca de R$ 8 bilhões por ano com a compra de medicamentos biológicos, que são distribuídos gratuitamente pelo SUS, e cujos princípios ativos são todos importados. Devido à sua complexidade e alto custo, os medicamentos biológicos representam apenas 4% da quantidade de medicamentos distribuída pelo SUS, porém consomem 51% do orçamento do Ministério da Saúde gasto com medicamentos.
Sobre a coordenadora do evento
A professora Leda Castilho coordena o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe/UFRJ. Há mais de uma década, este laboratório vem desenvolvendo projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação voltados para o estabelecimento de tecnologias voltadas para a produção de biofármacos, anticorpos monoclonais, terapias celulares e vacinas. Exemplos de trabalhos do Lecc compreendem novas vacinas para os vírus Zika e da febre amarela, assim como biofármacos para doença de Gaucher e hemofilia.
Leda, que é Cientista do Nosso Estado da Faperj e bolsista PQ 1D do CNPq, está de volta à Coppe, após ter passado um ano de estágio sabático de pesquisas no Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), Maryland (EUA), trabalhando no desenvolvimento de uma vacina a base de DNA contra o vírus Zika.
A Coppe/UFRJ e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) acabam de lançar o curso de aperfeiçoamento Gestão em Energias Renováveis, comduração total de seis meses, englobando 180 horas de aulas presenciais e duas visitas técnicas. As inscrições estão abertas e as aulas iniciam dia 1 de agosto. Os interessados podem se inscrever pelo telefone 2224-2123 – ramal 117, ou pelo e-mail energia@ahk.com.br.
O curso é destinado a profissionais e empreendedores interessados em ampliar seus conhecimentos e/ou implementar projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes e de tecnologias de aproveitamento de recursos renováveis como solar, eólica e biomassa. As disciplinas serão oferecidas em 12 blocos e incluem aulas sobre geração, distribuição e comercialização das referidas fontes de energia.
O objetivo é formar profissionais com uma visão ampla sobre as tecnologias de geração de energia por fontes renováveis e propiciar conhecimentos e aptidões úteis para resolver problemas práticos e desenvolver projetos no âmbito do aproveitamento dessas fontes de energia.
Ao término do curso será fornecido ao aluno um certificado de conclusão emitido pela Coppe/UFRJ e uma certificação emitida pela AHK Rio de Janeiro. Para tanto, é necessário que o aluno tenha frequência mínima de 75% e aproveitamento com nota mínima 7 (sete) nas avaliações de cada módulo de atividades acadêmicas e também na monografia.
A Coppe/UFRJ recebeu na sexta-feira, 23 de junho, o jornalista Luis Nassif, na terceira edição do Ciclo Brasil e suas perspectivas. Nassif indicou que o combate à corrupção tem sido usado pelos Estados Unidos para desestabilizar governos progressistas e clamou por uma nova política de conciliação social, que avance na regulação da mídia e do mercado financeiro.
Na opinião do diretor-superintendente da Agência Dinheiro Vivo e colunista do portal GGN, com as redes sociais, a multiplicação das fontes de informação e a facilidade de acesso às mesmas, tornou-se possível acompanhar, em tempo real, o que antes pareceria ser apenas uma teoria conspiratória.
Nos anos 1990, foram erigidos mecanismos de cooperação internacional, em torno do combate ao crime organizado. Conforme explicou Nassif, após os atentados de 11 de setembro de 2001, esses mecanismos se fortaleceram e foram voltados ao combate ao terrorismo. A ideia era que só com cooperação internacional seria possível enfrentar crimes transnacionais.
“Quem conduz o jogo da cooperação internacional é quem está mais aparelhado tecnologicamente”, explicou. No caso, o condutor, de acordo com o jornalista, seriam os Estados Unidos, que passaram a cruzar as informações, captadas por suas agências de inteligência, para desestabilizar governos social-democratas.
Os “golpes” engendrados sob influência dos Estados Unidos dependem de três atores, segundo Nassif: um juiz cúmplice, movimentos sociais financiados por ONGs americanas, e uma empresa hegemônica de mídia.
Segundo Nassif, com a operação Banestado, o juiz Sergio Moro e procuradores passaram a ter contato informal direto com a Secretaria de Estado norte-americano. “Essa semana, o coletivo Jornalistas Livres revelou que Moro autorizou atuação controlada no território brasileiro, sem sequer comunicar ao Ministério Público. O que antes era um indício, agora se torna um fato concreto. Isso mostra a forma de atuar de um magistrado que a partir de um pequeno episódio, envolvendo posto de gasolina, daí o nome Lava Jato, conseguiu derrubar uma presidente da República”, afirma o jornalista.
Corrupção revelada, outra escondida
Em seguida, Luis Nassif comentou uma reportagem, publicada em seu blog na véspera da palestra, que expõe a sincronia entre a denúncia de corrupção envolvendo a CBF e a Rede Globo, e o início de uma série de reportagens da emissora, motivadas pela delação de Joesley Batista, dono da empresa JBS, envolvendo o presidente da República, Michel Temer.
A delação de Joesley foi divulgada pelo jornal O Globo no dia 17 de maio. Uma semana depois, é preso o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, acusado do desvio de recursos de patrocínios em jogos da seleção brasileira. “O escândalo envolvendo a CBF e a rede Globo foi abafado pela superexposição do escândalo JBS”, avaliou Nassif.
“A cronologia da prisão de Rosell é a cronologia da Globo mergulhando na derrubada de Temer. Ninguém cai de cabeça em uma denúncia, para derrubar o presidente que ela mesma colocou. Por que, da noite pro dia, ela (Globo) resolve derrubar o Temer? Não que ele não mereça. Mas, a denúncia chega às 17h e o Jornal Nacional, mesmo improvisado, dedica 1h a isso”, questionou.
“Mãos Limpas foi um poço de legalidade perto da Lava Jato”
Antes da palestra, Nassif embarcou no Maglev-Cobra e conheceu a nova sala de controle do veículo de levitação magnética da Coppe/UFRJ. O jornalista visitou ainda o LabOceano.
Antes da palestra, Nassif embarcou no Maglev-Cobra e conheceu a nova sala de controle do veículo de levitação magnética da Coppe/UFRJ. O jornalista visitou ainda o LabOceano.
Na avaliação de Luis Nassif, a vulnerabilidade institucional, que dentre outros fatores é causada pela contaminação feita pelo financiamento das campanhas eleitorais, sempre foi aproveitada pelo que há de pior na política nacional. “Esse grupo do Michel Temer, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima (todos do PMDB). Quando FHC se fragiliza em 99, eles assumem uma parcela de poder e passa a chantagear todos os governos quando se enfraquecem. Com o afastamento da Dilma, sai alguém que tinha visão de país e entra esse grupo em seu lugar. Ela perde o rumo a partir de determinado momento, mas havia um projeto de país complexo e que estava caminhando”, afirmou.
Nassif retomou, então, o argumento de que é o interesse geopolítico americano a fragilização de governos e empresas os quais percebe como competidores no cenário internacional. “Os Estados Unidos passam a usar o combate à corrupção como peça central para impedir o desenvolvimento dos demais países e vão cozinhando uma a uma as lideranças social-democratas. Liquidaram politicamente José Sócrates (ex-primeiro-ministro) em Portugal, sem levantar uma prova contra ele”.
Para o jornalista, é evidente que as empreiteiras têm histórico de corrupção, pois, segundo ele, em todos os países, o desenvolvimento é marcado pela cumplicidade entre as empresas nacionais e quem ocupa o poder. “Estou citando a corrupção política como um dado de desenvolvimento. A Siemens quando se espalhou pelo Terceiro Mundo, o fez por suborno. Não estou defendendo a prática, mas é uma realidade dos países quando passam a conquistar mercados externos”, ponderou.
Em um paralelo entre a operação Lava-Jato e a operação Mãos Limpas, realizada na Itália, a partir de 1992, e que lhe serve como referência, Nassif relembrou que a “caça às bruxas” promovida na ocasião levou à desagregação de setores da economia italiana e do esfacelamento do establishment político daquele país.
“Em 2005, o juiz Sérgio Moro publicou um estudo sobre a Mãos Limpas, e tudo que ele fez na Lava Jato, e tudo que ele fez na Lava Jato estava lá. Articulação com a imprensa, vazamentos seletivos, conquista da opinião pública. Mas, a Mãos Limpas foi um poço de legalidade perto do que foi feito aqui na Lava Jato”.
Segundo Nassif, a mídia se vale de características do “cidadão médio”, como o medo do imprevisível, da instabilidade social e política, e usa a escandalização como parte da estratégia. “Lembrem que a imprensa gastou uma semana falando da tapioca que o ministro Orlando Silva comprou com o cartão corporativo. Todo adversário meu tem que ser demonizado. Isso independe da linha política, a mídia escolhe os inimigos – pode ser José Dirceu, Jader Barbalho, Fernando Collor e Paulo Maluf – e os torna super poderosos”, analisou.
O papel da mídia e a defesa da sua regulação
No caso de Dilma Rousseff e do PT, a imprensa, segundo Nassif, teria apelado ao anticomunismo. “Não há nada mais antibolivariano do que a Dilma, mas não adiantou. O monstro foi criado e prevalece a opinião de quem tem mais poder de fogo. A política de conciliação levou ao golpe. Foi o golpe mais fácil da história. Dilma tinha uma ótima visão no começo do governo, é uma mulher fantástica, mas achou que como não era culpada, a Lava-Jato tiraria todos os bandidos e a deixaria em paz”, lamentou Nassif.
Da mesma forma que desconstrói a imagem de adversários, a imprensa, na opinião do jornalista, trabalha positivamente a imagem de algumas personalidades públicas, como Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Ayres Britto (ministros e ex-ministros do STF), ou dos senadores José Serra e Álvaro Dias. “Veja o caso do Temer, qualquer batatada que dizia, era ‘nossa, como se expressa bem, usa mesóclise’”, ironizou o jornalista.
“Quando o país não é institucionalmente maduro, basta pegar um juiz cúmplice, o maior grupo de mídia, cria o discurso da corrupção, um grupo de burocratas (Ministério Público) que perdeu completamente a noção de sua função pública. Com isso consegue-se derrubar um presidente”, criticou Nassif, que ressaltou ter sido, em sua opinião, o primeiro golpe parlamentar no Brasil o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Pensando em 2018, Nassif disse acreditar que o país, apesar dos pesares, tem boas perspectivas, pois há diagnósticos e propostas para todas as áreas. Elogiou a visão política de dois presidenciáveis: Lula e Ciro Gomes, mas fez ressalvas. “Ciro tem uma visão muito grande, mas é estourado. Dá uma entrevista brilhante e no meio dela diz que receberia o Moro à bala, e estraga tudo”.
“O Lula sabe como falar para a alma do povo. Identifica os pontos centrais de desenvolvimento. Ele tem visão integrada, tem um discurso completo. É como se fosse o Mike Tyson, só é abatido à bala. No caso, alguma decisão judicial. A Lava Jato comprometeu o Lula como ativo de conciliação nacional”, analisou o jornalista.
Para que o Brasil descortine melhores perspectivas de desenvolvimento, Nassif defendeu que seja feito um projeto de regulação da mídia, diminuindo a concentração do setor (“a Globo tem um poder tão avassalador que é uma ameaça à nacionalidade”), e que o governo não se curve ao que chamou de “falsa ciência de política fiscal e monetária” do mercado financeiro. “O que se gasta com juros poderia cobrir o país com obras de infraestrutura”, enfatizou.
Nassif criticou ainda o “liberalismo de boutique”, que, em sua opinião, tem como melhor representante o ministro do STF, Luis Roberto Barroso, o qual apoiaria mudanças sociais, mas com recorte de classe. “Massificação de políticas sociais? Não, tem que ter responsabilidade fiscal, teto de gastos”, ironizou. Mas o jornalista mantém o otimismo pelo que viu nas recentes mobilizações de alunos do ensino médio. “A reconstrução será profunda, mas a energia que vem da rapaziada e a visão objetiva de Brasil me impressionam. É uma geração como nunca vi nesses movimentos estudantis”.
Sobre o Ciclo
Promovido pela Coppe/UFRJ, o Ciclo é aberto ao público e tem como objetivo promover debates com personalidades, intelectuais, jornalistas e líderes sociais sobre a crise do país e maneiras de superá-la. Nas edições anteriores, os convidados foram Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda (no governo Itamar) e da Integração Nacional (no governo Lula), e Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração Federal e Reforma do Estado e da Ciência e Tecnologia (ambos no governo Fernando Henrique).
Juliana, à esq., com os quatro vencedores – foto gentilmente cedida pelo Cebrap
A aluna de doutorado do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Juliana DeCastro, é uma das cinco vencedoras da edição 2017 do Desafio Mobilidade Itaú-Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Juliana concorreu com estudantes de todo o país, cujo desafio era apresentar uma proposta inédita para mobilidade urbana que incluísse a bicicleta. Os vencedores receberão 10 mil reais, cada um, e terão suas propostas publicadas, em formato de artigo, em um livro financiado pelo Itaú e Cebrap que será lançado em 2018.
No dia 12 de junho, a aluna da Coppe embarcou para São Paulo, onde durante três semanas participa com os outros vencedores de atividades promovidas pelo programa. São cursos e oficinas de formação em metodologia de pesquisa, grupos de discussão e encontros de orientação com pesquisadores do Cebrap. O objetivo do programa, lançado pela primeira vez este ano, é fomentar a produção de conhecimento sobre mobilidade no Brasil, inserindo a bicicleta.
“É estimulante participar de um trabalho que poderá contribuir para a inovação do sistema de bicicleta compartilhada. E mais ainda pelo fato de que os resultados serão públicos e poderão alcançar toda a sociedade”, comemora Juliana.
“Notamos que havia pessoas interessadas em desenvolver trabalhos no tema, em diferentes lugares, e achamos que valia a pena tentar reunir algumas dessas boas ideias em uma publicação”, explicou Carlos Eduardo Torres Freire, diretor adjunto científico do Cebrap e coordenador do projeto.
Amante do ciclismo não mede esforços nas pesquisas de campo
Carioca, nascida no Meier, Juliana, 34 anos, é uma confessa amante do ciclismo. “O uso da bicicleta faz parte da minha memória afetiva. Aprendi com o meu pai a andar de bicicleta sem rodinhas aos quatro anos de idade, em Itacuruçá”, disse com orgulho Juliana, que venceu o desafio com um tema no qual ela vem trabalhando em sua tese de doutorado, sob a orientação do professor Ronaldo Balassiano.
“A pesquisa de Juliana e o Desafio contribuem para mostrar a importância do transporte por bicicleta e sua integração com outros sistemas de transporte público. A gente precisa começar a diversificar a nossa forma de se movimentar pela cidade e a promover o respeito aos ciclistas por parte dos motoristas. Quanto mais viagens de bicicletas forem realizadas, menor será o impacto no trânsito e mais qualidade de vida teremos”, ressaltou Balassiano.
A aluna da Coppe vem estudando opções para melhorar a mobilidade urbana, de forma sustentável, sob a perspectiva do crescimento da demanda. Em sua pesquisa, a aluna da Coppe utiliza uma abordagem metodológica exploratória, cujo objetivo é interrelacionar padrões de viagem, perfis de usuários e uso do solo. “O objetivo é investigar o uso e o desempenho dos sistemas de bicicletas compartilhadas no Rio de Janeiro, como o Bike Rio”, explica.
Aplicada, Juliana não mede esforços para realizar suas pesquisas de campo. A mais recente foi no último mês de maio, com três colegas que integram a equipe do Núcleo de Planejamento Estratégico de Transportes e Turismo (Planett) do Programa de Engenharia Transportes da Coppe. Os alunos resolveram cruzar a Baía de Guanabara para avaliar o novo bicicletário inaugurado em março deste ano, na Praça Araribóia, ao lado da estação das Barcas. E para isso, é claro, todos usaram a bicicleta como transporte. Juliana saiu do Méier, foi ao encontro de Luiz Saldanha, no Grajaú, e ambos encontraram Lorena Freitas (que havia saído de Copacabana), em frente à estação das barcas, na Praça XV. Após atravessar a Baía, pararam no Centro de Niterói, onde avaliaram a estrutura do bicicletário e conversaram com a coordenadora do programa Niterói de Bicicleta, Isabela Ledo. Em seguida, fizeram um test drive no túnel, recém-inaugurado, Charitas-Cafubá, que liga Icaraí a Piratininga. Juliana elogiou as duas iniciativas, mas ressaltou que para dar uma opinião mais categórica é necessário acompanhar o dia a dia e ouvir os usuários.
Juliana com os amigos, em pesquisa de campo, em Niterói
Pesquisadores do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ e de outras instituições apresentarão na próxima terça-feira, 27 de junho, soluções para vencer os principais desafios enfrentados pela logística e pelo transporte de cargas em megacidades. As propostas serão apresentadas durante o IV Workshop Logística em Megacidades, que será realizado, das 9h00 às 16h30, no auditório da BR Distribuidora, na rua Correia Vasques, 250, cidade Nova, Rio de Janeiro.
Sob a coordenação do professor da Coppe, Márcio D’Agosto, o evento tem como objetivo apresentar e debater tendências para coletas e distribuição de cargas. Também serão exibidos casos de sucesso em sustentabilidade na logística urbana.
Confira abaixo a programação:
09:00 – Credenciamento (welcome coffee)
09:30 – Apresentação de abertura – Representante da BR Distribuidora
09:45 – Logística em megacidades: em busca da sustentabilidade – Márcio D´Agosto – LTC/PET/COPPE/UFRJ
PAINEL 1 – Casos de sucesso em sustentabilidade na logística urbana
10:00 – BR Distribuidora e IME – Distribuição noturna de combustíveis na cidade do Rio de Janeiro – Diego Marques
10:20 – CISLOG/USP – Impactos econômicos e operacionais de um programa de entregas noturnas – Claudio Barbieri
10:40 – LALT/UNICAMP – A logística como instrumento para a nova agenda urbana do habitat III da ONU – Orlando Fontes Lima Jr.
11:00 – UFC/DET – Coleta e monitoramento das emissões de poluentes atmosféricos provenientes do transporte urbano de carga: estudo de caso em Fortaleza/CE – Bruno Bertoncini
11:20 – Netz – Os benefícios do uso de telemetria como ferramenta de apoio à gestão do desempenho de frotas – Paulo Gentil
11:40 – LTC/PET/COPPE/UFRJ – Logística em megacidades: em busca de sustentabilidade “o que fizemos” – Márcio D’Agosto
12:00 – Debate: Desafios e Soluções
12:30 – Almoço
PAINEL 2 – Tendências futuras para sustentabilidade na logística urbana
14:00 – BR Distribuidora – Gestão de risco no transporte – André Alessandro
14:20 RGLOG – A logística urbana sustentável no segmento automotivo – Ricardo Melchiori
14:40 – BYD – Veículos comerciais leves 100% elétricos: resultados práticos no Brasil – Carlos Roma
15:00 – BR Distribuidora – Programa de transporte ecoeficiente – Paulo da Luz
15:20 – LTC/PET/COPPE/UFRJ – Tendências futuras em last mile – Cintia Machado
15:40 – Debate: Desafios e Soluções
16:15 – LTC/PET/COPPE/UFRJ – Programa de Logística Verde Brasil (PLVB) – Márcio D´Agosto
Pesquisadores de vários países estarão reunidos no Rio de Janeiro, de 26 a 30 de junho, para participar do Rio Fuzzy Logic 2017. Promovido pelo Laboratório de Lógica Fuzzy da Coppe/UFRJ, o evento está sendo coordenado pelos professores Carlos Cosenza e Francisco Dória. O “Conference Day” será realizado dia 26, das 8h às 19h, no auditório da Coppe, que fica na Rua Moniz de Aragão, 360, Centro de Tecnologia (CT 2), Cidade Universitária.
O evento contará com a participação de Timothy Jack Ross, professor da Universidade do Novo México (EUA) e editor-chefe fundador do International Journal of Intelligent and Fuzzy Systems; Gregory Chaitin, professor honorário da Universidade de Buenos Aires, e Felix Camino, chefe do Grupo de Automação da École Nationale de l’Aviation Civile (França).
Os dias 27, 28, 29 e 30 serão dedicados à realização de workshops sobre “Tomada de Decisão” e “Limites Computacionais”. Os workshops incluem debates, trabalhos interativos e aulas com especialistas.
Aberto ao público, o Rio Fuzzy Logic 2017 conta com o apoio da Klam, empresa spin off da Coppe, e do Parque Tecnológico da UFRJ.
A Coppe/UFRJ recebeu um bom público em seu auditório, na última quinta-feira, 22 de junho, para a primeira visita virtual, aberta ao público, ao Atlas, experimento de detecção de partículas instalado no Cern, o maior laboratório de física do mundo. Concebido com a contribuição da Coppe, o Atlas desempenhou papel fundamental na descoberta do bóson de Higgs – a chamada “partícula de Deus”.
A visita começou com uma breve palestra, proferida pelo professor José Manoel Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, e que coordena, juntamente com o professor Fernando Marroquim (Instituto de Física da UFRJ), a equipe brasileira no Atlas. Em seguida, teve início uma videoconferência, com o pesquisador Denis Damásio, formado pela Coppe, no Atlas Visitor Center. O evento atraiu pessoas de diversas unidades da UFRJ e mesmo de outras instituições, como Furnas. Parte do público chegou cedo ao evento, sendo recepcionada no Espaço Coppe Miguel de Simoni, em seu nicho “A recriação do começo dos tempos”.
A parceria entre a Coppe e o Cern começou oficialmente em 1988, mas a sua origem está na viagem feita no ano anterior pelos professores da Coppe, Zieli Dutra, Luiz Calôba, Jano Moreira, e pelo professor Fernando Marroquim (IF/UFRJ). A partir daí quatro alunos de doutorado seguiram para o Cern, dois dos quais integram o quadro de docentes da instituição:José Manoel Seixas, Cláudia Werner, diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe e professora do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC).
À exemplo da corrida tecnológica aeroespacial, as pesquisas desenvolvidas no Cern, embora tenham seu foco na física básica, resultaram em várias conquistas tecnológicas de uso no dia a dia. A mais famosa dessas contribuições é o protocolo www, que se tornou o padrão para a navegação na internet. A primeira página web do mundo foi desenvolvida no Cern. Além disso, há várias outras aplicações de tecnologias inicialmente concebidas para uso no laboratório: telas touch screen; diagnóstico por imagens de doenças como o câncer de mama (permitindo constatar calcificações de 1 mm) e esquizofrenia; radioterapia, biotecnologia; computação de alto desempenho; criogenia; ímãs supercondutores; dentre outros.
De acordo com Seixas, o Atlas possui quatro partes: tracking chamber (câmara de rastreamento); eletromagnetic calorimeter (calorímetro eletromagnético), hadron calorimeter (calorímetro hadrônico) e muon chamber (câmara de múons). O conjunto de detectores busca eventos físicos de interesse em meio aos 60 terabytes de informação que o Large Hadron Collider (LHC) é capaz de gerar, no Atlas, a cada segundo. “A maior parte é descartada no Atlas pelo processo de filtragem online, que tem participação da Coppe, tanto para a detecção de elétrons, como para a de múons, os principais canais físicos de interesse no LHC”, ponderou o professor.
A maior parte é descartada no Atlas pelo processo de filtragem online, que, hoje, tem participação decisiva da Coppe, tanto para a detecção de elétrons, como para a de múons, os principais canais físicos de interesse no LHC.
Despertando a curiosidade dos futuros colegas
O trabalho feito pelo Atlas e demais conjuntos de detectores instalados ao longo dos 27 km do LHC permitiu ao Cern, anunciar ao mundo, em 2012, a descoberta do bóson de Higgs, conhecida popularmente como “partícula de Deus”. “Quase cinquenta anos depois de ser previsto pelo físico inglês Peter Higgs, graças a essas colisões, juntamos estatística suficiente para comprovar a existência do bóson de Higgs, essa partícula que explica a existência de massas diferentes para as demais partículas e, portanto, permite a existência da vida, como a concebemos”, explicou Seixas.
No momento, o LHC gera entre 20 a 25 eventos por cada colisão, pela passagem dos feixes de prótons. Segundo Denis Damazio, são 2.317 pacotes de prótons (isolados a partir de átomos de hidrogênio) de cada lado que colidem a cada passagem de feixe pelo acelerador. Cada colisão gera 13 tera eletron-volts (13 trilhões de elétrons-volt, a unidade de medida utilizada em aceleradores de partículas).
O plano dos pesquisadores é aumentar o número de eventos por colisão para 200, até 2024. “A gente aumenta a estatística de observação de eventos muito raros. O upgrade do Atlas vai aumentar o ‘palheiro’ no qual teremos que procurar essas ‘agulhas’ de 10-21 m”, relatou Seixas.
Ailton Souza, funcionário do IPPN
A apresentação de Denis Damazio despertou a curiosidade do público presente. Houve espectador fazendo perguntas técnicas acerca da obtenção dos prótons e da aceleração dos mesmos, ao passo que alguns estudantes quiseram saber como deveriam se qualificar para futuramente serem colegas de trabalho de Denis, no laboratório europeu.
Ailton Souza, funcionário do Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Walter Mors (IPPN-UFRJ), foi o primeiro a participar das visitas virtuais ao Atlas a ter coragem e curiosidade de perguntar acerca das tensões entre religiosidade e ciência, quando pesquisadores buscam a origem da matéria e a origem da vida. Denis foi hábil em esquivar da polêmica: “trabalham no Cern pessoas das mais variadas origens e das mais variadas crenças. A ciência permite que em um mesmo laboratório trabalhem juntos judeus e muçulmanos, ateus e cristãos, e cheguem juntos a respostas sobre a constituição do universo”, ponderou o pesquisador.
Os alunos que realizam o estudo entre os professores Paulo Couto e Virgílio Ferreira Filho
Estudo realizado por professores e alunos da Coppe/UFRJ recebeu Menção Honrosa do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Bicombustíveis (IBP) e do Comitê Técnico da Rio Oil & Gas Conference 2016. O estudo foi contemplado por meio do artigo “Análise de incertezas em escoamentos multifásicos”, que foi apresentado durante a conferência e considerado como de alto padrão técnico, contribuindo para estimular o intercâmbio tecnológico e o aprimoramento da indústria de petróleo, gás e biocombustíveis. A premiação foi concedida em maio deste ano.
São autores do artigo os professores Virgílio José Martins Ferreira Filho, do Programa de Engenharia de Produção, e Paulo Couto, do Programa de Engenharia Civil; a pesquisadora de Pós-doutorado Juliana Souza Baioco, do Programa de Engenharia Civil; os alunos de mestrado Danielle de Oliveira Monteiro, do Programa de Engenharia de Produção e Ronnymaxwell Silva Gomes de Santana, do Programa de Engenharia Civil; e os ex-alunos e atuais funcionários da Petrobras Alex Furtado Teixeira, que concluiu mestrado no Programa de Engenharia Química, e Bruno Ferreira, que concluiu doutorado no Programa de Engenharia de Produção.
O trabalho desenvolvido no Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão da Produção da Coppe está em faze de conclusão e também conta com a participação das alunas Alba Lucia Granja Saavedra, Gabriela Souza Chaves e Maria Clara Machado Almeida Duque. O artigo premiado também concorrerá ao Prêmio Plínio Cantanhede, na próxima edição da Rio Oil & Gas, em setembro de 2018, no Rio de Janeiro.
O Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ e o Instituto Ilumina promovem, dia 5 de julho, das 8h30 às 18h, o seminário Novos Desafios do Setor Elétrico Brasileiro. O evento reunirá especialistas para discutir a crise pela qual passa o setor nos últimos anos, abordando temas como a instabilidade do modelo regulatório e a insegurança jurídica que afasta os investimentos. O seminário será realizado no Windsor Florida Hotel, na rua Ferreira Viana, 81, Catete, Rio de Janeiro, próximo à estação de metrô. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo email seminario.renovaveis@ppe.ufrj.br até o dia 03 de julho. O participante deverá informar: nome completo, formação, telefone de contato e empresa ou instituição a que está vinculado.
O papel das estatais do setor elétrico, que foram afetadas por mudanças na legislação, está entre os principais tópicos do evento. O professor de Planejamento Energético da Coppe, Amaro Pereira, dá como exemplo a medida provisória 579 (de 2012) sobre a renovação das concessões do setor elétrico, que depois se transformou na Lei 12.783 (em 2013) e tinha, entre outras razões, o objetivo reduzir em 20% o preço da energia. De acordo com professor a redução, da forma como foi imposta, trouxe grandes prejuízos às estatais, e, como consequência, mais danos ao consumidor, já que meses depois as tarifas voltaram a crescer, superando a redução prevista na medida.
Amaro, um dos coordenadores do evento, explica que o motivo da falha na renovação das concessões foi não diagnosticar corretamente as razões pelas quais as tarifas estavam tão altas, o que fez a MP 579 se revelar totalmente equivocada. Inclusive, o preço da energia é outro tópico que será discutido no evento. Os especialistas avaliarão as causas que levaram as tarifas serem tão altas no Brasil, passando a ser consideradas como as mais caras do mundo.
A geração distribuída e a implantação de smart grid estão entre os grandes desafios do setor e exigirão que as concessionárias se preparem adequadamente. O professor da Coppe diz que as empresas terão que investir nas novas tecnologias e ao mesmo tempo ficarem atentas ao comportamento do consumidor, já que os usuários de energia também poderão se transformar em produtores, os chamados prosumidores. Amaro diz que uma grande questão é até quanto investir na expansão do Sistema Interligado, considerando o crescimento da geração distribuída.
8h30 – 9h
Credenciamento
9h – 10h
Abertura Luiz Laércio Simões Machado – Instituto Ilumina Fernando Rochinha – Diretor de Tecnologia e Inovação, da Coppe/UFRJ Moderador: Renato Queiroz – Pesquisador do Instituto de Economia da UFRJ
10h – 10h50
A Crise do Estado Brasileiro Professor Luiz Carlos Delorme Prado – Instituto de Economia da UFRJ
11h– 11h30
Intervalo para o café
11h30 – 12h20
A Crise do Setor Elétrico Brasileiro Ronaldo Bicalho – Instituto Ilumina
12h30 – 14h
Intervalo para o almoço
14h30 – 15h20
Um Diagnóstico do Setor Elétrico na Última Década Roberto D’Araújo – Instituto Ilumina Moderador: Amaro Pereira – Professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ
15h30 – 16h30
Intervalo para o café
16h30 – 17h20
Novos Desafios do Setor Elétrico Brasileiro Leontina Pinto – Diretora executiva do Engenho Consultoria
O aluno da Coppe, João Batista Neto, mostra uma unidade de acostamento que pode ser instalado em lugares como porta de escolas e hospitais
Tecnologias que farão parte do carro do futuro, incluindo os autônomos, já começam a ser projetadas de forma que possam ser implantadas também em automóveis comuns. De acordo com os especialistas, em breve um dos desafios será garantir a segurança na mobilidade em vias sobre as quais estarão circulando, simultaneamente, veículos autônomos, semiautônomos e comuns. No intuito de responder a esse desafio, pesquisadores do Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) da Coppe/UFRJ estão desenvolvendo o Sistema de Posicionamento Cooperativo de Precisão (SPCP), cujo objetivo é promover a comunicação entre veículos.
O sistema, que poderá ser instalado em qualquer veículo, tem inúmeras funções como, por exemplo, alertar ao motorista em relação a riscos iminentes, sugerindo medidas a serem tomadas, a exemplo de reduzir a velocidade para evitar um acidente. Dependendo das características do automóvel, o próprio sistema acionará a frenagem e, em seguida, assumirá o controle do acelerador, só devolvendo o comando ao condutor quando a situação estiver normalizada.
Estruturado pelo aluno de doutorado da Coppe, João Batista Pinto Neto, sob a orientação do professor Luís Henrique Costa, do Programa de Engenharia Elétrica (PEE), o SPCP promove, por meio de redes sem fio, a comunicação entre veículos, incluindo dados sobre a infraestrutura ao longo das vias, de forma a manter o motorista informado sobre a necessidade de redução de velocidade e risco de colisão, em um raio de 1 km. O pacote também antecipa informações sobre “fechamento” de sinais (semáforos), curvas acentuadas, ultrapassagens perigosas, entre outros. As informações são atualizadas a cada décimo de segundo.
Sistema brasileiro é uma boa alternativa para carros populares
O professor da Coppe, Luís Henrique, à esquerda, diz que o sistema é uma boa alternativa para os carros mais populares
Por determinação do Departamento de Transportes americano, a partir de 2020, nos EUA, todos os carros terão que sair das montadoras com equipamento para comunicação veicular. Tais equipamentos terão que operar com um mesmo padrão de mensagem que informe localização geográfica, velocidade, altitude e aceleração.
Antecipando a aplicação de novas regras, que em algum momento também terão que ser implementadas no Brasil, o sistema da Coppe foi desenvolvido prevendo o futuro com carros conectados e levando em conta as diferenças de modelos das montadoras automotivas.
O professor Luis Henrique, que coordena o Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, diz que o SPCP é uma boa alternativa para os carros mais populares, principalmente quando tiverem a companhia dos veículos autônomos nas ruas. Segundo o professor da Coppe, para monitorar seu posicionamento e distanciamento, o carro autônomo possui ferramentas avançadas com uso de ultrassom, feixe de laser e sensores, que geram informações precisas.
“Como a maioria da população brasileira não terá, inicialmente, condições financeiras de adquirir um veículo como esse, o nosso Sistema de Posicionamento Cooperativo de Precisão torna-se uma opção bem atrativa. Ele poderá ser instalado em qualquer veículo, gerando informações similares e, caso o veículo autônomo também utilize o sistema, haverá maior redução de risco de acidentes até mesmo para ele, uma vez que todos terão a mesma comunicação, a mesma linguagem” afirma o professor da Coppe.
Parte da unidade de bordo que ficará instalada dentro do capô do veículo
O equipamento a ser instalado nos carros é denominado unidade de bordo. Ele analisa as circunstâncias na pista de forma que as informações cheguem filtradas no visor da tela, disparando o alerta quando houver risco real de acidente. O monitoramento é feito em relação aos veículos que estão na mesma direção, seja na mesma pista ou na faixa ao lado, e também nos que transitam nas faixas de sentido contrário. “O sistema alertará o motorista sobre riscos que estejam ao seu redor ou daqueles que ele mesmo possa gerar. Ao ameaçar uma ultrapassagem, por exemplo, o alerta poderá disparar caso tenha possibilidade de colisão com um carro que trafegue na faixa ao lado, independente do sentido”, explica João Batista.
Saiba mais sobre o sistema brasileiro
De acordo com o aluno da Coppe, o sistema foi configurado de forma que o proprietário possa alterar alguns itens do veículo como, por exemplo, suas dimensões que podem ser as originais de fábrica ou alteradas como, por exemplo, ao engatar um reboque para transporte de outro veículo ou uma lancha. Estas alterações das dimensões interferem nos cálculos do sistema para situações de manobra e também nas informações geradas para os outros carros.
“O sistema está apto a fornecer outras informações como condições do tempo, que pode afetar a visibilidade do motorista, pista molhada e até queda de barreiras. Para tanto, é necessário que tenha unidades de acostamentos instaladas ao longo das vias, com acesso à Internet para gerar essas informações” conclui o aluno da Coppe.
Embora utilize o GPS comercial autônomo, o sistema é original por acrescentar geometrias elíptica e esférica, o que dá precisão às informações, independente do risco de o veículo estar na mesma via ou em ruas transversais. “O GPS comercial autônomo comete erro típico de até 10 metros de posicionamento, que não atende a precisão requerida para segurança veicular. Com a introdução das ferramentas que desenvolvemos para o SPCP, a precisão do posicionamento foi aumentada, convergindo para os limites tolerados para aplicações de segurança veicular”, explica João Batista.
Para a transmissão de dados durante o teste, os pesquisadores fixaram uma antena sobre o teto do automóvel
Os equipamentos que farão parte da infraestrutura são denominados unidades de acostamento. Esses poderão ser acoplados a sinais de trânsito, possibilitando informar o motorista o instante que ele deve iniciar a frenagem para parar o veículo com segurança no cruzamento, caso o sinal esteja fechado. Essa informação é importante principalmente para veículos que estiverem atrás de ônibus e caminhões, que dificultam a visão. Outras unidades de acostamento poderão ser instaladas em curvas para evitar a saída da pista por velocidade excessiva, ou ainda para indicar ao motorista o quanto tem que reduzir, em frente a colégios, hospitais e outros lugares que requerem redução de velocidade.
Para evitar problemas na troca de informações, João diz que utiliza o mesmo padrão de comunicação de rede veicular que define a faixa de frequência, taxa de transmissão e tamanho das mensagens, usado no mundo, o IEEE802.11p. Uma grande vantagem da rede veicular é que ela não sofre interferências de outras redes sem fio, como a rede WI-FI, porque funciona em faixa de frequência exclusiva e, portanto, o tráfego de dados é dependente somente do número de veículos dentro de uma determinada área.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.