As ondas de calor extremas, cada vez mais frequentes e intensas no mundo, já provocam impactos diretos na infraestrutura e na operação dos sistemas de transporte. Rodovias que se deformam, trilhos que entortam, pistas de aeroportos que se deterioram e mudanças no comportamento de usuários e trabalhadores compõem um cenário que pressiona serviços essenciais a funcionar em condições inéditas — com efeitos sobre segurança, confiabilidade e inclusão.
Esse diagnóstico é apresentado no relatório “Ondas de Calor e Seus Efeitos nos Sistemas de Transporte: Uma Revisão Abrangente”, que contou com a participação da professora Andrea Santos, da Coppe/UFRJ. A pesquisadora integra o painel internacional convocado pelo Global Facility for Disaster Reduction and Recovery (GFDRR), do Banco Mundial, e pela Universidade Purdue, nos Estados Unidos. O documento reúne evidências científicas para quantificar os efeitos do calor extremo sobre ativos e operações de transporte, apontando avanços e lacunas — especialmente em países de baixa e média renda.
O estudo analisa impactos físicos, operacionais e comportamentais em diferentes modais, como rodovias, ferrovias, transporte aéreo, transporte público e mobilidade ativa. Em todas as categorias, a conclusão é semelhante: as altas temperaturas podem comprometer a integridade das estruturas, alterar padrões de uso e elevar riscos, exigindo medidas de adaptação mais robustas.
O relatório também destaca desigualdades sociais que ampliam a vulnerabilidade ao calor. Fatores como renda, idade e gênero influenciam os riscos enfrentados por usuários e trabalhadores, como idosos expostos em longas esperas e profissionais que atuam a céu aberto. Para os autores, incorporar critérios de equidade é fundamental para soluções eficazes e socialmente justas.
A publicação é acompanhada da nota técnica “Preparando Sistemas de Transporte Resilientes para Ondas de Calor”, que sintetiza os principais impactos e apresenta estratégias práticas para mitigação e adaptação. Entre as recomendações estão: identificar vulnerabilidades críticas, desenvolver caminhos flexíveis de adaptação, aprimorar a governança em situações de calor extremo e planejar a implementação de forma faseada. O documento também alerta para efeitos indiretos de soluções tecnológicas, como pavimentos resfriados que podem refletir calor adicional para pedestres.
Ao integrar conhecimento técnico, evidências científicas e orientações estratégicas, o trabalho oferece subsídios para que países e cidades se preparem para o “perigo silencioso” das ondas de calor. Para a professora Andrea Santos, a cooperação internacional é decisiva: sistemas de transporte resilientes ao calor representam não apenas uma resposta às mudanças climáticas, mas também um investimento em segurança, eficiência e justiça social.
Professores da Coppe/UFRJ participarão do seminário “A nova indústria Brasil e a formação de engenheiros: subsídios estratégicos”, que será realizado nos dias 11 e 12 de dezembro, no Clube de Engenharia e na Finep, instituições responsáveis pela organização do evento.
A conferência inaugural será ministrada pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, com coordenação do presidente da Finep, Luiz Antonio Elias, evidenciando a importância estratégica do tema para o país.
O objetivo do seminário é discutir o papel da Engenharia na construção de uma nova indústria brasileira e a necessidade de políticas públicas que reduzam as assimetrias em relação aos países desenvolvidos, contribuindo para um novo ciclo de desenvolvimento e inovação.
No dia 11, às 16h30, na Finep, a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, participará do painel “O olhar das Escolas sobre a indústria”, coordenado pelo professor Paulo Alcântara, ex-diretor da Coppe. Também integrarão o debate a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, professora Cláudia Morgado, o professor da PUC-RS e ex-presidente da Anprotec, Jorge Audy, e a presidente da Abenge, Adriana Tonini.
Já no dia 12, no Clube de Engenharia, os professores Aquilino Senra, Segen Estefen e Richard Stephan representarão a Coppe em painéis que abordarão a articulação entre universidade e empresa e os desafios da formação de engenheiros.
A formatura da turma Paulo Freire, realizada em 3 de dezembro de 2025, marcou o início das comemorações pelos 20 anos do Projeto de Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da Coppe/UFRJ. O evento, no salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia da UFRJ, reuniu educadores, ex-coordenadores, parceiros, familiares e os formandos, protagonistas da celebração.
À frente da coordenação, Denise Cunha Dantas conduziu a cerimônia reforçando a essência freireana do projeto: “Nunca é tarde para perseguir um sonho”, disse ao homenagear a nova turma.
Os formandos compartilharam histórias de superação em meio ao trabalho, responsabilidades familiares e desafios socioeconômicos. José Carlos, 55 anos, emocionou o público ao lembrar como um simples gesto de carinho — “o abraço no corredor da professora Solange” — foi decisivo para que permanecesse no curso. Para todos, a formatura simbolizou não um fim, mas um recomeço, abrindo novas perspectivas pessoais e profissionais.
Batizada em homenagem a Paulo Freire, a turma trouxe à celebração os princípios da pedagogia da libertação: diálogo, construção coletiva do conhecimento e educação como prática da liberdade.
Os 20 anos do projeto também refletem resistência e dedicação. Durante a pandemia, métodos de ensino foram reinventados para manter o vínculo com alunos pouco familiarizados com tecnologias digitais. A continuidade da iniciativa se deve à rede de cuidado formada por educadores, voluntários, setores da Coppe e parceiros externos, que sustentam o projeto desde 2005.
A Coppe/UFRJ e o IMPA Tech, programa de graduação do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), assinam, na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, um acordo de cooperação acadêmica, científica e cultural que marca a união de duas instituições reconhecidas nacional e internacionalmente pela excelência na formação acadêmica e pela produção de ciência e tecnologia de ponta.
Pelo acordo, alunos do IMPA Tech poderão cursar disciplinas e participar de projetos de pesquisa e desenvolvimento na Coppe, fortalecendo a integração entre graduação e pós-graduação e oferecendo aos estudantes experiências acadêmicas, tecnológicas e científicas de alto nível.
Os alunos do bacharelado em Matemática da Tecnologia e da Inovação do IMPA Tech — com ênfase em Ciência da Computação — devem cursar seis disciplinas eletivas e realizar 300h de estágio supervisionado (em empresas ou em projetos). Parte dessa carga horária poderá ser cumprida no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) ou em outros programas da Coppe, durante os últimos dois anos da graduação.
O professor Daniel Figueiredo, coordenador do PESC, destaca que o acordo abre caminho para iniciativas ainda mais ambiciosas: está em estudo um mestrado integrado, no qual o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do aluno do IMPA Tech se tornaria o embrião de sua dissertação de mestrado na Coppe. Nesse modelo, o estudante completaria quatro anos de graduação e, em seguida, mais um ano de mestrado — um percurso estruturado, acelerado e de altíssima qualificação.
“O desenvolvimento de novas tecnologias vem exigindo cada vez mais integração com diferentes áreas de conhecimento e formação cada vez mais qualificada. Com isto ambas instituições e seus alunos serão beneficiados com esta cooperação”, destaca a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn.
A cooperação também prevê mão dupla: professores da Coppe poderão ofertar disciplinas para a graduação no IMPA Tech, e alunos dos cursos de graduação da UFRJ que possuem parceria com a Coppe poderão cursar disciplinas oferecidas pelo IMPA Tech.
“Esta parceria com a Coppe adiciona valor ao projeto do IMPA Tech, não só pela cobertura de temas e matérias de ciência da computação, mas também pelas oportunidades que abrem a nossos estudantes de participarem em projetos conjuntos de natureza tecnológica. Ao mesmo tempo, a Coppe ganha acesso a alguns dos estudantes mais diferenciados do país”, diz Marcelo Viana, diretor-geral do IMPA.
Impacto para as comunidades
A parceria representa ganhos diretos para as duas instituições:
– Para a Coppe: atração de alunos altamente qualificados e com forte base em matemática, programação e raciocínio científico, fortalecendo o caminho para o mestrado e doutorado.
– Para o IMPA Tech: ampliação das oportunidades de formação acadêmica e de pesquisa em engenharia e computação, com acesso à infraestrutura, aos laboratórios e aos docentes da Coppe.
– Para o país: criação de um ambiente colaborativo para formação de talentos capazes de atuar na fronteira do conhecimento e da inovação na área de computação.
O IMPA Tech é o programa de graduação do IMPA — referência mundial em matemática — e seleciona anualmente 100 estudantes, que recebem alojamento estudantil, auxílio alimentação e financeiro. A seleção, inovadora, valoriza sobretudo o desempenho em olimpíadas científicas e as notas em Matemática no Enem.
Cerimônia de assinatura
A assinatura do acordo contará com a presença do diretor-geral do IMPA, professor Marcelo Viana, e da professora Nara Bobko, coordenadora de curso do IMPA Tech.
A Coppe/UFRJ promove, no dia 9 de dezembro, às 10h30, a entrega do Prêmio Coppe Mérito Acadêmico 2025, destinado a reconhecer docentes cuja excelência, dedicação e contribuição institucional se destacam ao longo da carreira. A premiação simboliza o reconhecimento ao papel estratégico do professor como agente de transformação — não apenas na produção de conhecimento, mas na formação de pessoas, no avanço científico e tecnológico e no fortalecimento da missão pública da Coppe e da universidade brasileira.
Neste ano, os professores Murilo Augusto Vaz e Rodrigo de Souza Couto, dos Programas de Engenharia Oceânica e de Engenharia Elétrica, respectivamente, receberão o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico Giulio Massarani nas categorias docente sênior e docente jovem. Já o professor Romildo Dias Toledo Filho, do Programa de Engenharia Civil, será agraciado com o Prêmio Lobo Carneiro Mérito Acadêmico. Cada um deles representa trajetórias marcadas por persistência, compromisso com a sociedade e dedicação cotidiana ao ensino, à pesquisa e à inovação.
Criado em 2004, o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico é concedido a docentes que se destacam pela produção acadêmica, pela formação de recursos humanos e pela contribuição institucional. O nome da premiação homenageia Giulio Massarani, um dos fundadores da Coppe, que deixou um legado de excelência acadêmica e visão estratégica.
O critério de avaliação baseia-se na produção dos últimos três anos, com ênfase na qualidade e impacto das contribuições — entre elas, publicações científicas, citações internacionais e orientação de dissertações e teses. O Prêmio Lobo Carneiro Mérito Acadêmico, criado em 2016, segue os mesmos critérios, destacando ainda a contribuição do docente para o fortalecimento da Coppe, homenageando outro professor que marcou profundamente a instituição.
Mais do que reconhecer trajetórias individuais, a Coppe reafirma, com esse prêmio, que o conhecimento e a educação são parte da riqueza de um país. Ao celebrar seus professores, celebra-se também o papel estruturante que a ciência e a formação de pessoas desempenham no desenvolvimento nacional — missão à qual a Coppe se dedica há mais de seis décadas.
O evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, bloco 1, Cidade Universitária, e transmitido ao vivo pelo canal da Coppe no YouTube.
Confira uma breve apresentação dos professores premiados:
Murilo Augusto Vaz – Referência nacional e internacional em Estruturas Oceânicas
Professor titular da UFRJ e pesquisador nível 1C do CNPq Murilo Augusto Vaz, integra o Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, desde 1997, onde construiu uma trajetória de destaque, reconhecida pela solidez científica, pela atuação formadora e pelo impacto internacional de sua pesquisa. Mestre em Engenharia Oceânica pela Coppe (1990) e doutor pela University of London (1994), é hoje uma das principais referências brasileiras nos campos de Estruturas Oceânicas e Sistemas Submarinos.
Murilo dedica-se há mais de trinta anos à formação de especialistas que atuam em áreas estratégicas do setor offshore. Nesse período, estruturou uma linha de pesquisa consistente voltada ao estudo do comportamento mecânico de estruturas oceânicas esbeltas e ao desenvolvimento de soluções aplicadas à indústria. Seu trabalho se destaca pelo desenvolvimento de modelos analíticos e numéricos aplicados a componentes essenciais da engenharia submarina. A produção científica de Murilo é significativa: 266 publicações completas em revistas e congressos, e orientação de 81 dissertações de mestrado, e 17 teses de doutorado, além da supervisão de nove pós-doutores.
À frente do Núcleo de Estruturas Oceânicas (NEO), o professor coordena pesquisas realizadas em estreita parceria com a indústria de óleo e gás. Sua contribuição à engenharia oceânica e naval brasileira também se reflete nos prêmios que recebeu ao longo da carreira, entre eles a distinção da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (2004), o prêmio de Melhor Artigo no Congresso Nacional de Transportes Marítimos (2006), a homenagem pelos serviços prestados na coordenação do PRH-03/ANP-MCT (2008) e a homenagem do Programa de Engenharia Oceânica na Comemoração de 60 anos da Coppe (2023).
Em 2001, tornou-se Fellow da Society for Underwater Technology, reconhecimento que reforça sua liderança acadêmica internacional. Sua atuação internacional também inclui forte presença na American Society of Mechanical Engineers (ASME), pela qual recebeu quatro Conference Appreciation Awards, reconhecimento por sua participação em eventos dedicados a tecnologias de risers e dutos submarinos.
Rodrigo de Souza Couto — Reconhecimento e Excelência Acadêmica
Professor adjunto da UFRJ e pesquisador nível C do CNPq, Rodrigo de Souza Couto integra o Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe desde 2018. Sua trajetória acadêmica é marcada por desempenho de excelência: formado em Engenharia Eletrônica e de Computação em 2011 com distinção cum laude, ingressou diretamente no doutorado do PEE, concluído em 2015, sem a necessidade de mestrado — um reconhecimento raro reservado a alunos com desempenho acadêmico excepcional. No mesmo ano, concluiu o pós-doutorado também pelo PEE e tornou-se docente da UERJ, onde permaneceu por cerca de três anos antes de retornar à Coppe.
Atuando nas áreas de Telecomunicações e Sistemas de Computação com ênfase em Teleinformática, Rodrigo tem contribuído para temas estratégicos como Computação na Borda para Visão Computacional, Redes de Acesso via Rádio (RANs) e Internet das Coisas (IoT). Seu impacto acadêmico e científico se reflete em números expressivos: 92 publicações completas em revistas e congressos, sete programas de computadores registrados, a orientação de duas teses de doutorado e 18 dissertações de mestrado até o momento.
Seu reconhecimento pela comunidade científica e tecnológica brasileira é crescente. Rodrigo é Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj) desde 2018, integra o Conselho Diretor do Clube de Engenharia desde 2023, é membro do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) desde 2011 e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) desde 2014. Em 2025, passou também a atuar como Conselheiro Regional no CREA-RJ; e mais recentemente, em novembro do presente ano, passou a representante dos Professores Adjuntos do CT no Consuni da UFRJ.
Entre suas distinções mais recentes, destacam-se a Medalha Amigo da Marinha e o prêmio de Melhor Trabalho no Workshop de Computação Urbana (CoUrb) 2025, promovido pela SBC — conquistas que reforçam sua contribuição tanto para o avanço científico quanto para o desenvolvimento tecnológico do país.
Romildo Dias Toledo Filho– Referência mundial em construção com materiais sustentáveis
Professor titular da UFRJ, membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia Nacional de Engenharia e pesquisador 1A do CNPq, Romildo Dias Toledo Filho integra o Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe desde 1999. Mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), realizou pós-doutorado na Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha (2009–2010).
Atual diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Romildo Toledo já atuou como diretor da Coppe (2019–2023), vice-diretor (2015–2019), diretor de Tecnologia e Inovação e Diretor Superintendente da Fundação Coppetec (2013–2015). Nesse período, também foi um dos dirigentes do Centro China-Brasil de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis — parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, em Pequim.
Em 2002, foi nomeado pela Capes para integrar a comissão especial responsável pela elaboração do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2021–2030, atuando como um de seus três relatores. É ainda membro titular da Academia Mundial de Ciências (TWAS), integrante do INBAR Bamboo Construction Task Force e vice-presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias Não Convencionais.
Na Coppe, coordena o Numats do PEC. Ao longo de sua carreira, publicou 762 trabalhos completos em revistas e congressos; orientou 54 teses de doutorado e 78 dissertações de mestrado; e supervisionou 17 pesquisadores de pós-doutorado. Suas linhas de pesquisa abrangem concreto e materiais compósitos; materiais inteligentes, nanoestruturados e para impressão 3D; materiais cimentícios para o desenvolvimento sustentável; bambu e fibras vegetais, entre outras.
Sua trajetória inclui importantes premiações, como o Prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer – Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas em concreto e materiais constituintes, concedido pelo Instituto Brasileiro do Concreto (2009) e o Prêmio FAPERJ na categoria Inovação para o Setor Público. Foi contemplado cinco vezes como Cientista do Nosso Estado (2010, 2013, 2016, 2021 e 2025) e, anteriormente, como Cientista Jovem do Nosso Estado (2000), também pela Faperj.
Quem foi Giulio Massarani
Giulio Massarani foi engenheiro químico, pesquisador e professor, nascido em Roma em 1937 e radicado no Brasil desde a infância. Formado em Engenharia Química pela então Universidade do Brasil (atual UFRJ), tornou-se um dos primeiros mestres em engenharia no país ao obter seu mestrado pela Universidade de Houston, em 1963. Em seguida, completou o doutorado na Universidade Paul Sabatier (França) em 1971. Pouco depois, contribuiu decisivamente para a fundação da Coppe/UFRJ — o principal centro de pós-graduação e pesquisa em engenharia da América Latina — dando início a uma tradição de excelência acadêmica e formação de gerações de engenheiros.
Ao longo de sua trajetória, como professor do Programa de Engenharia Química da Coppe, Massarani orientou dezenas de mestrados e doutorados, publicou centenas de artigos técnicos e livros, além de liderar pesquisas importantes sobre sistemas particulados e escoamento em meios porosos. Seu legado extrapolou a produção científica: muitos de seus orientandos fundaram cursos de pós-graduação em engenharia em diversas instituições pelo país, disseminando o impacto de sua formação e ensinamentos. Em reconhecimento à sua contribuição para a engenharia brasileira e à sua dedicação à educação, a Coppe batizou seu principal prêmio de mérito acadêmico com seu nome — símbolo permanente de excelência, dedicação e legado institucional.
Por que ele é uma figura simbólica da Coppe e da engenharia brasileira
Giulio Massarani não foi apenas um pesquisador de destaque: ele foi um pioneiro da pós-graduação em engenharia no Brasil. Seu trabalho como professor, orientador e formador de gerações impulsionou a consolidação da engenharia como área de pós-graduação no país — especialmente no campo da Engenharia Química.
A amplitude de sua produção científica, aliada à sua dedicação à formação de recursos humanos, faz dele um marco histórico para a Coppe/UFRJ. Por isso, nomear o prêmio institucional em sua homenagem simboliza o reconhecimento da excelência acadêmica e do compromisso com a pesquisa e a educação de alto nível.
Quem foi Lobo Carneiro
Fernando Luiz Lobo Barboza Carneiro (Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1913 – 15 de novembro de 2001) foi um dos grandes nomes da engenharia civil no Brasil. Graduou-se em 1934 pela Escola Politécnica da então Universidade do Brasil (atual UFRJ), com distinção de mérito, e iniciou sua carreira no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), onde desenvolveu pesquisas pioneiras sobre resistência e dosagem de concretos. Entre suas contribuições de maior impacto está o método de dosagem experimental de concretos — e, especialmente, o desenvolvimento do ensaio de resistência à tração de concretos que ficou mundialmente conhecido como “Brazilian test” (ensaio brasileiro).
Em 1967, Lobo Carneiro assumiu papel decisivo na criação da pós-graduação em Engenharia Civil no país ao reformular o programa correspondente na Coppe, que acabava de ser implantado. Como professor e orientador, fundou e coordenou o Laboratório de Estruturas da universidade — a maior infraestrutura desse tipo na América Latina na época — e orientou inúmeras dissertações e teses. Também atuou em consultorias de obras estruturais importantes, participou de comissões normativas de concreto armado na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e colaborou com pesquisas em engenharia offshore e exploração de petróleo, contribuindo para o desenvolvimento da engenharia no Brasil.
Por que ele é uma figura simbólica da Coppe e da engenharia brasileira
O legado de Lobo Carneiro para a Coppe transcende sua obra técnica: ele ajudou a transformar a instituição em referência nacional e internacional em engenharia civil e estruturas, além de liderar o início da parceria histórica da Coppe com a Petrobras para exploração em águas profundas. Ao reformular o primeiro programa de pós-graduação civil da Coppe, estruturou a formação de gerações de engenheiros que hoje atuam em universidades, empresas de construção, pesquisa e desenvolvimento.
Nomear o principal prêmio de mérito acadêmico da Coppe como Prêmio Lobo Carneiro Mérito Acadêmico simboliza esse legado de excelência, de compromisso com a pesquisa, com a formação de recursos humanos e com a consolidação institucional. Sua trajetória inspira os valores de inovação, rigor técnico e responsabilidade social que norteiam a Coppe até hoje.
A pesquisadora Talita Cruz liderou o estudo realizado pela equipe do Cenergia
O sistema energético brasileiro, embora reconhecido internacionalmente pela alta participação de fontes renováveis, está cada vez mais vulnerável aos impactos das mudanças climáticas. A conclusão é de um estudo da Coppe/UFRJ que representa a revisão mais abrangente já realizada sobre os efeitos climáticos no setor de energia do Brasil, publicado na Annual Review of Environment and Resources, uma das revistas científicas de maior prestígio no mundo.
A pesquisa, conduzida pelo Cenergia, do Programa de Planejamento Energético (PPE), mostra que as alterações no clima já têm potencial para provocar impactos negativos, profundos e duradouros em vários pilares da matriz energética nacional — com riscos que tendem a crescer ao longo das próximas décadas. Entre os pontos mais críticos estão:
dependência da hidreletricidade, cada vez mais sensível a estiagens prolongadas;
crescimento acelerado do consumo de energia para refrigeração, impulsionado pelo aumento da temperatura e maior ocorrência de eventos extremos, como ondas de calor;
vulnerabilidade da produção de biocombustíveis em regiões suscetíveis à seca.
Há também oportunidades, como o possível aumento do potencial eólico em partes do país, mas os autores alertam: ganhos isolados não compensam os riscos sistêmicos para o setor elétrico. “O Brasil tem uma matriz elétrica majoritariamente renovável, e isso é um ponto muito positivo. Mas, exatamente, por depender do clima, ela é também mais sensível aos impactos do aquecimento global”, explica a pesquisadora Talita Cruz, líder do estudo.
Para aprofundar a análise, a equipe elaborou três mapas inéditos de tendência climática para a segurança do setor energético: 🔹 potencial hidrelétrico por 12 regiões hidrográficas 🔹 potencial solar e eólico por macrorregiões 🔹 demanda de energia para climatização de ambientes por unidades da federação
Os resultados mostram um cenário desigual e preocupante: agravamento das secas e redução do potencial hidrelétrico na Região Norte; algumas tendências positivas para as bacias hidrográficas na Região Sul; ganhos para a energia eólica no Sul e Nordeste; e insegurança científica persistente sobre os impactos na geração solar.
Uma lacuna preocupante também foi identificada: há pouquíssimos estudos sobre impactos climáticos na biomassa e na produção de bioenergia — fontes estratégicas para o Brasil. “Sem clareza sobre onde estão os riscos e as oportunidades, não há planejamento possível. Por isso, mapear essa lacuna de conhecimento é crucial: é o que nos permite enxergar tendências no planejamento energético e ambiental e tomar decisões com base em evidências. Só assim dá para avaliar se estamos, de fato, fortalecendo a segurança e a resiliência energética — ou se seguimos apenas reagindo, de forma improvisada, às emergências climáticas”, afirma Talita.
Entre as recomendações, o estudo destaca:
planejamento energético adaptativo, preparado para cenários climáticos futuros;
maior integração entre fontes complementares (solar, eólica e bioenergia);
investimentos em modelagem climática de alta resolução para orientar decisões do setor elétrico;
políticas públicas alinhadas às projeções de aquecimento global e eventos extremos.
O trabalho é resultado da análise sistemática de 65 artigos científicos e da colaboração de 19 pesquisadores do Cenergia, laboratório referência em transição energética, descarbonização e sustentabilidade.
O recado central dos autores é direto: o Brasil pode perder segurança energética nos próximos anos — ou pode liderar globalmente a transição energética com planejamento, ciência e inovação. A resposta dependerá das escolhas que começarem a ser feitas agora.
A Coppe/UFRJ e o Instituto Naval de Pós-Graduação (INPG) homenagearam Carlos Eduardo Parente e Carlos Rodrigues Belchior, oficiais da Marinha do Brasil e professores do Programa de Engenharia Oceânica, por mais de três décadas de contribuição à formação de pesquisadores e ao avanço científico nas áreas de acústica submarina e engenharia naval.
A cerimônia reforçou a parceria estratégica entre a Coppe e a Marinha, fundamental para o desenvolvimento de tecnologias ligadas ao mar e à defesa, à transição energética e às energias oceânicas no país.
A diretora da Coppe, Suzana Kahn, destacou que os homenageados foram precursores de temas que hoje orientam agendas prioritárias de pesquisa — como biocombustíveis, energia do mar e sustentabilidade — e que a colaboração entre Coppe e Marinha fortalece a capacidade do Brasil de inovar nessas áreas. “Eu parabenizo muito a liderança que vocês tiveram numa agenda extremamente moderna e de futuro”, enalteceu Suzana.
Segundo o diretor do INPG, almirante Marcio Rocha, a homenagem simboliza o reconhecimento a profissionais que contribuíram de forma exemplar para a formação militar e acadêmica e para a aproximação entre as duas instituições.
Nos dias 4 e 5 de dezembro de 2025, o Museu do Amanhã recebe o 22º Congresso Rio de Transportes (RDT), evento gratuito e híbrido que se consolidou como o principal fórum de formulação de políticas e diretrizes técnicas para a mobilidade urbana no Brasil. A coordenação geral é do professor Glaydston Mattos Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, reafirmando o papel da Coppe como referência nacional na produção de conhecimento capaz de orientar decisões públicas de alto impacto social.
Em 2025, o RDT reforça a urgência de pensar a mobilidade metropolitana não apenas como um tema de engenharia ou transporte, mas como um eixo estruturante para qualidade de vida, inclusão social, desenvolvimento econômico e sustentabilidade das cidades.
A Palestra Magna, apresentada pelo professor Rômulo Orrico (PET/Coppe), traz o tema “Linha 3 do Metrô: um projeto territorial de desenvolvimento e inclusão social”, com resultados de estudos da Coppe que evidenciam impactos socioeconômicos transformadores para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em seguida, o professor Orrico mediará uma mesa com gestores públicos fluminenses, reforçando a necessidade de coordenação entre diferentes esferas de governo para viabilizar projetos metropolitanos.
A programação destaca temas diretamente ligados à vida urbana e às políticas públicas do futuro — como participação feminina na gestão da mobilidade, análise das motivações para o crescimento do uso de motocicletas como transporte individual, segurança viária, integração regional e tomada de decisão baseada em evidências. Em consonância com esse debate, o público poderá experimentar um simulador de acidentes em realidade virtual, aproximando a discussão técnica do cotidiano da população.
No segundo dia, a mesa redonda “Motivações e Racionalidades na Escolha pela Motocicleta como Meio de Transporte Individual na Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, trará um debate essencial para compreender os fatores que impulsionam o crescimento do uso da motocicleta no contexto urbano e metropolitano. A mesa será conduzida pelo professor Glaydston Ribeiro, e contará com a participação de Marina Leite, pesquisadora da Coppe, Flávio Cunto, professor titular da UFC e presidente da ANPET, Eunice Horácio, gerente de Mobilidade Urbana da Semove, e Raphael Salgado, Presidente do Detro-RJ.
Ao reunir pesquisadores, gestores públicos, empresas, organizações da sociedade civil e lideranças do setor, o 22º RDT consolida-se como um espaço estratégico para orientar investimentos, priorizar políticas e influenciar a agenda urbana de médio e longo prazo — e marca a Coppe no centro desse debate como instituição científica comprometida com soluções concretas para os desafios da mobilidade metropolitana.
A startup NeoBio Nexus (NBION), residente na Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, está dando um passo ousado na fronteira entre biotecnologia e saúde. A empresa desenvolve soluções que imitam tecidos e órgãos humanos em laboratório — permitindo estudar doenças e testar medicamentos sem uso de animais.
Entre as soluções está o GliomaCHIP, criado em parceria com o Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer para reproduzir, em escala microscópica, o microambiente de um glioblastoma, um dos tipos mais agressivos de tumor cerebral.
Na prática, o chip recria a interação entre células do tumor, vasos sanguíneos e a estrutura onde eles crescem. Um fluido especial, com características semelhantes ao sangue, percorre o sistema para permitir que pesquisadores observem, em tempo real, como o tumor se desenvolve e como reage a diferentes medicamentos.
Além dele, a NeoBio Nexus desenvolve os BioCHIPs, plataformas capazes de manter miniórgãos em 3D vivos por longos períodos. Isso abre portas para:
testar a eficácia e segurança de novos medicamentos antes da fase clínica em humanos;
aperfeiçoar remédios já existentes;
criar tratamentos personalizados, usando células do próprio paciente para prever qual terapia funcionará melhor;
avançar em áreas como medicina regenerativa e de precisão.
Em resumo, a startup aposta que o futuro da pesquisa biomédica dispensa animais e se baseia em modelos mais fiéis ao corpo humano. A seguir, Ísis Perez, que junto com Lucas Ramos, é sócio-cofundador da NeoBio Nexus, fala sobre o momento da empresa e o que vem pela frente.
Em que momento a NeoBio Nexus está hoje? O GliomaCHIP e os BioCHIPs já estão sendo usados?
O GliomaCHIP ainda está em desenvolvimento e não está sendo usado por clientes. Estamos, junto ao Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer, avançando na estrutura do dispositivo e buscamos novos recursos para validar a tecnologia. Já os BioCHIPs estão mais maduros: hoje são usados principalmente em projetos de pesquisa, ainda sem escala comercial. Mas já desenvolvemos versões personalizadas sob demanda para parceiros.
O GliomaCHIP já conseguiu mostrar o comportamento de tumores ou a reação a medicamentos?
Ainda não realizamos testes com amostras reais de tumor — isso está previsto para 2026. Mas os testes preliminares com outros modelos já mostraram que conseguimos manter células tumorais vivas em 3D e observar seu comportamento, o que confirma a viabilidade da tecnologia.
O “sangue artificial” usado no chip também foi desenvolvido pela startup?
É uma adaptação de meios de cultura existentes, mas personalizada para imitar melhor o sangue em movimento dentro de tumores. Conseguimos ajustar os componentes do fluido de acordo com cada modelo biológico.
Quais miniórgãos vocês já produziram nos BioCHIPs e por quanto tempo eles permanecem vivos?
Já desenvolvemos modelos tumorais 3D e estamos ampliando o tempo de vida e estabilidade dos tecidos usando biorreatores. É um processo em evolução contínua.
Qual foi o papel das parcerias com o Instituto do Cérebro e a IK3D GENESIS?
O Instituto do Cérebro é fundamental para construir o GliomaCHIP — tanto na engenharia do chip quanto na preparação para os futuros testes com tumores reais. A IK3D GENESIS traz expertise em biofabricação e equipamentos para manter tecidos vivos por mais tempo, acelerando a transição da pesquisa para aplicações práticas.
O que diferencia a tecnologia da NBION de outros modelos de órgãos-em-chip no mundo?
O GliomaCHIP é o primeiro projetado especificamente para o glioblastoma com uso de bioimpressão em alta resolução. Isso garante precisão estrutural e permite personalizar o chip com características do tumor de cada paciente, o que o torna muito promissor para terapias personalizadas.
Essas tecnologias podem realmente substituir testes em animais?
Sim — e é para lá que a ciência está caminhando. Modelos avançados em chip, combinados com bioimpressão e inteligência artificial, podem oferecer resultados mais rápidos, mais éticos e muito mais próximos da realidade do corpo humano. Estamos construindo um futuro em que pesquisa, cura e inovação caminham lado a lado com responsabilidade e respeito à vida — humana e animal.
Cinco projetos com participação de integrantes da Coppe/UFRJ são finalistas do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025, reforçando a excelência do instituto na pesquisa aplicada ao setor de energia.
A cerimônia de premiação acontece no dia 5 de dezembro, e ao menos um integrante da Coppe já está garantido entre os premiados, pois todos os finalistas da Categoria II são coordenados por professoras do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM).
Categoria II – Transporte, Dutos, Refino e Abastecimento
Robô para inspeção de tubos de catalisador (CTAs) em fornos de reforma a vapor – Desenvolvimento de um robô capaz de avaliar a integridade de tubos usados na produção de hidrogênio, aumentando a precisão e segurança operacional.
Equipe Coppe (PEMM):
Prof.ª Gabriela Ribeiro Pereira (coordenadora)
Prof. Cesar Giron Camerini
Prof. Luiz Henrique de Almeida
Ana Carolina Pereira Soares Brandão
Iane de Araújo Soares
Juan Gerardo Castillo Alva
Lucas Braga Campos
Lucas Maciel Coelho da Silva
Marcella Grosso Lima
Sistema Sairep — Avaliação da integridade de revestimentos poliméricos internos de dutos topside – Sistema de monitoramento para identificar falhas em revestimentos poliméricos sem interromper a operação, aumentando a segurança e reduzindo custos de manutenção.
Equipe Coppe (PEMM):
Prof.ª Gabriela Ribeiro Pereira (coordenadora)
Prof. Cesar Giron Camerini
Caio Henrique Alves de Souza
Iane de Araújo Soares
Juan Gerardo Castillo Alva
Lucas Braga Campos
Lucas Maciel Coelho da Silva
Marcella Grosso Lima
Thiago Tôrres Matta Neves
Desenvolvimento nacional de aditivo de desparafinação para produção de óleos básicos lubrificantes – Criação de aditivo nacional para reduzir custos e ampliar eficiência na produção de lubrificantes, substituindo importações.
Integrante Coppe (PEMM):
Prof.ª Elizabete Fernandes Lucas (coordenadora – IMA/UFRJ)
Categoria III – Transição Energética, Energias Renováveis
Captura intensiva de CO₂ para produção de biocombustíveis avançados a partir de microalgas – Processo que captura CO₂ pós-combustão e converte microalgas em biomassa e biocombustíveis por rotas termoquímicas.
Integrante Coppe (PENt):
Prof. Pedro Nothaft Romano (cocoordenador – IQ/UFRJ)
Categoria VI – Adoção Tecnológica
Digital Twin de dutos flexíveis submarinos (FLEXBOARD) – Plataforma digital que avalia continuamente a integridade de dutos submarinos, otimizando a vida útil e reduzindo custos e emissões.
Equipe Coppe (PEC):
Prof. Luís Volnei Sudati Sagrilo
Marcos Queija de Siqueira
José Renato Mendes de Sousa
Fernando Jorge Mendes de Sousa
Thiago Angelo Gonçalves de Lacerda
A forte presença da Coppe no Prêmio ANP 2025 evidencia o impacto dos seus pesquisadores, estudantes e equipes técnicas no avanço tecnológico e na inovação voltada ao desenvolvimento do país.
Para acessar mais detalhes sobre os projetos finalistas clique aqui
Os pós-doutorandos do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe/UFRJ, Alexis Jair Enriquez-Leon e Leni Leite, foram agraciados com o Prêmio ANPET de Produção Científica 2025 durante o 39º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, realizado de 10 a 14 de novembro de 2025, em Goiânia (GO).
Os pesquisadores da Coppe foram premiados na categoria Melhor Artigo na área de Infraestrutura de Transportes, com o estudo “Relação entre a estrutura molecular e a resistência à fadiga em ligantes asfálticos brasileiros”. O trabalho foi desenvolvido em coautoria com o orientador, professor Thiago Aragão, com o pesquisador Luiz Chinelatto e com os ex-alunos do PEC Marco Lamha Rocha, Luciana Nogueira, Luís Alberto Herrmann e Margareth Carvalho.
Além da premiação na área de Infraestrutura de Transportes, a Coppe também se destacou na categoria Logística e Gestão do Transporte de Cargas, com o artigo “Otimização multiobjetivo de roteamento sustentável do transporte de cargas com aplicação de SIG e NSGA-III na malha viária do Rio de Janeiro”. O estudo, desenvolvido no Programa de Engenharia de Transportes (PET), apresenta uma abordagem inédita ao integrar Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ao algoritmo evolutivo NSGA-III, capaz de lidar simultaneamente com múltiplos objetivos e gerar soluções mais robustas para problemas logísticos complexos.
Aplicado à malha viária do Rio de Janeiro, o modelo combina dados reais de trânsito, restrições de tráfego, janelas de entrega, topografia e características operacionais dos veículos para otimizar três metas fundamentais: reduzir a distância total percorrida, diminuir o tempo de deslocamento e reduzir as emissões de CO₂ e outros gases de efeito estufa.
O trabalho premiado foi desenvolvido no Laboratório de Otimização e Sistemas de Informações Geográficas (OPTGIS), assinado pela doutoranda Jéssica do Nascimento, pelo pesquisador de iniciação científica Gabriel Nakalski Farias, pelo professor Glaydston Mattos Ribeiro, da Coppe/UFRJ, e pelos pesquisadores Cíntia Machado de Oliveira e Luís Eduardo Santos Fortes, do Cefet/RJ.
Considerado o principal evento científico do setor de transportes no país, o congresso é uma iniciativa da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a PUC Goiás. Todos os anos, o encontro reúne pesquisadores, docentes, estudantes e profissionais para discutir avanços, desafios e soluções para o futuro da mobilidade no Brasil.
Criado em 2014, o Prêmio ANPET de Produção Científica reconhece os melhores artigos aceitos para publicação nos anais do congresso, vinculados às áreas temáticas do evento.
A grande final do Desafio iUP Innovation Connections, dedicado ao tema “Descarbonização”, premiou com o segundo lugar uma equipe formada por alunos da UFRJ — com forte participação da Coppe. A competição, promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no âmbito do Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH), ocorreu no último dia da Offshore Technology Conference Brasil – OTC Brasil 2025, um dos principais eventos de energia offshore da América Latina, realizado entre 28 e 30 de outubro.
A equipe premiada, batizada Zero Leak, é composta por bolsistas do PRH 07 da UFRJ e apresentou uma proposta inovadora para mitigar emissões de metano e gases fugitivos nas operações de petróleo e gás. Integram a Zero Leak os doutorandos do Programa de Engenharia Civil (PEC/Coppe) Diego Filipe Craveiro de Souza Queiroz e Gabriela Alves Estrela, além dos graduandos em Engenharia Civil da Escola Politécnica Alexandre de Souza da Cunha, Breno Fernandes Basto de Carvalho e Bruna da Silva Gomes. Todos desenvolvem pesquisas no Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas Offshore (Laceo), do PEC.
O PRH 07, coordenado pela professora Marysilvia Costa, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, forma alunos da UFRJ com competências interdisciplinares voltadas à integridade estrutural em instalações da indústria de petróleo, gás, biocombustíveis e energias renováveis.
Para Marysilvia — também diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe — o resultado simboliza o amadurecimento de uma trajetória de formação: “Este prêmio representa um reconhecimento do processo que construímos. O fato de a equipe reunir graduandos e pós-graduandos demonstra que integração e diversidade podem gerar soluções inovadoras e de impacto para o setor produtivo.”
O primeiro lugar ficou com a equipe Green Polymer, do PRH 01 da UFMG, com uma proposta voltada à gestão e redução de emissões nas fases de construção, instalação e operação offshore.
Voltado exclusivamente para alunos universitários bolsistas e pesquisadores de pós-doutorado vinculados aos PRHs da ANP, o desafio tem como objetivo aproximar o talento acadêmico das demandas reais da indústria, estimulando a transformação de pesquisas em soluções tecnológicas voltadas à evolução energética e à descarbonização dos setores de óleo, gás e energia.
Professor Walter Suemitsu (decano do CT); professor José Carlos Pinto; Lilian Melo (gerente-executiva do Cenpes); professora Suzana Kahn; Renata Baruzzi (Petrobras) e professora Maria Inês Tavares (diretora do IMA)
Pesquisa que transforma: ciência como protagonista das mudanças do futuro
A Coppe/UFRJ e a Petrobras inauguraram nesta terça-feira (18/11) a Planta Piloto de Reciclagem Química — um marco científico e tecnológico rumo à economia circular do carbono. O projeto, concebido e operado pelo Laboratório de Engenharia de Polimerização (EngePol), em parceria com o Instituto de Macromoléculas (IMA/UFRJ) e a Petrobras, tem capacidade para processar até uma tonelada de plástico por dia, ampliando de forma estratégica a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias para a gestão sustentável de resíduos plásticos.
Recém-chegada da COP 30, em Belém, a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, destacou que, embora o debate sobre a transição energética esteja mais presente no cenário global, pouco se discute sobre os inúmeros produtos derivados do petróleo — entre eles, o plástico — para os quais ainda não há substitutos adequados. “Isso nos leva à reciclagem, à economia circular, à logística reversa — ao que chamamos de desmaterialização da economia”, afirmou.
Segundo a professora, a Planta Piloto representa não apenas um avanço em pesquisa e desenvolvimento, mas também um instrumento de conscientização sobre o valor econômico e ambiental de reutilizar matérias-primas. “Se não reduzirmos a pressão sobre os recursos naturais, o mundo colapsa. O campus funciona como caixa de ressonância de boas práticas e boas tecnologias, e essa Planta merece destaque nessa missão.”
O coordenador do EngePol, professor José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química, lembrou que a demanda por soluções é urgente: a produção mundial de plásticos supera 400 milhões de toneladas, e apenas 9% é reciclada. “Só 30% pode ser reciclado mecanicamente. A reciclagem química complementa esse processo, reinserindo moléculas na cadeia produtiva.”
Ele ressaltou ainda o caráter estratégico do projeto: “Um copo ou uma sacola plástica não podem ter como destino final um lixão. Plásticos podem ser fontes mais puras de carbono e hidrogênio do que certas frações do petróleo. Manipulamos temperatura, pressão, hidrogênio e catalisadores para aproveitar integralmente gás, líquidos e sólidos. É reinserir carbono e hidrogênio de forma absolutamente circular.”
Para a diretora-executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, a planta simboliza integração entre academia, indústria e sociedade. “O projeto está alinhado ao compromisso da Petrobras de gerar valor social, promover inovação e proteger ecossistemas marinhos e terrestres.”
Ela enfatizou ainda o impacto prático da solução: “Materiais que seriam descartados tornam-se potenciais matérias-primas para o refino e para a indústria petroquímica, especialmente os plásticos moles — presentes em embalagens de alimentos e sacolas — que dificilmente entram nos processos convencionais de reciclagem.”
Ciência como alavanca do desenvolvimento nacional
O professor Francisco Esteves, coordenador de Sustentabilidade e Educação Regenerativa da UFRJ, alertou para os danos ecológicos e sociais relacionados ao descarte inadequado de plástico, lembrando que até organismos microscópicos marinhos — como as poliquetas — já apresentam contaminação por microplástico. “Esse microplástico transita pela cadeia alimentar e chega à corrente sanguínea. Hoje encontramos microplástico até no cérebro e no coração.” Ele também ressaltou o papel histórico e estratégico da Coppe para o país: “A exploração de petróleo em alto-mar, na Bacia de Campos, nasceu aqui, na Coppe. Há décadas, esta instituição alavanca o desenvolvimento do Brasil.”
O evento contou ainda com as participações do decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu; do professor Emerson Oliveira (IMA/UFRJ); do gerente de PD&I em produtos sustentáveis da Petrobras, André Bello; da gerente de P,D&I em Biorrefino da Petrobras, Lílian Canabarro; da pesquisadora Cristine Carvalho (Projeto Orla Sem Lixo); e de Cristiane Tolotti Rossi, gerente de Projetos e Processos de Economia Circular da Braskem.
Pedro Rochedo, Roberto Schaeffer, André Lucena e Alexandre Szklo (professores do Programa de Planejamento Energético)
Quatro professores e um pesquisador da Coppe/UFRJ estão entre os 107 cientistas brasileiros que mais influenciam decisões e políticas públicas em escala global, segundo relatório divulgado pela Agência Bori, em parceria com a plataforma internacional Overton, referência mundial na análise do impacto da ciência em políticas públicas.
O estudo mapeou mais de 150 mil documentos estratégicos, relatórios técnicos e pareceres utilizados por governos, organismos internacionais e organizações da sociedade civil entre 2019 e 2025, identificando os pesquisadores com maior presença em decisões políticas e estratégicas globais.
A UFRJ aparece em segundo lugar nacional, com nove pesquisadores no ranking — entre eles, os docentes do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe Roberto Schaeffer, André Lucena, Pedro Rochedo e Alexandre Szklo, além do pesquisador Alexandre Köberle (atualmente, professor na Universidade de Lisboa), reconhecidos por suas contribuições nas áreas de energia, clima e transição energética sustentável.
Em análise específica sobre documentos relacionados ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 – Ação contra a mudança global do clima, a Agência Bori destacou a forte presença de pesquisadores da Coppe, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da USP.
Entre as principais referências, o relatório cita a participação de Roberto Schaeffer, Pedro Rochedo e Alexandre Köberle no “Emissions Gap Report 2022”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep) — documento central nas negociações multilaterais sobre transição energética e mitigação das mudanças climáticas.
O relatório também aponta que, nos próximos anos, temas como transição energética, adaptação climática e sistemas alimentares devem ganhar ainda mais relevância, acompanhando a agenda internacional. Da mesma forma, a pressão sobre os sistemas de saúde e a busca por maior equidade social devem ampliar a demanda por evidências científicas em áreas como doenças crônicas, vacinas e serviços de saúde.
O levantamento chama atenção, ainda, para um desafio que precisa ser enfrentado: entre os 107 cientistas mapeados, apenas 22 são mulheres, o que reforça a importância de promover maior inclusão e representatividade nesse campo.
A presença expressiva da Coppe/UFRJ entre os pesquisadores mais influentes do país mostra que a ciência brasileira ultrapassa fronteiras e contribui diretamente para decisões globais sobre energia, clima e sustentabilidade. É o conhecimento produzido no Brasil ajudando a construir soluções para os desafios do planeta.
A Coppe/UFRJ realizou, nesta quarta-feira (12/11), a oficina “Comunicar Ciência é o Desafio”. Cerca de 70 alunos e pesquisadores participaram do evento — que ficará disponível no YouTube — aprendendo conceitos de comunicação, técnicas de apresentação e orientações para produção e edição de vídeos.
O desafio da comunicação científica é traduzir conhecimento técnico em linguagem simples, ampliando a compreensão da ciência em diferentes públicos. Com isso em mente, a Coppe lançou o concurso “Coppe Explica”, com inscrições abertas até 21/11, convidando estudantes e pesquisadores a mostrar o valor e a relevância de suas pesquisas de forma clara e envolvente.
A oficina foi ministrada por Marlene Oliveira, coordenadora da Assessoria de Comunicação (Asscom) da Coppe, Isabel Brandão, especialista em inovação e empreendedorismo, e Carol Ornelles, especialista em audiovisual.
Marlene destacou que o concurso busca expandir o alcance da comunicação da instituição, valorizar a ciência e o ensino, e ressaltar o papel dos alunos como porta-vozes do conhecimento produzido. “Qual é o problema que estamos tentando resolver? Por que ele é relevante? Quais impactos negativos buscamos evitar com o projeto? Mais importante do que apresentar metodologias, precisamos responder perguntas-chave para que nosso público entenda o significado do que produzimos”, explicou Marlene. “A simplicidade na linguagem é fundamental. É preciso ser claro e objetivo, sem diminuir a importância da pesquisa ou o domínio técnico do tema. É a importância com simplicidade.”
Isabel reforçou que os participantes devem encontrar uma mensagem essencial que todos possam entender e lembrar: “Hoje brigamos pela atenção da audiência. Precisamos instigar o público, criar uma conexão emocional que torne as ideias mais concretas. Conversem com pessoas diferentes, de idades e vivências diversas. Simplificar a apresentação não diminui o impacto da pesquisa.”
Segundo Isabel, uma boa estrutura de pitch inclui “âncoras mentais”:
Por quê: o problema existente no mundo
O quê: o que sua pesquisa faz ou busca responder
Como: diferencial, método, inovação ou descoberta
E daí?: impacto ou mudança que ocorre se der certo
Carol, por sua vez, ministrou um minicurso sobre produção e edição de vídeos, destacando a importância de roteiro, preparação e atenção a detalhes como roupa, iluminação e cenário: “Simplicidade mantém o foco da mensagem. Evite exageros na produção e edição. Escreva as ideias principais, treine em voz alta, respeitando pausas, e encare o vídeo como uma conversa com alguém curioso sobre sua pesquisa.”
A Oficina foi ministrada por Carol Ornelles (esquerda), Marlene Oliveira e Isabel Brandão
Inscrições: podem participar alunos de mestrado, doutorado, iniciação científica, pós-docs, pesquisadores e técnicos da Coppe. O prazo vai até 21 de novembro.
O vídeo completo da oficina está disponível no canal da Coppe no YouTube. Confira o edital,inscreva-se e participe do Coppe Explica!
No dia 11 de novembro, a Coppe/UFRJ, em parceria com o Instituto Científico e Tecnológico da Defesa Civil (ICTDEC) do Estado do Rio de Janeiro, promoveu o III Encontro com a Ciência, voltado à apresentação e ao debate de soluções inovadoras para aprimorar o enfrentamento de desastres. O evento reuniu pesquisadores, gestores públicos e representantes da sociedade, com foco em fortalecer comunidades e salvar vidas por meio da ciência, da tecnologia e da cooperação multissetorial.
O encontro destacou a importância de integrar a pesquisa acadêmica, a operacionalidade do Estado e o conhecimento comunitário, promovendo ações mais eficientes e eficazes na defesa civil. Como ressaltou o vice-diretor da Coppe, Marcello Campos, “a resposta para mitigar os efeitos dos desastres passa pela tecnologia, e a Coppe sempre esteve no centro dessas soluções em prol da sociedade.”
Foram apresentados projetos e plataformas desenvolvidas pela Coppe, como o Droneiros Voluntários, a Rede Refugia e a plataforma Rota, em fase final de desenvolvimento, que utiliza simulações virtuais para orientar evacuações em áreas de risco. Sobre a iniciativa, o professor Tharcisio Fontainha, coordenador do Ceped, destacou: “A plataforma Rota permite que cidadãos aprendam rapidamente o que fazer em situações de desastre, unindo ciência e prática.”
O evento reforçou a estratégia da Coppe de unir diferentes grupos de pesquisa em torno do enfrentamento a desastres, promovendo a colaboração entre programas de engenharia para desenvolver soluções integradas e tecnológicas. “A parceria entre Estado, sociedade e ciência tem mostrado resultados concretos na proteção das comunidades”, afirmou Cristina Rosário, coordenadora do Nudec do Vale de Cuiabá e Adjacências, participante do encontro.
Também participaram da abertura do evento o subsecretário de Estado de Defesa Civil, coronel bombeiro Charbio Marchett Guijarro; o diretor do Instituto Científico e Tecnológico da Defesa Civil RJ (ICTDEC), coronel bombeiro Márcio Maradei; e o superintendente operacional da Secretaria de Estado de Defesa Civil, coronel bombeiro Joelson Oliveira.
Ao colocar a pesquisa científica a serviço da sociedade, a Coppe consolida seu papel como agente estratégico no desenvolvimento de tecnologias e metodologias que aprimoram a gestão de riscos e a resposta a desastres, fortalecendo a cooperação entre academia, Estado e população.
Assista o evento na íntegra, na parte da manhã e da tarde.
Da esquerda para a direita: Suzana Kahn; Paulo Pinto (Norte Energia); Emilio La Rovere; Carolina Dubeux; Silvia Cabral (Norte Energia); Gil Maranhão (Engie Brasil) e Flavia Teixeira (Engie Brasil)
Começou a COP 30, o maior encontro global sobre as mudanças climáticas, e a Coppe/UFRJ já se destaca nos primeiros dias de conferência, participando ativamente de debates, painéis e eventos estratégicos sobre o futuro energético e climático do planeta.
Na terça-feira (11/11), a Coppe organizou o seminário “Planejamento da Transição Energética Brasileira”, realizado no Museu das Amazônias. O evento reuniu representantes da academia, do setor produtivo e do governo para discutir um tema crucial: como o Brasil pode conduzir sua transição energética de forma justa, segura e sustentável, assegurando energia acessível e confiável para todos os brasileiros.
Entre os destaques do encontro, estiveram as discussões sobre o papel das hidrelétricas no novo contexto da transição energética. Diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o debate abordou a necessidade de repensar o papel dessas fontes na matriz elétrica nacional, conciliando segurança energética e sustentabilidade ambiental.
Joisa Dutra (FGV), Silvia Cabral (Norte Energia), Andrea Santos, Carolina Dubeux e Suzana Kahn
A mesa contou com a participação da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, dos professores Andréa Santos, Emílio La Rovere e Marco Aurélio Santos, e da pesquisadora Carolina Dubeaux, que trouxeram contribuições sobre políticas públicas, integração de fontes renováveis, eficiência energética e instrumentos de financiamento para viabilizar a transição.
Além da realização do seminário, a Coppe marcou presença na inauguração do Pavilhão GAUC, fortalecendo sua atuação internacional no enfrentamento das mudanças climáticas. A UFRJ, por meio da Coppe, integra a Global Alliance of Universities on Climate (GAUC) — uma rede internacional de universidades que colabora na formulação de estratégias e soluções para acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.
Carolina Dubeux, Suzana Kahn e a ministra Luciana Santos
Durante toda a COP 30, a Coppe estará presente em painéis, mesas e eventos paralelos organizados em parceria com instituições brasileiras e estrangeiras. Os debates abordarão temas fundamentais para o futuro do planeta, como as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), a transição energética brasileira, a descarbonização dos transportes, a inovação em biocombustíveis e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), a economia circular, a gestão de riscos e desastres climáticos, e os mecanismos de financiamento climático.
Com sua trajetória de mais de seis décadas em pesquisa e inovação, a Coppe reforça, mais uma vez, seu papel como instituição estratégica na construção de soluções para o desenvolvimento do Brasil
📲 Confira a programação da Coppe na COP 30 e acompanhe pelas redes nossos melhores momentos na COP 30.
O corpo docente do Programa de Engenharia Química reunido em torno do Professor Emérito Martin Schmal
O Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe/UFRJ realizou, na última semana, o evento “Novos rumos para a Engenharia Química”, que marcou a recepção de seus novos docentes — Elvis Soares, Renata Alvim e Rui de Paula — e prestou uma homenagem ao Professor Emérito Martin Schmal, um dos mais importantes nomes da Engenharia Química no Brasil e referência mundial em Catálise Heterogênea.
Reconhecido por sua excelência científica, liderança acadêmica e dedicação à formação de gerações de pesquisadores, Schmal foi fundador do Núcleo de Catálise (Nucat) da Coppe e da Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat), contribuindo decisivamente para consolidar a área no país.
Durante o encontro, o corpo docente do Programa plantou uma muda de ipê branco, batizada como Ipê Professor Martin Schmal, nos jardins do bloco G, ao lado da Tenda Lobo Carneiro. A árvore simboliza o legado que segue inspirando novas gerações de professores e pesquisadores — um reconhecimento ao caminho construído por quem ajudou a fazer da Coppe uma referência internacional em ensino e pesquisa.
“É um privilégio honrar a vida de quem fez da ciência e do ensino uma missão, e que segue inspirando todos ao seu redor com sabedoria e humanidade”, destacou o professor Fábio Toniolo, colega de Schmal no PEQ.
Professor Martin Schmal, pioneiro da Catálise no Brasil
Mais do que uma homenagem, o gesto reforça a ideia de continuidade entre gerações: os novos docentes se somam a uma trajetória construída ao longo de décadas, que segue florescendo e se renovando — assim como o ipê que agora integra o jardim da Coppe.
Saiba mais sobre a trajetória do Professor Emérito Martin Schmal, membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Nacional de Engenharia e ex-presidente da SBCat.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
Demo Description
Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Demo Description
Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.