Mobilidade e Direto à Cidade é tema de ciclo de capacitação

Entre os dias 23 e 25 de agosto será realizado o 2º Ciclo de Capacitação, promovido pela Rede MOB, um grupo que conta com a participação de professores e alunos da Coppe/UFRJ. Com o tema “Mobilidade e Direto à Cidade: quais os desafios em criar cidades mais inteligentes e inclusivas?”, o evento tem como objetivo discutir a dinâmica das cidades e como torná-las, de fato, mais inteligentes, do ponto de vista de ativistas, gestores e profissionais que atuam a favor de espaços mais sustentáveis, feito para pessoas.

Durante os três dias do ciclo todas as atividades serão realizadas de forma virtual, sempre a partir das 19 horas. Os interessados devem fazer a inscrição pelo site do evento, onde se encontra toda a programação, incluindo mesa redonda, discussão de iniciativas na área e uma masterclass com convidado internacional.

A Rede MOB, um grupo aberto e colaborativo, é composta por pesquisadores de diversas universidades e demais setores da sociedade civil e poder público que atuam em conjunto para debater a inovação nas práticas de mobilidade e transporte, visando fomentar a mobilização de cidades mais inclusivas, sustentáveis e inteligentes.

Com o propósito de “transformar realidades a partir do planejamento inteligente da mobilidade urbana”, a Rede MOB executa atualmente o projeto Mob 4.0, que busca auxiliar a estruturação urbana, trazendo acessibilidade e inclusão, por meio do compartilhamento de informações e vivências de mobilidade para conectar pessoas, dados e cidades. Financiado pela Faperj e com apoio da Coppe e da UFRJ, o Mob 4.0 visa construir um ecossistema de compartilhamento de dados que apoie o planejamento inteligente da mobilidade urbana no estado do Rio de Janeiro.

Seleção para bolsista na área de Eólica Offshore e Energia de Onda

O Grupo de Energias Renováveis no Oceano (GERO) da Coppe/UFRJ, com o apoio do Instituto Nacional de Energias Oceânicas e Fluviais (INEOF), está realizando processo seletivo para duas bolsas de desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nas áreas de Eólica Offshore e Energia de Onda. A seleção está aberta até o dia 31 de agosto e podem participar os candidatos de todas as áreas de Engenharia que tenham experiência em pesquisas aplicadas na área de Energia.

Eólica Offshore

Como pré-requisitos, os candidatos devem ter conhecimento na área de simulação CFD, facilidade de comunicar e escrever em inglês, e ter obtido o título de doutor em áreas de Engenharia.

Energia de Onda

Como pré-requisitos, os candidatos devem ter conhecimento em Hardware-in-the-Loop e MATLAB Simulink, facilidade de comunicar e escrever em inglês, e ter obtido o título de doutor em áreas de Engenharia.

O valor da bolsa é de R$ 4.000,00, e a duração da pesquisa é 12 meses, prorrogável até 24 meses.

Os candidatos devem preencher este formulário.

Prazo: 31 de agosto de 2022

Exposição MagLev-Cobra: Mobilidade Sustentável

Terá início nesta quinta-feira, 18 de agosto, a exposição MagLev-Cobra: Mobilidade Sustentável, com os projetos vencedores do concurso de ideias “Mobilidade sustentável na Cidade Universitária da UFRJ”, promovido pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), pela Coppe, e pela Escola Politécnica (Poli). A abertura da exposição será realizada às 14h, no térreo do Edifício Jorge Machado Moreira (JMM, prédio da FAU/UFRJ), e a mostra permanecerá aberta ao público, no mesmo local, até o dia 13 de setembro, sempre das 9 às 15h.

O concurso teve como objetivo selecionar três propostas, sob a forma de estudo preliminar, para a implantação do MagLev-Cobra, trem de levitação magnética desenvolvido na Coppe, na Cidade Universitária. As equipes, compostas por estudantes de graduação e pós-graduação, elaboraram projetos de estações e trajetos. Confira o vídeo animação da equipe vencedora.

Participarão da abertura da exposição, além dos vencedores do concurso, os professores Carlos Frederico Leão Rocha (vice-reitor da UFRJ); Walter Suemitsu (decano do Centro de Tecnologia); Romildo Toledo (diretor da Coppe); Guilherme Lassance (diretor da FAU), Cláudia Morgado (diretora da Escola Politécnica); Richard Stephan, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe (responsável pelo desenvolvimento do MagLev e organizador do concurso); e Patricia Lassance, da FAU (coordenadora e organizadora do concurso).

Também estarão presentes os membros da comissão julgadora do concurso, que incluem, além do vice-reitor, a presidente da comissão, Denise Barcellos Pinheiro Machado; Andréa Lacerda Pessoa Borde, Antonio Carlos Dias Pastori; Delmo Manoel Pinho;Teresa Cristina da Silva Costa; William Alberto de Aquino Pereira.

Confira, abaixo, a relação de vencedores.

1º Lugar – Caminhos Sustentáveis
Integrantes – Matheus Pimentel Tinoco (coordenador da equipe); Ana Clara Guerra Pinto; Carolina Gaspar Vereza; Gabriel Nakalski Farias; Ingrid Silva de Souza; Izabela de Souza Moura; Larissa de Mendonça Lira; Suzana Dias de Sá Fernandez e Vinicius Marques Augusto.

2º lugar – POLUs
Integrantes – João Victor Teixeira Fraga (coordenador); Bruna Duarte Nascimento de Oliveira; Jade Cerejo Ribeiro; Kellyson Felipe do Nascimento Lima; Leonardo Barbosa Martins; Miguel Nogueira da Motta; Patrick Rosario Santos e Victoria Donald Motta.

3º lugar – Integração e Sustentabilidade

Integrantes – Lila Monteiro Gimenes (coordenadora); Anna Beatriz Bezerra Flores; Bianca Barbosa Lustosa Lima; Bianca Teixeira Rocha; Bruna Mayhara de Melo Fagundes; Clarissa Souza Fagundes Mesquita; Felipe Henriques Monzatto de Mattos; Letícia de Souza Santiago; Marianna de Assis Palmeira Baptista e Pâmela Nogueira de Lima Silva

Professor da Coppe recebe diploma de Amigo do IME

Da esquerda para direita, José Xexéo, Juraci Galdino (comandante do IME) e Geraldo Xexéo

O professor Geraldo Xexéo, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ, foi contemplado com o diploma de “Amigo do IME”, na última quarta-feira, dia 10 de agosto. Concedido pelo Instituto Militar de Engenharia, em função do seu 230º aniversário, o Diploma é em agradecimento e reconhecimento à “espontânea e inestimável atuação no sentido de colaborar nas ações institucionais e promover a imagem do IME”.

Doutor pelo Pesc/Coppe, em 1995, Geraldo Xexéo é engenheiro eletrônico graduado pelo IME, em 1988, e tem o Instituto em seu DNA: tanto seu pai, José Antônio Moreira Xexéo, que é professor emérito do IME, quanto seus dois avôs, formaram-se em Engenharia pela mesma instituição.

Programa de Engenharia Oceânica participa da Navalshore 2022

O Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) da Coppe/UFRJ participará da edição 2022 da Navalshore, a maior feira da indústria de construção naval da América Latina. Em sua 16ª edição, a Navalshore será realizada de 16 a 18 de agosto, das 13 às 20h, no Expo Mag, localizado na rua Beatriz Larragoiti Lucas, Cidade Nova, ao lado da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O PEnO irá expor suas atividades acadêmicas, recursos laboratoriais, portfólio de projetos, cursos de especialização e outras formas de consultoria, no stand G53.

O objetivo do evento, realizado desde 2004, é proporcionar aos expositores e visitantes do país e do exterior um ambiente adequado para a realização de negócios, network, debates e disseminação de inovações tecnológicas na indústria naval e offshore.

Saiba mais sobre o evento em https://www.navalshore.com.br/pt/.

Aluna da Coppe recebe Menção Honrosa no Prêmio Capes 2022

Larissa Fonseca, ex-aluna do Programa de Engenharia Mecânica, no laboratório Mecanon

A aluna do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, Larissa Maciel da Fonseca, foi contemplada com Menção Honrosa na edição 2022 do Prêmio Capes de Tese. Sob orientação do professor Marcelo Savi, Larissa foi contemplada por sua tese Nonlinear dynamics of an origami tessellation based on the waterbomb pattern, na categoria Engenharias III.

Defendida em julho de 2021, a tese de Larissa aborda interações dinâmicas não-lineares de estruturas origâmicas, com um estudo de caso relacionado a um robô autônomo, equipado com rodas-origami, e as respostas das tesselações (mosaicos formados pelas dobras) destas rodas no comportamento dinâmico do veículo.

“Os origamis são conhecidos como as figuras de papel, constituídas de dobras, típicas de algumas culturas orientais. Nos últimos anos, esses origamis têm sido aplicados em diversas áreas, como engenharia civil, engenharia mecânica, eletrônica, medicina, engenharia aeroespacial, robótica etc., principalmente pela exploração das características das dobras (compactação/ expansão) e sua funcionalidade. Por exemplo, é possível entender essa utilização em um satélite: o lançamento de satélites em órbita requer que a carga a ser lançada (satélite) esteja em uma versão compacta para ser inserido no foguete e, uma vez em órbita, seja montado/ aberto em sua configuração de uso. Uma das primeiras dobras criadas e aplicadas à engenharia foi voltada para essa finalidade”, explica a ex-aluna do Programa de Engenharia Mecânica.

A tese de Larissa explora a mecânica de funcionamento desses elementos origami do ponto de vista dinâmico, considerando não apenas as configurações inicial (fechada) e final (aberta), mas todo o percurso de dobrar/desdobrar do origami e as variáveis que o influenciam. “O estudo focou em uma classe de origami, as tesselações, que são padrões de repetição de uma dobra ou conjunto de dobras em uma área. A dobra de interesse é denominada waterbomb (ou balão d’água), que possui um mecanismo tridimensional de abertura e fechamento que pode ser mapeado na superfície de uma esfera. A nossa aplicação de interesse foi um carro autônomo com duas rodas dobráveis”.

“Primeiramente, avaliamos a dobra (waterbomb) em si. Em seguida, as tesselações dessa dobra em um âmbito geral, convergindo para a sua aplicação: a roda dobrável e o comportamento dinâmico desta roda tomada individualmente. Em outra etapa, avaliou-se o mapeamento da resposta de um carro robótico de duas rodas em que são utilizadas as rodas dobráveis: o movimento do carro e a influência da abertura e do fechamento das rodas, a influência do solo nesse movimento e a influência do comportamento dinâmico das rodas no movimento final do carro”, detalha Larissa.

De acordo com Larissa Fonseca, o estudo foi atrelado à utilização de ligas inteligentes (SMA – ligas com memória de forma), atuadores que alteram suas propriedades mecânicas em função da carga aplicada e da temperatura em que se encontram. “É possível tornar o atuador mais ou menos rígido, por exemplo, ao elevar/ reduzir a sua temperatura, ou elevar/reduzir a intensidade de corrente que é passada por ele”.

“Usualmente, origamis são estudados de modo estático ou quasi-estático, e a riqueza de detalhes do comportamento dinâmico não é explorada. Em aplicações tais como a avaliada nesse trabalho (rodas dobráveis), verificamos que a rugosidade do solo possui grande influência no movimento final do carro, pois induz a abertura ou o fechamento da roda, induzindo uma curvatura à direita ou à esquerda. Assim, a dinâmica desse origami torna-se um fator importante no projeto dessa roda, por exemplo”, explica Larissa.

Durante o seu doutorado no Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, Larissa conquistou outro prêmio, o primeiro lugar na maratona mundial de inovação Invent for the Planet, com um sistema de filtragem de microplásticos para ser usado na saída de água das residências.

Confira, abaixo, os alunos da Coppe que foram agraciados em edições anteriores do Prêmio Capes

Prêmio Capes de Tese 2021 (Menção Honrosa)
Pedro Henrique Cruz Caminha

Prêmio Capes de Tese 2019 (Menção Honrosa)
Max de Castro Rodrigues
Bernardo Jordão Moreira Sarruf

Prêmio Capes de Tese 2015 (Menção Honrosa)
Gustavo Medeiros Freitas
Jovani Luiz Favero
Monique Osorio Talarico da Conceição

Prêmio Capes de Tese 2014 (Menção Honrosa)
Rodrigo Magalhães de Carvalho
Diego Campos Knupp
Vinícius Fernandes dos Santos

Prêmio Capes de Tese 2013
Luciano Nóbrega Rodrigues Xavier
João Paulo Bassin

Prêmio Capes de Tese 2013 (Menção honrosa)
Nelson Ferreira Francisco

Prêmio Capes de Tese 2012
Wallace Alves Martins

Prêmio Capes de Tese 2012 (Menção Honrosa)
Felipe dos Santos Loureiro
Marco Antonio Monteiro de Oliveira

Prêmio Capes de Tese 2011
Tiago Roux de Oliveira
Joecila Santos da Silva
Aline Souza de Paula

Prêmio Capes de Tese 2011 (Menção Honrosa)
Paulo Costa Carvalho

Grande Prêmio Capes de Tese e Prêmio Capes de Tese 2010
Augusto Cesar Vieira Getirana

Prêmio Capes de Tese 2010
Carolina Palma Naveira Cotta

Prêmio Capes de Tese 2009
Eduardo Rocha de Almeida Lima
Juliana Braga Rodrigues Loureiro

Prêmio Capes de Tese 2009 (Menção Honrosa)
Oumar Diene

Prêmio Capes de Tese 2008 (Menção honrosa)
Tiago José Limoeiro de Oliveira
Frederico de Araujo Kronemberger
Olivier Jacques Marie Wellele

Prêmio Capes de Tese 2007
Fabrício Machado da Silva
Miguel Benedito Furtado Jr

Prêmio Capes de Tese 2007 (Menção Honrosa)
Vinícius Gusmão Pereira de Sá
Carlos Roberto Ferreira de Castro

Grande Prêmio Capes de Tese e Prêmio Capes de Tese 2006
Cláudio Patrício Ribeiro Jr

Prêmio Capes de Tese 2006
Jorge Henrique Prodanoff

Prêmio Capes de Tese 2006 (Menção Honrosa)
Johnny de Jésus Martinex Rizales

Engenharia Oceânica da Coppe entre as melhores do mundo

O Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) da Coppe/UFRJ continua entre os melhores do mundo, de acordo com o Global Ranking of Academic Subjects (Gras) 2022, apresentado em julho pela consultoria chinesa Shanghai Ranking. O PEnO ficou na 28º posição (dentre mais 1800 universidades analisadas), sendo o programa acadêmico mais bem avaliado da América Latina na área de Engenharia Naval e Oceânica.

O Gras examinou as universidades de acordo com dados bibliométricos coletados da Web of Science, ferramenta on-line de avaliação de pesquisa baseada em citações, durante o período de 2016-2020.

“Somos contemplados desde que esse ranking foi criado em 2017. Obviamente, é algo bom para o nosso programa e para o departamento, pois inclui tanto graduação quanto pós-graduação. O ranking avalia fatores como o número de artigos em publicações com alto fator de impacto, prêmios internacionais e um indicador de colaboração internacional, medido pela quantidade de artigos produzidos em colaboração com outras instituições”, explica o professor Jean-David Caprace, coordenador do PEnO.

“Nós temos muitas publicações em coautoria com pesquisadores da China porque temos um grande programa de colaboração Brasil-China, com chineses vindo fazer doutorado na área subsea e de estruturas”, acrescenta professor Jean-David.

Confira o ranking completo no site Global Ranking of Academic Subjects (Gras) 2022.

Pesquisadora da Coppe é premiada em congresso mundial de Mecânica Computacional

A pesquisadora de pós-doutorado Malú Grave, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, acaba de conquistar o segundo lugar na premiação de melhores trabalhos apresentados por jovens pesquisadoras durante o 15º Congresso Mundial de Mecânica Computacional.

Malú foi contemplada, na categoria “Postdoctoral Researcher”, pela apresentação intitulada Simulation of a droplet impact in a thin film using a phase-field model, fruto de estudo que realiza sob supervisão do professor Alvaro Coutinho, também do Programa de Engenharia Civil e coordenador do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe.

A premiação denominada Young female researcher best presentation awards é concedida pelo Female Researchers Chapter da International Association for Computational Mechanics (IACM-FRC) e pela Elsevier.

Professora Gabriela tomará posse na ABC

A professora Gabriela Ribeiro Pereira, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe/UFRJ, tomará posse, dia 15 de agosto, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), como membro afiliada. Gabriela foi eleita no final do ano passado, e seu mandato, que teve início em janeiro do presente ano, irá até 2.026. A cerimônia de posse da professora da Coppe e de mais quatro novos membros ocorrerá durante o simpósio científico da Região Rio de Janeiro, que será realizado na sede da ABC (Rua Anfilófio de Carvalho, 29, 3º andar, Centro), e transmitido ao vivo pelo canal da ABC no YouTube.

A categoria de membros afiliados da Academia Brasileira de Ciências foi criada em 2007 para incluir jovens pesquisadores promissores e de excelência, com até 40 anos de idade, das seis regiões definidas pela ABC (Norte, Nordeste e ES, RJ, MG e Centro-Oeste, SP e Sul), indicados e eleitos por membros titulares com atuação nestas regiões. Anualmente, são eleitos cinco jovens cientistas por região para mandatos de cinco anos, não renováveis. As eleições são conduzidas pelos vice-presidentes de cada região.

Gabriela Pereira

Professora Associada da UFRJ e pesquisadora 2 do CNPq, Gabriela Ribeiro Pereira é ex-coordenadora do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da Coppe, onde ingressou como docente em 2011. Desenvolve pesquisas nas áreas de Ultrassom, Phased Array, Termografia, Ensaios Magnéticos, Radiografia, Microtomografia por Transmissão de Raios X, PoD e desenvolvimento de sensores. Particularmente neste último tópico é reconhecida internacionalmente por seus estudos com foco no desenvolvimento de metodologias de inspeção e estudo de técnicas não destrutivas para avaliação estrutural e caracterização de diferentes materiais utilizados na indústria.

Mestre (2006) e doutora (2010) pelo Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, também atua como vice-chefe do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica. Em sua curta trajetória, destaca-se pelo dinamismo, liderança e produtividade. Ainda no início da carreira, logo que entrou no PEMM, assumiu a chefia da área de Ensaios Não Destrutivos do PEMM, sediada no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC), e em seguida a Coordenação Acadêmica da Pós-Graduação do Programa.

Gabriela foi contemplada com o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico Giulio Massarani 2020, na categoria Docente Jovem, junto com o professor João Paulo Bassin, do Programa de Engenharia Química. É Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj, e conquistou, junto com outros colegas da Coppe e um pesquisador do Cenpes, o prêmio Calgary Award, em 2019, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), pelo estudo intitulado “In-line inspection tool for clad pipeline integrity evaluation”. Concedida durante o congresso Rio Pipeline, a premiação contempla a melhor contribuição técnica apresentada durante o evento. Esse mesmo trabalho ganhou o prêmio Plínio Cantanhede 2020, que tem como objetivo contemplar os melhores trabalhos apresentados em eventos realizados pelo IBP no período compreendido entre as duas últimas versões da Rio Oil&Gas Expo and Conference.

Veja abaixo a relação de professores da Coppe membros da ABC.

Titulares
Edmundo Albuquerque de Souza e Silva
Edson Hirokazu Watanabe
Eugenius Kaszkurewicz
Geraldo Lippel
Fabiano Thompson
Jayme Szwarcfiter
José Carlos Pinto
Liu Hsu
Luiz Bevilacqua
Luiz Pereira Calôba
Luiz Pinguelli Rosa
Márcia Dezotti
Martin Schmal
Nelson Ebecken
Nelson Maculan Filho
Paulo Sérgio Diniz
Renato Cotta
Roberto Schaeffer
Romildo Toledo
Sandoval Carneiro Junior
Valmir Carneiro Barbosa
Walter Mannheimer

Afiliados
Leda Castilho (2009 – 2013)
Juliana Braga Rodrigues Loureiro (2012 – 2016)
Carolina Naveira Cotta (2015 – 2019)
Miguel Campista (2018 – 2022)
André Lucena (2020 – 2024)
João Paulo Bassin (2021 – 2025)
Gabriela Ribeiro Pereira (2022 – 2026)

Inauguração de espaço físico e de novas ações terapêuticas marca o aniversário de 2 anos do Acolhe Coppe

O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe reuniu, de 19 a 21 de julho, estudantes e sua força de trabalho para celebração do seu segundo ano de atividades e para a inauguração do espaço físico do projeto. O público teve a oportunidade de experimentar gratuitamente uma série de vivências de arteterapia e terapias integrativas e complementares. As atividades interdisciplinares ampliam as ações já realizadas até o momento voltadas para o acolhimento psicológico.

A expansão para o formato presencial foi possível graças à construção do novo espaço, localizado na sala H-121, do Centro de Tecnologia, Cidade Universitária. O espaço conta com dois ambientes de acolhimento, um individual e outro coletivo, para encontros do grupo de apoio, oficinas de arteterapia e terapias integrativas e complementares. O projeto, desde o seu lançamento, tinha realizado os atendimentos e encontros somente no ambiente online. Com as atividades presenciais contará com as parcerias com o Espaço Zandaka – Márcia Oliveira e com a Escola Leiza Pereira – despertando o ser criativo.

“A inauguração do espaço físico do Acolhe Coppe faz parte das diretrizes da instituição de promover cada vez melhor adaptação do corpo social ao meio e de ampliar os espaços de convivência e de bem-estar. As ações devem ser integradas e terem abrangência. Esperamos que o projeto transborde a Coppe e possa atender às outras

 unidades e centros da UFRJ”, diz Romildo Toledo, diretor da Coppe.

Ao longo desses dois anos, o Acolhe Coppe tem se afirmado nas ações de acolhimento e promovido debates temáticos sobre impactos da saúde mental e questões comportamentais decorridas do teletrabalho. 

“Nesse período temos estado sempre atentos às variações e às necessidades que o público tem demandado para nós. Os números de pessoas interessadas nos atendimentos do Acolhe Coppe são cada vez mais crescentes. Isso não representa um orgulho ou notoriedade do nosso trabalho, mas representa que estamos no caminho certo e necessário”, conta Vanda Borges, diretora-adjunta de Gestão de Pessoas.

A técnica de laboratório, do Programa de Engenharia de Metalurgia e de Materiais da Coppe, Thaís Lima, realça a importância do projeto em sua vida: “Estava passando por um período bem conturbado e as rodas de conversas me ajudaram bastante. Pude conhecer pessoas incríveis nas rodas de conversas. Enquanto funcionária pude sentir a minha importância como parte do lugar”.

Cartilhas de assédio moral

Com o objetivo de não se restringir a receptividade de demandas, o projeto também promove ações de prevenção e, por isso, foram desenvolvidas cartilhas de assédio moral no trabalho e nas relações acadêmicas, que estão disponíveis no site do projeto.

“Alguns aspectos do assédio nas relações acadêmicas ganham alguns contornos diferenciados do mundo do trabalho, escolhemos ter duas cartilhas separadas, uma para o trabalho e outra para as relações acadêmicas”, explica Josiane Barros, coordenadora técnica do Acolhe Coppe. “A informação é fundamental para transformarmos a realidade. Existe muita confusão sobre o que configura e o que não configura o assédio. Iremos promover debates para que essa situação saia do individual e que seja uma responsabilidade coletiva de transformação”, completa.

Vivências e oficinas de arteterapia

Durante os três dias de comemoração, o público pôde experimentar as terapias integrativas e complementares, participar das vivências de arteterapia e de um intenso debate sobre Comunicação Não-Violenta, com a ex-ouvidora da UFRJ, Cristina Riche e com a diretora-geral do Campus UFRJ/ Duque de Caxias, Juliany Figueiredo.

A estudante do curso de mestrado do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, Keli Alexandre, conta sua experiência com o projeto: “Os psicólogos são super bem qualificados em cultivar nos alunos a nossa inteligência emocional, nossa resiliência e autoconfiança em nosso próprio potencial. Nada melhor para a produtividade do que o indivíduo se sentir bem no seu lar. E isso que o Acolhe Coppe nos reforça: que a Coppe é o nosso lar”. 

A partir de setembro, o Acolhe Coppe terá um grupo permanente oferecendo oficinas de arteterapia, da Escola Leiza Pereira – despertando o ser criativo. Antes disso o público poderá ainda desfrutar de seis vivências de arteterapia que serão realizadas todas as quartas-feiras, de 12h30 às 14h, em sua nova sala no bloco H-121, do Centro de Tecnologia.

“É muito satisfatório celebrar esses dois anos de intensas atividades online, receber o espaço físico e firmar parcerias com as terapias integrativas e a arteterapia. O Acolhe Coppe vem se construindo na caminhada, nas escutas e nas perspectivas da saúde e do bem-estar integral”, diz Josiane.

Professor Roberto Schaeffer é um dos contemplados com o Prêmio Cebri 2022

O professor Roberto Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, receberá o Prêmio Cebri 2022, nesta sexta-feira, 15 de julho. O professor da Coppe está sendo homenageado pela excelência de seu trabalho na área de mudanças climáticas. Na mesma data, também serão homenageados Lélia e Sebastião Salgado (categoria sustentabilidade); Marcelo Lins (jornalismo); Tatiana Prazeres (comércio exterior); Armando Klabin (empresarial) e Anna Jaguaribe (homenagem especial). Klabin e Anna Jaguaribe serão homenageados in memorian).

O evento será realizado na sede do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), na rua Marquês de São Vicente, 336, Gávea, com início às 10h, e será seguido por uma conversa com Lélia e Sebastião Salgado sobre a exposição Amazônia.

O Cebri é um think tank independente que se dedica à promoção do debate plural e propositivo sobre o cenário internacional e a política externa brasileira.

Sobre o homenageado

Doutor em Política Energética pela University of Pennsylvania, Roberto Schaeffer é Professor Titular de Economia da Energia do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, tendo orientado cerca de 140 dissertações e teses de mestrado/doutorado orientadas. Colabora com o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC) das Nações Unidas desde 1998 e coordenou o capítulo 3, Mitigation pathways compatible with long-term goals, do Grupo de Trabalho III do Sexto Relatório de Avaliação (AR6) do IPCC, publicado em abril de 2022.

Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Pesquisador 1A do CNPq, Schaeffer participa como autor-líder do UNEP Gap Reports e do UNEP Fuel Production Gap Report, ambos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), desde 2013 e 2019, respectivamente.

O professor da Coppe é um dos cientistas mais influentes no campo das mudanças climáticas, de acordo com a The Reuters Hot List, e publicou mais de 250 artigos científicos, sendo 140 em periódicos internacionais, incluindo revistas de alto impacto como NatureNature Climate ChangeNature CommunicationsNature Energy and Science. Foi agraciado com o Prêmio Coppe Giulio Massarani Mérito Acadêmico em 2011 e com “IAMC Award for extraordinary contribution to the field of IAM” em 2020.

Adufrj presta homenagem ao professor Pinguelli

A Adufrj – SSind (Seção Sindical dos Docentes da UFRJ) promoveu dia 6 de julho uma homenagem ao professor Luiz Pinguelli Rosa, um dos seus fundadores, falecido em 3 de março, com um debate sobre a autobiografia do ex-diretor da Coppe/UFRJ, intitulada Memórias de Vargas a Lula: a resistência à ditadura e ao neoliberalismo. No evento, realizado no auditório da Coppe, foi destacada a importância de Pinguelli para o movimento docente, para a abertura de caminhos interdisciplinares na pesquisa e para a defesa do patrimônio público.

O evento aberto pelo presidente da Adufrj, professor João Torres de Melo Neto, contou com a participação do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; da coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ) e professora do Instituto de Matemática (IM/UFRJ), Tatiana Roque; do ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor do Instituto de Física (IF/UFRJ), Ildeu Moreira.

O diretor da Coppe destacou que Pinguelli, ainda jovem, já era conhecido no cenário acadêmico pelo seu protagonismo no debate do Acordo Nuclear entre Brasil e Alemanha, o que o levou à liderança da organização docente, sendo eleito primeiro presidente da Adufrj.

“Pinguelli era uma pessoa multifacetada. Uma coisa muito importante que vimos ao longo de sua trajetória é que ele colocava a academia no centro da discussão. Ele não dava apenas sua visão individual, ele sempre convocava os melhores especialistas. Quando foi diretor da Coppe na primeira vez, ele tinha na diretoria Luiz Bevilacqua e Nelson Maculan, pessoas que se tornaram reitores de universidades. Ele sempre buscou estar cercado pelos melhores. Nunca o intimidou ter pessoas de renome na mesma trincheira”.

Professor Romildo alertou que a biografia de Pinguelli traz importantes reflexões e lições para o atual momento do país

Segundo Romildo, a autobiografia de Pinguelli, recém-lançada, traz reflexões e lições para o atual momento do país, em que o setor público enfrenta ataques e tentativas de desmonte. “Ele dizia que a energia elétrica é, em primeiro lugar, um serviço público e que o mercado é o meio e não um fim. No seu discurso de posse na Eletrobras, ele questionava: por que uma empresa pública não poderia ser eficiente, lucrativa e atender ao interesse da sociedade?”.

O diretor da Coppe também chamou atenção para a questão do desenvolvimento tecnológico. “Pinguelli sempre foi um defensor da indústria nacional. Ele massificou esse conceito da importância de que a universidade participasse apoiando, colocando seus laboratórios e seus quadros a serviço da formação da massa crítica da indústria nacional”, refletiu.

Segundo o professor do Instituto de Física da UFRJ, Ildeu Moreira, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), “Pinguelli tinha capacidade de discutir, mas ser generoso e levar em conta o argumento alheio. Não tinha medo de contestar nem de ser contestado. “Uma das primeiras atividades da associação docente foi a luta pela anistia dos professores cassados. Somente no departamento de Física Teórica tivemos quatro professores cassados na ditadura militar”.

“Esse lado dele de ter energia e disposição para fazer as coisas é muito importante. Dificilmente, a gente vai a um gestor de universidade hoje com uma ideia e não recebe como resposta alguma reclamação sobre falta de verba ou excesso de burocracia. O Pinguelli, na direção da Coppe ou do Fórum de Ciência e Cultura, ele dizia ótimo, vamos fazer. Ele discutia primeiro se o projeto era relevante, depois como seria possível concretizar. O Pinguelli deveria ter sido reitor desta universidade. A UFRJ não o elegeu em um momento crucial”, destacou o ex-presidente da SBPC.

“Obviamente, quem já leu o livro sabe que são visões pessoais de momentos complexos, suas interpretações. Colocou seu ponto de vista com clareza em diversos aspectos, colocações sobre o governo Lula e sobre a esquerda, na qual ele se inclui evidentemente, mas apontando deficiências e esperanças. Ele faz reflexões sobre ‘n’ derrotas que ele e os movimentos organizados passaram. A frustração que ele carrega em vários momentos do livro é escorada em uma trajetória de vida complexa e vai se frustrando com pontos que não consegue avançar”.

Na opinião de Ildeu, foi uma falha grave do ex-presidente Lula demitir o professor Pinguelli da Eletrobras. “Ele não entra em detalhes, mas a gente sabe que pesou muito para ele a maneira como aquilo foi feito. Ele foi um dos defensores mais ferrenhos do Lula em todas as campanhas. Todo mundo tinha expectativa de que ele tivesse cargo no governo, inclusive de expressão ministerial, mas foi vítima de injunções políticas lá dentro. É importante tocar nesse assunto, porque daqui a pouco vamos ter esse problema. Já está se desenhando. Deveríamos mandar o livro do Pinguelli para o Lula para que ele leia antes de assumir o governo, pois ele chama atenção para erros que foram cometidos, sobretudo, na política econômica”.

“No livro, Pinguelli diz que a esquerda no Brasil para poder chegar ao gol precisa driblar o adversário e fazer o movimento de zigue-zague. A analogia dele é que a esquerda fez o zigue e não fez o zague, não transformou em mudança estrutural, não mudou a política econômica, não fez o gol”, revelou professor Ildeu.

Universidade, pesquisa e sociedade

Professores Tatiana Roque e Ildeu Moreira

A coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, professora Tatiana Roque, pontuou que é importante falar não apenas sobre as pessoas que Pinguelli orientou, mas sobre como muitas pessoas se formaram devido a caminhos que o Pinguelli criou. “Os meus caminhos cruzaram trajetos abertos por Pinguelli em muitas frentes, como a própria Adufrj, onde fui presidente, e o Fórum de Ciência e Cultura, onde ele fez uma campanha contra a fome”, exemplificou.

Tatiana elogiou o papel de Pinguelli na criação de programas acadêmicos e cursos interdisciplinares, como o Programa de Planejamento Energético na Coppe e o Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE). “Há uma coisa que ainda precisamos muito mudar é a disciplinarização excessiva da pesquisa universitária, que é imposta por nossas agências de fomento. Em um momento em que se colocam problemas urgentes do mundo contemporâneo que se colocam no cruzamento de tantas áreas, não é possível que continuemos com essa disciplinarização absurda e anacrônica. Precisamos seguir a inspiração do Pinguelli para que a gente não se deixe resignar nessas caixinhas disciplinares anacrônicas que a universidade nos impõe”, avaliou a professora do Instituto de Matemática.

“Ele pensava a relação entre universidade, pesquisa e sociedade, sobre como podemos direcionar a pesquisa científica, não somente para aplicar na indústria e inovação, mas para refletir e pensar um modelo de desenvolvimento capaz de colocar o Brasil em uma posição altiva no cenário internacional. Esse tipo de reflexão é onde eu coloco o Pinguelli como inspiração máxima. Se esse tipo de reflexão existiu e existe na UFRJ sempre teve o dedo do Pinguelli”, concluiu Tatiana Roque.

Acolhe Coppe comemora 2 anos com uma série de atividades presenciais e inauguração de espaço físico

Em comemoração aos seus dois anos de atividades, o Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe inaugura, de 19 a 21 de julho de 2022, o seu espaço físico para expandir suas ações para o formato presencial, e lançará oficinas de arteterapia e cartilhas sobre assédio moral nas relações acadêmicas e de assédio moral nas relações de trabalho para os discentes e para a força de trabalho da Coppe/UFRJ.

O novo espaço, localizado na sala H-121, do Centro de Tecnologia, Cidade Universitária, contará com dois ambientes de acolhimento, um individual e outro coletivo, para encontros do grupo de apoio, práticas integrativas e para as novas oficinas de arteterapia semanais. Segundo a diretora-adjunta de Gestão de Pessoas, Vanda Borges, o objetivo é ampliar as opções de atividades e construir uma cultura de acolhimento, que não esteja restrita ao acolhimento psicológico breve já consolidado nesses 2 anos.

A abertura da comemoração e a inauguração do espaço físico serão realizadas no dia 19/07, às 10h, no auditório G-122, do Centro de Tecnologia, pelo diretor da Coppe/UFRJ, Romildo Toledo, pela diretora-adjunta de Gestão de Pessoas, Vanda Borges, pela coordenadora técnica do Acolhe Coppe, Josiane Barros, pela terapeuta de práticas integrativas e complementares Márcia Oliveira e pela arteterapeuta, Leiza Pereira, parceira externa do núcleo.

Durante três dias, o público terá oportunidade de participar gratuitamente de vivências de arteterapia, terapias integrativas e complementares (reflexologia podal, cromoterapia, reiki, aromaterapia, aurículo e acupuntura sem agulhas), na Tenda Lobo Carneiro. Com vagas limitadas para estas atividades, os interessados deverão se inscrever previamente por meio dos links disponibilizados abaixo.

No dia 21 será realizada a palestra “Os benefícios da Comunicação Não-Violenta”, com a ex-ouvidora da UFRJ, Cristina Riche e com a diretora-geral do Campus UFRJ/ Duque de Caxias, Juliany Figueiredo.

Iniciativa da Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas, liderada por Vanda Borges, o Acolhe Coppe é um espaço qualificado de troca, escuta e atenção voltado para a saúde mental da força de trabalho e discentes da instituição. Sob a coordenação técnica de Josiane Barros, psicóloga da Coppe, o projeto se iniciou com acolhimentos psicológicos individuais, grupo de apoio, ciranda de mulheres, encontros de acolhimento e rodas de conversas virtuais, para que as pessoas pudessem compartilhar impactos, sentimentos e estratégias emocionais e comportamentais para o enfrentamento do distanciamento social decorrente da pandemia do coronavírus. 

Com a diversificação das ações e das áreas de acolhimento, o projeto conta agora com duas estagiárias de serviço social e, em breve, com estagiárias de psicologia, além da parceria com a Escola de Formação em Arteterapia Espaço Leiza Pereira – Despertando o Ser Criativo, que oferecerá oficinas semanais, como prática de estágio de formação para novos profissionais de arteterapia. O Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe busca se estruturar a partir do compromisso ético e de bem estar pessoal e institucional, tendo como horizonte o fortalecimento do tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão.

Inscrições:

Vivência: A Natureza da Alma,um caminho de reconexão

Vivência:Circuito Terapêutico Terapias Integrativas e Complementares

Vivência: Tempos Modernos

Coppe coordena projeto para mitigar problemas de deslizamentos em encostas brasileiras

Professores da Coppe/UFRJ estão coordenando um projeto de cooperação técnica entre os governos do Brasil e do Japão, voltado para solucionar problemas relacionados a deslizamentos em encostas brasileiras. Como parte do projeto, denominado SABO, estão sendo realizadas pesquisas de campo e laboratoriais visando a elaboração de um manual de diretrizes técnicas para projetos de engenharia, plano de gestão de obras e de manutenção das estruturas de retenção para fluxos de detritos.

O projeto, com investimento de R$1,86 milhões e com previsão de 60 meses de duração, é executado por meio de uma parceria com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), com o Departamento de Obras de Proteção de Defesa Civil (DOP), com a Coordenação Geral de Prevenção e Projetos Estratégicos (CGPP) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

As pesquisas aplicadas e a elaboração do manual técnico, que serão coordenadas pelo professor de Engenharia Geotécnica da Coppe, Maurício Ehrlich, serão a base referencial para o desenvolvimento dos projetos de engenharia e implantação de obras de prevenção para redução do risco de desastres relacionados ao fenômeno de fluxos de detritos nos diversos cenários geológico-geotécnicos brasileiros. A cooperação prevê ainda o desenvolvimento de dois projetos executivos voltados para a implantação de obras de prevenção, utilizando barreiras de retenção de fluxo de detritos, em localidades dos municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, que já foram bastante afetados por tragédias climáticas.

Mauricio Ehrlich coordena pesquisas para mitigar efeitos de deslizamentos

O eixo principal do projeto é a experiência japonesa na utilização de Barreiras Sabo (de Retenção de Fluxo de Detrito). Maurício Ehrlich explica que, no mundo, o Japão se destaca por apresentar relevo predominantemente montanhoso e frequentemente ser acometido por fenômenos relacionados a movimentos gravitacionais de massa – os debris flow – de grande vulto. De acordo com o professor da Coppe, a solução que mais se destaca no cenário japonês neste quesito é a utilização de Barreiras Sabo, cuja aplicação vem sendo atualizada há mais de um século, por meio de constantes pesquisas que geram execuções de obras de prevenção para redução do risco de desastres.

Mauricio Ehrlich diz que as ocupações urbanas em encostas, sob condições de chuvas intensas e prolongadas, estão sujeitas a consequências trágicas causadas por movimentos gravitacionais de massa, como os deslizamentos de solos, solapamento de margens de rios e processos correlatos. Tais movimentos, de acordo com o professor da Coppe, têm grande potencial destrutivo e têm causado de forma recorrente danos materiais e perdas humanas no Brasil, sobretudo nos assentamentos precários, onde a vulnerabilidade é característica e evidentemente maior.

“O fenômeno de migração acelerado da população das áreas rurais em direção às urbanas, ocorrido em várias cidades do Brasil no século passado, promoveu o crescimento urbano desordenado e exponencial. Um fato agravado pela incapacidade do estado brasileiro de garantir condições dignas de acesso à moradia, o que levou a população menos favorecida a ocupar áreas ambientalmente frágeis, como as encostas e as margens de rios”, avalia Maurício Ehrlich.

Os fluxos de detritos, incluindo a lama, como explica o professor da Coppe, correspondem a fenômenos de transporte de massas que geralmente ocorrem em altas velocidades, na faixa de 5 a 20 m/s. Com isso, tais detritos têm alta capacidade erosiva e grande poder de destruição devido às grandes forças de impacto que podem variar de 30 a 1.000 kN (de 3.000 a 100.000 quilograma força) por m², além do transporte de árvores, blocos de rocha, pedregulhos, areia e lama. Tudo isso pode ocorrer em longas distâncias, mesmo em declividades baixas, de 5° a 15°, e em curtos períodos de tempo, de alguns segundos a poucos minutos.

Apesar dos grandes avanços no desenvolvimento de sistemas de monitoramento, de alerta, mapeamento e adoção de obras para o controle de inundações e prevenção de deslizamentos em encostas ou taludes, Maurício Ehrlich alerta que os fluxos de detritos ainda se constituem em um desafio para a Engenharia Geotécnica. “A compressão do fenômeno, sua previsibilidade e ações de mitigação ainda carecem de estudos e pesquisas na área que fortaleçam o estágio atual de conhecimento no país. Nesse sentido, este projeto se justifica por permitir o desenvolvimento de estudos aprimorados sobre esse processo destrutivo que considere a identificação das áreas suscetíveis a sua ocorrência, além de concepções de projetos e obras necessárias ao seu controle”, explica o professor da Coppe.

No Brasil, os registros de ocorrências de debris flow têm indicado a recorrência do fenômeno nas últimas décadas. De acordo com Maurício Ehrlich, esta recorrência está associada, de fato, ao regime pluviométrico intenso, típico do país; ao relevo montanhoso e à ocupação antrópica. O professor explica que, apesar dos grandes avanços ocorridos nos últimos anos voltados para a prevenção de riscos e resposta a desastres ambientais, bem como no desenvolvimento científico no campo geotécnico, o país ainda carece de pesquisa e referências no que tange a aplicação de tecnologias de prevenção do risco aos eventos extremos de debris flow, como compreensão do fenômeno e a possível solução.

“Nesse sentido, a assimilação da ampla experiência japonesa em retenção de debris flow será muito importante, a fim de permitir ao Brasil o desenvolvimento de métodos próprios de investigações, modelos de concepção de projetos e de obras para controle de fluxo de detritos, baseados em casos de sucessos dos japoneses”, conclui o professor da Coppe.

ServDes 2023: chamada para submissão de trabalhos

Estão abertas as inscrições, até 03 de outubro, para a submissão de trabalhos para a 8ª Conferência de Design e Inovação em Serviços (ServDes.2023). O evento será realizado, de 11 a 14 de julho de 2023, no Rio de Janeiro, e está sendo organizado conjuntamente pela Coppe/UFRJ, pelo Departamento de Artes e Design da Puc-Rio e pela Livework.

O ServDes é um evento internacional, que bienalmente reúne pesquisadores e profissionais para discutir, compartilhar e desenvolver a nova disciplina de design e inovação em serviços.

A professora Carla Cippola, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, faz parte do comitê organizador da conferência, que terá como tema central “Emaranhados e fluxos: encontros e significados do servir”. Outros temas também serão bem-vindos, desde que concordantes com o tema geral. O edital completo está disponível no site: http://www.servdes2023.org

Ciclo de Seminários PESC dedicado ao Prêmio ACM A.M. Turing 2021

Promovido pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, o Ciclo de Seminários PESC que contará com a já tradicional palestra comemorativa do Prêmio ACM A.M. Turing será realizado em nova data, no dia 06 de julho, às 11 horas. Nesta edição serão abordadas e revistas as principais contribuições do professor Jack Dongarra, da Universidade do Tennessee (EUA), para a área de supercomputação, que o conduziram a conquistar, em 2021, esta premiação, que é considerada como o mais importante reconhecimento acadêmico na Computação, um Prêmio Nobel da área. O evento será realizado no auditório do PESC, no Centro de Tecnologia, bloco H, sala 324B, Cidade Universitária; e transmitido pelo canal do Programa no YouTube.

Alvaro Coutinho, coordenador do Nacad da Coppe

A palestra, intitulada “Se você não pode medir, você não sabe o que é! As contribuições de Jack Dongarra”, será proferida pelo professor Álvaro Coutinho, coordenador do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe, e o debate moderado pelo professor Fernando Rochinha, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe.

Jack Dongarra realizou estudos para que os softwares acompanhem o desenvolvimento do hardware dos computadores mais potentes do mundo. De acordo com Álvaro Coutinho, foi no início dos anos 1990 que o professor e seus colaboradores desenvolveram um pacote de álgebra linear, denominado Linpack, e propuseram um teste que mede a capacidade de cálculo de um supercomputador. Com os resultados alcançados, a ferramenta se tornou a principal forma de comparar as máquinas mais poderosas do mundo, indicando o que elas podem fazer e ajudando a compreender como podem evoluir.

Álvaro Coutinho diz ainda que contribuições de Jack Dongarra se tornaram decisivas na simulação de problemas complexos em Ciência, Engenharia Aprendizado de Máquina e que, durante o evento, relembrarão também a trajetória da Coppe nesta área.

Professoras da Coppe participam do encontro Cidades Verdes – Dez anos

As professoras da Coppe/UFRJ, Andrea Santos e Suzana Kahn, participam na terça-feira, dia 05 de julho, do encontro “Cidades Verdes – Dez anos: ESG na Construção de Cidades Sustentáveis”. Promovido pelo Instituto Onda Azul, o evento tem como objetivo debater e propor caminhos para a construção de metrópoles sustentáveis, com ênfase em mudanças climáticas, saneamento, mobilidade e energia. O encontro, que conta com a parceria da Firjan e da BandNews e com o apoio da Coppe, será realizado, das 8h30 às 18 horas, no Centro de Convenções da Firjan, na Avenida Graça Aranha, 1, Centro do Rio.

Dividido em quatro mesas, o evento terá na abertura uma homenagem a Alfredo Sirkis (1950-2020), idealizador do seminário “Cidades Verdes”. Suzana Kahn, vice-diretora da Coppe, participará da primeira mesa, às 10h15, cujo tema é “Mudanças Climáticas: Cidades para a defesa do clima”, com mediação da jornalista Sônia Araripe. Já Andrea Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, participará da terceira, às 14h30, para debater “Mobilidade Urbana: movimentando as cidades”, com mediação da jornalista Giane Gatti.

Confira a programação completa no site do evento.

Professor Romildo Toledo é nomeado para comissão da Capes

O diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo, foi nomeado nesta segunda-feira, 27 de junho, para a comissão especial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que será responsável por elaborar o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2021-2030. O diretor da Coppe será um dos três relatores da comissão presidida pelo professor Esper Abrão Cavalheiro, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O Plano Nacional de Pós-Graduação é uma política de Estado e tem como objetivo definir novas diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade e avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no Brasil.

Os especialistas terão 12 meses, contados a partir de 1º de julho, quando começa a vigência da portaria, para desenvolver o PNPG.

Sobre Romildo Toledo

Mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-doutor pela Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, Romildo Toledo é Professor Titular da UFRJ e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Ingressou na Coppe em 1999, no Programa de Engenharia Civil. Foi diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe (2013 a 2015), e vice-diretor da instituição (2015 a 2019).

Recebeu do Instituto Brasileiro do Concreto o prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, de Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes (2009). Foi duas vezes contemplado pelos editais da Faperj “Cientista do Nosso Estado” (2010) e “Cientista Jovem do Nosso Estado” (2000).

Professor Romildo coordena na Coppe o Núcleo de Materiais e Tecnologias Sustentáveis (Numats), o Laboratório Urbano Vivo de Construções Inteligentes (LCI) e a área de Materiais do Laboratório de Estruturas e Materiais (Labest). Coordenador executivo do Centro Brasil-China de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis – uma parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, em Pequim, na China-, é membro do INBAR Bamboo Construction Task Force,  e presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias não Convencionais.

Saiba mais no site da Capes.