O professor Roberto Schaeffer, da Coppe/UFRJ, é um dos oito autores que mais vezes contribuíram para os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Único brasileiro na lista, o professor do Programa de Planejamento Energético (PPE) contribuiu para sete relatórios. Apenas quatro cientistas contribuíram mais vezes (oito). Esta é uma das revelações de um artigo sobre diversidade geográfica e de gênero, ao longo dos 35 anos de história do IPCC, publicado no dia 15 de março, no site CarbonBrief.
Integram a lista os pesquisadores Jean-Charles Hourcade, Jose Antonio Marengo Orsini, Linda Mearns, Keywan Riahi (oito); Mark Howden, Youba Sokona, Zbigniew Kundzewicz, Zbigniew Kundzewicz (sete), além do professor da Coppe. O cientista peruano José Antonio Orsini é pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
O relatório mostra que o Painel avançou tanto na busca por equidade de gênero – o número de autoras mulheres passou de 8% para 33% – quanto na diversidade geográfica – 11% dos autores vinham do chamado Sul global (países em desenvolvimento), no último relatório (AR6) foram 43% – ao longo de três décadas. Mas ainda há um longo caminho a percorrer.
A Coppe recebe, em abril, os candidatos a reitor e vice-reitora da UFRJ. A primeira fase da eleição para a nova Reitoria da UFRJ, que é a pesquisa, terá duas chapas concorrendo aos cargos máximos da Universidade para o mandato que vai de julho de 2023 a julho de 2027. A Chapa 10, composta pelo professor Roberto Medronho (Faculdade de Medicina), candidato a reitor, e pela professora Cassia Turci (Instituto de Química), candidata a vice-reitora, apresentará suas propostas no dia 14 de abril; e a Chapa 20, composta pelo professor Vantuil Pereira (do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida), candidato a reitor, e pela professora Katya Gualter (Escola de Educação Física e Desportos – EEFD), candidata a vice-reitora, no dia 19 de abril. Ambos os eventos serão das 11h às 12h30, no Auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT 2), Rua Moniz Aragão, 360, Cidade Universitária.
A comunidade universitária terá entre 25 e 27 de abril para registrar voto em quem deseja ver nos cargos máximos da UFRJ. Poderão manifestar opinião na pesquisa: estudantes com matrícula ativa da educação básica do Colégio de Aplicação (desde que tenham 16 anos ou mais); discentes de graduação presencial ou a distância, de mestrado, doutorado ou, ainda, de pós-graduação lato sensu com carga horária mínima de 360 horas; docentes e técnicos-administrativos ativos do quadro permanente da UFRJ; professores eméritos; pesquisadores vinculados ao Programa Institucional de Pós-Doutorado (PIPD).
Os currículos dos postulantes e as propostas das chapas podem ser consultados no Conexão UFRJ.
O programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe e o Instituto de Matemática, da UFRJ, promovem, dia 29 de março, às 9h30, uma homenagem a seu professor emérito Nelson Maculan Filho, que completa 80 anos de idade, sendo mais de 50 dedicados à UFRJ. A cerimônia, precedida de uma recepção, às 8h30, será realizada no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 – Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária.
Nelson Maculan nasceu no Paraná, em março de 1943, estado onde ingressou na escola já na terceira série do primário e iniciou o Científico, atual Ensino Médio, que foi concluído no Rio de Janeiro, para onde se mudou em 1959. No Rio, também se preparou para o vestibular e decidiu cursar Engenharia de Minas e Metalurgia, na Escola Nacional de Minas, na Universidade de Ouro Preto, onde graduou-se em 1965. No ano seguinte, em função do clima de repressão no Brasil, embarcou para a França, país que considera sua segunda pátria, onde cursou seu mestrado em Estatística Matemática na Université Pierre et Marie Curie, em Paris, concluído em 1967. Nesta cidade conheceu Anne Marie Maculan, sua esposa até hoje, que também ingressou na Coppe, como professora do Programa de Engenharia de Produção.
Docente da Coppe, desde 1971, e do Pesc e do Instituto de Matemática, desde 1973, Maculan concluiu seu doutorado no Programa de Engenharia de Produção da Coppe, em 1975. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), ao longo de sua trajetória acadêmica, tem dado importante contribuição à Educação. Foi diretor da Coppe, de janeiro a julho de 1990, reitor da UFRJ, de julho de 1990 a 1994, secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, de 2004 a 2006, e secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro, de 2007 a 2008.
A guerra Rússia-Ucrânia causou um forte aumento do preço dos derivados do petróleo. Esta situação vem causando preocupação à maioria dos governantes. Afinal, são muitos os exemplos de governos ameaçados por revoltas contra o aumento dos preços dos combustíveis. Há alguns meses, o governo do Cazaquistão vem sendo sacudido por manifestações detonadas pelo fim dos subsídios a carburante para automóveis. No Irã, em 2019, a revolta conhecida como “novembro sangrento” teve seu estopim no aumento do preço e no racionamento da gasolina. Na França, em 2018, a alta do imposto sobre o consumo de produtos energéticos foi o estopim do movimento dos “coletes amarelos”, cuja fúria abalou o governo Macron.
A melhoria do transporte urbano coletivo e o aumento de sua acessibilidade são sem dúvida elementos cruciais para a redução da pressão por combustíveis automotivos baratos. Contudo, infelizmente, ela não é suficiente, dado o desejo de muitas pessoas de ter seu próprio carro. Além disto, os veículos individuais são instrumentos de trabalho para parcela relevante da população. Como exemplo, podemos citar os motoristas de aplicativos e de táxis e os pequenos comerciantes.
No Brasil, o etanol é uma ótima alternativa, do ponto de vista ambiental, ao combustível fóssil, e deve ser nossa prioridade. Contudo, ele sozinho, não é uma solução para aliviar a pressão sobre o bolso do consumidor. O seu preço tem acompanhado o preço da gasolina dada restrições de oferta. Assim tanto o carro híbrido como o elétrico “puro” são necessários para complementar uma frota veículos que rode apenas com etanol.
Várias projeções indicam que os veículos elétricos serão competitivos com os carros a combustão interna em cerca de cinco anos. O fim dos subsídios aos combustíveis fósseis serviria de incentivo a expansão da produção nacional de etanol e à implantação de uma indústria nacional de veículos híbridos ou elétricos “puros”.
Contudo, estamos em um círculo vicioso que se retro alimenta constantemente. Os governos são forçados a subsidiar os veículos carburantes dada a falta de alternativas mais baratas. Estes subsídios, por sua vez, desestimulam a produção de biocombustíveis e o desenvolvimento da indústria de veículos elétricos, provocando assim o clamor por combustível fóssil barato.
Apesar de aparentemente paradoxal, não há incoerência no fato de um país produtor de petróleo como o Brasil investir fortemente na descarbonização de sua economia. A Noruega, por exemplo, grande exportador de petróleo e gás natural, é um campeão no fomento a energia limpa. O Parlamento norueguês decidiu como meta nacional que todos os carros novos vendidos até 2025 sejam de emissão zero. Em 2020, 74,8% (maior percentual no mundo) dos veículos novos vendidos na Noruega foram elétricos e 98% da eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis. Podemos seguir o mesmo caminho.
* Publicado em O Globo, na editoria Opinião, em 24/03/2022.
A vice-diretora da Coppe/UFRJ e diretora do Centro China-Brasil, professora Suzana Kahn, participou em Pequim, nesta segunda-feira, dia 27 de março, da sessão “Think tanks, universidades e ação local”, do evento “China-Brasil, diálogo sobre Desenvolvimento Sustentável”, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pelo Center for China & Globalization (CGC).
No evento, professora Suzana alertou para o encurtamento dos prazos para que a comunidade internacional responda aos desafios do clima. “É relevante que a gente passe a agir mais rápido. O tempo está ficando curto. O que considerávamos longo prazo está se encurtando. Quando comecei a estudar mudanças climáticas, era algo que pensávamos para os nossos netos. Depois, passou a ser algo relativo à geração de nossos filhos. Agora é algo que impacta a nós mesmos”.
“A ciência é fundamental, mas temos de ser mais inovadores. Se o conhecimento científico não vai para o mercado, se não é aplicado, ele não vai trazer resultados. Portanto, vejo que estamos pecando nessa transição para a inovação. São anos de investimento que devem ser revertidos para a sociedade, para o desenvolvimento”, destacou a vice-diretora da Coppe.
A sessão discutiu o tema “Soluções para desenvolvimento sustentável e transição energética”, com a participação de Shengen Fan (Academy of Global Food Economics and Policy, China Agricultural University), Karin Costa Vazquez (Non-Resident Senior Fellow, Center for China and Globalization), Marina Piatto (Diretora Executiva da Imaflora), Fabiana Villa Alves (Embrapa) e Luiz Gustavo Nussio (USP/Esalq), sendo moderada pelo presidente do CGC, Henry Wang.
A Coppe/UFRJ e a Universidade de Tsinghua vão renovar nesta terça-feira, 28 de março, por mais quatro anos, a parceria entre as instituições materializada no Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia. O acordo terá validade até 2027 e será firmado em Pequim, dando sequência à colaboração entre as instituições em temas como: Planejamento Energético; Cidades Inteligentes; Mobilidade – Veículos Híbridos; Empreendedorismo e Inovação.
O Centro China-Brasil é resultado da cooperação tecnológica e acadêmica firmada em 2008 entre a Coppe/UFRJ, maior centro de pesquisa em engenharia da América Latina, e a Universidade de Tsinghua, principal universidade chinesa na área de engenharia. Desde sua inauguração, em 2009, o Centro está sediado na Universidade de Tsinghua, em Pequim.
Possui um Conselho Executivo formado por representantes dos dois países: pelo Brasil, o Centro é presidido pelo professor Romildo Toledo e pela China pelo professor He Jiankun, e tem como diretores os professores Suzana Kahn, da Coppe, e Liu Dehua, da Universidade de Tsinghua.
Com representações na China, em Tsinghua, e no Brasil, na Coppe, no Rio de Janeiro, o Centro China-Brasil desenvolve projetos nas seguintes áreas: produção de biodiesel; sustentabilidade urbana, do qual participam também pesquisadores da Universidade de Virgínia; energia eólica e aquecimento solar térmico; além de projetos de veículos híbridos movidos a hidrogênio e outras fontes.
O Brasil terá que gastar mais de US$ 3 trilhões em custos de compensação ambiental até 2050, caso não elimine o desmatamento ilegal nos próximos cinco anos. Esta é uma das conclusões do Programa de Transição Energética, um estudo elaborado por pesquisadores da Coppe/UFRJ, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Participaram do estudo os professores do Programa de Planejamento Energético (PPE), Alexandre Szklo e Roberto Schaeffer, e os pesquisadores Mariana Império (pós-doc) e Matheus Poggio (doutorando), ambos do Centro de Economia Energética e Ambiental (Cenergia), laboratório vinculado ao PPE.
De acordo com o relatório disponível no site do Cebri, eliminar o desmatamento ilegal (até 2028) significa evitar o lançamento na atmosfera de 21 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa até 2050. Caso isso não aconteça, torna-se tecnicamente inviável que as emissões de GEE sejam zeradas em 2050, fazendo com que o país tenha de compensar suas emissões, se transformando em comprador (e não um vendedor) de créditos de carbono. Neste caso, o Brasil terá de arcar com um custo de compensação de até US$ 3,4 trilhões para atingir os compromissos assumidos por sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), considerando as perspectivas mais elevadas de preços de carbono no longo prazo.
O trabalho apresenta três cenários distintos de transição energética para o país até 2050: “Transição Brasil”, “Transição Alternativa” e “Transição Global”. Os cenários são usados para explorar diferentes opções de mitigação de emissões, apresentando trajetórias de emissão convergentes com o objetivo de neutralidade climática no Brasil até meados do século.
Os cenários “Transição Brasil” (TB) e “Transição Alternativa” (TA) são construídos com base nos compromissos assumidos pelo país em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), buscando indicar trajetórias custo-eficientes a partir de diferentes perspectivas sobre como evoluem as políticas públicas, os consensos sociais, os comportamentos de empresas e consumidores. Eles também consideram o desenvolvimento e a difusão de novas tecnologias. Nestes cenários, seriam evitadas, aproximadamente, 30 bilhões de toneladas equivalentes de CO2 até 2050.
Já no cenário “Transição Global” (TG), a trajetória de descarbonização é moldada a partir da contribuição do Brasil em um mundo alinhado para limitar o aumento médio da temperatura global em até 1,5°C. Para o cenário TG, o esforço de mitigação de emissões é ainda maior, evitando cerca de 40 bilhões de toneladas equivalentes de CO2 no período.
De acordo com o relatório, o Brasil deve aproveitar vantagens competitivas existentes no país para construir e financiar vantagens competitivas do amanhã, requalificando ativos e migrando expertises no sentido da transição energética de indústrias de O&G, biocombustíveis, renováveis e nuclear. Os autores recomendaram a combinação e a competição entre soluções tecnológicas diversas (neutralidade tecnológica), com a adoção de mercados abertos, diversos e competitivos.
Segundo Mariana Império, as mensagens principais veiculadas pelo relatório aparecem nos três cenários, como a redução urgente do desmatamento, a atualização dos marcos regulatórios e o desenvolvimento ou ganho de escala de novas tecnologias e infraestruturas. “Nosso modelo aborda muitas tecnologias e cada uma tem um grau de maturidade diferente, estariam disponíveis em horizontes temporais diferentes, se houver os estímulos adequados. Eólica e solar já estão aí e podem ser ampliadas, mas falamos de tecnologias mais disruptivas também, como a captura e estocagem de carbono, que já existem, mas ainda são incipientes e mais caras”, explica a pesquisadora do Cenergia.
“Até 2030, há pouco tempo para desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias no campo da energia. Por isso, o uso do solo é muito importante para as metas de curto prazo. Além de encerrar o desmatamento, o quanto antes, é preciso reflorestar também. Há várias dinâmicas de uso de solo que ajudariam no curto prazo. Isso não quer dizer que elas sejam fáceis, não quer dizer que vão acontecer, mas são possibilidades”, acrescenta Mariana.
Demanda de energia crescerá 49,25%
Na avaliação de Mariana, um diferencial do projeto feito com o Cebri e a EPE é a sua visão conjunta. “Cada etapa do projeto foi conversada com empresas do setor energético, do setor elétrico, e eles contribuíram com inputs específicos para a construção dos cenários. Trabalhamos com dois modelos de avaliação integrada (IAMs) criados aqui no laboratório: o Coffee (Computable Framework For Energy and the Environment) e Blues (Brazil Land Use and Energy Systems). Nós utilizamos um orçamento de carbono global, vindo de modelos que trabalham com interação climática, e aplicamos num modelo global como o Coffee. A partir disso, obtemos a porcentagem do Brasil no orçamento de carbono global e rodamos no nosso IAM local, o Blues. Como temos modelos de escalas diferentes, conseguimos ser mais detalhistas, tanto para energia, quanto para uso do solo”, detalha a pesquisadora.
Um dos maiores desafios é o crescimento da demanda de energia primária que passará, segundo o estudo, de 268 Mtep (milhões de toneladas de petróleo equivalente) em 2020 para cerca de 400 Mtep em 2050 em todos os cenários.
“Quando falamos em reduzir emissões, pensamos que haverá o crescimento da demanda por energia devido ao crescimento populacional, maior uso de equipamentos, o desejável crescimento econômico, redução de desigualdades sociais e o crescimento da atividade industrial. É o desafio da transição energética, manter o crescimento econômico, associado ao menor consumo energético e à redução de emissões”, esclarece a pesquisadora da Coppe.
“Na parte de energia, o que é proposto para NDC até 2030, nós já temos, como percentuais de renováveis na matriz elétrica e energética. Até 2030, este é um jogo ganho. Mas, de 2030 para 2050, a NDC não indica nenhum instrumento político que aponte o caminho para a neutralidade climática. Então, o estudo é importante também por indicar opções. Há a possibilidade de usar combustíveis alternativos, como diesel verde, resultante da gaseificação da biomassa, de florestas energéticas, como eucaliptos e pinus. Ele substitui o diesel de maneira mais eficiente do que o biodiesel, é um combustível drop in. Ou seja, pode aproveitar a frota de ônibus e caminhões, sem precisar adaptar o motor ou cadeia de abastecimento. Esses combustíveis drop in, como diesel, querosene e biobunker podem ajudar a descarbonizar os setores de difícil descarbonização, como marítimo e aéreo também.”, conclui Mariana Império.
A Coppe/UFRJ e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) assinam nesta segunda-feira, 27 de março, um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento técnico-científico de soluções práticas que respondam às necessidades do descomissionamento de estruturas e equipamentos da produção offshore de óleo e gás no Brasil, e a questões relacionadas à transição energética.
A execução técnica da parceria ficará a cargo das equipes de pesquisadores do Núcleo Prof. Rogério Valle de Produção Sustentável (Sage) e do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS), sob coordenação dos professores Virgílio Martins Ferreira Filho, do Programa de Engenharia de Produção, e Marcelo Igor, do Programa de Engenharia Oceânica.
Em um contexto de transição energética, um dos desafios a serem enfrentados é a reutilização da infraestrutura anteriormente usada para a produção de óleo e gás para se produzir energia com baixa emissão de carbono. A iniciativa visa aliar o conhecimento regulatório da ANP e o conhecimento acadêmico, técnico e científico da Coppe para a obtenção de soluções eficazes diante dos desafios impostos pelas operações de descomissionamento de estruturas e equipamentos da produção offshore de óleo e gás no Brasil e de transição energética para uma econômica de baixo carbono.
O acordo será assinado na sede da ANP em cerimônia que terá início às 16h e contará com a presença da diretora em exercício da Coppe, professora Angela Uller, e do professor Marcelo Igor, do Programa de Engenharia Oceânica e coordenador do grupo de pesquisa em descomissionamento de estruturas offshore.
O Laboratório Urbano Vivo de Soluções Construtivas Inteligentes (LCI) da Coppe/UFRJ abriu inscrições para alunos e pesquisadores da UFRJ que visem inovar ou empreender, por meio de desenvolvimento de soluções para a descarbonização das edificações. O edital foi lançado nesta segunda-feira, dia 20 de março, e os interessados devem efetuar as inscrições até o dia 15 de abril, preenchendo o formulário disponível no endereço https://forms.gle/J5wbnCp2ud3tUovM6
Para participar da seleção é necessário estar cursando graduação, mestrado ou doutorado na UFRJ ou ser pesquisador de pós-doutorado da instituição. As inscrições podem ser efetuadas individualmente ou em grupo, desde que a equipe tenha no máximo três participantes e seja composta também por alunos e/ou pós-doutorandos da UFRJ.
A finalidade do edital é estimular e apoiar o desenvolvimento de produtos ou processos inovadores, de alto impacto e com capacidade de gerar valor por meio da inovação. Também tem como proposta incentivar a criação e a aceleração de ideias de base tecnológica que objetivem atender ao setor de Construção Civil Sustentável e que se enquadrem na área de abrangência e temas específicos nele propostos.
Para auxiliar no processo de desenvolvimento, será fornecido um valor de R$ 2 mil por mês, como taxa de bancada, e durante a execução dos projetos os pesquisadores poderão utilizar a infraestrutura do próprio LCI e do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (Numats), ambos coordenados pelo professor Romildo Toledo, do Programa de Engenharia Civil da Coppe.
O Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ aprovou nesta quinta-feira, 23 de março, a concessão do título de Professor Emérito ao professor da Coppe Djalma Falcão.
Professor do Programa de Engenharia Elétrica (PEE), Djalma exerceu cargos importantes na UFRJ, tais como membro do Conselho Universitário, presidente do Conselho Deliberativo da Coppe e do Conselho de Administração da Coppetec, Coordenador do Núcleo de Computação de Alto Desempenho (Nacad) e do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe. Foi ainda assessor do presidente da Eletrobras adjunto à diretoria do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), coordenador do Comitê de Engenharia Elétrica e Biomédica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), assessor de Engenharias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Membro Titular da Academia Nacional de Engenharia, desde 2016, e Fellow do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), desde 2004, Djalma Falcão participou de mais de trinta projetos de colaboração com empresas e órgãos nacionais e internacionais, como Light, Energisa, State Grid Brazil Holding, Cepal, Coelba, Eletrosul, GIZ e NOS, liderando ou participando de equipes com outros professores e alunos da UFRJ, em temas relevantes ao setor elétrico.
Em visita ao Ecossistema de Inovação da Coppe/UFRJ, o ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação e futuro presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera, defendeu a parceria da iniciativa privada com as universidades públicas, o uso do poder de compra do Estado para o fomento à inovação e a destinação de parte do Fundo Social do Pré-Sal para a Ciência e a Tecnologia.
Pansera participou do evento Novas perspectivas em pesquisa, inovação e tecnologias emergentes, promovido pelo Programa de Engenharia de Produção e pelo Ecossistema de Inovação (Coppe-I). Também estiveram presentes o diretor do Laboratório de Concepção de Produtos e Inovação (LCPI) da Arts et Métiers Paristech, professor Améziane Aoussat; o coordenador de Projetos Tecnológicos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Jorge Lopes; e as professoras do Programa de Engenharia de Produção (PEP) Amanda Xavier (mediadora do evento) e Carla Cipolla.
No entendimento de Celso Pansera, há uma questão fundamental e que não foi digerida ainda no ambiente das universidades públicas, que são responsáveis por 85% ou 90% da produção intelectual: “Existe uma dificuldade em aceitar a participação da iniciativa privada, de aceitar a ideia do lucro. De aceitar que conhecimento é lucro, é ganho, é riqueza, e que isso que vocês produzem aqui dentro tem que se transformar em bens e serviços em benefício da população que financia por meio do pagamento de impostos o funcionamento das universidades. A relação da instituição pública de ensino com o capital privado é boa, necessária e fundamental”.
Segundo o presidente da Finep, o Brasil investe somente 1,2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e desenvolvimento. “Isso é muito pouco. O nosso objetivo é chegar em 2%. A China investe 2,5%, os Estados Unidos investem 3% e Israel, 4%. Uma das coisas que tenho defendido para que o setor possa dar um salto são as compras públicas para inovação. O Estado usar o seu poder de compra para financiar a inovação. Nas grandes economias, o principal cliente é o poder público. Finlândia e Holanda compram cerca de 20% de seus PIBs. Nos EUA, o que financia a indústria farmacêutica é a necessidade de o Estado comprar remédios. A vacina da AstraZeneca foi desenvolvida em Oxford e trazida ao Brasil em uma parceria com a Fiocruz”.
“Eu conversei com (o prefeito) Eduardo Paes para que o Maglev-Cobra saia daqui e vá substituir os BRTs no Rio de Janeiro. Estamos testando em Maricá os ônibus daqui para pegar a melhor tecnologia e substituir a nossa frota de ônibus. Em vez de comprar ônibus chineses, vamos comprar tecnologia daqui e gerar um ecossistema de inovação”, contou o ex-ministro, que à época, presidia o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM).
Outra forma de ampliar o financiamento da C&T, segundo Pansera, é mediante a destinação de recursos do Fundo Social do Pré-Sal. “De 2022 a 2031, a cadeia de valor da indústria petrolífera deve gerar 1,25 trilhão de dólares e o Fundo Social deve arrecadar 117 bilhões de dólares no período. Deste montante, 50% vai para Educação, 12,5% para a Saúde. Nós estamos propondo destinar 25% para C&T”.
De acordo com Pansera, o Brasil tem legislação de referência na área de inovação, mas que ainda é recente. “Lei de Inovação, Lei do Bem, Lei de Biossegurança, Código Nacional da Ciência e Tecnologia. É tudo muito novo no Brasil e o país não experimentou a fundo ainda essa legislação. Houve um conjunto de avanços legais que precisa se refletir em bem-estar para a sociedade, estar a serviço do combate à fome, à pobreza, à desigualdade social”.
Celso Pansera listou ainda conquistas do novo governo nos primeiros meses, como a recomposição orçamentárias das instituições federais de ensino (IFES), o reajuste de 40% nas bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a liberação de 4,2 bilhões de reais em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Parceria forte com a indústria para superar desafios
O professor Améziane Aoussat fez uma apresentação do Arts et Métiers Paristech, instituição na qual leciona. Criado em 1780, com o compromisso de enfrentar os desafios tecnológicos da indústria, o Arts et Métiers é considerada a melhor instituição de ensino de pós-graduação em Engenharia Mecânica da França e conta com 6.300 alunos em oito campi. A instituição mantém ainda uma associação de ex-alunos, a Société des ingénieurs Arts et Métiers (Soce), com mais de 34 mil associados em todo mundo.
Coordenador do Laboratoire Conception de Produits et Innovation (LCPI), Aoussat discorreu sobre as atividades de seu laboratório, vocacionado para a otimização do design e do processo de inovação. O LCPI reúne uma equipe multidisciplinar que congrega também ciências humanas e sociais, reunindo cinco competências principais: prototipagem para realidade virtual de fabricação rápida; Engenharia Kansei e concepção ecológica; ciclo de vida do produto; inovação prospectiva e análise de uso. “Nossas atividades de pesquisa se beneficiam de ancoragem acadêmica e parceria industrial forte, o que constitui, para nós, um vetor importante de modernidade e competitividade”, explicou Aoussat.
A professora Carla Cipolla, da Coppe, e o professor Jorge Lopes, da PUC-Rio e IMPA, apresentaram as atividades coordenadas por ambos em seus respectivos grupos de pesquisa e debateram com Aoussat. Carla contou que conhecia, da época de estudante, os produtos e apresentações da Arts et Métiers e que sonhava trazer para o Brasil o que estava nas novas fronteiras de tecnologia, arte e design. “Eu penso se entrar nessa competição deve ser uma inspiração para nós, como país, ou devemos buscar um caminho diferente? O uso de Inteligência Artificial nos serviços médicos, por exemplo, seria para todos ou agravaria a desigualdade social?”, questionou a professora do Programa de Engenharia de Produção.
O professor Jorge Lopes ressaltou algumas dificuldades no trabalho de pesquisa com realidades estendidas, realidade aumentada, bioprinting. “Temos tido alguns problemas interessantes com dados. Pesquisadores sempre me pedem para comprar mais capacidade de armazenamento para os computadores, mais espaço em nuvem. Ferramentas de Inteligência Artificial impactam muito em serviços médicos e em design de produto também. Algumas vezes falta o hardware para dar vazão às ideias que surgem e essas ideias vêm justamente pelo avanço do hardware. É um paradoxo que surge”, avaliou.
O Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ promove sua Aula Inaugural, na próxima quinta-feira, dia 23 de março, às 14 horas, que será proferida pelo ex-diretor-presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Com o tema “O futuro tecnológico da geração Elétrica Nuclear”, a aula será realizada no auditório do Centro de Tecnologia 2 da UFRJ, na Cidade Universitária.
A equipe Lebenslangschicksalsschatz da UFRJ foi a campeã da Maratona SBC de programação 2022, cuja final foi realizada no último sábado, dia 18 de março, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Dirigida pela professora Marcia R. Cerioli, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe e do Instituto de Matemática, a equipe é a primeira da UFRJ a vencer esta competição.
Agora, com este resultado, o grupo participará da final mundial de programação do International Collegiate Programming Contest (ICPC), que será realizada em novembro do presente ano, em Sharm el Sheik (Egito). Outras quatro instituições brasileiras também se classificaram, e a equipe da UFRJ liderada pela professora Marcia é formada pelos alunos do Instituto de Matemática Leticia Souza e Gabriel de Março (Ciência da Computação) e Felipe Chen (Matemática Aplicada).
Esta foi a 27ª edição da maratona de programação promovida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A competição é destinada a alunos de cursos de graduação e início de pós-graduação na área de Computação e afins. Desta final, organizada pelo Professor Anderson V. de Araújo, da UFMG, participaram 62 times que foram qualificados na primeira fase da competição que, em outubro de 2022, reuniu 556 times de 170 universidades de todo o país.
A competição, assim como o ICPC, tem alcançado sua missão de promover nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão. Esta edição teve como patrocinadores Stone, VTEX, Incognia,Huawei, JetBrains, Tecsinapse, Alura e Memind.
A Coppe/UFRJ promoveu nesta segunda-feira, 20 de março, a Aula Inaugural do ano letivo, com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos. O evento, que marcou também a recepção aos seus novos alunos, lotou o auditório da instituição.
A ministra destacou as ações deste início de governo como reajuste das bolas concedidas pela Capes e pelo CNPq e anunciou que o governo encaminhará um projeto de lei para garantir que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – um dos principais instrumentos de fomento ao setor e que fora constantemente contingenciado pelo governo anterior – seja integralmente recomposto. Isto acrescentaria R$ 4,2 bilhões para a Ciência nacional.
“Estamos trabalhando para implementar projetos estruturantes, que são estratégicos para modernizar nossa infraestrutura de pesquisa e gerar inovação. Instituímos um grupo interministerial para avaliar a reversão da liquidação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), o que marca a atualização da política nacional de semicondutores, dentro da agenda de reindustrialização do país. Retomamos também a cooperação de alto nível com a Argentina, viabilizando a construção do reator multipropósito, que vai garantir a autonomia do país na produção de radioisótopos”, anunciou.
Além disso, Luciana Santos citou o desenvolvimento de políticas de apoio às mulheres na Ciência. “Não há como lutar pela equidade sem criar consciência acerca de desigualdade de gênero. Por isso, anunciamos um edital, com aporte de R$ 100 milhões, pelo CNPq, para apoiar projetos que estimulem o ingresso e a formação de meninas e mulheres nas Ciências Exatas, Engenharia e Computação. Hoje, as mulheres têm 60% das bolsas de iniciação científica, mas somente 35% nas bolsas de produtividade. Esperamos avançar na equidade e combater a evasão nessas áreas”.
A ministra mencionou ainda o desejo do governo de aumentar a competitividade do país no complexo industrial da saúde. “Nós temos capacidade imensa de produzir vacinas, como demonstraram o Instituto Butantã e a Fiocruz. No entanto, não temos os insumos. O mundo travou uma batalha comercial pelos Insumo Farmacêutico Ativo (IFAs) produzidos na China e na Índia. Nossos esforços também se concentram em tentar tornar o Brasil parte de um hub internacional na produção de IFA, para isso estamos investindo na construção de um Centro Nacional de Vacinas, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)”.
Na avaliação de Luciana Santos, a engenharia é crucial para o desenvolvimento sustentável, na resposta às necessidades humanas para superação da pobreza, fornecimento de água potável e energia limpa, na resposta a catástrofes naturais e construção de infraestruturas resilientes. “Nossas universidades e instituições públicas são responsáveis por 90% da nossa produção de pesquisa. Nossa base científica é robusta, pujante, e isso se revela na consistência de nossos números. Estamos em 13º lugar na produção de artigos e queremos resgatar esse orgulho nacional”.
“Todos os esforços são para usar nossa melhor ciência para benefício da população e cada um de vocês que iniciam sua formação de pós-graduação terá um papel importante na superação dos desafios do país. Vocês nessa sala são parte importante da inteligência brasileira e o trabalho que realizam será fundamental para o salto de desenvolvimento e inclusão que queremos para o Brasil”, afirmou a ministra, dirigindo-se aos presentes à sua aula inaugural.
“A falta de compromisso no governo anterior foi tanta que a redução foi drástica no FNDCT e nos recursos discricionários do ministério, fazendo passar de 11,7 bilhões para 2,7 bilhões de reais. O nosso governo não considera a universidade pública um espaço de balbúrdia. Muito pelo contrário. A Ciência está de volta”, concluiu a ministra Luciana Santos.
Participaram da Aula Inaugural e da Recepção aos Novos Alunos o reitor da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão; o professor João Monnerat, representando a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2); o decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu; o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; a vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn Ribeiro; o diretor-adjunto Acadêmico, professor Marcello Campos; a diretora de Tecnologia e Inovação, professora Angela Uller, e a diretora-adjunta de Pessoal, Vanda Borges.
Várias autoridades estiveram presentes ao evento, incluindo as deputadas estaduais Elika Takimoto (PT) e Dani Balbi (PC do B), respectivamente, presidente e vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (Alerj); a secretária municipal de Ciência e Tecnologia, professora Tatiana Roque; e o ex-ministro (MCTI) e futuro presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera.
Boas-vindas aos novos alunos
Antes da Aula Inaugural com a ministra Luciana Santos, foi realizada uma breve cerimônia de Recepção aos Novos Alunos. O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, qualificou a ocasião como sendo “um momento muito especial em que a gente renova a instituição”. “Novos talentos chegam com seus sonhos e aspirações. Temos certeza de que irão encontrar aqui um ambiente propício para realizá-los. No momento atual em que temos muitos temas transversais, terão a possibilidade de conviver com pesquisadores de várias áreas do conhecimento, o que certamente forma um ambiente de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico bastante rico”, afirmou.
“Desejo que vocês usufruam e aproveitem, e que a gente possa formar recursos humanos cada vez mais capacitados para solução dos problemas industriais e da sociedade brasileira”, pontuou o diretor da Coppe.
Em seguida, o diretor-adjunto Acadêmico, professor Marcello Campos, apresentou a Diretoria Acadêmica aos novos egressos e deu informações importantes, como os prazos que devem ser cumpridos, exigência de publicação de artigo em periódico indexado, para os doutorando, dentre outras.
“A Coppe tem mais de 160 laboratórios e formou mais de 18 mil mestres e doutores ao longo desses 60 anos. Temos 13 programas de pós-graduação e dez deles têm conceito 6 ou 7 na Capes. Isso é um feito bastante expressivo no cenário nacional, indica qualidade de nível internacional”, relatou.
“A instância burocrática de vocês é o programa acadêmico, então em caso de dúvidas sobre processos devem se dirigir às respectivas secretarias acadêmicas. De todo modo, estou à disposição de vocês pelos próximos anos. Podem passar para tomar uma água, um café, tirarem dúvidas, bater um papo”, convidou professor Marcello.
Responsável pela criação do Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe, a diretora-adjunta de Gestão de Pessoas, Vanda Borges, garantiu aos novos alunos que eles encontrarão acolhimento para aqueles momentos em que possam pensar em desistir quando a pesquisa ou o artigo não vão bem, ou quando a cobrança do orientador não for bem absorvida. “Vocês terão a possibilidade de atendimento individual com psicóloga, participação em grupo terapêutico, agendar abordagens integrativas, como florais, aromaterapia, massagem auricular, exercícios respiratórios, dentre outros, e encontros de acolhimento, para tratar de questões como assédio moral”, citou Vanda.
A diretora de Tecnologia e Inovação, professora Angela Uller, explicou que os alunos que desejarem empreender e abrirem suas próprias empresas, serão estimulados pela Coppe. “Nós temos mecanismos para ajudá-los, temos um ecossistema de inovação muito interessante. Vocês podem, inclusive, passar por um período de pré-incubação no Coppe-I, e avaliarem a viabilidade dos projetos”.
Os novos pós-graduandos receberam uma boa notícia do reitor em exercício da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão Rocha, que anunciou que pela primeira vez a universidade terá recursos para assistência estudantil para a pós-graduação. “É um valor que ainda é pouco mais do que simbólico, um milhão de reais, mas é importante colocar a linha no orçamento, entender que há ali algo importante a ser preenchido, que é importante a permanência destes estudantes na UFRJ. É um pequeno passo, mas é um passo importante. Esperamos que no futuro a universidade possa oferecer mais. Nunca se discutiu alojamento para pós-graduandos, em parte porque era a pós-graduação era vista como elite, à parte da necessidade que a população, em geral, tem”.
O presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Vinicius Soares, exortou os novos alunos da Coppe a se organizarem politicamente. “Vocês serão a geração que irá reconstruir o país a partir da Ciência e da Tecnologia. Não entrem na pós-graduação somente para cumprirem seus deveres acadêmicos. Os avanços recentes só aconteceram porque houve mobilização política”.
Natália Trindade, secretária-geral da Associação de Pós-Graduandos (APG-UFRJ) e diretora de Direitos dos Pós-Graduandos da ANPG, ponderou que o período de pandemia “destruiu um pouquinho” de cada um, mesmo daqueles que não perderam entes queridos para a Covid-19. “Estamos desafiados a reconstruir não apenas as estruturas devastadas pelo negacionismo, mas também nossas estruturas de afeto, coesão, pertencimento. Vocês têm na APG um lugar para se escorar, para segurar na mão. Contem com a representação discente dos programas acadêmicos. Vocês não estão sozinhos”.
O Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ promove sua Aula Inaugural, na próxima quarta-feira, dia 22 de março, às 13 horas, que será proferida pelo professor Sofiane Amziane, do Institut Pascal, Université Clermont Auvergne, CNRS, Clermont-Ferrand (França). Com o tema “Uses of vegetal biomass in the building material construction industry”, a aula será realizada no bloco B, sala 104, Centro de Tecnologia da UFRJ, na Cidade Universitária.
Os professores da Coppe/UFRJ, Romildo Dias Toledo Filho, diretor da instituição, e Eduardo Antônio Barros da Silva acabam de ser eleitos Membros Titulares da Academia Nacional de Engenharia (ANE). Ao todo, foram sete os eleitos, incluindo o ex-professor do Programa de Engenharia Biomédica da Coppe, Flavio Grynszpan, também ex-coordenador Coppetec. A cerimônia de posse dos novos membros será realizada no dia 17 de abril, no Rio de Janeiro.
O ingresso na Academia é feito por indicação dos membros titulares que enviam os nomes, junto com uma breve apresentação do indicado, para o presidente da ANE. Em seguida, a relação é encaminhada para a Comissão de Seleção, que avalia os currículos e seleciona os novos membros, a partir de critérios pré-estabelecidos. Os nomes selecionados são submetidos à Comissão de Ética, que faz uma nova análise dos futuros membros e encaminha a lista, com suas recomendações, para aprovação em Assembleia Geral Extraordinária.
Os professores Romildo Toledo, do Programa de Engenharia Civil, e Eduardo Barros da Silva, do Programa de Engenharia Elétrica, farão parte de um seleto grupo da ANE, que atualmente conta com 193 membros distribuídos por todas as regiões do país e cerca de 10 membros correspondentes, que moram ou nasceram no exterior. São doutores, pesquisadores e personalidades com reconhecido desempenho profissional e influência nas áreas de ensino, pesquisa, projetos, construção, atividades industriais e de serviços, entre outras. “É uma alegria receber esses novos colegas. Eles vão ingressar em nossa Academia devido à enorme competência profissional. Tenho certeza de que têm muito a contribuir com a ANE e com o desenvolvimento nacional”, diz Francis Bogossian, presidente da Academia Nacional de Engenharia.
O Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ está com matrículas abertas para a nova disciplina “Empreendedorismo em Saúde”. Sem exigência de pré-requisitos, a disciplina pode ser cursada por qualquer pessoa, mesmo sem vínculos com a instituição (alunos externos podem solicitar inscrição pelo email secretaria@peb.ufrj.br).
O objetivo do curso é fomentar a criação de startups que acelerem a transferência do resultado das pesquisas acadêmicas para o setor produtivo.
A aulas serão ministradas pelo professor Antonio Gianella e pelo ex-coordenador do PEB e presidente do Instituto iCorps Brasil, Flavio Grynszpan, às terças-feiras e quintas-feiras, das 13h às 15h, a partir do dia 21 de março, no Centro de Tecnologia (CT), na Av. Athos da Silveira Ramos 149, na Cidade Universitária.
“A maior parte do conhecimento produzido pela universidade não chega ao setor produtivo. Aplicaremos uma metodologia que ajudará os alunos a descobrirem os clientes, a descobrirem quem sente os problemas que as pesquisas querem resolver”, explica Flavio.
Pioneira no Brasil, a metodologia a ser aplicada na disciplina foi desenvolvida por Steve Blank e aplicada na administração federal e nas universidades dos Estados Unidos. Flavio teve contato com No período em que atuou como consultor da Universidade de Virginia, entre 2011 e 2017, no período em que atuou como consultor da Universidade de Virginia, Estados Unidos. Posteriormente trouxe a metodologia para o Brasil para ser aplicada na Fapesp. Além de ter sido aluno da Coppe, Grynszpan construiu uma trajetória de destaque na instituição ao longo das décadas de 60 a 80. Participou da criação do Núcleo de Inovação Tecnológica da Coppe e do PEB, do qual também é ex-coordenador. Também foi diretor da Fundação Coppetec e presidente da Motorola Brasil e, agora, retorna à Coppe para trazer toda a sua vasta experiência relacionada às atividades acadêmicas e empresariais, bem como fomentador e gestor de uma aceleradora de startups de base tecnológica.
As bicicletas compartilhadas que circulam na Cidade Universitária terão nova dinâmica de funcionamento, a partir da próxima segunda-feira, dia 20 de março, quando os usuários poderão voltar a se deslocar gratuitamente pedalando pelo campus, como parte do projeto “Ampliando o alcance da mobilidade ativa no laboratório vivo da Cidade Universitária da UFRJ”, da Coppe. A partir de agora, haverá sete regiões, denominadas manchas ou estações virtuais, para iniciar e concluir as corridas, no período das 8 às 18 horas, de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados e dias de recesso na universidade.
As regiões foram determinadas criteriosamente, de acordo com a demanda constatada em outubro e novembro de 2022, os primeiros meses de implantação deste sistema dockless de compartilhamento de bicicletas, que dispensa estações físicas. O serviço foi interrompido durante as férias, período em que foram analisadas as adaptações necessárias, incluindo ações para maior segurança do sistema. As estações virtuais, que poderão ser identificadas pelos totens instalados, estão localizadas no Alojamento Estudantil, no Restaurante Universitário Central, na Prefeitura Universitária, no Centro de Tecnologia, na Faculdade de Letras, no prédio da Reitoria e no Parque Tecnológico.
A iniciativa de implantar o sistema dockless no campus da Ilha do Fundão faz parte do projeto “Ampliando o alcance da mobilidade ativa no laboratório vivo da Cidade Universitária da UFRJ”, que tem como coordenadores os professores do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, Marcio D’Agosto e Suzana Kahn, também coordenadora do Fundo Verde/UFRJ; e o professor do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, Lino Marujo. O projeto também conta com a participação de quatro pesquisadores, financiamento da Faperj e apoio da Prefeitura Universitária e do Fundo Verde. As bicicletas e o software de gerenciamento do sistema são fornecidos pela empresa Serttel – Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana.
Com a nova dinâmica, que faz parte da segunda fase do projeto, o sistema passa a contar com 42 bicicletas, continuando estruturado para atender a todos que tenham uma matrícula na UFRJ – alunos, técnico-administrativos, pesquisadores e professores. Durante o período máximo de uma hora por viagem, eles podem usufruir deste veículo ambientalmente sustentável e, para utilizar o serviço, basta baixar no smartphone o aplicativo “Integra UFRJ” e realizar o cadastro, ou mesmo atualizá-lo, no caso de quem já utilizava o serviço anterior implantado pelo Fundo Verde. O aplicativo pode ser baixado pelo Play Store, ou pelo App Store.
Para saber os locais onde há bicicletas disponíveis, basta consultar o aplicativo. Uma vez diante da bike, como explica a pesquisadora da Coppe Mariana Marques, o usuário deve utilizar o próprio smartphone para desbloqueá-la, acionando um dispositivo nela instalado, e, a partir daí, sair pedalando pelas ciclovias. Ao terminar o deslocamento, sempre em local pertencente a uma das seis manchas, o usuário estacionará e travará a bicicleta de forma manual e usará o celular para encerrar a viagem, bloqueando o veículo automaticamente.
Mariana, aluna de mestrado do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, alerta que é importante o usuário não esquecer de encerrar a viagem pelo aplicativo. Caso contrário, o sistema de gerenciamento considerará que ele ainda está usando o veículo e, quando o tempo de uso ultrapassar 60 minutos, seu cadastro será suspenso por 72 horas. Tal suspensão é a multa padrão aplicada a todos que ultrapassarem uma hora de uso. A pesquisadora da Coppe também aconselha que o usuário bloqueie o veículo sempre que se distanciar da bicicleta ao fazer paradas, de forma que a mesma não seja utilizada por outra pessoa.
O professor Márcio D’Agosto, coordenador geral do projeto, diz que o objetivo é desenvolver um “laboratório vivo” que forneça mobilidade ativa para o corpo social da Cidade Universitária. De acordo com Márcio, a iniciativa também visa a monitorar informações consideradas relevantes para atender ao conceito de cidade inteligente. A professora Suzana Kahn, que também é vice-diretora da Coppe, lembra ainda que esta iniciativa pode gerar identificação de oportunidades e de necessidades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para o planejamento urbano sustentável. De acordo com a professora, o uso das bicicletas para mobilidade traz muitos aspectos favoráveis, como preservação do solo e da vegetação local, e menor degradação e redução de manutenção da infraestrutura da rede viária, além de poder propiciar um ganho de tempo considerável para os ciclistas nas curtas e médias distâncias e melhora na sua saúde e no seu bem-estar.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.