Diplomacia a serviço de parcerias internacionais

A Coppe/UFRJ recebeu esta semana a visita de dois diplomatas. Na segunda-feira, 22 de janeiro, a diretoria recebeu o embaixador Laudemar Gonçalves Neto para uma conversa sobre inovação, internacionalização e a produção nacional de fertilizantes. Na terça-feira, 23, a Coppe recebeu o cônsul-geral do Reino Unido, Anjoum Noorani.

Atuando no Ministério de Relações Exteriores (MRE), como secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura, o embaixador Laudemar colocou à disposição a estrutura diplomática para apoiar o esforço de internacionalização de instituições públicas e privadas brasileiras. “Nosso papel é mostrar que o Brasil além do samba, futebol e praias, é também um país inovador. Mostrar esse Brasil inovador e usar nossa rede de interconexões para apoiar o esforço de internacionalização das universidades e do setor produtivo”.

O embaixador Laudemar Neto visitou o CoppeComb, em companhia do professor Papa Ndiyae

Durante o encontro, foi debatido o Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Cefenp) que será instalado este ano no Parque Tecnológico da UFRJ. A iniciativa está em conformidade com o Plano Nacional de Fertilizantes, promulgado em 2023, que tem por meta reduzir de 85 para 50% utilização de fertilizantes importados até 2050.  O Centro foi apresentado pelo superintendente de novas economias, do governo estadual, Pedro Veillard.

O professor Príamo Melo, coordenador do Programa de Engenharia Química falou da atuação do Laboratório de Desenvolvimento de Software (Lades), o qual possui várias frentes de trabalho, dentre as quais a produção de fertilizantes nitrogenados, a gestão de resíduos orgânicos sólidos, a síntese de produtos como uréia, amônia, geração de biogás, produção de biocarvão ou biochar, resultante da pirólise de materiais orgânicos ou de resíduos agroflorestais.

Internacionalização seguiu na pauta

O cônsul Anjoum Noorani conheceu o Laboratório de Tecnologia Oceânica da Coppe

Na terça-feira, 23, a Coppe recebeu o cônsul-geral do Reino Unido, Anjoum Noorani. A reunião tratou de possíveis parcerias entre a Coppe e instituições britânicas em temas como biomassa, integração de sistemas de energia, energias renováveis offshore, cidades inteligentes, prevenção e contingenciamento de desastres, e descomissionamento de estruturas offshore.

Segundo Alfredo Renault, diretor do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono (BxC) da Coppe, a Europa tem dado menos atenção à biomassa na sua parceria com o Brasil do que deveria. “É um tema em que o Brasil pode dar uma contribuição tecnológica relevante. Tem um viés energético, mas tem um potencial muito grande de rotas químicas para o resíduo da biomassa. O viés da química é importante no ponto de vista de agregação de valor, indústria de comércio, SAF (combustível sustentável de aviação), mas sem perder de vista a questão do potencial energético, seja como líquidos ou seja como oportunidade de geração de combustíveis como biometano, biogás”.

O cônsul britânico em visita à Coppe

Na avaliação do cônsul britânico, essa é uma abordagem muito importante. “Analisando o debate político dentro do Reino Unido sobre biomassa; ela pode ter um papel muito importante na descarbonização, mas há uma dicotomia entre a produção de alimentos e de combustível. Para evitar essa má percepção é importante desenvolver fontes de biodiesel que não sejam fonte de algo que possa ser alimento, como o uso de bagaço e resíduos. Isso é viável e ajuda a aumentar o total de biocombustíveis, tornando o processo mais eficiente e circular”. 

De acordo com Renault, a Coppe também está trabalhando de forma estruturada tecnologias de captura de CO². “As metas climáticas acordadas internacionalmente não serão cumpridas se a captura de carbono não for levada a sério. Restrição ao consumo não será o caminho seguido pelos governos, pela perda de base social. Adotar políticas nesse sentido só faria entregar o poder a governantes que não se preocupam com a agenda climática”, alertou. Na Coppe, há projetos em CCUS (captura, utilização e armazenamento de carbono), no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem.

O encontro trouxe ainda a oportunidade de apresentar o Ceped – Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres, criado em 2023.  O diretor-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Coppe, professor Tharcisio Fontainha, lembrou a transversalidade do tema “desastres” e a importância de parcerias: “Atuamos sob a ótica tecnológica e também social em relação a desastres, com planos de contingência, evacuação de áreas de risco. Estamos também desenvolvendo pesquisas com parceiros na França, na Bélgica, e mais recentemente estreitando laços com o University College of London (UCL). É um tema diverso, que na Coppe é estudado por pesquisadores das Engenharias de Produção, Civil, Oceânica e Nuclear e lidando com áreas como Relações Internacionais, Direito, Serviço Social, tendo uma característica bem interdisciplinar”, concluiu.

Comunidade acadêmica debate o PNPG nos últimos dias da consulta pública

A professora Juliana Loureiro foi a mediadora do importante debate sobre o Plano Nacional de Pós-Graduação

A comunidade acadêmica da UFRJ debateu nesta terça-feira, 23 de janeiro, o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), que está nos últimos dias da consulta pública aberta pela Capes. O debate foi promovido pela decania do Centro de Tecnologia (CT) e realizado no auditório da Coppe. Alvo de algumas críticas e muitas sugestões, o novo plano foi consensualmente saudado como uma importante iniciativa, após quatro anos sem um direcionamento estratégico para o setor.

A coordenadora de Pós-Graduação do CT, professora Juliana Loureiro, foi a mediadora do debate e apresentou o plano para o público presente ao auditório e aos que assistiram pelo YouTube. Segundo a professora do Programa de Engenharia Mecânica (PEM), da Coppe, o novo PNPG elenca desafios como elementos motivadores da construção do mesmo, começando pela elevação do percentual de mestres e doutores, e passando pela redução de assimetrias de oferta nacionais; ampliação das interações com o mercado de trabalho; expansão do sistema com manutenção da qualidade.

 “O documento está estruturado em sete eixos e traz diretrizes importantes como ampliar possibilidade de acesso em regiões menos favorecidas; ampliar políticas de assistência e acolhimento; reconhecer pós-graduandos como pesquisadores em início de carreira; ampliar composição racial, étnica e linguística. O plano fala explicitamente em promover a Extensão na pós-graduação e a interação da universidade com ambientes diversos. A Extensão já vinha sendo formalizada nas diretrizes nacionais curriculares da graduação, aparece como diretriz a ser seguida na pós-graduação”.

“O Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) seria orientado à formação de recursos humanos de alto nível, de forma equitativa e com foco na prospecção e solução dos problemas da sociedade”, explica professora Juliana, que, ao final do evento informou que a Decania solicitaria uma prorrogação do prazo de consulta pública.

Outros objetivos seriam a ampliação da presença internacional para tornar o país um centro de atração da comunidade acadêmica internacional e retomar protagonismo do Brasil na cooperação do Sul global e promover multilinguismo.

Natalia Trindade, secretária-geral da Associação de Pós-Graduandos (APG) destacou que os direitos dos pós-graduandos são estratégicos para a construção do PNPG

Natalia Trindade, secretária-geral da Associação de Pós-Graduandos (APG) e aluna da Faculdade de Direito da UFRJ, destacou que os direitos dos pós-graduandos são estratégicos para a construção do PNPG e como tal devem constar como meta, não apenas no PNPG, como no Plano Nacional da Educação (PNE), mas refletiu sobre a falta de atenção que o Plano e a consulta pública têm recebido.

“Somos menos de 1% da população brasileira, em que pouco mais da metade conclui o ensino médio. A discrepância social é fundamental para entender o desinteresse da opinião pública sobre o tema”.

O professor Márcio Nele, do Programa de Engenharia Química (PEQ), concordou com a representante discente. “O que move a pós-graduação são os alunos e eles devem ser a prioridade. O valor da bolsa deveria ser um tema central, ele poderia ser indexado ao salário do professor-adjunto”.

Críticas construtivas

O professor José Carlos Pinto cobrou metas para ampliar a participação de negros na pós-graduação e criticou o produtivismo das avaliações acadêmicas

O professor José Carlos Pinto, também do PEQ saudou a iniciativa da Capes em propor um novo plano de pós-graduação, mas teceu críticas ao mesmo. “Pode parecer contraditório. O documento é bom, mas o plano é muito ruim. Há muitas palavras vagas, mas não há metas, prazos, cronograma. É impossível fazer uma avaliação. Não é um plano, é um brainstorm. Caso seja um brainstorm e o plano ainda venha adiante, isso aumenta a importância da consulta pública e é surpreendente que a academia não esteja discutindo à exaustão este plano. Até para que possamos influenciar de maneira organizada a fabricação deste plano”.

“Há uma sub-representação de negros na academia, sobretudo de mulheres negras, e o documento praticamente não toca esse tema. Acho que deveríamos ter uma meta de dobrar ou triplicar a participação de negros na pós-graduação. Além disso, há os prejuízos que o produtivismo está trazendo à universidade no mundo e no Brasil, em particular. Acho que avaliar qualidade com base em índices de quantidade tem que ser repensado. Tem circulado entre os colegas um texto da Isabelle Stengers (filósofa belga) sobre isso”.

Professor Guilherme Horta Travassos

O professor Guilherme Horta Travassos, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) disse enxergar no documento preliminar “um conjunto de perspectivas ainda que positivas, mas não consigo, como engenheiro, enxergar um plano”.

“Estamos tentando resolver um problema de pós-graduação tendo um problema infinito de educação básica. Nosso problema não é aumentar o número de indivíduos que buscam a pós-graduação e sim aumentar o número de indivíduos que tenham condição de segui-la. Além disso, não aparece o termo ‘financiar’, o que pra mim é ter dinheiro para comprar computador e reagente. Senti falta dos termos ‘valorizar’ e ‘remunerar’. O texto não fala de remuneração adequada. Também sinto falta de uma perspectiva de fomento à Ciência na educação básica”.

Professor Alexandre Pino

Na avaliação do professor Alexandre Pino, os planos nacionais de pós-graduação devem ser de longa duração e serem retroalimentados. “São sete eixos gigantes, com grandes planos, para mudar em apenas quatro anos? Provavelmente não conseguiremos essas mudanças nesse prazo. Acho que a Capes deveria ter um planejamento de curto prazo e outro de longo prazo”.

“A Capes deveria mudar completamente a pós-graduação no Brasil. Pensar diferente, fora da casinha, fora dessa coisa de todo dia que já fazemos. Todo mundo batendo meta, vamos pensar em métricas diferentes. Tá na hora da pós-graduação mudar. Não dá pra ser abrupta e radical, mas tem que ser uma mudança de longo prazo. O que é melhor pra mim talvez não seja o melhor para o país. Pega o pessoal da Educação e em vez de premiar por produção, premia por alavancar o ensino básico”, propôs o professor do Programa de Engenharia Biomédica.

Contraponto: um importante diagnóstico estratégico

Professor Felipe Rosa (IF e PR-2)

O superintendente acadêmico de Pesquisa (PR-2), professor Felipe Siqueira Rosa, preferiu enfatizar as qualidades do Plano e o trabalho feito pela Capes, que incluiu oficinas das quais participaram representantes dos 27 estados. “A despeito das críticas, que são meritórias, acho que é um bom plano, tendo em vista a conjuntura que herdamos. Fomos de nenhum plano, desde 2020, para um feito com um diagnóstico muito bom. Temos um sistema de pós-graduação muito amplo, parrudo, com 100 mil ingressantes por ano, e desafios complexos na permanência, interiorização, redução de assimetrias intra e interestaduais. Para termos diretrizes que dessem conta de todos esses desafios, eu creio que a Capes, em conjunto com pesquisadores do Brasil inteiro, fez o que é possível”, defendeu Felipe Rosa.

 “Creio que esta consulta é um bom ensaio para que no próximo plano seja feita consulta pública mais cedo, desde as oficinas. Mas, sinceramente, se dessa vez fosse tentado um processo mais aberto, mais democrático, infelizmente tomaria mais tempo para que as informações fossem coletadas, decantadas, e transformadas em um plano, com um consenso”, avaliou o professor do Instituto de Física.

“Acho que o plano não deveria ser encarado de forma anatídica. Anatídeos é a família dos patos, que sabem andar, nadar e voar e não fazem bem nenhuma das três coisas. Acho que as instituições e programas não devem encarar o plano de maneira uniforme. Cada programa vai encontrar nas diretrizes pontos em que podem atuar de forma mais efetiva. Se na Engenharia, a integração com os ensinos fundamental e médio for mais difícil, outros programas vão achar mais fácil. A integração com a indústria e a inovação são mais naturais com a Engenharia, enquanto outros programas podem achar mais difícil. Acho que na UFRJ temos muitas vezes essa tendência anatídica. Cada programa tem que encontrar sua vocação nesses eixos e persegui-la”, explicou.

Professora Fernanda Mello (IDT e PR-2)

A professora Fernanda Mello, superintendente acadêmica de Pós-graduação (PR-2/UFRJ), observou que o  período escolhido para a consulta “não foi muito feliz pois pegou um período de festas de final de ano e que muitas pessoas tiram férias” e ponderou que o plano disponível  não é um documento final, mas  ainda em construção e que traz um “importante diagnóstico estratégico”. “Quem não leu o documento em sua íntegra, recomendo que o faça. É bastante útil para que façamos reflexões”, recomendou.

“Como todo documento amplo, ele peca por não trazer os mecanismos para atingir metas, ele não traz métricas, traz diretrizes. Vem após um período de ausência de planejamento estratégico, acaba sendo um documento bastante amplo, mas ele traz os pontos-chaves”, ponderou a professora do Instituto de Doenças do Tórax (IDT/UFRJ).

Para o professor Felipe Rosa, dadas as condições orçamentárias tanto das universidades como da própria Capes, “não adianta criarmos expectativas não realistas e esperar que sejam concretizadas. Claro que queremos remunerações melhores para alunos e professores, mas dadas as restrições orçamentárias de curto prazo acho isso muito difícil”.

Coppe cria centro de estudos sobre desastres

Ano novo, problemas velhos. Janeiro começa e com ele os desastres associados às chuvas de verão e agravados por uma baixa cultura de redução de riscos de desastres no Brasil.

Neste final de semana (13 e 14 de janeiro), 12 pessoas morreram após fortes chuvas que afetaram, com maior gravidade, a Baixada Fluminense e bairros da Zona Norte do Rio, como Irajá, Coelho Neto e Pavuna.

Em momentos como esse, a sociedade espera do poder público, respostas para a crise imediata e também soluções de médio e longo prazo. A Coppe/UFRJ criou em 2023 o Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres (Ceped). A iniciativa surgiu a partir de uma linha de pesquisa criada pelo professor Tharcisio Fontainha, no Programa de Engenharia de Produção.

De acordo com professor Tharcisio, com o aquecimento global e as mudanças climáticas dele decorrentes, os desastres “se tornam cada vez mais recorrentes e com maiores impactos, seja no número de mortes, pessoas afetadas ou perda de recursos materiais. Infelizmente, isso se torna parte da rotina da população. Como a sociedade japonesa lida com terremotos, precisamos aprender a lidar com esses desastres, saber como agir. Isso precisa estar mais enraizado na sociedade e a criação do Ceped na Coppe visa dar um foco maior nisso”.

Segundo Tharcisio, lidar com desastres não é mais algo a ser pensado de maneira isolada e cada vez mais há profissionais especificamente formados para isso. “As pessoas não moram em áreas de risco porque querem. Antes, por exemplo, as chuvas fortes ocorriam em áreas desabitadas ou pouco habitadas, com o crescimento demográfico e expansão da ocupação urbana, as áreas de risco passam a ser ocupadas sobretudo pelas populações mais vulneráveis economicamente”, ponderou o professor, que também é diretor-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Coppe.

“É fundamental agir de maneira proativa. Os desastres vão continuar acontecendo, por mais que os riscos sejam mitigados. Não é uma questão de jogar a toalha, mas é reconhecer que o ciclo de vida do desastre (mitigação, preparação, resposta, recuperação e volta para mitigação) recomeçará”, alertou o professor, que destacou também que cada dólar gasto em prevenção, economiza sete dólares que seriam gastos na resposta.

Apoios e parcerias

Em 2012, o Congresso aprovou a Lei nº 12.608/2012 que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, e estabeleceu que é responsabilidade do poder público apoiar a criação de centros de pesquisas e estudos em desastres. Segundo o professor Tharcisio, nos primeiros anos da recém instituída política nacional, os recursos para o setor aumentaram, mas as políticas não tiveram continuidade.

De acordo com o professor, o Ceped e seus projetos contam com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Parque Tecnológico da UFRJ. “Além disso, estamos debatendo parcerias com a Petrobras, a Petro-Rio e a Defesa Civil de Petrópolis, sobre planos de contingência. Uma proposta nossa é desenvolver uma metodologia para avaliação de plano de contingência. Há planos que funcionam muito bem no papel, mas não necessariamente funcionam na prática, é preciso ter uma metodologia de avaliação, acompanhamento e melhoria”.

“Também temos interlocução com deputados e com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que têm demonstrado interesse em apoiar pesquisas e projetos no tema. Inclusive, já tivemos a aprovação de uma emenda parlamentar do deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) para aprimorar nossa estrutura. Além disso, esse ano iniciaremos pesquisas em conjunto com o Instituto de Redução de Riscos e Desastres da University College London, na Inglaterra”, concluiu professor Tharcisio.

Incubadora de Empresas da Coppe seleciona novas startups

Estão abertas, até o dia 30 de abril, as inscrições para o processo de seleção de novas startups da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ. Os interessados devem elaborar proposta, possuindo, entre outros critérios, o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, e potencial de interação com as atividades de pesquisas desenvolvidas pela UFRJ.

As startups selecionadas contarão com o apoio das empresas parceiras da Incubadora, entre elas beOn Claro, EloGroup, IBM, Microsoft, NVIDIA e Visagio. A contribuição dessas empresas é estratégica, pois ajudam a moldar o negócio de acordo com as necessidades reais do mercado, além de abrir portas para oportunidades valiosas.

A Incubadora da Coppe oferece para as startups:

  • conexões sólidas com o mercado
  • acesso ao conhecimento científico e tecnológico da UFRJ
  • mentorias
  • acompanhamento estratégico
  • programa de networking
  • acesso prioritário a desafios e eventos
  • engajamento com empresas do Parque Tecnológico
  • apresentação a investidores
  • potencialização do acesso a editais de fomento

Além disso, há ainda a chance de internacionalização em parceria com centros de inovação em Macau (China), Espoo (Finlândia) e na Holanda. Para participar da seleção, basta preencher o formulário de inscrição, incluindo um pitch, disponível no site da incubadora, onde também estão o edital e demais informações: www.incubadora.coppe.ufrj.br.

Inscrições para mestrado e doutorado em Engenharia Biomédica e Engenharia Nuclear da Coppe

As inscrições para os cursos de Mestrado e de Doutorado acadêmicos dos Programas de Engenharia Nuclear (PEN) e de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ estão abertas até os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro, respectivamente. Na avaliação mais recente da Capes, ambos os programas obtiveram o conceito 6, que é um dos mais altos concedidos a cursos com ótimo desempenho.

O Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, ao longo dos seus quase 56 anos, tornou-se um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão, sendo uma referência nacional para o setor nuclear. Suas linhas de pesquisa se concentram nas seguintes áreas: Física Nuclear Aplicada, Física de Reatores, Engenharia de Reatores, Análise de Segurança, e Engenharia de Fatores Humanos. O PEN tem forte interação com empresas públicas e privadas, em várias áreas: da geração de energia elétrica, passando transição energética, a aplicações na área da saúde e de alimentos.

Criado em 1971, o Programa de Engenharia Biomédica da Coppe foi o pioneiro da sua área no Brasil, e oferece cursos para alunos provenientes das ciências exatas e da saúde. Com amplo campo de atuação, capacita seus alunos para exercer atividades em diversos setores, como empresas de serviços e hospitais, além das áreas correlatas, como esporte, informática, manutenção de sistemas e instrumentais complexos, dentre outras. As linhas de pesquisa do programa se concentram nas áreas de Processamento de Sinais e Imagens Médicas, Análise do Movimento e Fisiologia do Exercício, Processamento de Sinais e Imagens Médicas, Engenharia Pulmonar, Engenharia de Sistemas de Saúde, Instrumentação Biomédica, e Ultrassom em Medicina.

O edital do processo seletivo para 2024 e o link para inscrição estão disponíveis nos sites do PEN (clique aqui) e do PEB (clique aqui).

Professora da Coppe participa de reunião voltada para o Plano Clima do Brasil

A professora Andrea Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, participará na próxima quarta-feira, dia 20 de dezembro, às 16 horas, da 2ª Reunião Ordinária do Grupo Técnico Temporário de Mitigação (GTT Mitigação). O grupo foi composto, em novembro do presente ano, com a finalidade de elaborar a Proposta Estratégica Nacional de Mitigação, o Plano Clima, para subsidiar o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM). Tal comitê é composto por técnicos de 18 ministérios, presidido pela Casa Civil e liderado pelo Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), onde será realizada a reunião.

O GTT Mitigação reúne cerca de 30 especialistas ligados a órgãos setoriais, incluindo a Rede Clima, do qual a professora Andrea atua com ênfase em Energia, e é coordenadora suplente. De acordo com a secretária Nacional de Mudança do Clima do MMA, Ana Toni, o Plano Clima, com as vertentes de mitigação e adaptação, será um “cartão de visita” do Brasil para a COP30, especialmente para convencer os demais países a ter metas mais ambiciosas e planos concretos.  “Esse trabalho vai pautar nossa ação política”, afirma. O Brasil vai sediar a COP30, em 2025, em Belém (PA), quando deverá ser realizada a segunda rodada de submissão de contribuições dos países para redução de emissões.

Diretora da Coppe toma posse como conselheira da TBG

A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn tomou posse como conselheira de administração da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil (TBG), ontem, dia 18 de dezembro. Eleita conselheira durante a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da transportadora, realizada no último dia 15, Suzana diz estar entusiasmada e satisfeita por entrar para este conselho, exatamente em um momento de grandes e polêmicas discussões sobre o papel do gás no Brasil e qual seria a melhor forma de utilizá-lo no país.

Controlada pela Petrobras, a TBG é a primeira transportadora nacional a possuir gestão própria na operação e manutenção de dutos, e transporta até 30 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente e de forma ininterrupta. Uma quantidade essencial para ajudar a abastecer o país que tem poucas reservas de gás natural livre, e somente a indústria consome mais de 35 milhões de metros cúbicos, cerca de 50% do total consumido no Brasil.

Como explica a professora Suzana, em artigo publicado no Jornal Valor Econômico, em 29 de junho, tal carência de gás livre implica em custos de separação e tratamento de gás natural do óleo, no mar, e ainda com o transporte deste combustível a mais de 200 quilômetros de distância da costa brasileira, onde estão as principais reservas de petróleo.

Doutora pela Coppe é condecorada pelo Governo da França

A professora Kathia Marçal de Oliveira, doutora pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ, acaba de ser condecorada pelo Ministério de Educação da França com o título de Chevalier dans l’Ordre de Palmes académiques (Cavaleiro da Ordem das Palmas Acadêmicas). A condecoração foi em função dos serviços prestados para e educação nacional durante sua trajetória acadêmica na Universidade Polytechnique Hauts-de-France (UPHF), onde é professora desde 2009.

Kathia diz ser uma grande honra receber essa distinção do Ministério de Educação da França, destacando o fato de ser uma brasileira e com toda formação acadêmica no Brasil, em instituições públicas, incluindo, além da Coppe, a graduação na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

No Pesc, Kathia concluiu seu doutorado em 1.999, sob orientação dos professores Ana Regina Cavalcanti da Rocha e Guilherme Horta Travassos. O título da tese defendida é “Modelo para Construção de Ambientes de Desenvolvimento de Software Orientados a Dominio”. O professor Guilherme destaca que, mesmo estando na França, Kathia nunca deixou de colaborar com o Brasil, tendo participado de projetos de pesquisas colaborativas e atuado no fortalecimento da colaboração entre a UPHF e universidades brasileiras. Ele cita um acordo de doutorado co-tutela com a Coppe, e a atuação para que a universidade francesa passasse a receber professores do Pesc como visitantes, e estudantes brasileiros para o doutorado.

Kathia seguiu uma carreira acadêmica de excelência e de conquistas, atuando no início na própria Coppe e na Universidade Católica de Brasília, antes de se mudar para a França. Uma das conquistas foi em 2014, quando foi aprovada no exame francês de habilitação para dirigir pesquisas (HDR – Habilitation à Diriger des Recherches). Trata-se da mais alta qualificação que um docente pode ter na França, e se obtém após o doutorado baseado na qualidade da prática profissional.

Professora titular e membro do conselho de administração da UPHF, desde 2019, Kathia já coordenou a equipe de pesquisadores do departamento e computação da universidade. A partir de 2016, passou a aturar como responsável pela relação internacional com a América Latina, e tornou-se membro dos conselhos de pesquisa e acadêmico, com participação até 2019. Entre outras e inúmeras atividades também se destaca a coordenação de um projeto de integração, envolvendo a França e a Bélgica de grande impacto social.

Seguindo a mesma linha de reconhecimento da Ordem Nacional do Mérito Científico, do Brasil, a Ordem das Palmas Acadêmicas, é a mais antiga condecoração francesa não militar sendo instituída, em 1808, por Napoleão Bonaparte. Desde 1866, essa distinção foi estendida a funcionários não docentes que prestaram serviços excepcionais à educação. As nomeações e promoções são feitas por decreto do primeiro-ministro da França, com base na recomendação do Ministro da Educação. A nomeação de Kathia foi por meio do decreto de 13 de julho de presente ano e a condecoração foi realizada na última segunda-feira, dia 13 de dezembro.

COP 28: Pesquisadora da Coppe apresenta recomendações para a Amazônia

Pauta de discussão nas últimas COPs, a Amazônia continua atraindo a atenção do mundo, pela importância do seu ecossistema para o planeta e também por ser lar de uma diversidade de habitantes, incluindo cerca de 410 grupos indígenas e uma multiplicidade de comunidades ribeirinhas cujos meios de vida estão entrelaçados com a biodiversidade da região, além de aproximadamente 6 milhões de agricultores de pequena escala e cerca de 28 milhões de residentes urbanos, que hoje representam pelo menos 70% da população da região. Atender às necessidades de infraestrutura dos diversos habitantes da região é um desafio. Esse desafio foi discutido durante a apresentação do policy brief (documento que visa auxiliar tomadores de decisão a adotarem políticas públicas) “A new infrastructure for the Amazon” pela pesquisadora Ana Carolina Fiorini, pesquisadora de pós doutorado do Programa de Planejamento Energético (PPE), da Coppe/UFRJ.

Energia renovável e descentralizada, conectividade e ter a população local como participante ativa das políticas públicas são algumas das recomendações do documento apresentado por Ana Carolina durante evento realizado no pavilhão do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, em inglês), na COP 28, em Dubai.

Ainda de acordo com o documento, “a infraestrutura na Amazônia priorizou o desenvolvimento nacional e outros interesses, que geralmente se inclinavam para atividades extrativas e políticas industriais domésticas (por exemplo, Zona Franca de Manaus) em vez das necessidades das populações locais ou preocupações ambientais”.

“A infraestrutura da Amazônia tem sido pensada para a exportação e não para a sua população. A região é exportadora da energia, mas em muitas áreas as pessoas não têm acesso à eletricidade.  Tem a maior bacia hidrográfica do planeta e ainda assim, sete em cada dez habitantes da região não têm acesso à água potável e saneamento”, criticou a pesquisadora.

Produzido pelo painel científico The Amazon we want, o policy brief também teve entre os seus autores o professor Roberto Schaeffer (PPE). Dentre as recomendações sugeridas pelos autores estão integrar considerações sociais e ambientais na infraestrutura; construir resiliência contra desastres naturais; e o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas, afrodescendentes e outras comunidades locais e a garantia de seu acesso à Justiça.

Os autores defendem que o processo de planejamento e implementação de infraestrutura na Amazônia deve seguir um modelo mais inclusivo, horizontal e democrático, e que uma infraestrutura ambiental e socialmente adequada poderia se tornar um catalisador para o bem-estar das populações amazônicas e a proteção dos recursos da região.

Em relação à infraestrutura de transportes, os autores avaliam que “a infraestrutura de transporte existente levou ao desmatamento na região. É crucial que qualquer investimento em transporte seja acompanhado por forte regulamentação e fiscalização para evitar mais perda de floresta” e sugerem que a gama completa de opções de transporte (água, ar, ferrovia, estrada) seja considerada e integrada em rede. “No caso da Amazônia, o transporte aquático e a aviação são opções que podem fornecer conectividade com um impacto ambiental menor”.
 
De acordo com Ana Carolina, o estudo considera o trade off (situação em que há conflito de escolha) entre a construção de estradas, ampliando o desmatamento, e o consumo de combustível fóssil na navegação e na aviação. Até que as tecnologias para descarbonização destes setores evoluam, se considera interromper a expansão de estradas e, por um tempo, usar combustível fóssil enquanto as alternativas como sustainable aviation fuel (SAF – combustível sustentável de aviação) não forem competitivas.

O policy brief apresentado pela pesquisadora do laboratório Cenergia, Ana Carolina Fiorini, está disponível em: https://www.theamazonwewant.org/spa_publication/policy-brief-a-new-infrastructure-for-the-amazon/.

Professor da Coppe é eleito membro titular da ABC

O professor Eduardo Antônio Barros da Silva, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, foi eleito membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na área “Ciências da Engenharia”. A entrega do diploma está prevista para maio de 2024, durante a Reunião Magna da ABC a ser realizada na cidade do Rio de Janeiro.

Veja abaixo a relação de professores da Coppe que já foram eleitos membros da ABC.

Titulares

Celina Miraglia Herrera de Figueiredo

Edmundo Albuquerque de Souza e Silva

Edson Hirokazu Watanabe

Eduardo Antônio Barros da Silva

Eugenius Kaszkurewicz

Geraldo Lippel

Fabiano Thompson

Jayme Szwarcfiter

José Carlos Pinto

Liu Hsu

Luiz Bevilacqua

Luiz Pereira Calôba

Luiz Pinguelli Rosa

Márcia Dezotti

Martin Schmal

Nelson Ebecken

Nelson Maculan Filho

Paulo Sérgio Diniz

Renato Cotta

Roberto Schaeffer

Romildo Toledo

Sandoval Carneiro Junior

Segen Farid Estefen

Valmir Carneiro Barbosa

Walter Mannheimer

Afiliados

Leda Castilho (2009 – 2013)

Juliana Braga Rodrigues Loureiro (2012 – 2016)

Carolina Naveira Cotta (2015 – 2019)

Miguel Campista (2018 – 2022)

André Lucena (2020 – 2024)

João Paulo Bassin (2021 – 2025)

Gabriela Ribeiro Pereira (2022 – 2026)

Francisco Thiago Sacramento Aragão (2023 – 2027)

Joana Portugal Pereira (2023 – 2027)

Coppe celebra 20 anos do LabOceano, uma de suas maiores vitrines

Professor Carlos Levi, idealizador do LabOceano, professor Paulo de Tarso, atual coordenador, e Fábio de Souza, representando os funcionários do laboratório

A Coppe celebrou nesta sexta-feira, 8 de dezembro, os 20 anos de um de seus mais bem-sucedidos laboratórios, responsável por mais de 150 ensaios para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia inovadora para as indústrias petrolífera, naval e de energia renovável offshore: o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano).

“Não é um projeto individual, é um projeto de uma série de pessoas que acreditam que o Brasil possa ser um país autônomo, desenvolvido, com menos desigualdade, sem tanto ódio. Nós, povo brasileiro, não somos melhores nem piores. Temos a mesma capacidade, basta nos organizarmos e nos unirmos. Acho que o LabOceano é um exemplo disso e espero que perdure por muitos anos”, destacou o coordenador do laboratório, professor Paulo de Tarso

“É um projeto de uma série de pessoas que acreditam que o Brasil possa ser um país autônomo, desenvolvido, com menos desigualdade, sem tanto ódio”, destacou o professor Paulo de Tarso.

“Vinte anos depois, as pessoas entram aqui e ainda se impressionam. Isso significa que foi pensado de forma muito inovadora. O LabOceano é uma vitrine da Coppe. Todas as autoridades que nos visitam querem conhecê-lo”, acrescentou a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa.

Professor do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO), Paulo de Tarso apontou as tendências de projetos de pesquisa e desenvolvimento. Dentre elas a realização de testes com sistemas híbridos em tempo real; veículos autônomos não tripulados (vant); simulação virtual; integração do experimental (EFD) com o computacional (CFD); lançamento de estacas-torpedo; boia de sub-superfície; transição energética com energia de ondas – com o projeto piloto de usina de ondas, testado, com êxito, no Porto do Pecém (CE) e – energia térmica dos oceanos, acordo recentemente firmado para projeto piloto.

“O LabOceano é uma vitrine da Coppe. Todas as autoridades que nos visitam querem conhecê-lo”

Ao longo do evento foram relembrados diversos momentos importantes para o laboratório, como a inauguração do sistema de correntezas e do simulador de manobras, a realização de testes com tecnologia inovadora para eólica offshore.

O diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) e professor do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO), Segen Estefen destacou o papel das instituições que financiaram a construção do LabOceano: Finep, ANP e Petrobras. “Um trio imbatível, ainda mais quando também contam com a parceria da Faperj”, enalteceu o professor Segen.

Ao final, houve uma homenagem às instituições e às pessoas, funcionários e coordenadores, que mais contribuíram para a bem-sucedida história do LabOceano. Foram contemplados os professores Carlos Levi, Sérgio Sphaier, Marcelo Neves, Antonio Carlos Fernandes e Paulo de Tarso, e Fábio de Souza recebeu a homenagem representando os funcionários.

As instituições homenageadas foram a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); a Petrobras; a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj); o Parque Tecnológico; a Fundação Coppetec; o Programa de Engenharia Oceânica, a Coppe e a UFRJ.

Sobre o LabOceano

Primeiro prédio a ocupar o Parque Tecnológico da UFRJ, o LabOceano conta com uma infraestrutura encontrada em poucos laboratórios do mundo para a condução de ensaios em hidrodinâmica experimental, computacional e modelagem numérica, além de treinamento profissional especializado. Possui o segundo mais profundo tanque de testes do mundo, com 40 metros de comprimento, 30 metros de largura, 15 metros de profundidade e mais 10 metros adicionais em seu poço central. Com 23 milhões de litros de água doce e altura correspondente a um prédio de oito andares, o tanque oceânico da Coppe é capaz de reproduzir as principais características do meio ambiente marinho e simular fenômenos que ocorrem em lâminas d’água superiores a 2 mil metros de profundidade.

Coppe apresentou estudo do transporte público pós-pandemia e promoveu mesa-redonda sobre os desafios do setor

Marina Baltar, professora da Coppe

Estudo realizado por pesquisadores do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ mostra mudanças no padrão de deslocamento dos usuários de transporte público da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), após a pandemia da Covid-19. De acordo com a pesquisa, que envolveu 4.300 pessoas da região, 14,5% modificou a forma de se locomover, gerando redução de passageiros em trens, metrô, barcas e ônibus. O estudo foi apresentado hoje, dia 8 de dezembro, pela professora Marina Baltar, do PET/Coppe, durante o 20º Congresso Rio de Transportes.

Coordenado pelo professor Glaydston Mattos Ribeiro, do PET/Coppe, o levantamento revela que entre os principais motivos da alteração estão o desemprego (23,61%), a mudança do local de destino (19,61%) e a adoção de regime de trabalho híbrido ou remoto (19,35%). Entre as consequências estão, por exemplo, uma pequena redução do uso somente de ônibus na RMRJ, um aumento de utilização de transportes por aplicativos nas cidades do Rio e São Gonçalo, e a redução do uso do metrô no Rio. São consequências que mostram perdas de passageiros nos transporte públicos, que inclui principalmente os que têm maior renda e escolaridade e migraram para carros particulares, independente de ser ou não por aplicativos.

Professor Glaydston Ribeiro durante a apresentação do estudo

Uma das motivações do estudo, intitulado “Será que mudamos? Um panorama do transporte público na Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, é colaborar com medidas que torne a mobilidade mais sustentável na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Nesse sentido, após a apresentação do estudo foi realizada uma mesa redonda reunindo representantes das empresas de transportes públicos do Rio. Além de Marina e Glaydston, participaram o superintendente de Contrato de Concessões da CCR, Tiago Serra; a diretora de Operação da SuperVia, Rejane Micaelo; o especialista de Mobilidade do MetrôRio, Marcelo Mancini; a gerente de Mobilidade Urbana da Semove e professora do Cefet/RJ, Eunice Horário; e a professora da UFPE, Maria Leonor Maia, que mediou as discussões.

A necessidade de resgatar ou mesmo atrair mais usuários para o transporte público e que, para tanto, são necessárias ações de autoridades governamentais do estado e dos municípios, foi consenso entre os participantes. As ações passam por medidas como a implantação de um sistema de integração físico e tarifário, que envolva todos os meios de transportes públicos. De acordo com Marcelo Mancini, o metrô registrou queda de 20% na demanda de passageiros em março de 2020, e atualmente tal queda atinge 25%. O especialista explicou que o comportamento do usuário passou a variar muito e citou como exemplo os que embarcam na linha 2, que em sua maioria se deslocam para o trabalho. Parte destes, às vezes trabalha em home-office, principalmente em uma sexta-feira ou em dias chuvosos, não utilizando, assim, o serviço do metrô.

Representantes das empresas de transportes durante mesa-redonda que discutiu os desafios do setor

A queda de passageiros na Supervia foi maior ainda. Segundo Rejane Micaelo, a demanda de passageiros de trens atualmente é de 50% da que tinha no período pré-pandemia. De acordo a diretora de operação, além da falta de integração há também a questão de segurança pública que tem prejudicado e afastado usuários. Trata-se de um item detectado pelo estudo da Coppe como determinante para a escolha do tipo de transporte, bem como o custo da viagem. Esta questão, inclusive, foi mencionada por Eunice Horário, que considera caro o preço da passagem e que esta pesa muito no orçamento das pessoas. Por isso, defende que é preciso tornar os ônibus mais atrativos, com maior qualidade e menor tempo de viagem. Mas, para isso acontecer é preciso financiamento, o que diz ser um desafio. Tiago Serra disse que as barcas e o VLT, que são operados pela CCR, também tiveram grandes problemas, citando como exemplo o fato das estações das barcas receberem apenas 20% da capacidade de passageiros. Por isso fez coro com os demais participantes no pedido de mais segurança pública e melhor integração estre os transportes públicos.

LabOceano da Coppe celebra 20 anos de atividades

O Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe/UFRJ completou 20 anos mantendo plena atividade, desde sua inauguração, em 2003, pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Até o momento, o laboratório já realizou mais de uma centena de ensaios e testes, que resultaram em inovações tecnológicas e confiabilidade aos equipamentos e estruturas voltados para os setores naval e petrolífero e para outras atividades offshore, incluindo as relacionadas à geração de energias renováveis em alto mar como as energias das ondas; térmica dos oceanos e eólica offshore.

Para comemorar as duas décadas de funcionamento, o LabOceano promove, no dia 8 de dezembro, a partir das 9 horas um evento com a participação das diversas instituições e personalidades que contribuíram de forma decisiva ao longo desta trajetória.

Primeiro prédio a ocupar o Parque Tecnológico da UFRJ, o LabOceano possui o segundo mais profundo tanque de testes do mundo, com 40 metros de comprimento, 30 metros de largura, 15 metros de profundidade e mais 10 metros adicionais em seu poço central. Com 23 milhões de litros de água doce e altura correspondente a um prédio de oito andares, o tanque oceânico da Coppe é capaz de reproduzir as principais características do meio ambiente marinho e simular fenômenos que ocorrem em lâminas d’água superiores a 2 mil metros de profundidade. Além disso, possui um sistema de geração de correntes, instalado em 2018, que amplia sua capacidade para reproduzir, com alta precisão, a diversidade das correntes marinhas em função da profundidade do mar.

No mundo, há poucos laboratórios similares ao do LabOceano como o Marintek, na Noruega, com 10 metros de profundidade; Marin, na Holanda, com 10,5 metros e Xangai, na China, com quase 11 metros.

Ensaios com pesquisas de ponta

Recentemente o LabOceano, em parceria com a empresa Sapura Navegação Marítima S.A., desenvolveu um simulador, o LabOsim, para treinamento de operação em navio PLSV (Pipe Laying Support Vessel), que é um modelo de embarcação projetado para apoio, instalação e lançamento de dutos flexíveis. O LabOsim funciona no ambiente de simulação do laboratório da Coppe que, distribuído em três salas com duas cabines de visualização e ambiente de realidade virtual, tem a capacidade de replicar com precisão situações de navegação do dia a dia de uma embarcação.

A implantação do equipamento de simulação é um trabalho inovador realizado no LabOceano, que na fase inicial desenvolveu um simulador de manobras para operações de isolamento e recolhimento de óleo no mar, no caso de derramamento. Trata-se de uma operação minuciosa em que duas embarcações conduzem uma barreira de contenção para impedir o espalhamento do óleo. Neste caso, os movimentos de ambas embarcações devem estar rigorosamente sincronizados sob risco de rompimento da barreira de contenção e comprometimento da missão de recolhimento do óleo. Nesta primeira etapa, o simulador recebeu recursos de projeto financiado pela Finep com participação da empresa Oceanpact Serviços Marítimos Ltda.

Segundo o professor Paulo de Tarso T. Esperança, coordenador-executivo do LabOceano, a principal finalidade do equipamento de simulação é treinar as tripulações das embarcações envolvidas nas operações. Sem este recurso, a tripulação tem que aprender durante as operações, com maiores riscos e os custos associados. “O Simulador é certificado a partir de informações obtidas em testes no mar e podemos acrescentar, quando necessário, resultados obtidos em ensaios realizados no tanque oceânico em embarcações com escala reduzida”, explica Paulo de Tarso.

Nestes 20 anos foram realizados inúmeros ensaios em equipamentos desenvolvidos a partir de pesquisas de ponta por empresas públicas e privadas de todos os continentes. Um dos ensaios envolveu um estudo inédito no Brasil para geração de energia limpa e renovável, com o objetivo de estudar o comportamento no mar de um sistema para geração de energia elétrica. “Nas zonas tropicais e subtropicais, o gradiente térmico entre a superfície e o fundo do mar pode atingir cerca de 20oC. Essa diferença de temperatura possibilita a geração de energia elétrica, por meio da utilização de princípios similares aos de um ciclo termodinâmico fechado”, explica o professor Paulo de Tarso.

Parte dos ensaios e pesquisas foi realizada pelos próprios professores e pesquisadores da Coppe para testarem suas inovações. Uma delas foi a Usina de Ondas, que funcionou durante dois anos em fase de testes no Porto de Pecém, no Ceará, e também é voltada para geração de energia limpa e renovável. A usina-piloto foi um projeto da Coppe, financiado pela Tractebel Energia S.A., dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e apoiado pelo governo do Ceará. Idealizada e projetada no Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da Coppe, a usina teve seu modelo testado no LabOceano e, hoje, insere o Brasil no seleto grupo de países que estudam diferentes conceitos tecnológicos para atingir um mesmo objetivo: comprovar que as ondas do mar podem produzir eletricidade com confiabilidade de suprimento e a custos viáveis.

Ampliação de estudos para geração de energia no mar

O LabOceano tem se aprofundado cada vez mais nos ensaios para geração de energia limpa, e, no momento, seu tanque oceânico está sendo utilizado para testar a performance de um modelo de tecnologia eólica offshore inédita no Brasil, iniciativa da Petrobras. O objetivo dos testes é avaliar o desempenho de um sistema eólico flutuante em escala reduzida – composto por um aerogerador apoiado em uma estrutura semissubmersível de quatro colunas – posicionado no tanque. O cenário reproduz as condições ambientais e de mar típicas do pré-sal da Bacia de Santos, onde a tecnologia poderá ser implementada em etapa posterior, após comprovação de sua viabilidade técnica e econômica.

Dentro de dois anos, os pesquisadores do laboratório atuarão nos ensaios de duas pesquisas para uma outra petrolífera, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), que estão sendo realizadas no LTS/Coppe. A primeira investiga as turbinas eólicas flutuantes em profundidades entre 60 e 150 metros. Já a segunda é voltada para a descarbonização das atividades de óleo e gás na região do pré-sal, em profundidades entre 500 e 2.500 metros, utilizando o conceito de parque híbrido com fontes eólica, de onda e solar. No LTS, a iniciativa é liderada pelo Grupo de Energias Renováveis no Oceano (GERO).

Inovação tecnológica e redução de custos

A exploração de óleo e gás no pré-sal trouxe muitos desafios tecnológicos e atraiu grandes investimentos, com vários sistemas offshore, envolvendo as mais diversas tecnologias, sendo construídos e instalados pelas empresas do setor. Mas, antes de sua construção e também de entrar em operação, esses sistemas precisam confirmar sua viabilidade técnica. Por isso, são fundamentais os ensaios experimentais com modelos reduzidos no LabOceano porque representam, com grande fidelidade, as reais condições enfrentadas no mar. O desenvolvimento da exploração no pré-sal intensificou a procura pelo laboratório da Coppe, cuja equipe é altamente qualificada e capaz de realizar os testes experimentais de forma realista, com a necessária introdução de novas técnicas e instrumentos de medição, o que implica permanente atualização.

Além disso, a equipe do LabOceano passou a construir seus próprios modelos de navios e plataformas offshore para a realização dos ensaios. Eles são construídos em uma oficina implantada no laboratório, em 2008, com equipamento apropriado, que conta com uma máquina de usinagem do tipo fresadora com controle numérico, capaz de fabricar modelos com até 6 metros de comprimento. “Os modelos fabricados de forma artesanal não eram adequados para a realização das pesquisas, pois não atendiam aos rigorosos critérios de precisão exigidos. Nossa oficina tem sido fundamental para garantir o atendimento dos prazos e da qualidade necessária para a realização de ensaios de modelos reduzidos em ondas”, explica Paulo de Tarso.

O LabOceano também possibilita vantagens técnicas e econômicas para as empresas sediadas no Brasil e na América do Sul. Quando foi inaugurado, em 2003, os custos diários para a realização de ensaios nos tanques europeus oscilavam em torno de US$ 20 mil. Tais custos, associados à necessidade de agendamento prévio dos testes e de deslocamento de equipes das empresas, restringiam o número de ensaios e, consequentemente, os benefícios proporcionados. Além da Petrobras, estão entre os principais clientes do laboratório empresas sediadas em todos os continentes como Shell, Floatec, SSP, Bluewater, SBM Offshore, Lockheed-Martin, Subsea7, Oceaneering, FMC, Technip e Vale.

Na primeira etapa da construção do LabOceano, foram investidos recursos provenientes dos royalties do petróleo, repassados pela Finep, por meio do fundo setorial CT-Petro, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e recursos concedidos pelo governo do estado fluminense, por meio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Para a instalação do sistema gerador de correntes foram investidos recursos provenientes da Petrobras/ANP e da Finep/MCTI.

Coppe no pódio do Prêmio ANP 2023

O professor Thiago Aragão (primeiro à direita) foi um dos vencedores da edição deste ano do Prêmio ANP

Mais uma vez, a Coppe/UFRJ foi reconhecida pela sua contribuição à evolução da indústria de óleo e gás e chegou ao pódio do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2023.

Concorrendo com mais de 100 inscrições de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), distribuídas em cinco categorias, a Coppe/UFRJ teve cinco projetos de pesquisa e desenvolvimento, em parceria com a indústria, agraciados nesta edição do Prêmio.

O vencedor da Categoria III – “Transporte, Dutos, Refino, Abastecimento e Biocombustíveis” foi o projeto Desenvolvimento e implantação de framework experimental e computacional para previsão e aprimoramento do desempenho de materiais asfálticos para pavimentação, liderado pelo professor Thiago Aragão, do Programa de Engenharia Civil (PEC).O projeto foi desenvolvido pelo Laboratório de Misturas Asfálticas em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e financiamento da Petrobras.

Os vencedores do Prêmio ANP 2023

As professoras Juliana Loureiro e Carolina Naveira-Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) e foram finalistas nas categorias II (Produção de Petróleo e Gás) e IV (Meio Ambiente, Transição Energética e Descarbonização – exceto biocombustíveis), respectivamente. Professora Carolina, com o projeto Pesquisas e desenvolvimento de dissipadores térmicos baseados em microcanais para células fotovoltaicas de alta concentração com recuperação do calor rejeitado para dessalinização”, desenvolvido pelo Laboratório de Nano e Microfluidica e Microssistemas (LabMEMS) e financiado pela Petrogal.

A professora Juliana foi finalista com o projeto intitulado “Métodos físicos para mitigação de incrustações em operações de produção”, desenvolvido pelo Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDF) e financiado pela Petrobras.

O projeto foi desenvolvido em parceria com as universidades federais da Bahia (UFBA), do Espírito Santo (UFES) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Contou ainda com a participação das empresas Vallourec, Magmax e Hidromag.

Também foi finalista na categoria II o projeto “Operação autônoma de poços: maximizando a eficiência na indústria de petróleo com soluções digitais empresa petrolífera”, que contou com a participação do Laboratório de Desenvolvimento de Software para Otimização e Controle de Processos (Lades), coordenado pelo professor Argimiro Secchi, do Programa de Engenharia Química (PEQ). O projeto foi financiado pela Petrobras e desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da PUC-Rio.

Finalista na ANP, projeto do Laceo conquista SPE Award

Os finalistas do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica

Também esteve entre os finalistas, da categoria V “Tecnologias Subsea”, o projeto Digital Twin de monitoramento dos parâmetros operacionais relativos ao fenômeno de corrosão sob tensão por CO² em dutos flexíveis, coordenado pelo professor Luis Sagrilo, do Programa de Engenharia Civil (PEC). O projeto foi financiado pela Petrobras e desenvolvido pelo Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas Offshore (Laceo) e pela empresa Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

O projeto do Laceo foi premiado pela Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE) como melhor projeto de pesquisa e desenvolvimento dos últimos três anos.

Segundo a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa, o Prêmio ANP reconhece desenvolvimentos tecnológicos que significam avanços importantes, aplicados aos desafios da indústria. “A Coppe já ganhou vários prêmios e está sempre entre os finalistas, o que coroa uma história de parceria bem-sucedida para solução de problemas reais do setor de óleo e gás. Mostra a importância de pesquisa aplicada que resolve problemas concretos e ganha maturidade tecnológica”.

Na avaliação do diretor do Centro de Soluções de Baixo Carbono da Coppe, Alfredo Renault, os projetos premiados e finalistas reafirmam o destaque que a Coppe tem no cenário de pesquisa e desenvolvimento no setor de energia. “É um prêmio altamente reconhecido pelo mercado, no qual a maturidade tecnológica dos projetos é um fator muito importante para sua classificação”, destacou Renault.

O prêmio ANP tem como um dos objetivos reconhecer e premiar os resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) que representem inovação tecnológica de interesse do setor, desenvolvidos no Brasil por instituições de pesquisa credenciadas pela ANP e/ou empresas brasileiras, em colaboração com empresas petrolíferas.

20º Congresso Rio de Transportes terá apresentação de estudo da Coppe sobre transporte público pós-pandemia

Nos dias 7 e 8 de dezembro será realizada a 20ª edição do Congresso Rio de Transportes (RDT), com coordenação geral do professor Glaydston Mattos Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ. O professor apresentará no segundo dia, às 11 horas, o estudo “Será que mudamos? Um panorama do transporte público na Região Metropolitana do Rio de Janeiro”. A pesquisa revela com números as mudanças na forma de deslocamento da população e o motivo, comparando o antes e o pós pandemia. Gratuito, o evento ocorrerá na Inovateca, do Parque Tecnológico da UFRJ, na Rua Aloísio Teixeira, 564, Cidade Universitária, e será transmitido ao vivo pelo canal do Parque noYouTube: https://www.youtube.com/@ParqueTecnologicodaUFRJ

O congresso abordará temas de importância para as atividades do setor em todo o território nacional, discutindo assuntos que afetam diversas áreas. Neste sentido, o coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana do Laboratório Arq. Futuro de Cidades, do Insper, Sérgio Henrique Avelleda, proferirá a palestra magna, com o tema “Os desafios para uma agenda de mobilidade urbana inclusiva, sustentável e segura”. A palestra ocorrerá no primeiro dia, às 9h30, logo após cerimônia de abertura.

Participarão da mesa de abertura, às 9 horas, a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa; o coordenador do Comitê Científico do congresso e professor do IME, Orivalde Soares Júnior; o coordenador da Comissão de Mobilidade Urbana do Crea-RJ, Itamar Marques Júnior; e o professor da Coppe Glaydston que, além de coordenador geral do evento, é diretor executivo da Fundação Coppetec.

Estudo da Coppe revela as alterações na mobilidade do Rio

Com o intuito de colaborar com medidas que tornem o transporte público mais sustentável na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), pesquisadores do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, fizeram uma pesquisa para avaliar o padrão de deslocamento da população local. A partir de um levantamento realizado nos 14 municípios da RMRJ, entre agosto e outubro do presente ano, foi constatado que 14,5% de 4.300 pessoas entrevistadas mudaram a forma de se locomover em relação ao período anterior à pandemia da covid-19. Entre os principais motivos da alteração estão desemprego (23,61%), mudança do local de destino (19,61%) e adoção de regime de trabalho híbrido ou remoto (19,35%). Entre as consequências estão, por exemplo, uma pequena redução do uso somente de ônibus na RMRJ, um aumento de utilização de transportes por aplicativos nas cidades do Rio e São Gonçalo, e redução do uso do metrô no Rio.

Os resultados completos do estudo “Será que mudamos? Um panorama do transporte público na Região Metropolitana do Rio de Janeiro” serão apresentados e debatidos durante uma mesa-redonda. Participarão da discussão o superintendente de Contrato de Concessões da CCR, Tiago Serra; a diretora de Operação da SuperVia, Rejane Micaelo; o especialista de Mobilidade do MetrôRio, Marcelo Mancini; a gerente de Mobilidade Urbana da Semove e professora do Cefet/RJ, Eunice Horário; e a professora do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, Marina Baltar. A Moderação será da professora da UFPE, Maria Leonor Maia.

Durante o evento haverá também apresentação de estudos realizados em diversas universidades e institutos de ensino, e os melhores trabalhos acadêmicos publicados nos anais do congresso, até no máximo dez, serão contemplados com o “Prêmio Paulo Cezar Martins Ribeiro”. Uma premiação que homenageia o fundador do Rio de Transportes e seu coordenador geral até a 17ª edição, realizada em 2020. Para obter mais informações, acesse o site do RDT: https://riodetransportes.org.br/20rdt

Coppe assina acordo com a Dongguan University of Technology 

A Coppe/UFRJ e a universidade chinesa Dongguan University of Technology (DGUT) assinaram nesta segunda-feira, 4 de dezembro, um memorando de entendimento (MOU) para o intercâmbio acadêmico entre as duas instituições. Entre os objetivos do acordo está a criação de um curso de doutorado conjunto.

A DGUT é uma instituição criada em 1992, mas de rápido crescimento, chegando a 20 mil alunos em 62 departamentos e 11 programas de pós-graduação. A universidade fica situada no corredor de inovação tecnológica que liga Guangzhou, Shenzhen, Hong Kong e Macau.

Na avaliação do vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos, o sucesso de iniciativas como a assinatura de MOU´s tem dependido do esforço individual de professores, líderes de grupos de pesquisa mais do que de um direcionamento estratégico. “Acho que a presença do nosso diretor de Assuntos Acadêmicos e da nossa diretora de Tecnologia e Inovação aumenta nossas chances de fazer a iniciativa evoluir e se concretizar no intercâmbio de alunos, staff e professores. Espero que já em 2024 a gente consiga fazer um processo seletivo e identificar alunos que possam fazer parte deste programa. Dois anos de doutorado aqui, dois anos lá. Seria bastante interessante para nossos alunos”

“Eles abriram a possibilidade de realizarmos um seminário ou workshop online, o que seria interessante para professores e pesquisadores das duas instituições se conhecerem, saberem quais suas linhas de pesquisa. Espero que isso cresça no sentido de inovação e empreendedorismo, em que eles são bem fortes também”, reforçou o professor.

Outra possibilidade aventada no encontro é que doutores recém-formados pela Coppe sejam convidados para pós-doutorado em Dongguan. “Devemos nos esforçar para criar as melhores oportunidades para nossos alunos. Que possamos lhes oferecer a melhor formação possível e assim eles conquistem as melhores posições no Brasil e no mundo”, concluiu o professor Marcello Campos.

A Coppe mantém 63 acordos internacionais, entre memorandos de entendimento e convênios para pesquisas conjuntas e mobilidade acadêmica com universidades de referência no mundo todo.

Coppe e Faperj promovem seminário sobre pirólise, energia e sustentabilidade

O Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) da Coppe/UFRJ, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), promove no próximo dia 7 de dezembro, a segunda edição do Seminário Pirólise, Energia e Sustentabilidade. 

Durante o encontro serão debatidos, entre outros assuntos, a tecnologia da pirólise no Brasil e no mundo; a otimização energética dos processos de pirólise e o beneficiamento de produtos; a questão dos resíduos, seu tratamento e os lixões; a geração de energia e a produção de equipamentos.

A pirólise é uma tecnologia de transformação de um resíduo em um produto com potencial energético. Esse produto pode ser um gás, um líquido ou um sólido, a depender do tipo de pirólise. Muito usada na indústria para produção de carvão vegetal, reprocessamento de pneus, obtenção de óleos e gases combustíveis, dentre outros usos. Os benefícios dessa tecnologia e dos produtos gerados por sua aplicação são grandes, dos pontos de vista econômico e ambiental.

O uso da pirólise na indústria é amplo, como para produção de carvão vegetal, reprocessamento de pneus para obtenção de óleos e gases combustíveis e na fabricação de fibra de carbono. O processo também é utilizado no tratamento do lixo antes do descarte e para a obtenção de biocombustíveis. O evento, gratuito, será realizado no auditório do Centro de Tecnologia (CT), no 2º andar do Bloco A do CT, das 9 às 15 horas e também terá transmissão pela plataforma Google Meet. Inscrições neste link

Coppe recebe comitiva da Prio – Petro Rio

A Coppe/UFRJ recebeu nesta terça-feira, 28 de novembro, uma comitiva da Prio (antiga Petro Rio), a maior empresa independente de produção de óleo e gás do Brasil e uma das maiores do mundo. A Prio opera cinco campos de óleo e gás (Polvo, Frade, Wahoo, Tubarão-Martelo e Albacora Leste), produzindo 100 mil barris de óleo por dia.

Durante o encontro, foram apresentados possíveis temas para parceria, como o descomissionamento sustentável de estruturas offshore; descarbonização de offloading; ferramentas para análise de risco e prevenção; captura de carbono e extensão da vida útil de poços em exploração.

A comitiva foi recebida pela diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa, e pelo diretor do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono, Alfredo Renault.

Professores e pesquisadores de oito laboratórios da Coppe participaram da reunião: Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia para Desastres (Ceped); Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC); Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce); Laboratório de Ondas e Correntes (LOC); Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP); Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS); Núcleo Rogerio Valle de Produção Sustentável (Sage) e Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental (SisBahia).

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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