Professora Marcia Dezotti é agraciada com Senior Award CIPOA

Professora Marcia Dezotti é agraciada com Senior Award CIPOA

A professora Marcia Dezotti, do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ foi agraciada com o Senior Award Cipoa. O reconhecimento à trajetória de Márcia na pesquisa sobre tratamento de água e efluentes, com a criação de linhas de pesquisa inovadoras sobre poluentes emergentes e projetos em parceria com empresas químicas, petroquímicas e farmacêuticas. O prêmio será entregue na sexta edição da Iberoamerican Conference on Advanced Oxidation Technologies (VI CIPOA), que será realizada de 7 a 11 de outubro de 2024, em Florianópolis (SC).

Membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), fellow da Academia Mundial de Ciências (TWAS), Márcia Dezotti é cofundadora do Grupo de Apoio à Mulher (GAM) da Coppe e membro da comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Também foram agraciados os professores Dionysios Dionysiou, da University of Cincinnati (EUA), Santiago Esplugas, da Universidade de Barcelona, e Mara Litter, da Universidad Nacional de San Martín (Argentina).

Resultados de estudos de geofísicas na Antártica para avaliar derretimento das geleiras serão apresentados na Coppe

Na próxima sexta-feira, dia 1 setembro, às 10 horas, terá início o Ciclo de Palestras Técnicas do Laboratório de Ensaios de Campo e Instrumentação Professor Márcio Miranda Soares (LACI) e do Laboratório de Geotecnia Professor Jacques de Medina, da Coppe/UFRJ. A palestra inaugural será proferida pelo professor convidado do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Jandyr Travassos, que abordará o tema “Imageamento e modelagem física da subsuperfície terrestre, com ênfase na cobertura de gelo da Antártica”. O evento será realizado no auditório do Laboratório de Métodos de Modelagem e Geofísica Computacional (Lamemo) da Coppe, no bloco M do Centro de Tecnologia da UFRJ, Cidade Universitária.

Durante sua palestra, Jandyr apresentará resultados obtidos com investigações geofísicas de campo na Antártica, para avaliação do derretimento das geleiras e elevação do nível dos oceanos. O professor abordará também algumas aplicações da Geofísica para imageamento e modelagem da subsuperfície terrestre, com ênfase na cobertura de gelo da Antártica. Outro foco será nos métodos de radar de penetração do solo (GPR) e na sísmica passiva utilizando vibrações ambientais e naturais e/ou
antropogênicas. Tais métodos foram utilizados para revelar estruturas no gelo, correlacionadas à dinâmica de geleiras, evidenciando casos onde há aceleração da perda de massa para o oceano, devido às mudanças climáticas de origem antropogênica. Tal mecanismo de perda de massa, incluindo o derretimento submarino, é o principal componente na mudança do nível dos mares.

O objetivo do ciclo é agregar e compartilhar o conhecimento, dentro e fora da academia, visando à melhoria contínua do desenvolvimento das pesquisas e práticas da engenharia associadas a questões geotécnicas e geoambientais.

Jandyr Travassos é graduado em Física (1976), com mestrado em Geologia pela UFRJ (1981), doutorado em Geofísica pela University of Edinburgh (1987) e pós-doutorado no Lamont-Doherty Observatory, Columbia University (1999). O professor tem atuado como pesquisador e orientador de pós-graduação em instituições de ensino e pesquisa, e como consultor nas áreas de prospeção petrolífera e ambiental na iniciativa privada. Além disse, tem envolvimento de vários anos com trabalhos na Antártica, onde já realizou dez campanhas de campo de geofísica, no arquipélago das Shetland do Sul e no interior do continente. Aposentado do Observatório Nacional, atualmente Jandyr atua como pesquisador do Lamemo da Coppe em questões relacionadas aos impactos das mudanças climáticas no planeta.

Startup da Incubadora de Empresas da Coppe é selecionada para programa de aceleração da Ocyan

A Aquapower, startup da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, foi selecionada para participar do processo de aceleração do Programa Ocyan Waves Booster, junto com outras três startups que apresentaram as soluções mais promissoras e inovadoras para os desafios operacionais da Ocyan, além de estarem alinhadas à proposta ESG da empresa.

Durante cinco meses, as selecionadas receberão mentorias para alavancar seu crescimento. O acompanhamento será feito por uma equipe de especialistas da própria Ocyan, e cada startup terá um mentor “padrinho”. A principal meta da companhia é estimular o crescimento destas pequenas empresas no ecossistema brasileiro de inovação, além de capacitar os empreendedores, por meio de métodos personalizados e mentorias para que, no futuro, suas soluções possam gerar impactos no mercado de óleo e gás, e energia como um todo.

O Booster foi criado em 2022 na plataforma Ocyan Waves e, ao longo de seis meses, disponibilizou 52 horas de mentorias e encontros, com debates e estudos sobre os temas mercado, produto, modelo de negócio, gestão de time e de capital. O foco foi acelerar startups cleantechs, com soluções voltadas para energia limpa. Nesta primeira edição, 73 startups se inscreveram e três foram selecionadas ao final de todo o processo. Na edição de 2023, foram 83 startups inscritas e/ou mapeadas em todo o país, das quais quatro foram selecionadas para o processo de aceleração.

A plataforma Ocyan Waves foi lançada há quatro anos e, além do Booster, também incorpora o Ocyan Waves Challenge, que se tornou um programa consolidado no ecossistema de startups. Em 2022, a empresa figurou pelo segundo ano consecutivo na lista de empresas que melhor se relacionam com startups, esteve presente no ranking das 50 Open Corps e fez parte do top 3 da categoria Petróleo&Gás.

O CEO da Aquapower, Franco Vernazza, diz que este programa da Ocyan traz muitas expectativas positivas para a empresa. De acordo com ele, o bootcamp, que foi a primeira parte do programa, já foi excelente. “Durante três dias ficamos trabalhando, lado a lado, com um time da Ocyan extremamente qualificado, engajado com a inovação, e pensamos como rodar uma Prova de Conceito (PoC) e um modelo de negócios para desenvolver conjuntamente. Para nós, foi uma oportunidade muito boa e claramente a Ocyan colocou muitos recursos à disposição para que isso aconteça”, diz Franco.

Pensando estrategicamente, Franco, que é formado em Economia, pela Universidade de Buenos Aires, explica que foi muito interessante conhecer os objetivos que a Ocyan tem para aumentar a participação no mercado de energias renováveis e, assim, acredita que possa estabelecer uma parceria duradoura.

Sobre a startup

A Aquapower é uma empresa especializada no fornecimento de energia limpa e econômica, instalando turbinas de pequena escala nas tubulações existentes de cidades e plantas industriais. Mais especificamente, transforma excedentes de pressão em pontos específicos das redes hidráulicas em energia elétrica. A energia hidroelétrica oferecida pela empresa permite gerar energia distribuída em qualquer cidade, independente das condições geográficas de sol ou vento. Ela utiliza tecnologias hidrelétricas existentes, adaptadas em escala menor, criando, assim, microcentrais com potências que variam de 20W a 100kW. A solução tecnológica se aplica a empresas de grande porte, que tenham consumo de água elevado, e as turbinas podem ser instaladas em sistemas de abastecimento de cidades, plantas industriais, mineradoras, aciarias ou qualquer outra indústria intensiva no uso de água.

Há um ano na Incubadora de Empresas da Coppe, a startup começou a partir da simples ideia de aproveitar a água que passa pelas tubulações, no intuito de gerar energia. Franco diz que, no início, entenderam que isso não era comum, mas que era tecnicamente viável. “Dedicamos bastante tempo para entender possíveis aplicações de mercado, montar o business case e logo em seguida avaliamos as diferentes rotas tecnológicas possíveis. Inclusive, tivemos contato com dois laboratórios da Coppe, em que os professores se mostraram muito interessados em nos ajudar e a desenvolver alguns aspectos da tecnologia. Posteriormente contratamos projetos de consultoria de outras universidades, tanto de outros estados do Brasil, como de outros países, interagindo com profissionais que já tinham muita expertise na nossa área”, explica Franco.

Com quadro totalmente enxuto, a Aquapower conta apenas com quatro profissionais, incluindo o Franco, que estão prospectando o mercado há pouco tempo. Mas, de acordo com o CEO da empresa, as expectativas para ainda este ano são promissoras e espera quintuplicar o faturamento em 2024. “Percebemos, felizmente, que cada vez mais as empresas procuram soluções de energias limpas, eficiência energética e sustentabilidade de um modo geral, e que todas têm compromissos muito ambiciosos. Assim, entendemos que esta tendência permanecerá durante os próximos anos e é uma oportunidade muito boa para todas as startups que trabalhem com projetos nesta linha”, conclui Franco Vernazza.

Professor Fábio Toniolo vence prêmio Pesquisador em Catálise 2023

Professor Fabio Toniolo

O professor Fábio Toniolo, do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, é um dos vencedores do Pesquisador em Catálise 2023. A premiação concedida pela Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat) contempla pesquisadores com até 40 anos de idade e que tenham apresentado, nos últimos dois anos, uma das melhores contribuições para o desenvolvimento da catálise no país e para a divulgação do Brasil no cenário internacional.

Além do professor Fabio Toniolo, também receberá o prêmio o professor Tiago Pinheiro Braga, do Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Atualmente, Fabio Toniolo coordena o projeto de desenvolvimento, em parceria com a petrolífera portuguesa Petrogal, de um combustível de aviação sustentável (SAF, sustainable aviation fuel), resultante da reação entre gás carbônico (CO2) e hidrogênio pela ação de catalisadores, sendo uma alternativa renovável ao querosene de aviação. Este projeto foi divulgado aqui, no Planeta Coppe Notícias.

Coppe recebe consultores da Innovation Norway

Coppe recebe consultores da Innovation Norway

A Coppe/UFRJ recebeu nesta segunda-feira, 28 de agosto, o conselheiro para Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Torkjell Leira, e a consultora para Óleo e Gás, Raquel Filgueiras, da Innovation Norway, a mais importante agência norueguesa de fomento à inovação e exportação. Foram apresentados projetos conjuntos com empresas e instituições norueguesas e debatidas formas de consolidar, ampliar e diversificar a parceria.

A reunião contou com a presença da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn; do vice-diretor, professor Marcello Campos; da diretora de Tecnologia e Inovação, professora Marysilvia Costa; e do diretor do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono, Alfredo Renault.

Torkjell Leira destacou que o único escritório da Innovation Norway na América Latina fica no Rio de Janeiro e que as metas do governo norueguês, de aumentar as exportações em 50% e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030, tornam o Brasil um parceiro ainda mais importante para a Noruega.

Alfredo Renault afirmou que um maior conhecimento mútuo é fundamental para ampliar as parcerias entre a Coppe e a Noruega e que é importante que isso seja feito de forma institucional, de modo a não depender da sinergia existente entre grupos de pesquisa específicos.

Renault falou sobre importantes mecanismos de financiamento à pesquisa e inovação, ressaltando a Finep, a ANP e a Embrapii. Acerca do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono, Alfredo Renault explicou que “baixo carbono” é um conceito mais amplo do que “energias renováveis” e que abrange um conjunto de ações “que são a cara da Coppe. São temas interdisciplinares e que permeiam as diversas atividades da instituição”.

Os professores Guilherme Horta Travassos (Programa de Engenharia de Sistemas e Computação); Argimiro Secchi e Maurício Bezerra (Programa de Engenharia Química), Antonio Carlos Siqueira de Lima (Programa de Engenharia Elétrica), Luiz Sagrilo (Programa de Engenharia Civil), José Ponciano e Célio Costa (Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais) estiverem presentes e fizeram breves apresentações sobre projetos que coordenaram em parceria com instituições norueguesas.

Coppe e CNOOC firmam acordo em energias renováveis offshore

Energias renováveis offshore

A Coppe/UFRJ e a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) firmaram acordo para dois projetos de pesquisa, em energias renováveis no oceano, com financiamento de 16 milhões de reais. O primeiro projeto investiga as turbinas eólicas flutuantes em profundidades entre 60 e 150 metros. Já o segundo projeto trata da descarbonização das atividades de óleo e gás na região do pré-sal, em profundidades entre 500 e 2500 metros, utilizando o conceito de parque híbrido com fontes eólica, de onda e solar. A iniciativa é liderada pelo Grupo de Energias Renováveis no Oceano (GERO).

Os projetos têm duração de três anos e contam com a participação de mais de trinta pesquisadores que atuarão em diversas áreas, incluindo hidrodinâmica, aerodinâmica, estrutural, controle de potência, oceanografia, meteorologia, estimativa de custo, otimização, e inteligência artificial. Os testes experimentais serão realizados, a partir de 2025, no Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano).

Segundo o professor Segen Estefen, do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) e coordenador do GERO, o Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) coopera com a Universidade de Petróleo da China desde 2001, e a parceria com a CNOOC é uma continuidade dessa colaboração.

“No primeiro projeto, buscamos sistemas eólicos flutuantes que sejam competitivos tanto em desempenho quanto em custo da energia. Avaliaremos o desempenho d estruturas com grau de maturidade tecnológica (TRL) superior a 4 e métodos construtivos que possam dar maior competitividade às plataformas flutuantes”, explica Segen.

De acordo com o professor Milad Shadman, do PEnO, este projeto foca na avaliação destas turbinas “no que chamamos de águas intermediárias, 50 a 150m, no Sul, Sudeste e Nordeste, onde os ventos são mais fortes. Inclui acoplamento dos carregamentos aerodinâmico, hidrodinâmico, linha de ancoragem e também análise estrutural”.

“O segundo projeto é voltado para descarbonização das atividades de óleo e gás, no pré-sal, usando parques híbridos de éolica, onda e solar flutuante. Envolve análise acoplada aerodinâmica e hidrodinâmica das turbinas, avaliação do comportamento estrutural, e o desempenho das linhas de ancoragem em águas ultraprofundas. Quando falamos em pré-sal, falamos em profundidades que variam de 500 a 2500m, o que traz grandes desafios no sistema de ancoragem”.

Atualmente, as plataformas FPSO (sigla em inglês para unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) são energizadas por turbinas a gás natural. “A ideia é começar um processo de descarbonização do abastecimento de energia tanto de FPSOs quanto de sistemas submarinos de produção. Como as energias renováveis são intermitentes, o projeto irá avaliar o uso de baterias para a estabilização do fornecimento de eletricidade. É um projeto bastante arrojado e pode contribuir para a descarbonização da produção de óleo e gás. Os campos offshore costumam ser produtivos por mais de 25 anos”, esclarece o professor Segen.

Na avaliação de Milad, é um grande desafio instalar sistemas flutuantes em águas profundas. “A questão de linha de ancoragem é muito importante quando falamos de profundidades superiores a 2000m. Essas linhas podem ser de diferentes materiais, de corrente, poliéster, material sintético. Devem ser escolhidas linhas que tenham resistência suficiente e não aumentem demasiadamente o carregamento sobre o sistema flutuante. Como o sistema de conversores de onda é relativamente pequeno em relação aos conversores eólicos, com boias de cerca de cinco metros de diâmetro e peso de cerca de 50 toneladas, uma alternativa em avaliação é a utilização de ancoragem compartilhada para os diferentes módulos de conversão eólica, de ondas e solar”, explica o professor da Coppe.

Os projetos com a CNOOC têm duração de três anos, focados em simulações computacionais do comportamento dos sistemas e, no terceiro ano, testes experimentais em modelos reduzidos no LabOceano. Há ainda a participação de dois laboratórios do Programa de Engenharia Civil no primeiro projeto: o Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (Numats) e o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce).

A equipe do Lamce participa também do segundo projeto, que conta ainda com o apoio do Laboratório de Fontes Alternativas de Energia (Lafae), do Programa de Engenharia Elétrica, para a validação digital do controle de potência.  “Os projetos são interdisciplinares e refletem a capacidade da Coppe de aglutinar conhecimentos para a transição energética e a descarbonização da fase de produção da indústria de óleo e gás offshore”, conclui o professor Segen Estefen.

Boletim 16 – Professor da Coppe toma posse como diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

O professor Romildo Toledo tomou posse no dia 18 de agosto, como novo diretor-executivo do Parque Tecnológico da UFRJ. O ex-diretor da Coppe garantiu empenho para ampliar a atuação do Parque e contou novidades, como a chegada de novo parceiros: a Fiocruz, o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas, entre outros.

O professor Renato Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica recebeu a medalha Luikov, a mais importante premiação internacional na área de transferência de calor e massa, e o professor José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química, foi homenageado pela sua importância no cenário internacional da engenharia de polímeros.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56580454

Coppe promove o VI Forum SisBaHiA

O laboratório SisBaHiA, vinculado ao Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) da Coppe/UFRJ, realiza na próxima terça-feira, 29 de agosto, a sexta edição do Forum SisBaHiA. O evento será transmitido pelo canal do laboratório no YouTube, das 14 às 15h30.

O evento visa ampliar a discussão sobre planejamento estratégico para o desenvolvimento municipal e iniciativas para o controle de inundações no contexto do plano estratégico para recuperação ambiental do sistema lagunar do município de Maricá, introduzido no V Fórum

O Fórum terá a participação dos professores Fabio Luiz Krykhtine e Marcelo Miguez, da Escola Politécnica (Poli/UFRJ), e Rodrigo Rinaldi, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ). O professor Paulo Cesar Rosman, coordenador do SisBaHiA, fará a abertura do evento, que será moderado pelas pesquisadoras Luisa Quintanilha e Melissa Fontenelle.

Ative o lembrete do YouTube para ser avisado no dia. A equipe do laboratório criou um evento no LinkedIn. Compartilhe com sua rede de contatos. 

VI Forum SisBaHiA

Professor Renato Cotta recebe a medalha Luikov

Professor Renato Cotta

O professor Renato Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, recebeu na quinta-feira, 17 de agosto, a medalha Luikov, a mais importante premiação internacional na área de Transferência de Calor e Massa. A medalha foi entregue no jantar de gala da 17ª International Heat Transfer Conference (IHCT), realizada na Cidade do Cabo, África do Sul.

Cotta é o primeiro contemplado que atua no Hemisfério Sul e fora do conjunto de países considerados como desenvolvidos. A medalha é concedida, apenas a cada dois anos, pelo International Center for Heat and Mass Transfer (ICHMT), tendo sido atribuída pela primeira vez em 1979.

Também estiveram presentes ao IHCT os professores Carolina Naveira-Cotta, Helcio Orlande e Marcelo Collaço, todos do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe. A próxima edição da IHCT será realizada no Rio de Janeiro, em 2026, e será presidida pelo professor Helcio Orlande.

Os contemplados com a Medalha Luikov recebem esta premiação em função de suas notáveis contribuições para a ciência e arte da transferência de calor e massa, e de suas atividades de cooperação científica internacional. A denominação Luikov Medal é uma dedicação ao Professor Aleksey Vasilievich Luikov, ex-diretor do Institute of Heat and Mass Transfer, da antiga União Soviética, em Minsk, falecido em 1974, e considerado como o cientista mais proeminente em Ciências Térmicas do século XX.

Professor José Carlos Pinto é homenageado pela Macromolecular Reaction Engineering

Professor José Carlos Pinto

O professor José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, teve a última edição do periódico internacional Macromolecular Reaction Engineering dedicada em sua homenagem.

Em celebração aos 60 anos do professor do Programa de Engenharia Química, o periódico publicou o editorial Celebrating the 60th birthday of José Carlos Pinto, destacando a sua importância no cenário internacional da engenharia de polímeros, com projetos de pesquisa acadêmica ou industrial com 20 países e 126 instituições.

Além disso, o periódico, publicado em 18 de agosto, trouxe o 500° artigo escrito pelo professor José Carlos Pinto. Intitulado “Synthesis of Vinyl Acetate Monomer Over PdCu Alloys: The Role of Surface Oxygenation in the Reaction Path”, o artigo foi escrito com o professor Martin Schmal, também do PEQ; com a pesquisadora Noemi Raquel Checca Huaman, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF); e o professor Alberth Caranton, da Universidad ECCI (Colômbia).

Confira o editorial escrito pelo professor Marcio Nele e pela pesquisadora pós-doc Martina Pinto.

Professor Romildo Toledo toma posse como novo diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

Professor Romildo Toledo toma posse como novo diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

O professor Romildo Toledo, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, tomou posse nesta sexta-feira, 18 de agosto, como novo diretor-executivo do Parque Tecnológico da UFRJ. Romildo garantiu empenho para ampliar a atuação do Parque de modo a contemplar áreas como serviços de saúde, biotecnologia, agronegócio, descarbonização dos diversos setores industriais, energias renováveis, inteligência artificial, entretenimento e turismo.

“É preciso que façamos um intenso programa de articulações corporativas para atingirmos esses objetivos. Asseguro que o Ecossistema de Inovação da UFRJ continuará a desempenhar papel relevante, com o apoio da Petrobras e demais operadoras como Shell, Total, Petrogal, Repsol, Equinor, dentre outras, na busca por soluções tecnológicas”, afirmou Romildo.

Professor Romildo Toledo, diretor-executivo do Parque Tecnológico da UFRJ

O ex-diretor da Coppe adiantou que “novos e importantes parceiros” estão em processo de admissão no Parque, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO); um centro de fertilizantes; e uma planta de escalonamento de biopolímeros e outros bioprodutos, com apoio da Shell e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“Eu gostaria de destacar a importância da Incubadora de Empresas da Coppe na origem do Parque. Dirigida na época pelo Maurício Guedes, com apoio de pessoas como os professores Luiz Pinguelli Rosa e Angela Uller. Gostaria de destacar também a importância de dois grandes laboratórios, o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano), primeiro prédio construído no Parque, e o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce)”.

O reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, destacou a importância da articulação entre a universidade e o setor produtivo e disse que o Parque Tecnológico é um ambiente de inovação que tem o papel fundamental de fomentar a interação entre ambos. “A indústria tem de ser o fio condutor de uma política econômica voltada à geração de emprego e renda e, para termos empregos de qualidade, o conhecimento é fundamental. Precisamos de crescimento econômico e com inclusão social. O Parque é de todos, é da UFRJ, é da Ciência e Tecnologia, é do Brasil”.

Suzana Kahn e Romildo Toledo
Diretora e ex-diretor da Coppe, professores Suzana Kahn e Romildo Toledo

Ex-diretor do Parque, professor Vicente Ferreira agradeceu a ex-reitora, professora Denise Pires de Carvalho, e o ex-vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha, pela confiança e apoio, e qualificou como brilhante a gestão de ambos à frente da UFRJ. Vicente reconheceu ainda a ajuda de seus antecessores no cargo, Maurício Guedes e o professor José Carlos Pinto, da Coppe, assim como o Conselho Diretor e as empresas residentes no Parque, pela ajuda durante o difícil desafio de fazer a gestão em meio à pandemia de Covid-19.

“Todos os resultados que foram obtidos passaram necessariamente pelo apoio dos funcionários da Fundação Coppetec. Sempre solícitos e dedicados, é um time que merece todo nosso reconhecimento, e por isso cito os professores Angela Uller e Antonio Figueiredo MacDowell, e Fernando Peregrino, que demonstraram competência para algo tão importante para a UFRJ, como a sua maior fundação de apoio”, elogiou o professor do Instituto Coppead.

“Nós terminamos 2022 com o maior número de empresas residentes e com 100% de alocação de seus espaços compartilhados. Todos esses resultados só aconteceram porque havia um grupo de pessoas absolutamente dedicadas ao Parque. Muito obrigado por tudo que vocês me ensinaram e tudo que se tornaram para mim.  A equipe do Parque fez dele muito mais do que números, fez dele um lugar maravilhoso para trabalhar, reconhecido por dois anos seguidos com o selo ‘a great place to work’. Ao Romildo, desejo a mesma sorte que eu tive: entregar o cargo a alguém que admiro pela competência”, concluiu o professor Vicente Ferreira.

Boletim 15 – Coppe inaugura planta piloto de produção de hidrogênio verde

A Coppe/UFRJ inaugurou no dia 11 de agosto, uma planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde. O projeto contou com recursos da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e com a participação de pesquisadores de quatro laboratórios da Coppe: Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS), Laboratório de Eletrônica de Potência e Média Tensão (LEMT), Núcleo de Catálise (Nucat), e Laboratório de Hidrogênio (LabH2).

A Coppe, a USP e a Petrobras estão testando um sistema eólico offshore flutuante para operação na Bacia de Santos. O modelo, em escala reduzida, composto por um aerogerador apoiado em uma estrutura semissubmersível de quatro colunas, foi desenvolvido pela Petrobras em parceria com a Escola Politécnica da USP, e está sendo testado no Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56504409

Coppe sedia evento sobre hidrogênio verde na América Latina e ministra capacitação para alunos da região

A Coppe/UFRJ sediará, dia 25 de agosto, o evento “Hidrogênio Verde – Fazendo a ponte entre o setor acadêmico e o setor privado na América Latina”, promovido pela rede setorial GADeR-ALC da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). A rede consiste em uma plataforma de intercâmbio regional sobre os tópicos de gestão ambiental e desenvolvimento rural na América Latina, e no Caribe. O evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, bloco 1, na Cidade Universitária.

Este evento é o terceiro encontro regional sobre hidrogênio verde provido pelo GADeR-ALC e esta edição tem como objetivo fortalecer o vínculo entre os setores acadêmico e produtivo, na América Latina e no Caribe, para o desenvolvimento do hidrogênio verde. Para tanto, a rede organizou uma “chamada de Inovação” para estudantes dos países representados pelos colaboradores do GADeR-ALC: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras e México. Por meio da chamada, 61 alunos de oito países participaram de um concurso de projetos inovadores voltados para hidrogênio verde, dos quais dez propostas foram selecionados.

Os alunos conhecerão a Planta de Produção de Hidrogênio da Coppe

Dividido em duas partes, o evento terá em seu início a premiação da melhor aplicação entre as desenvolvidas pelos dez alunos, após eles apresentarem suas ideias inovadoras em um formato de pitch de cinco minutos. Na segunda parte, ocorrerão palestras sobre os seguintes temas: inovação e seu papel na expansão do mercado de H2V; progresso do H2V nos países da América Latina e do Caribe; fortalecimento da região LATAM como um todo no setor de H2V, e pontos e conceitos de exportação.

Além do evento do dia 25 de agosto, os alunos ganharam também um treinamento de quatro dias na Coppe, de 21 a 24 de agosto, e aproveitarão o encontro regional para compartilhar suas ideias e projetos sobre a temática hidrogênio verde com representantes do setor privado, governos e consultores da GIZ, que trabalham em projetos e programas voltados para esta área. No primeiro dia de treinamento, dedicado à economia do hidrogênio sustentável, os estudantes assistirão palestras de pesquisadores da Coppe que atuam no tema, incluindo a professora Andrea Santos, coordenadora do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS) do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe. Na parte da tarde, Andrea, que liderou a programação dos treinamentos, conduzirá uma apresentação aos alunos da Planta de Produção de Hidrogênio Verde, coordenado pela própria professora e recém-inaugurado. Nos três dias seguintes, a capacitação em hidrogênio verde envolverá aulas de curta duração de variados professores e pesquisadores da Coppe e visitas a laboratórios afins.

Grupo de Apoio à Mulher da Coppe promove palestra sobre as desigualdades de gênero na ciência

O Grupo de Apoio à Mulher (GAM) da Coppe/UFRJ promoveu no dia 16 de agosto a palestra com o tema “O viés implícito e as desigualdades de gênero na ciência”, realizada pela neurocientista Letícia de Oliveira, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e presidente da Comissão de Equidade, Desigualdade e Inclusão da Faperj.

A palestra aconteceu na semana que deu início ao período letivo da graduação da UFRJ e contou com a presença de alunos, professores e funcionários da Coppe, que refletiram a respeito da importância da equidade de gênero. Letícia lembrou das conquistas de direitos básicos, como o voto feminino, que só foram obtidas após a união e a luta de muitas mulheres, em 1932. Ela enfatiza que os avanços são frágeis, e, por serem recentes, estão em processo de consolidação, alertando que é preciso ter cuidado com retrocessos. 

Através de pesquisas e dados apresentados pela neurocientista, os presentes puderam constatar que, apesar das mulheres serem maioria nos diferentes campos da vida, ainda é baixa a presença feminina na ciência e nos cargos de liderança e que a equidade de gênero ainda pode demorar em média 130 anos para ser alcançada, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. 

“Na graduação e na pós, considerando todas as áreas de exatas, nós (mulheres) somos maioria e esse número reduz quando se observa a progressão de carreira, apresentando um efeito tesoura, em que quanto mais político e decisório for o cargo, maior vai ser a diferença entre homens e mulheres no percentual de ocupação.” 

Dentre os fatores que explicam essa queda estão o viés implícito, a construção dos estereótipos e a sensação de não pertencimento, de falta de representação. Letícia explica que o viés implícito é uma informação ativada automaticamente, sem que se perceba, e que pode moldar e criar nossas impressões, julgamentos e ações. 

Embora tenha apresentado dados preocupantes, a neurocientista traz como boa notícia a possibilidade da intervenção educativa, explicando que “conhecer o fenômeno é vencer a metade da batalha”, e que esse efeito pode ser reduzido tendo em mente que os estereótipos conhecidos não possuem relação com a capacidade individual. Ela acrescenta  que é preciso mudar esse cenário não só por justiça, mas também por eficiência, já que a diversidade de gênero leva a uma ciência melhor.

Sustentabilidade sob diferentes perspectivas promove integração de competências em workshop

O Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ reuniu nesta quarta-feira, 16 de agosto, na Cidade Universitária, a diretoria da Coppe com estudantes e professores de diferentes cursos de graduação, de pós-graduação e de universidades para
promoção da sustentabilidade transdisciplinar. Em workshop ministrado pela professora da Université de Technologie de Troyes (UTT), Tatiana Reyes, o público participou de dinâmicas integrativas de competências, provocando reflexões sobre formas de integrar diversas soluções sustentáveis para o ambiente acadêmico.


Com o objetivo de pensar a sustentabilidade de diferentes perspectivas na universidade, do discente, do docente, do gestor, da infraestrutura, dos projetos de extensão, o evento contou, no grupo de gestores, com a participação dos integrantes da diretoria da Coppe.
Foram eles: a diretora-adjunta de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Amanda Xavier; o diretor-adjunto de Assuntos Acadêmicos, Jean-David Caprace; o substituto eventual da diretora-adjunta de Tecnologia e Inovação, Francisco Thiago Aragão; e a diretora-adjunta de Extensão, Cleide Lima.

Segundo a professora Amanda Xavier, a ideia é que a forma de ensino seja revista. “A gente está muito aquém do que deveria ser o ensino transdisciplinar. Todas as formas de ensino dos engenheiros precisam considerar o desenvolvimento sustentável. Não importa se estamos tratando de novos modelos econômicos ou de termodinâmica”, explica. Segundo ela, exemplos de grandes barreiras existentes são a grade curricular antiga e as dinâmicas de sala de aula muito presas na teoria.

O evento integra uma série de atividades de ensino, de projetos de extensão e de atividades práticas com o objetivo de promover uma formação em que o desenvolvimento sustentável seja transdisciplinar. Sob o título “A Formação de Engenheiros como Vetores da Transição Socioecológica para a Indústria do Futuro”, o projeto é coordenado pela professora Amanda e foi selecionado pelo edital do Programa Capes/Brafitec, uma iniciativa de cooperação acadêmica e científica entre instituições de ensino superior e pesquisa do Brasil e da França.

Coppe promove V Workshop Inerge

Coppe promove o V Workshop Inerge

O Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ promove de 16 a 18 de agosto o V Workshop Inerge. O evento, que começa nesta quarta-feira, 16, às 13h, tem como tema a transição energética e contará com uma homenagem ao professor do PEE, Djalma Falcão, vice-coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energia Elétrica (Inerge). O workshop será realizado no auditório da Coppe, na sala G-122.

O evento terá 13 palestras sobre Transição Energética, apresentação de pôsteres de alunos e uma mesa-redonda que contará com a presença de Paulo César Esmeraldo (State Grid Brazil); Alexandre da Silva (Vale); Ana Cristina Gonçalves Cupelo (Equinor), e Thiago Dourado Martins (EPE).

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energia Elétrica (Inerge) reúne professores e pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Universidade Federal de Itajubá (Unifei); Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal do ABC (UFABC); Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ); e da UFRJ.

Confira a programação completa no site do V Workshop Inerge.

Romildo Toledo é o novo diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ

O professor Romildo Dias Toledo Filho é o novo diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ. Ex-diretor da Coppe/UFRJ e docente do Programa de Engenharia Civil da instituição, Romildo sucede o professor Vicente Ferreira, da Copppead, que ocupou o cargo de outubro de 2019 até junho deste ano, e conduzirá o relacionamento entre empresas e a universidade e com demais agentes de inovação e empreendedorismo.

Segundo Romildo, o Parque Tecnológico da UFRJ tem grande importância para o contexto da inovação no Brasil, pela própria importância que a universidade tem para o país. “São diversas áreas do conhecimento que temos aqui e que precisam ser transformadas em empreendedorismo e inovação para benefício da sociedade brasileira. O Parque tem o papel central de transformar esse conhecimento em bem-estar” afirma.

A diversificação na atração de empresas também está nos planos da nova direção: “Espero que a gente possa ter no Parque empresas ligadas a transição energética, a descarbonização e tecnologias verdes em geral, serviços da saúde e engenharia da saúde, cidades inteligentes, tecnologia da informação, inteligência artificial, agroindústria, economia azul, fintechs e setor de comercio digital. São áreas muito importantes que precisam de muita ação e novos empreendimentos. São áreas que o Parque deve priorizar no futuro”. Diz.

Para Romildo, o Parque também deve ser um ambiente promotor da inovação social e ambiental, do empreendedorismo para áreas como entretenimento etc. Segundo o novo diretor, o Rio de Janeiro tem vocação natural para essa área e, é necessário diversificar tendo não só a área tecnológica tradicional, mas também em outros setores que precisam e querem inovação. “Eu espero que o Parque cresça, atraia novos empreendimentos e que muitas empresas surjam promovendo o desenvolvimento econômico, social e ambiental do estado do Rio de Janeiro. A ciência, a tecnologia a inovação são a chave para o desenvolvimento do país”, complementa.

Outro ponto destacado pelo novo diretor foi a importância de gerar empregos tecnológicos e de qualidade para mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos. “Atualmente não existe espaço apenas na academia. O Brasil forma um número de mestres e doutores que os Institutos de Ciência e Tecnologia não conseguem acomodar. Precisamos que essas pessoas encontrem um ambiente para desenvolver soluções e usar as competências que foram aprendidas. Espero que a gente possa ter aqui no Parque Tecnológico nos próximos anos um ambiente para criação de startups e spin-offs nas diversas áreas do conhecimento”, conclui Romildo.

Mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-doutor pela Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, Romildo Toledo é Professor Titular da UFRJ e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e membro da Academia Nacional de Engenharia (ANE). Ingressou na Coppe em 1999, no Programa de Engenharia Civil, foi diretor geral da Coppe (2019 – 2023), diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe (2013 a 2015), e vice-diretor da instituição (2015 a 2019). Recebeu do Instituto Brasileiro do Concreto o prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, de Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes (2009). Foi duas vezes contemplado pelos editais da Faperj “Cientista do Nosso Estado” (2010) e “Cientista Jovem do Nosso Estado” (2000).

Presidente do Centro Brasil-China de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis – uma parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, em Pequim, na China-, é membro do INBAR Bamboo Construction Task Force, e presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias não Convencionais. Também é membro da Academia Nacional de Engenharia (ANE).

Sobre o Parque Tecnológico da UFRJ

Inaugurado em 2003, o Parque Tecnológico da UFRJ é um ambiente de inovação dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro. São duas décadas gerando conexões que potencializam a transformação do conhecimento em inovação, fortalecendo e contribuindo para o desenvolvimento econômico do Brasil.

O Parque da Tecnológico da UFRJ conecta empresas de diversos setores com a universidade com o objetivo de solucionar desafios tecnológicos e impulsionar a inovação no país. O Parque conta com mais de 30 empresas, entre residentes e associadas, além de laboratórios da própria universidade. O Parque da UFRJ está inserido em um dos maiores ecossistemas de inovação do Brasil. Reconhecida como uma das universidades mais inovadoras do país, a UFRJ possui hoje mais de 1.400 laboratórios e cerca de 60 mil alunos entre cursos de graduação e pós-graduação.

* Com Comunicação do Parque Tecnológico.

Professores da Coppe lançam livros sobre o Sistema Interligado Brasileiro

Quatro professores do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe/UFRJ publicaram livros sobre os impactos da conexão de energias renováveis e da corrente contínua de alta tensão no Sistema Interligado Nacional. Djalma Falcão e Glauco Taranto são responsáveis pelo “Impact of the Connections of Large-Scale Wind and Solar Generation in the Brazilian Interconnected Power System” e os professores Edson Watanabe e Robson Dias organizaram o “Multi-Infeed HVDC in the Brazilian Interconnected Power System”.

Os livros resultam de um projeto de P&D desenvolvido pela Coppe e PowerConsult com o apoio da State Grid Brazil Holding e estão disponíveis gratuitamente no site da e-papers.